O secretário de turismo Ramzi Elali deu uma excelente entrevistado nesta terça-feira, 27, ao jornal matutino global Bom Dia RN.
Questionado sobre a atual política do RN de atração de investimentos internacionais para o setor de hotelaria, não hesitou em fazer críticas.
Disse que o RN não precisa de novos hotéis. Que administra atualmente uma ociosidade de 30% no leitos.
E completou confirmando que não foi convidado para a missão que visitou na semana passada empresas dos Estados Unidos, entre elas o grupo MGM de hotéis, com objetivo de atrair investimentos da companhia para o estado.
Resumindo: discordou, no que é essencial e diz respeito ao turismo potiguar, das ações que o atual governo está planejando para o estado para os próximos anos.
“O estado não precisa de novos hotéis, e sim de opções de lazer como parques aquáticos e centros de turismo”, arrematou.
Tem lógica!!
Fora isso, as entidades de turismo se reuniram semana passada na ABIH, e fizeram uma nota de repúdio a ação do Governo Rosa que em vez de investir no Turismo local já existente e carente mandou uma missão aos EUA para atrair novos hotéis.
Minutos após o post, o empresário George Gosson, Vice-Presidente da ABIH-RN, e o presidente da ABIH-RN, Habib Chalita, respectivamente, repercutiram o nosso post no twitter.
A seguir o exemplo do advogado Fábio Hollanda, Ramzi Elali em breve deve perder o cargo. A patota de Carlos Augusto não gosta de críticas, nem mesmo as construtivas.
Dilma Rouseff concedeu uma entrevista à revista Veja. Em certas passagens, soou clara como a gema. Noutras, expressou-se como se contasse um enredo fantástico passado num governo imaginário. Um enredo bem brasileiro.
É difícil encontrar auxiliares honestos?, quiseram saber os entrevistadores. E Dilma: “A questão não deve ser colocada dessa forma. Os processos no governo é que precisam ser de tal forma claros e os resultados de avaliação tão lógicos que não sobre espaço para as fraquezas dos indivíduos.”
Como filosofia de pára-choque de caminhão, parece perfeito. Mas convém recordar: na hora da batida, nenhuma filosofia substitui o pára-choque. Assim, poder-se-ia indagar: precisava nomear uma equipe inaugural de ministros composta de indivíduos tão fracos?
Dilma prosseguiu: “Montesquieu ensinou que as instituições é que devem ser virtuosas. Nenhuma pessoa que é chamada para o governo pode achar que haverá algum tipo de complacência. Nós temos de ser o mais avesso possível aos malfeitos. Não vou transigir.”
Vivo, Montesquieu diria: as instituições são mais virtuosas quando não esperam pelas manchetes de jornal para restaurar suas virtudes. A incomplacência é real quando exercida já na escolha das pessoas chamadas para o governo. E a intransigência só é plena quando atinge também o amigo do PT.
Perguntou-se a Dilma o porquê de ter desgostado da expressão faxina ética. E ela: “Parece preconceituosa. Se o presidente fosse um homem, vocês falariam em faxina? Isso é bobagem. A questão não é essa palavra.”
Acrescentou: “A questão é que o governo tem uma obrigação de oferecer serviço público de qualidade à população. E para isso é necessário que os processos no governo sejam eficientes, meritocráticos e transparentes. Eu sempre mudei para tentar melhorar.”
Nesse trecho, disse coisas definitivas. Mas não definiu muito bem as coisas. Lula foi eleito para mudar. No campo dos costumes, mudou para pior. Nos processos, o governo exerceu a ineficiência com máxima eficiência. Praticou meritocracia atípica, privilegiando a falta de mérito. A transparência foi de cristal cica.
Dilma foi trombeteada como candidata da continuidade. Eleita, recepcionou os maus hábitos em sua gestão já nos primeiros movimentos da caneta. Mudança? Por ora, só na marra, quando os fatos revelaram-se incontornáveis. No geral, trocou-se o seis de um partido pelo meio dúzia do mesmo partido. Mérito? Pantomima.
Instada a comentar a crise que sacode o condomínio, Dilma foi categórica: “Não há crise nenhuma. Perder ou ganhar votações faz parte do processo democrático e deve ser respeitado. […] Você não tem de ganhar todas. O parlamento não pode ser visto assim.”
Bonitas palavras. São expressões próprias das pessoas que sabem perder. Dilma revela-se uma admiradora dos perdedores. Mas só quando está do outro lado. Embosca pelos pseudoaliados numa reles nomeação para a agência reguladora dos transportes, mostrou os dentes. Trocou os líderes do Senado e da Câmara.
Editou um decreto autorizando a escolha de um novo gestor para a agência sem o inconveniente do referendo do Senado. Mostrou que “o Parlamento não pode ser visto assim.” Prefere-o assado.
“Em alguma circunstância sempre vai emergir uma posição do Congresso que não necessariamente será a do Executivo”, disse Dilma, em timbre contemporizador. “Isso faz parte do processo. A tensão é inerente ao presidencialismo de coalizão com base partidária.”
O Código Florestal comprova a assertiva. Na Câmara, colegiado de 513 votos, formou-se uma maioria que roça os 400 contra a posição do Executivo. Jogo jogado, informam os agrodeputados. Assim, não admito. Não negocio nem deixo marcar a data da votação, responde Dilma.
Posições contrárias devem ser vencidas no argumento. Se Dilma não consegue convencer os sócios do seu clube, paciência. A turma não foi nomeada, foi eleita. O eleitor escolheu mal? Parte do processo. A conversão do Legislativo em puxadinho do Planalto é que não faz parte do processo”.
“Não gosto desse negócio de toma-lá-dá-cá”, declarou Dilma a certa altura da entrevista. “Não gosto e não vou deixar que isso aconteça no meu governo.” Hã?!? Admita-se que não gosta. Natural. Ninguém aprecia. Mas, francamente, esse lero-lero de “não vou deixar” chega com atraso de um ano e quatro meses.
Na campanha, Dilma teve a oportunidade de construir um destino. Tornou-se fatalidade. Na posse, justiça se lhe faça, não aumentou a taxa de fisiologismo do governo. Manteve-a nos mesmos 100%. Agora, pode até posar de violonista. Mas sabe que sabe que a tribo que a rodeia só conhece a percussão.
É louvável que Dilma peça ao grande Editor a oportunidade de uma segunda edição de si mesma, revista e melhorada. Mas para tornar-se merecedora da dádiva, talvez tenha de reiniciar a história pela autocrítica.
É certo que, para sobreviver como Joana D’Arc, precisa saltar da fogueira. Fingindo que não foi chamuscada, passa a impressão de que já não consegue separar-se dos amigos arcaicos. A essa altura, talvez tenham mesmo se tornado amigos irreparáveis.
Em entrevista a uma emissora de rádio da cidade, declarei com todas as letras que vários integrantes do meu Secretariado ao tempo que exerci o mandato de Prefeito de Natal honrariam qualquer cargo público, pois exerceram suas funções com extrema competência. E exemplifiquei o fato citando alguns nomes a título de ilustração. Isto bastou para ilações maldosas de um certo moço que se diz jornalista com o intuito de criar uma matéria na qual ele afirma que eu revelava os nomes de futuros secretários municipais, caso fosse eleito. Uma grosseira deturpação do que realmente foi ao ar. Uma ação de caso pensado.
Todos sabem que sempre me pautei pela ética e não cometeria tal soberba, incorrendo em erro pueril. Todos sabem que sou pré-candidato às eleições municipais deste ano. Todos sabem que, após mais de uma dezena de pesquisas de vários institutos, meu nome pontua a disputa com outros pré-candidatos com uma margem estabilizada de 40% das intenções de voto. Todos sabem que venho propondo uma aliança da oposição e que, justamente em função disso, não poderia desde já trazer no bolso do colete um Secretariado pronto e acabado. Todos sabem, menos aquele infeliz escrevinhador, que parece a serviço de outras candidaturas e tenta ressuscitar a retrógrada e malfadada imprensa marrom.O jovem escriba presta um enorme desserviço à verdade dos fatos e à mídia. É tosco e leviano. Como conivente é a direção do jornal que dá guarida às suas patuscadas. A ambos falta ética.
