Saúde

Com explosão de casos, América do Sul se torna epicentro da pandemia

Foto: Ernesto Ryan/Getty Images

Mais de um ano depois da chegada da Covid–19 à América do Sul, países da região apresentam uma explosão no número de casos da doença nas últimas semanas. A situação foi classificada como a mais alarmante no mundo pela diretora-geral da Opas (Organização Pan–Americana da Saúde), Carissa Etienne, no dia 7 de abril. “Em nenhum lugar as infecções são tão preocupantes como na América do Sul”, disse a executiva da Opas, agência de saúde que atua como escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) no continente.

Atualmente, a América do Sul é a região com o maior número proporcional de novos casos diários. A virada aconteceu no último dia 6, quando o continente chegou a 256 novos casos diários por milhão de habitantes, enquanto a Europa, até então líder, tinha 250, segundo a plataforma Our World in Data.

Veja reportagem AQUI em matéria da CNN Brasil.

Opinião dos leitores

  1. Na África, em populações pobres submetidas a precárias condições sanitárias, esse vírus não está causando tanto estrago. Por que será? Uma dica: muitas regiões por lá usam largamente certos remédios antigos, segurosxe de baixo custo, recomendados para outros fins.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Ministério da Saúde considera região Sul epicentro da pandemia no país

VEJA REPORTAGEM EM VÍDEO AQUI

O Ministério da Saúde considera a região Sul o epicentro da crise sanitária no país. Diante deste cenário, os governadores Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina, Ratinho Jr. (PSD), do Paraná, e Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, solicitaram à pasta que seus estados tenham prioridade na disponibilização de vacinas contra a Covid-19.

Além disso, os três governadores decidiram unir forças para combater o coronavírus. Eles fizeram um acordo para formar uma espécie de “sistema interestadual de saúde”.

Isso se dará com o compartilhamento de informações, medidas de combate e utilização de sistemas de saúde entre os estados. Eles também vão disponibilizar medicamentos, insumos e equipamentos.

Levantamento da CNN mostra que o Brasil tem pelo menos 17 unidades da federação que estão em colapso em razão da alta de demanda por vagas de alta complexidade em razão da pandemia.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Wuhan, cidade chinesa epicentro da covid-19, deixa o vírus para trás

Em Wuhan, o orgulho de ter vencido a covid se confunde com a tristeza causada pelo trágico balanço de mortes Foto: Hector Retamal/AFP

Wuhan, a cidade chinesa que há nove meses era o epicentro da covid-19, deixou o vírus para trás e renasceu, mas testemunha com desolação o balanço de um milhão de mortes que a pandemia já provocou em todo o planeta.

Na cidade, submetida a um duro confinamento no início do ano, o orgulho de ter vencido a doença se confunde com a tristeza causada pelo trágico balanço.

“Um milhão de pessoas, falando em termos relativos à população global, pode não ser muito”, diz Hu Lingquan, cientista que mora em Wuhan. “Mas estamos falando de pessoas reais, de pessoas que tinham família.”

Esta manhã, em Wuhan, as crianças iam para a escola, em meio ao trânsito intenso da cidade, que quase voltou ao normal.

No início de 2020, as imagens fantasmagóricas e sombrias da cidade confinada e isolada rodaram o mundo, que ainda mal imaginava a pandemia que viria.

Hoje, a China afirma ter derrotado o vírus, enquanto de Londres a Melbourne, passando por Madri e Tel Aviv, as pessoas voltam a se confinar.

Após meses de medidas duras, a economia está se recuperando na China, com a reabertura de fábricas e os consumidores de volta às lojas.

A própria Wuhan, considerada o “marco zero” da epidemia, agora se orgulha de seu retorno à normalidade, com grandes festas em piscinas ou parques de diversão lotados.

Desde maio não são registrados novos casos na cidade, e muitos de seus habitantes criticam agora a resposta global à epidemia, enquanto aqueles que sofreram as devastadoras consequências econômicas e sociais da crise costumam responsabilizar a China por ela.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o número de vítimas da pandemia pode continuar a aumentar até que uma vacina eficaz seja encontrada e ela possa ser distribuída globalmente.

“Quando a epidemia estourou, nunca imaginei que o número de mortes pudesse ser tão alto”, afirmou à Agência France Press Guo Jing, outro residente de Wuhan.