Inidônea e mesquinha, a reportagem traz as cores claras de matéria orquestrada posta a serviço de alguns senhores da política local, com o covarde e pusilânime propósito de desgastar minha legítima postulação ao cargo de Prefeito de Natal. Por isso mesmo, jamais permitirei que ponham em minha boca palavras que nunca proferi. Reafirmo meu orgulho e satisfação de ter contado com auxiliares de tão elevado gabarito. A eles, o meu respeito. Porém, diante da falácia, da mentira, da deturpação maquiavélica, fica aqui o meu mais veemente repúdio àquela matéria falsa, enganosa e traiçoeira. Afinal, essa encenação mambembe não é nem arremedo de jornalismo. É pura molecagem, para dizer o mínimo.
Formar um governo no atual estágio em que vive Natal é tarefa de alta escala e complexidade. É tarefa séria que demanda muita reflexão. O futuro Prefeito da cidade terá diante de si um dos mais graves desafios, porque é tempo de restituir aos cidadãos e àqueles que nos visitam uma cidade que foi completamente abandonada pela incúria de uns poucos tantos que dela não quiseram ou não souberam servir. Apenas serviram-se. Sei bem que, pior que os danos visíveis, é preciso resgatar o ânimo, a auto-estima do natalense. E isso se faz com muito trabalho, com perseverança e o precioso auxílio de uma equipe capaz e compromissada com os interesses da cidade. Por tudo isso, não serão episódios nefandos e nefastos como esse que me desviarão o rumo.
Do Blog: O jornalista que o ex-prefeito se refere mas não citou o nome, é o Jornalista Alex Viana, que fez uma reportagem no vespertino Jornal de Hoje dia 13/03, referente a uma entrevista de Carlos Eduardo na 94Fm.
Eu nunca tinha vista tanta agressão a um jornalista e a um jornal como o ex-prefeito fez nesse artigo dele publicado hoje na Tribuna do Norte, chutou literalmente o pau da barraca
Alguma dúvida quanto ao alinhamento do jornal de Marcos Aurélio ao projeto de Micarla?
Só um louco acharia que são apenas pelas suas qualificações(sem querer diminui-lo, mas constatando o fato) que aquele jornalista que era do Jornal de Hoje, cujo nome olvido agora é secretario de Micarla.
O Carlos Eduardo está coberto de razão, e não agrediu ninguém como voce afirma, apenas está se defendendo de maus profissionais que infelizmente encontram apoio corporativista de seus pares.
Concordo com Ricardo Silva. Enquanto os meios de comunicação precisarem e receberam dinheiro de governos, seja de qual instância for ( municipal, estadual e federal) e teram ligações com políticos, será assim. Infelizmente a nossa imprensa é muito amadora e vive de braços dados com os políticos. É um erro! Jamais veremos a Tribuna do Norte criticar um "Alves". Jamais veremos a TV Tropical criticar um "Maia". Jamais veremos a TV Ponta Negra criticar os desmandos da Prefeita Micarla de Sousa… E assim sucessivamente com os veículos que têm como donos políticos. Isso é péssimo para a sociedade! Desinformação total.
Acho que o ex-prefefeito Carlos Eduardo tem razão o que este jornal e este jornalista vem perseguindo merece esse desabafo, a imprensa tem que ser mais neutra, na minha opinião deveria ser proibido a imprensa receber dinheiro de políticos e governos na hora que há patrocínios a imp´rensa cala…… Isso é péssimo para a sociedade. Valeu Carlos Eduardo!
Após um rolé muito doido, esse blogueiro conseguiu encontrar o Pinta Natalense novamente. Nos encontramos na casa dele nos Guarapes e saímos em pleno sábado de Carnaval em direção a rodoviária, na cidade da esperança, para ele pegar o transporte para Macau, onde iria curtir o carnaval. Como toda estrela a entrevista dele foi dividida em duas partes. A segunda foi feita na quarta-feira de cinzas na Praia do Meio.
Em uma hora de conversa, o Pinta me surpreendeu mais do que na primeira entrevista, se mostrou atualizado e politizado, por dentro dos problemas sociais e mais presepeiro ainda do que no nosso primeiro encontro. Segue a entrevista do Pinta Natalense:
BG: Pinta, você já deu uma entrevista para o Blog do BG em junho do ano passado. De lá pra cá, o que mudou na sua vida?
R: boyzão, eu continuo liso e feio igual a lá na época da entrevista! si eu tivessi di dinheiro o ki eu tenho di seguidô hj eu tava mais rico ki você! estaria mais gato tbm e as boyzinha iam ficá mais alucinada pelos meus bigodi ki já são! a única coisa ki mudou mermo foi ki eu terminei os estudos, fiz o vestibulá pra CeT e passei, mas mim lasquei depois!
BG: Quando deu a entrevista, você tinha cerca de 13 mil seguidores. Hoje, você tem mais de 43 mil. Você virou uma celebridade?
R: omi, num sô celebridadi não! eu sô normal, sendo ki eu sô um poko conhecido pela galera do tuiti, fora isso sigo meu dia dia na humildadi igual a todo mundo, vivendo como todos!
BG: Sobre cultura, você continua sendo fã da Banda Grafith e da escritora Clarice Lispector?
R: Grafithão é razão do meu viver, tá no meu espírito, tá na alma di todo pinta, tá no povão ki curti o ki é daqui e música roçoio! Podi vê, si o Grafithão tocá, ninguém fica parado! E boy Clarice Lispector eu leio todo dia o tuití dela, é irado pq ela escreve frases até ki num é dela! O kara tem ki lê pra mandá os poema pras boyzinha ficá doida pelo cara né!
BG: Como andam os estudos? Voltou a estudar? Já concluiu?
R: como eu dissi pra esse omi no início da trocação di idéia e tal, eu terminei os estudo do ensino médio, fiz vestibulá e passei! axo ki foi por causa da cota mermo, pq eu num estudei nada ki preste! agora o que mim lascou foi que eu perdi a danada da matrícula e da rematrícula aí eu vo tê ki tentá fazer vestibulá di novo, pq vacilei, né!
BG: Quando ao emprego, continua fazendo bico? Está trabalhando com algo?
R: eu continuo fazendo uns bico aqui e alí, mas trampo mermo eu num trampo não! di vez em quando eu dô uma ajuda na Lan House di Xica Ratoeira lá nas quebrada pra galera di inclusão digital. Aí eu mostro logo o tuití e facebook pra galera e ensino a compartilha as viaje lá!
BG: Sobre a vida amorosa, como anda o Pinta? Solteiro? Noivo? Casado?
R: tô solteiro, sim! tenho minhas boy, mas é tudo nas intoca tá ligado? ninhuma podi saber ki eu pego a outra! só nos xaveco eu vô levando a vida e aproveitando o momento. eu só vô namorá si a boyzinha mim quisé banguelo e liso como sou, e não pelos seguidor ki eu tenho!
BG: É verdade que você vinha na Hillux do finado Gadelha Júnior?
R: O playboy Gadelha vacilô… eu ia pegá uma carona com o bixo sendo ki eu nem fui pra pegá uma boyzinha! E o pió ki ela era tão feia ki qdo Gadelha foi embora disse: “Majó Pinta, se rocê ficá com essa majorina é a morte”… taí, o bixo morreu e eu fiquei, vivinho! Essi negócio di bebê e dirigí num rola não!
BG: E o carnaval? Passou onde?
R: Fui pra Macau, pro mela mela curtir o Grafithão… e fui no bloco dos Cão da redinha tbm! foi irado, tô di ressaca até hoji, omi!
BG: Sobre política, o que você está achando da administração municipal? E dos políticos de uma forma geral?
R: Akela Micarla é mais despreparada ki virgem no meio di suruba, deixe keto ki só di pensá dá vontadi di vomitá! Si ela si releger, boto fé ki nem ela vota nela! Agora eu kero vê esse roçoio da ficha limpa aí, pq os político a maioria é sujo… e os ki num são sujo si suja logo qdo aperta a mão di otro tá ligado? Esses bixo xega aqui na comunidade prometendo o ki num pode mermão! Eu fico puto, por isso num curto esses cara! Agora mermão, eu tô puto com a prefeita doido! Sério mermo! Si ela si reeleger e a pessoa votá nela das duas uma: ou vendeu o voto ou é de outro planeta!
BG: Você acredita que as obras de mobilidade serão concluídas antes da Copa do Mundo de 2014?
R: Tu é doido é? As obra tão mais pra imobilidade! Veja as ruas… tá engarrafado até pra andá a pé mermão! A genti tá mais imobilizado ki doido em hospício depois di ataque di doidera.
BG: O BG quer levar você como convidado para assistir ao primeiro jogo da Copa do Mundo na Arena das Dunas, você topa?
R: Omi, deixi di guerra! Já tô imaginando aki eu vendo Angola x Cazaquistão lá no Arena das Dunas…
BG: Que time você torce, ein, Pinta?
R: O time ki os cara do Grafith torcê eu torço, pq ali conhece!
kkkkkkkkkkkkkkk
esse pinta é uma onda mermo vum boy!
"
Xsia
Pinta, aproveite enquanto o povo acha engraçado. Depois vai virar um Panico da vida, que ninguem acha graça. Abs."
que nada Xsia, acho que vs é doido[a] pra ser pinta e num podeee!
o pinta né celebridade não pra acabar a graça como você diz, pinta que é pinta é pra vida todaaa (H)
ta ligado não é?
;*
O empresário e ex-presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Aberílio “Bira” Rocha, faz nesta entrevista, uma avaliação de Natal, RN e Brasil, nos campos político, administrativo, econômico e social. Ao avaliar o governo Rosalba Ciarlini (DEM), diz que, à exceção da probidade, tudo vai mal. “Acho que o governo no primeiro ano é aquele governo que se monta para fazer quatro anos. E aí teria que ter um projeto administrativo, um projeto econômico, um projeto social e um projeto político. Eu acho que ela montou um projeto político, mas não montou os outros três”, avalia Bira. Para o empresário, aliás, o governo Rosalba deverá se contentar em ser um grande administrador ruim de folha de pessoal. “Isso é o que está posto porque ela herdou um plano de cargos e salários que não consegue implantá-lo e vai ser cobrado durante os quatro anos e ela não tem como administrar isso”. Para Bira, o grande diferencial entre Rosalba e alguns antecessores é que, “até agora e graças a Deus, não teve escândalo de corrupção”. Nesta entrevista, Bira aborda as privatizações dos aeroportos, dimensiona o papel do terminal aeroportuário de São Gonçalo do Amarante, avalia as gestões de Dilma Rousseff (PT) e Micarla de Sousa (PV), examina a sucessão municipal, revisita o passado recente ao eleger os melhores governantes do Estado e da capital e critica a ausência da FIERN na defesa da sociedade, além de outras análises.
JH – Qual a avaliação que o senhor faz do primeiro ano de Rosalba?
BR – Olhe, não é boa, não. Acho que o governo no primeiro ano é aquele governo que se monta para fazer quatro anos de governo. E aí teria que ter um projeto administrativo, um projeto econômico, um projeto social e um projeto político. Eu acho que ela montou um projeto político, mas não montou os outros três. Ela sabe hoje com quem conversa, os aliados que desejava, tem uma maioria muito folgada na Assembléia. Mas no administrativo que se faz no primeiro dia de governo, eu diria que faz nos primeiros 90 dias depois não faz mais, ela não fez. Ela era para, naquele momento, ter dado uma reduzida no tamanho do governo para poder ter caixa para fazer o governo. Eu acho que aí ela não fez. Em lugar de reduzir, ela prometeu que ia reduzir os cargos comissionados e deixou sem preencher, mas agora preencheu. Ela disse que ia reduzir o tamanho do estado, não reduziu. Criou mais secretarias. Nessa área administrativa, ela poderia ter melhorado o custeio, principalmente de saúde, educação e segurança, botado caixa para fazer. E agora não tem mais como fazer.
JH – O senhor acha que o governo está perdido, desnorteado?
BR – Eu diria que o governo vai se contentar em ser um grande administrador ruim de folha de pessoal. Isso é o que está posto. Porque ela herdou um plano de cargos e salários que não consegue implantá-lo e vai ser cobrado durante os quatro anos e ela não tem como administrar isso. Vêm as categorias atrás de aumento e não conseguem. Vêm alguns programas importantes que a população sente falta, por exemplo, Central do Cidadão, que ela não consegue bancá-lo porque não tem recursos. Não diria que está perdido, mas vai ser um governo de administrar pessoal porque não fez o dever de casa no cenário administrativo.
JH – Esses 60% de reprovação aqui em Natal o senhor acha que pode ser um espelho também para o RN?
BR – Com certeza isso vai refletir porque Natal é uma caixa de ressonância e vai refletir para o Estado se continuar desse jeito. Não tenho nem dúvida.
JH – É muito cedo para estar com um ano dessa forma?
BR – Eu diria que para estar no primeiro ano desse jeito não foi bom, não. Nem para ela nem para o Estado. Governo sempre se compara com o que saiu. Se eu comparo com o que saiu ela só tem um grande ponto a favor dela. Até agora e graças a Deus e eu espero que continue, não teve escândalo de corrupção. É um diferencial administrativo. No aspecto gerencial não houve nenhuma inovação administrativa.
JH – O senhor concordaria com o deputado José Dias, que disse que o governo está igual ao pior que o de Wilma?
BR – Não por causa da corrupção. No de Wilma era diferente e a gente via bastante isso.
JH – E no aspecto puramente administrativo?
BR – Administrativamente são iguais, porque está mal a saúde, está mal a educação, está mal a segurança, a Central do Cidadão não vai bem, não tem dinheiro. Eu diria que governo bom é o governo que tem dinheiro. A governadora sabe que está saindo mais do que entra e vai quebrar. Não tem como.
JH – O Estado vai quebrar?
BR – Eu não diria que vai quebrar, porque o Estado não quebra. É inquebrável (risos). Ela vai a cada dia ter mais dificuldade.
JH – O senhor pensa 2012 pior?
BR – Pior. Porque ela não tomou as medidas necessárias. De 2010 para 2011, o governo, não é só o Executivo, o Legislativo é governo, o TCE é governo, o Tribunal de Justiça. A AL cresceu suas despesas 17,98%. O MP um pouco menos, 17,76%. O TJ 10,72%. O TCE 9,70%. E a arrecadação do Estado, o crescimento da receita dos cofres do Estado foi de 12,61%. Você tem os poderes crescendo mais do que cresce a receita. Não tem mágica. E o Poder Executivo ela segurou no primeiro ano e só cresceu 6,56%. Se implantasse o plano de cargos e salários essa percentagem cresce. E teve-se crescimento da receita de 12,61% contra inflação de 6,5%. Acontece que ela não fez um plano de governo administrativo para segurar uma coisa com a outra. A Dilma fez.
JH – Rosalba saiu da prefeitura de Mossoró para o governo do Estado. O Estado está superdimensionado para o que ela imaginava?
BR – Eu acredito que pode ser isso, pode ser uma vertente. Ou que alguém que ela colocou para imaginar o governo não viu a situação tão grande antes de assumir e não tomou as providências devidas. Na hora que você passa para a área social, você tem um sem número de projetos sociais. O Programa do Leite, o Primeiro Emprego, Cidadão Nota 10, a Central do Cidadão. Tudo não resolvido. A mídia às vezes esquece alguma porque parece que a mídia ganha muito dinheiro e esquece algumas coisas. Ao final do governo de Iberê, início do governo dela, foi aprovada 2% do ICMS no preço da gasolina que vocês pagam para este dinheiro ser para adicionar ao Bolsa Família do RN 30% do valor. Esse dinheiro está sendo arrecadado todo mês. Quanto é? O que estão fazendo com esse dinheiro? Ninguém fala disso. Apesar do governo se achar muito transparente, ele não está tão transparente assim. Para você colher esses dados às vezes não é muito fácil, não.
JH – Como o senhor analisa o secretariado de Rosalba?
BR – Conheço alguns, não todos. Acho que se pegar o núcleo do governo dela, Planejamento, Administração, Casa Civil, são pessoas que ela trouxe da administração que ela fez em Mossoró. Lá em Mossoró ela fez administrações vitoriosas. Mas é aquilo que o Túlio disse ainda há pouco, talvez o Estado seja bem maior que o município de Mossoró. Talvez a visão macro do pessoal dela esteja faltando um pouco. Ou mesmo os assessores junto a ela estejam faltando pensar o estado de forma diferente. Tanto no setor econômico, não tem nenhum projeto na área primária, que se dê destaque, se lute por ele e faça o diferencial. Nós não temos nenhum diferencial de projeto do setor industrial que faça a reestruturação do Estado. Nem no setor de serviços. Até 2002 o estado tinha um crescimento econômico superior à média do Nordeste. Essa curva inverteu-se e hoje nosso crescimento é inferior à média do NE.
JH – O senhor já disse que 2011 foi de dificuldade, 2012 vai ser igual ou pior. Se continuar dessa forma, o senhor acha que a governadora terá dificuldade na reeleição?
BR – Com certeza, sim. Não conheço nenhum governo bom liso. E o governo está liso. O cenário econômico no mundo é de dificuldade e no Brasil vamos ter crescimento econômico igual ou pior que 2011. Portanto, não vai ter esse crescimento que teve o ano passado.
JH – O caixa pode inviabilizar a reeleição?
BR – Já está inviabilizando. Já vai em 60% de desaprovação do governo do Estado em Natal. Não foi por causa de escândalo. Pelo contrário, não teve escândalo, graças a Deus, parabéns para ela que segurou. O que é que está inviabilizando? É a má administração dos recursos. Se está sem recursos para fazer o custeio da saúde, da educação e da segurança. É evidente que esses setores não dependem só de recursos. Depende de você montar uma gestão também. O governo está apegado na Copa do Mundo, que é um evento que por si só se dilui. Vai ter um grande marketing de Natal, excelente, mas é um evento. Não é um projeto que reestruture a economia do Estado.
JH – O senhor fala da inviabilidade eleitoral dela, mas ela está fortalecida com vários grupos políticos.
BR – Não vão confundir viabilidade política com viabilidade eleitoral. São duas coisas. Politicamente ela está altamente viabilizada. Eleitoral precisa passar no teste. E as pesquisas não dizem que não são muito favoráveis.
JH – Se a eleição fosse hoje o senhor acha que ela não teria condição de ser reeleita?
BR – Depende de quem fosse o candidato.
JH – Contra quem seria?
BR – Ah, essa é uma boa pergunta.
JH – O que o senhor acha da candidatura de Robinson Faria ao governo do Estado?
BR – É difícil lhe dizer isso com Robinson. Porque Robinson teve uma boa atuação sempre política. Mas eleitoral ele foi sempre um deputado estadual. O máximo que ele conseguiu foi o filho ser deputado federal. Você não tem Robinson testado numa majoritária. Majoritária difere muito da proporcional. Então, é muito difícil testar um nome. Foi testado José Agripino, mas foi majoritária. Garibaldi foi na majoritária. Henrique foi um camarada que teve votações sempre presentes na proporcional. Na majoritária nunca foi bom. Então é difícil.
JH – Em relação a Garibaldi, o senhor acha que ele, como aliado, está sendo bem tratado pelo governo Rosalba?
BR – Eu acho que o que ele supostamente solicitou foi atendido politicamente.
JH – Mas, por exemplo, o Programa do Leite foi retirado totalmente da Secretaria que ele indicou. Isso aí não seria uma forma de esvaziá-lo?
BR – Do jeito que estava o programa do leite foi bom para ele. Garibaldi é um sujeito de sorte (risos). O programa do leite está sacrificado por hora.
JH – Será que Henrique viabiliza a candidatura à presidência da Câmara?
BR – Eu não tenho essa certeza. Eu torço para termos um norte-rio-grandense na presidência da Câmara, torço para que aconteça, mas essa certeza eu não tenho porque se trata de um acordo feito com o PT. Eu particularmente não vejo o PT gostar de cumprir acordos que não sejam com ele mesmo.
JH – O presidente do PT disse que vai cumprir?
BR – Eu acho fantástico você acreditar na palavra de político, fico até surpreso com isso, mas tudo bem (risos gerais).
JH – Como o senhor vê essa negociação envolvendo o cargo de conselheiro do TCE?
BR – Isso aí precisa primeiro acontecer para a gente poder fazer uma avaliação melhor. Eu acho que os cargos do Tribunal de Contas não podem servir de escambo. Não sei se vai fazer, mas não pode servir de escambo sob pena de cada vez o TCE ficar mais e mais e mais sem credibilidade.
JH – E Natal, qual a avaliação que o senhor faz do quadro da capital?
BR – Eu acho que o quadro de Natal está pior do que o do RN. Eu acho que a nossa prefeita é muito bem intencionada, mas intenção não governa. Não existe governo de boas intenções. Existe governo de acontecer. Hoje em dia existe sempre o comparativo com quem saiu. Quem foi que ela sucedeu? Foi Carlos Eduardo, que é bem avaliado. A outra bem avaliada em segundo lugar é Wilma, está nas pesquisas aí. Mas Wilma, acho que vai ter contra ela, não tenha nem dúvida disso, todos esses escândalos que vão começar a ser julgados agora nesse governo. Então acho que a eleição em Natal é muito parecida em ser primeiro turno. Acho.
JH – Micarla está inviabilizada para a eleição?
BR – Eu acredito que para a eleição dela ela está inviabilizada. Eu acho que ela não tem viabilidade de se eleger. A não ser que aconteça um milagre. Só para analisar: ela tem umas obras fantásticas de mobilidade. Essas obras de mobilidade realmente seriam um canteiro de obras em Natal. Tem o dinheiro disponível no BNDES, aliás, é na Caixa Econômica que financia. Mas tem uma coisa chamada contrapartida que ela não tem o dinheiro da contrapartida e, portanto, não pode sacar o dinheiro de mobilidade. Para isso ela está apelando para o que o BID financie. Isso é um processo demorado no Banco Mundial e eu entendo que ela tem só mais seis meses, sete meses de governo. Ela não tem um ano de governo. Só tem até julho. Depois de julho, além de não conseguir fazer isso tudo em menos de seis meses, ela vai reverter isso para a eleição? Só tem seis meses, junto ao Banco Mundial, ao BID, conseguir a contrapartida para pagar, mais o financiamento para ser aprovado pela Câmara Municipal, pelo governo federal, pela Câmara e pelo Senado? Vamos lá, não vai ter esses 10% da contrapartida? Em alguns lugares como no Ceará a prefeita de Fortaleza Luiziane Lins (PT) passou as obras para o governo do Estado. Aqui ela está segurando essa mobilidade. Esse seria um fato que poderia gerar uma virada. Realmente era onde a Copa podia fazer a diferença. Eram as grandes obras de mobilidade de Natal, que eu estou vendo de perto que não vai conseguir porque ela não tem a contrapartida.
JH – Ela afirma que começa no dia 28.
BR – Ela começa e pode ser uma coisa a favor ou contra. Se ela começa e para e os buracos ficam cheios nas ruas, é pior.
JH – Quem foi o melhor governador do Estado?
BR – O único que marcou época antes e depois foi Aluizio Alves.
JH – Tirando Aluizio, que está fora de comparação?
BR – Na história recente você tem bons governadores. Eu diria que Garibaldi foi um bom governador. Garibaldi reestruturou o Estado. José Agripino no primeiro governo foi bom. Cortez Pereira fez um governo muito imaginativo, não foi tanto operativo. Tarcísio foi um governo sério. Eu diria que esse governo que menos foi bom para o Estado ultimamente foi o de Wilma. Realmente parou com a economia do Estado, afrouxou os controles, estão aí os escândalos. Ela fez politicagem. Acho que Wilma não se pode dizer que ela foi ruim na prefeitura. Na prefeitura ela foi uma coisa, no estado ela foi outra coisa.
JH – Aconteceu isso com Rosalba?
BR – Rosalba eu sempre faço uma ressalva, não teve escândalo.
JH – Nas circunstâncias atuais, econômicas e de abertura, Cortez seria um grande governador hoje?
BR – Eu diria que sim. O que mudou de Cortez para aqui é que Cortez era muito arrojado para fazer e hoje se criaram algumas amarras por conta das circunstâncias da administração pública, que amarram muito o administrador público. Você tem o Ministério Público que se incomoda até com ingresso de jogo de bola.
JH – Quem foi o melhor prefeito de Natal?
BR – É uma boa pergunta. Mas teve um prefeito de Natal que se notabilizou com a educação: foi Djalma Maranhão, com o lema de pé no chão também se aprende a ler. É famoso e foi bem. Teve José Agripino. Carlos Eduardo foi bom. O problema de Carlos Eduardo é que algumas vezes ele se apegava com os xiitas que o empatavam de ver as coisas.
JH – O senhor bate no PT, mas considera Dilma uma boa governante?
BR – Uma grande surpresa para mim. Uma surpresa altamente positiva. Até pelo tamanho das coisas que o PT pedia. Ela está surpreendendo para melhor. O PT tem uma parcela grande do Brasil de hoje. Eu bato no PT nas contradições do PT. Eu vinha na ilusão, eu era de esquerda e deixei de ser depois das borrachadas que levei. Mas o PT defendia que o serviço público fosse de quem tivesse competência e não indicação política. E por aí a contradição começa a acontecer. Mas o PT tem a história vinculada à democracia brasileira. Se você me pergunta os três maiores presidentes que o Brasil já teve, Lula está inserido.
O Jornal de Hoje – A conclusão do novo aeroporto é garantida ou o empreendimento ainda tem um futuro incerto?
Bira Rocha – Eu diria que é garantida, mas acho que há dúvida sobre o prazo. Na última entrevista do pessoal da Inframérica ficou muito claro que não vai dar para ficar pronto para a Copa. Então, quando vai operar aquele aeroporto? Primeiro tem que ter acesso ao aeroporto, que se dará com a duplicação da BR-406, que está congestionada, que liga Natal a Ceará Mirim e por onde passa todo o lixo de Natal, todo o petróleo que vem de Macau, todo o parque eólico do RN e a BR está insuportável. Mas sem ela não se chega ao aeroporto e ela tem que ser ligada à BR-304 que vai para Mossoró. Essas obras de infraestrutura ficaram a cargo do Estado e pelo que me consta o dinheiro não tem para dar contrapartida para nenhum convênio. A última publicação do governo a respeito de recurso disponível para contrapartida era de 1,8% do total dos recursos próprios. Esse é o primeiro problema. O segundo é que as notícias que chegam são de que o grupo vencedor apresentou projeto financeiro ao BNDES – saiu em O Globo – e que o BNDES não ficou muito feliz em financiar e faz parte da concessão o financiamento de 90%. Então acho que tudo isso leva a um retardamento do projeto. A população tem que estar consciente de que o aeroporto é válido para o Estado, mas não é o que dizem.
JH – Por exemplo?
BR – Nem ele é um hub para centralizar todas as cargas e passageiros no Brasil, isso está muito claro lá no projeto aprovado. Ele será muito menor que o de Recife, Salvador e Fortaleza. Será um aeroporto bom, mas de porte médio. Não constam nos projetos do aeroporto nada que diga que ali será uma ZPE. A ZPE é assunto vencido sempre requentado na época da política. O grande benefício que as pessoas não estão vendo é a desocupação de Parnamirim, do aeroporto e da base como aeroporto civil.
JH – Como está vendo essa privatização no governo do PT. É a quebra de uma questão ideológica?
BR – Eu acho que o PT entrou naquela de “pimenta nos olhos dos outros é refresco”. E o poder, quando você chega ao poder, muda as coisas. Até estranhei muito essa (privatização) que houve na Bolsa de Valores de São Paulo, a primeira foi no governo de Fernando Henrique, você tinha bandeira da CUT, da UNE. Agora não tem bandeira nenhuma. Quem se atrevesse ir para a bolsa naquela época levava um chute no traseiro. E agora, o que é que o PT fez? O PT entrou naquela do canto de parede. Se deixa do jeito que está, ia chegar a Copa. E como ia ficar esses aeroportos para receber a Copa do mundo com a administração pública cheia de jabutis? Ia ser o caos. E só tinha uma solução para não ser o caos, foi entregar a administração a alguém que tivesse eficiência que é a iniciativa privada. Ele fez forçado pelas circunstâncias. Ele não gostaria que acontecesse isso, mas foi forçado pelas circunstâncias.
JH – O aeroporto de São Gonçalo também foi uma privatização. Por que só agora com a concessão de Viracopos, Guarulhos e Brasília reacende-se esse debate sobre privatização?
BR – Eu temo que o aeroporto de São Gonçalo tenha sido boi de piranha. Os grandes aeroportos brasileiros que foram privatizados foram Guarulhos, Brasília e Viracopos. Todos têm 49% de participação da Infraero. Ela vai participar dos investimentos, do pagamento do ágio, de tudo. O do RN não tem. Zero. Então isso me deixa com um pé atrás. Por que a Infraero não é sócia do de São Gonçalo? Por que ela não teve interesse em ser sócia de São Gonçalo?
JH – O senhor foi presidente da FIERN e projetou uma imagem boa da entidade, qual avaliação que o senhor faz da gestão que sucedeu o senhor?
BR – Eu me afastei porque esse negócio de que você sai e não desencarna é terrível. Inclusive porque foi traumática a minha saída. Eu não fui candidato à reeleição. Foi Flávio contra quem eu apoiava e Flávio assumiu porque uma juíza de direito achou que onze era menor do que dez e cheque sem fundo valia. E aí conseguiu colocar ele lá. Eu deixei de acompanhar a vida sindical por completo. Tem o Amaro que está aí, é ex-diretor meu, mas nesse meio tempo eu não sei como ele está cumprindo o mandato, porque não deveria estar com esse passado que está aí dele. E eu me afastei. Acho que a FIERN é uma ONG que tinha uma posição muito boa na sociedade de reclamar daqueles a quem não se podiam reclamar principalmente dos serviços públicos. Não é falar mal do governo. É reclamar do serviço púbico ruim e do desacerto do governo. Naquela época eu propus que a gente fizesse isso. Fizemos pesquisas não só eleitorais. Nós fizemos pesquisas de avaliação dos serviços públicos. E cobrávamos. E as pessoas que estão lá se acomodaram e não querem fazer isso. Por que razão? Não sei. Talvez os interesses sejam maiores deles do que do cargo. Então a sociedade do RN, no meu entender, perdeu uma FIERN que tinha uma voz falando e denunciando aquilo que não prestava no serviço público. Essa avaliação eu faço hoje. Quanto à administração, pode ser que para os empresários e para a diretoria possa ser até melhor, mas em termos da sociedade do RN, acho que perdeu muito.
Túlio Lemos e Alex Viana Editor e repórter de Política
Publicado na edição do final de semana de O JORNAL DE HOJE
Parabéns a Dr. Bira Rocha pela entrevista.
Ele fechou mesmo 11 e não reabriu nenhuma.
E as que foram reabertas mostraram-se totalmente desnecessárias .
Quem diz o contrario não conhece nada daquele período .
Com total razão , tb quando ele fala da falta de transparência
Do Governo Rosa, ausência de planejamento, inexistência de metas
E formas de controle e cobrança dos resultados
(até agora pífios).
Acho tão engraçado Bira Rocha vir a um jornal falar de um governo. E ele o que fez no de Garibaldi Filho. Resolveu liquidar várias secretarias, remanejou todas para dentro da DATANORTE a título de economia e depois teve de reabrí-las com outo nome e com o mesmo pessoal. CDI, CDM. Turismo… só pode ser brincadeira.
O Blog pega carona no Blog de Túlio Lemos e reproduz entrevista de Robinson Faria ao Jornal de Hoje. Segue:
Vice-governador concede entrevista a O JORNAL DE HOJE, onde relata detalhes de seu rompimento com a governadora Rosalba Ciarlini, a criação do PSD, a participação do senador José Agripino no episódio, a posição do partido em Natal e Mossoró e seu futuro político.
“Considero que o que aconteceu foi a maior ingratidão e injustiça já vista na história política do Rio Grande do Norte. No primeiro ano de governo, o vice-governador é obrigado a sair do governo por ter cometido o equívoco de confiar num grupo político que só viu a importância dele quando precisou da vitória”.
Com esta frase, o vice-governador Robinson Faria (PSD) define seu sentimento em relação ao governo e ao grupo liderado pelo senador José Agripino Maia (DEM) e pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM), após o rompimento político ocorrido em outubro passado. “Nunca vi uma injustiça e uma ingratidão tão contundente”, afirma o presidente estadual do PSD nesta entrevista exclusiva a O JORNAL DE HOJE, em que aborda, pela primeira vez, de forma distanciada, um dos fatos políticos mais relevantes do ano de 2011.
Ao analisar o primeiro ano de administração Rosalba Ciarlini, o vice-governador diz que “o governo não teve praticamente conquistas para anunciar à população”. Fazendo menção por dever de Justiça “ao comportamento da governadora no campo da ética e da lisura no trato com o dinheiro público”, o qual ele disse ter podido constatar nos momentos em que esteve ao lado da democrata, Robinson diz que, “com relação às metas, o governo está confuso e sem planejamento. Este é um governo que pecou pela falta de planejamento”.
Nesta entrevista, além de avaliar o governo, o vice-governador Robinson Faria fala dos planos para o PSD em Natal e em Mossoró – onde a legenda deverá firmar uma aliança com a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), candidata a prefeita daquela cidade, e aborda o papel do senador José Agripino Maia no episódio do seu rompimento político com a governadora Rosalba Ciarlini e também o seu futuro político. Confira:
Jornal de Hoje – Afinal, por que o senhor rompeu com o governo Rosalba Ciarlini?
Robinson Faria – Quando eu tomei a decisão de apoiar Rosalba, acreditei no nascimento de uma grande parceria política e administrativa, caso conseguíssemos a vitória, que terminou acontecendo em 2010. O cargo de vice-governador em nenhum momento era um cargo que eu buscava na minha carreira política. Eu aceitei o convite de compor a chapa confiando num grupo que, naquele momento, achava imprescindível a aliança com o nosso grupo para um projeto do longo prazo, para um governo administrado a quatro mãos, com harmonia, diálogo, amizade e confiança e um grupo fortalecendo o outro e se tornando ao mesmo tempo um só grupo político. Sempre fiz política com muita paixão, sempre gostei muito de confiar e de me entregar de corpo e alma aos meus parceiros políticos. O PMN que me ajudou a eleger cinco deputados é a maior prova disso. Sempre pensei em grupo, nunca fui individualista. Fui presidente oito anos da Assembleia Legislativa porque sempre soube traduzir o pensamento coletivo. Mas essa expectativa que eu criei e que foi acordada comigo e meu grupo em nenhum momento se materializou. Não nasceu a parceria. Foram cumpridos alguns acordos, mas sem nascer essa parceria salutar de um grupo que veio para consolidar a vitória do atual governo. Com o passar dos dias, eu fui percebendo que estava com dificuldades, tanto no âmbito administrativo, como no ambiente político. O agravamento disso são fatos públicos, fáceis de serem lembrados.
JH – Que fatos são estes?
Robinson – A má vontade do governo com a secretaria que o vice-governador ocupava. Só para você ter uma idéia, a secretaria de Recursos Hídricos teve corte, para o orçamento do ano, de 70%, o maior corte entre todas as secretarias, o que demonstrava o total desinteresse quando eu próprio já tinha entregue, no início do governo, um plano de metas de quatro anos para a secretaria, com projetos modernos e inovadores, mas que não tiveram nenhuma receptividade. No campo político, o governo esqueceu rapidamente dos seus principais colaboradores na vitória. Eu, por exemplo, arrisquei minha carreira política. Fui ser vice. Se perdesse estaria sem mandato. Arrisquei mais que Rosalba, que, se perdesse, tinha mais quatro anos de senadora. E eu fui ser seu vice, correndo todos os riscos para dar a vitória a ela. Mas para minha decepção, eu percebia, a cada dia, o esfriamento do grupo da governadora com o grupo politicamente ligado a mim. Eu procurava explicações e não conseguia entender. Contudo, logo as coisas foram se tornando mais claras. O atual governo valoriza mais aqueles que foram seus principais adversários e lutaram pela sua derrota, do que aqueles que foram os mais fiéis e colaboradores de 2010. Tenho que falar de um capítulo que é importante deixar claro, que é sobre o PSD.
JH – Por quê?
Robinson – É bom falar do PSD para que fique clara a trajetória. Quando o prefeito Gilberto Kassab (SP) me chamou para conversar em SP, nem o conhecia, procurei a governadora e falei com seu marido e articulador político – que eu acho natural –, e coloquei na mão deles a decisão de eu ir ou não para SP para essa reunião do PSD com o prefeito de SP. Perguntei se era importante para o nosso fortalecimento, pois, se não fosse, a viagem não existiria. Eles deram concordância e me desejaram boa sorte. Isso deixa claro que o PSD não nasceu de ato de rebeldia ou postura de mostrar independência do vice. Muito pelo contrário, meu único objetivo no PSD era fortalecer o governo pelo qual eu tinha lutado pela sua vitória e estava na melhor das intenções para ser um parceiro administrativo correto como sempre fui na minha vida pública. E também o fortalecimento político da governadora, do vice e de todos os nossos parceiros, pois somente Rosalba e Robinson, daqui a três anos, estariam buscando a renovação do mandato. A minha intenção com o PSD era a mais pura, verdadeira e amiga possível, no projeto da grande parceria que eu sonhei com este governo. A minha intenção política com o PSD na relação com a governadora era igual exatamente à intenção do seu marido de fortalecê-la politicamente. Não tinha nenhum desvio, como foi injustamente colocado por parceiros que tornaram o PSD e o vice-governador como se fôssemos adversários ou no mínimo parceiros sem confiança. Tenho 25 anos de vida pública, tenho história na minha trajetória de cumprir a palavra, de ser amigo de meus amigos, de coerência e de lealdade. Jamais passou pela minha cabeça em nenhum momento usar aquele prestígio que eu começava a buscar, de ter o direito legítimo de me fortalecer, pois não tinha nenhum tipo de conflito na caminhada futura entre mim e a governadora. Em várias entrevistas eu dizia que estávamos atrelados a um corpo só. Não via dois corpos. Mas nunca vi uma injustiça e uma ingratidão tão contundente como a que aconteceu com o vice-governador.
JH – Qual o papel que teve o senador José Agripino no rompimento?
Robinson – O senador José Agripino foi bastante egoísta quando resolveu formar um grupo de políticos, formar uma aliança poderosa para enfraquecer a mim e o PSD, jogando o governo contra a militância de prefeitos, vereadores e deputados, que queriam ingressar no PSD ou já eram do PMN, que foi tão cobiçado e cortejada por ele e a governadora, para ser o parceiro fundamental da vitória. Isso chegou ao ponto de tornar impossível a convivência política entre mim e a governadora, pois ela foi contaminada pelo veneno deste grupo, liderado pelo senador José Agripino, de chegar ao ponto de ela própria e dos seus assessores políticos o tempo inteiro chamando os meus parceiros, para não se filiarem ao PSD como se o PSD fosse um partido adversário. Veja que coisa estranha: O partido do vice, que é uma continuação do PMN, ser tratado como partido adversário. Onde o presidente estadual do DEM disse que em nenhum município do RN o governo iria apoiar um candidato do PSD e nenhuma vez ela desmentiu, deixando seu vice numa posição desconfortável, me deixando ser questionado pelas minhas bases sobre o que estava acontecendo. Para não alongar mais essa resposta, considero que o que aconteceu foi a maior ingratidão e injustiça já vista na história política do RN: Num primeiro ano de governo, o vice é obrigado a sair por ter cometido esse equívoco de confiar num grupo político que só viu a importância quando precisou da vitória.
JH – Houve tentativa de reaproximação entre o senhor e a governadora?
A jornalista Ruth de Aquino, de Época, entrevistou o traficante Nem antes de ele ser preso pela polícia. Ela se surpreendeu com o ex-dono da Rocinha, educado e com convicções políticas e socais surpreendentes.
Nem defende as UPP e condena o tráfico. Reconhece sua dívida com a sociedade. Quer pagá-la. Não admitia crack na favela, a droga que destrói famílias, comentou ele.
Abaixo, os trechos principais da conversa
UPP “O Rio precisava de um projeto assim. A sociedade tem razão em não suportar bandidos descendo armados do morro para assaltar no asfalto e depois voltar. Aqui na Rocinha não tem roubo de carro, ninguém rouba nada, às vezes uma moto ou outra. Não gosto de ver bandido com um monte de arma pendurada, fantasiado.
A UPP é um projeto excelente, mas tem problemas. Imagina os policiais mal remunerados, mesmo os novos, controlando todos os becos de uma favela. Quantos não vão aceitar R$ 100 para ignorar a boca de fumo?”
Beltrame “Um dos caras mais inteligentes que já vi. Se tivesse mais caras assim, tudo seria melhor. Ele fala o que tem de ser dito. UPP não adianta se for só ocupação policial. Tem de botar ginásios de esporte, escolas, dar oportunidade. Como pode Cuba ter mais medalhas que a gente em Olimpíada? Se um filho de pobre fizesse prova do Enem com a mesma chance de um filho de rico, ele não ia para o tráfico. Ia para a faculdade.”
Religião “Não vou para o inferno. Leio a Bíblia sempre, pergunto a meus filhos todo dia se foram à escola, tento impedir garotos de entrar no crime, dou dinheiro para comida, aluguel, escola, para sumir daqui. Faço cultos na minha casa, chamo pastores. Mas não tenho ligação com nenhuma igreja. Minha ligação é com Deus. Aprendi a rezar criancinha, com meu pai. Mas só de uns sete anos para cá comecei a entender melhor os crentes. Acho que Deus tem algum plano para mim. Ele vai abrir alguma porta.”
Prisão “É muito ruim a vida do crime. Eu e um monte queremos largar. Bom é poder ir à praia, ao cinema, passear com a família sem medo de ser perseguido ou morto. Queria dormir em paz. Levar meu filho ao zoológico. Tenho medo de faltar a meus filhos. Porque o pai tem mais autoridade que a mãe. Diz que não, e é não. Na Colômbia, eles tiraram do crime milhares de guerrilheiros das Farc porque deram anistia e oportunidade para se integrarem à sociedade. Não peço anistia. Quero pagar minha dívida com a sociedade.”
Drogas “Não uso droga, só bebo com os amigos. Acho que em menos de 20 anos a maconha vai ser liberada no Brasil. Nos Estados Unidos, está quase. Já pensou quanto as empresas iam lucrar? Iam engolir o tráfico. Não negocio crack e proíbo trazer crack para a Rocinha. Porque isso destrói as pessoas, as famílias e a comunidade inteira. Conheço gente que usa cocaína há 30 anos e que funciona. Mas com o crack as pessoas assaltam e roubam tudo na frente.”
Recuperação “Mando para a casa de recuperação na Cidade de Deus garotas prostitutas, meninos viciados. Para não cair na vida nem ficar doente com aids, essa meninada precisa ter família e futuro. A UPP, para dar certo, precisa fazer a inclusão social dessas pessoas. É o que diz o Beltrame. E eu digo a todos os meus que estão no tráfico: a hora é agora. Quem quiser se recuperar vai para a igreja e se entrega para pagar o que deve e se salvar.”
Ídolo “Meu ídolo é o Lula. Adoro o Lula. Ele foi quem combateu o crime com mais sucesso. Por causa do PAC da Rocinha. Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalhar nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil.”
Policiais “Pago muito por mês a policiais. Mas tenho mais policiais amigos do que policiais a quem eu pago. Eles sabem que eu digo: nada de atirar em policial que entra na favela. São todos pais de família, vêm para cá mandados, vão levar um tiro sem mais nem menos?”
Tráfico “Sei que dizem que entrei no tráfico por causa da minha filha. Ela tinha 10 meses e uma doença raríssima, precisava colocar cateter, um troço caro, e o Lulu (ex-chefe) me emprestou o dinheiro. Mas prefiro dizer que entrei no tráfico porque entrei. E não compensa.”
Será mesmo o Nem nessa entrevista ou um cara com uma mascara tentando esconder da população o que realmente acontecia na Rocinha.
Assassino mandava cortar pessoas e depois queimar!
Ja morou na Rocinha??? Tem caras e caras! O Nem traçou o destino dele, se não fosse ele seria outro… e de fato, na Rocinha não se ve a destruição de outras favelas… Mas claro que há os contras! Dos males o menor!!!
UMA ENTREVISTA CHEIA DE HIPOCRISIA. DE QUE ADIANTA OSTENTAR ESSA MENTALIDADE E CONTINUAR NA BANDIDAGEM? O DINHEIRO FALA MAIS ALTO DO QUE AS CONVICÇÕES DELE.
Não basta apenas sair, ser defenestrado, repudiado por seu comportamento que beira a doença. É preciso fazer estardalhaço. É assim que pensa o senhor Rafinha Bastos.
Procurado pela coluna de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, ele respondeu com palavrões quando questionado sobre piadas que fez no domingo em um show em São Caetano do Sul.
“Chupa o meu grosso e vascularizado cacete”, afirmou ele por e-mail.
No domingo, durante o stand-up que fez na cidade do ABC, Rafinha fez piadas com o ator Fábio Assunção e com a Nextel, que o contratou para anúncios publicitários.
Ao dizer que uma operadora de telefonia móvel teria um serviço usado apenas por “prostitutas e traficantes”, o apresentador, de acordo com relato publicado pelo site da revista “Veja”, disse: “É celular usado por traficante, e o pior é que eles sabem disso. Não é à toa que têm Fábio Assunção como garoto-propaganda.”
O ator já admitiu que usou drogas. Foi afastado do trabalho e chegou a ser internado para tratamento médico. Hoje está em cartaz em São Paulo com a peça “Adultérios” e no programa “Tapas e Beijos”, da TV Globo.
Assunção não quis se manifestar sobre os comentários de Rafinha.
A Nextel disse: “Acreditamos em personalidades como Fábio, que superam limites e que constroem uma nova história de vida. E, principalmente, em todo ser humano que acredita na transformação e na evolução”.
Cacete grosso, grande e cheio de muita veia grossa é o do meu jumento, que por sinal tá lambendo os beiços pra pegar o Rafinha Bastos! fique de oho, canalha! seu R. tá na reta!
Aqui neste Estado pobre de tudo, principalmente pobre de espírito e no qual as instituições simplesmente não funcionam, a não ser para fins de corrupção, criou-se um mito incrível: veículos podem andar sem placas por 24 ou 48 horas ou até dias depois de adquiridos, enquanto o processo de licenciamento tramita, ou caso o Detran esteja em greve (o que sempre está acontecendo). NÃO !!! Vc tem filhos, caro blogueiro ? Eu tenho, e imagino o meu desespero se um filho meu fosse atropelado por um carro sem placas conduzido em alta velocidade, p. ex., impossibilitando assim qualquer chance de identificação do condutor. Carro sem placa não pode circular nem por um minuto, não importa se o Detran está em greve, se o veículo está indo fazer a vistoria, ou se o Papa morreu !!!. É ilegal. É caso de apreensão imediata. É um absurdo um cidadão conduzir um veículo sem placas, não existindo, nem no bom senso nem na legislação, qualquer exceção que justifique esse ato inadmissível. Quanto ao PM, sou capaz de apostar que fez isso porque o condutor "deu brabo", e se foi assim, está certíssimo o Policial. Você já viu povo mais "brabo" do que o brasileiro, quando é pego em erro ?!
Ouça o outro lado, como vc sempre faz. Se não foi assim, então ele cometeu abuso de autoridade e deve pagar pelo seu erro.
Caro blogueiro. Esse sujeito é um canalha, um ser vil e torpe, um oligóide, alimentado por uma mídia acerebrada que não sabe o que é respeito. O que ele fez não tem nada a ver com "liberdade de expressão", nem com "patrulhamento do politicamente correto", nem muito menos com "humor negro", pois aquilo não é sequer humor, pendendo mais para pedofilia enrustida. As atitudes dele representam o que de pior pode existir em termos de desconsideração para com o próximo, em termos de palavras, ainda mais em se tratando de um nascituro.
Tivesse feito comigo e minha família…
No comando do Executivo e do Legislativo no município de Campos, no Rio de Janeiro, o clã Garotinho rachou.
Marido da prefeita Rosinha, o deputado Anthony Garotinho acusa o irmão Nelson Nahim, presidente da Câmara Municipal, de urdir um “golpe” contra a cunhada.
Neste sábado (8), Garotinho e Nahim lavaram roupa suja, ao vivo, numa emissora da cidade, a rádio ‘O Diário FM’.
“Você só trate de política comigo depois que me pedir desculpas por ter me chamado de desequilibrado e envolver a nossa mãe no meio”, disse Garotinho a certa altura.
Referia-se a uma notícia de jornal. No texto, Nahim dizia que pediria à mãe, uma senhora octogenária, para conter o “desequilíbrio” de Garotinho.
“Você não tinha o direito de colocar minha mãe, nossa mãe no meio”, queixou-se Garotinho na rádio. “Não é verdade”, rebateu Nahim.
E Garotinho: “Como não é verdade? Está no jornal. E você não desmentiu.” Nahim insistiu: “Vê lá se eu ia botar mamãe pra discutir isso!”
A cisão familiar acentuou-se há dez dias. Uma juíza de Campos cassara o mandato de Rosinha. Como presidente da legislativo municipal, Nahim viu-se compelido a assumir a prefeitura.
Deu-se numa tumultuada sessão, sob protestos de manifestantes e veradores leais a Garotinho e Rosinha.
Mal assumiu, Nahim teve de devolver a poltrona a Rosinha, beneficiada por uma liminar do TRE do Rio.
Falando no programa radiofônico deste sábado, Rosinha disse ter sido vítima de uma tentativa de golpe.
Christiane Torloni muito chapada dando entrevista para a galera do Multishow soltou essa frase “Hoje é dia de Rock, Bebê”. É isso ai Chris, quebra tudo!!!
O Blog reproduz uma entrevista feita por Sílvio Andrade para o Novo Jornal, com o Jornalista Jurandy Nóbrega. Na entrevista o Jornalista diz os motivos que levou ele a pedir demissão da Rádio Cidade e cita várias personalidades que estariam proibidas de conceder entrevista ao programa dele por censura do proprietário da rádio. Se confirmado restrições a todos os nomes citado pelo Jornalista, vai faltar gente para a Rádio Cidade entrevistar, segue reportagem:
“O QUE VI, ouvi e não escrevi”. Esse é o título de um livro que o jornalista Jurandy Nóbrega, 66, dos quais 50 dedicadas à notícia, talvez nunca escreva. Por censura prévia da própria família, temerosa por sua segurança.
E ele, que defendeu a ditadura militar no passado, hoje, em plena vigência da liberdade de expressão no Brasil, acaba de pedir demissão da rádio 94 FM por se sentir censurado.
Jurandy Nóbrega diz que é difícil conviver com o cerceamento à sua independência de escrever e entrevistar o que e quem quiser.
Sem papas na língua, o jornalista político mais polêmico dessas terras potiguares nasceu na Paraíba.
O pivô de sua saída da rádio 94 FM foi uma entrevista que pretendia fazer com a vereadora Júlia Arruda, presidente da Comissão Especial de Investigação que apura os contratos de aluguel da Prefeitura de Natal. Um deles, a do Novotel, envolve Haroldo Azevedo, dono da 94 FM. “Não se deve misturar interesses políticos, religiosos e comerciais com a concessão de rádio e tevê”, critica.
como diz a música de Rita Lee.. e depois tudo vira bosta. Um diferencial do programa de Jurandir era a maneira de condizir o programa, muito bom por não ter uma métrica. Aproveitava para ouvir a rádio somente neste horário em que o trânsito de Natal está uma calamidade. Mas não gosto da forma como está sendo conduzida agora. Falta uma certa pitada de jornalismo. A rádio perde um grande jornalista por pura ibecilidade de quem causou este incoveniente.
Era ouvinte!!
Eden Soares
Um cara que apoiava a ditadura não tem nenhum motivo de reclamar de censura. Passou 13 anos sendo capacho na rádio, só porque a filha do "dono" deu um piti ele decidiu pagar uma de herói!
Olha aí o Jurandy defendendo a regulação da mídia. basta sentir na pele a censura para perceber que a regulação, na verdade, vem para garantir o Direito à comunicação. O dono da emissora é proprietário dos equipamentos, da empresa, das instalações, mas não do canal. Este pertence ao povo.Abraço,Rudson Pinheiro Soares – jornalista
Quer dizer que ele passou esse tempão todo acabrestado, sem poder entrevistar meio mundo de gente, e só agora esperneou ??? Por onde andava a macheza dele antes ???
Não se pode dizer que o deputado Fábio Faria, iniciando na política, não seja sincero. Em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, publicada na edição deste domingo, o jovem deputado trata, sem meias-palavras, de uma série de temas e questões postos sobre a mesa dos políticos e autoridades governamentais de Natal e do Estado.
Perguntado se é pré-candidato a prefeito de Natal, Faria se exclui, dizendo ser totalmente contrário que políticos se coloquem como pré-candidato sem antes ouvir a população e saber o que natalense está pensando.
Mais adiante, diz que seu grupo político vai querer participar do processo de escolha e que não deve haver imposição de nomes. Defende, ainda, que seja escolhido o nome que mais agregue.
ESCOLHA NO NOME NO VERANEIO
Apesar de defender todo um processo de discussão, completa: “Isso será resolvido, como sempre é resolvido, nas rodas de conversas políticas do veraneio, que é sempre quando saem os nomes que irão disputar a eleição majoritária”.
O representante do Ministério Público (MP) que promove a divulgação televisiva de fatos e circunstâncias que envolveram pessoas em processo que tramita em segredo de justiça deve responder a ação por danos morais. Para os ministros da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesses casos, o membro do MP extrapola os limites de sua atuação profissional e tem, por isso, responsabilidade solidária com a emissora.
A Turma manteve decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que confirmou a condenação solidária de um promotor, da Fazenda do Estado de São Paulo e da TV Ômega (Rede TV!) ao pagamento de R$ 50 mil como ressarcimento por danos morais a um cidadão. A decisão foi dada no julgamento de recurso especial apresentado pelo promotor. (mais…)
Os auxiliares da governadora Rosalba Ciarlini estão precisando urgentemente de um treinamento sobre como se relacionar com a imprensa. Três dias depois de o secretário Benito Gama agredir verbalmente a jornalista Eliana Lima que apenas fizera questionamentos sobre sua atuação em cargo público, agora foi à vez do secretário de Saúde, Domício Arruda, investir contra um profissional de imprensa.
Entrevistado na manhã de hoje pelo Jornal da Manhã, da 95 FM, Domício Arruda disse que o Hospital Regional Tarcísio Maia é o único que conhece que tem um assessor do contra, no caso o jornalista Cezar Alves.
Responsável pela nomeação do ex-presidente da Embratur Mário Moysés, preso nesta terça-feira na Operação Voucher, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) chegou a se esconder no banheiro do cafezinho do plenário para fugir dos jornalistas.
Impecável num tailler vermelho, Marta se encastelou na cadeira de presidente de olhos grudados no computador enquanto os senadores da Oposição se revezavam para criticar o novo escândalo de desvio de cerca de R$4 milhões no Ministério do Turismo, durante parte de sua gestão na pasta.
Mário Moysés foi braço direito de Marta em São Paulo, inclusive em suas campanhas políticas. Mas ela se negou o tempo todo a falar sobre o rombo na pasta que administrou.
Durante todo o tempo em que ela presidiu a sessão, Marta se manteve com cara de amuo.
Quando o senador Mário Couto (PSDB-PA) falou de “ladrões” no Ministério do Turismo, citando as prisões de Frederico e Mário Moysés, Marta virou o rosto para o outro lado e ficou fazendo cara de impaciência.
A seguir o exemplo do advogado Fábio Hollanda, Ramzi Elali em breve deve perder o cargo. A patota de Carlos Augusto não gosta de críticas, nem mesmo as construtivas.