“Superou tudo o que se pode imaginar e continua subindo”, acrescentou.

Enquanto isso, em Wuhan, a maioria das máscaras estava pendurada no queixo de seus usuários, ao invés de cobrir a boca e o nariz, enquanto os shoppings estavam lotados.

“Wuhan renasceu”, disse An An, residente na cidade, à Agência France Press.

“A vida voltou a ser o que era antes. Todos nós que moramos em Wuhan nos sentimos bem.”

Estadão, com AFP

Opinião dos leitores

  1. Como pode não ter uma segunda onda na China?
    O que aconteceu para os chineses ficarem imunes?
    Quais medicamentos utilizaram para combater o vírus?
    Ou vocês acreditam que foi o lockdown junto com dipirona e respiradouro.

  2. Como a China que conseguiu conter o virus em Wuhan deixou que ele se espalhasse no mundo inteiro? Em 6 meses todos os países já tinham pessoas infectadas.
    Agora a China está achando virus em caixas de carne e pescado exportado pelo Brasil.

    1. coincidência, né? O vírus começou por lá, não repercutiu na China como repercutiu em outros países, logo encontraram a solução (também na China) e, agora, a China parece ser a primeira a se livrar do vírus… coincidência demais…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Estudo realizado por pesquisadores brasileiros independentes e voluntários aponta o Brasil como o novo epicentro de coronavírus no mundo

(Foto: Reprodução/CIIS/FMUSP)

Um estudo realizado por pesquisadores brasileiros independentes e voluntários aponta o Brasil como o novo epicentro de coronavírus no mundo. De acordo com o levantamento, até 4 de maio, o país tinha entre 1,3 milhão e 2 milhões de casos confirmados da doença, mais do que o registrado nos Estados Unidos, atual epicentro, com 1,2 milhão de casos, segundo o monitoramento da universidade americana Johns Hopkins.

O número apresentado no Portal Covid-19 foi calculado com base em modelos matemáticos que têm como base a Taxa de Letalidade da Coreia do Sul, um dos poucos países que tem conseguido realizar testes em massa – o que sugere que o índice seja mais próximo do real. A Taxa de Letalidade dos Casos é ainda ajustada a partir de um deslocamento temporal entre o registro de óbitos e a confirmação de casos. O estudo estima que o Brasil já tenha entre 10 mil e 12 mil mortos por coronavírus.

“O Brasil é hoje o principal foco da epidemia no mundo. O atraso dos resultados e a subnotificação nos levam a lidar com números muito distantes da realidade. Não estamos conseguindo gerenciar a pandemia. O que estamos fazendo é apenas lidar com os casos de internação, mas sem um cenário preditivo”, explica à Crescer o professor Domingos Alves, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), que integra a equipe do Portal Covid-19.

Oficialmente, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (4), o Brasil tem 107.780 casos de coronavírus e 7.321 mortes causadas pela doença. Ainda de acordo com o governo, 1.427 óbitos permanecem em investigação. O próprio ministério admite, porém, que apenas pacientes internados são testados para coronavírus no país. Os casos de assintomáticos ou pessoas com sintomas leves não são sujeitos à testagem e, portanto, não são notificados.

“A média mundialmente aceita de pacientes que precisam ser hospitalizados por Covid-19 gira em torno de 15%. Se temos hoje 107 mil casos notificados no boletim oficial, e sabemos que, por falta de testes, só estão sendo testadas pessoas internadas, não é difícil concluir que 85% das pessoas contaminadas com a Covid-19 não aparecem na estatística. Isso se levarmos em consideração apenas as falas do próprio governo. Sabemos, porém, que os números são ainda maiores”, explica Domingos Alves.

São Paulo concentra a maior parte das notificações, com 32.187 casos e 2.654 mortes, segundo o Ministério da Saúde. Já segundo o Portal Covid-19, o total real de casos varia entre 421,7 mil e 650,9 mil. O Rio de Janeiro, que aparece em segundo lugar no país, tem 11.721 casos e 1.065 óbitos registrados oficialmente. A estimativa, porém, aponta entre 152,3 mil e 244 mil casos da doença até 4 de maio.

“O que mais nos preocupa hoje é o número de casos ocorrendo nas cidades do interior, com uma infraestrutura muito menor do que a observada nas capitais. Isso pode fugir do controle dos gestores estaduais. O que as pessoas não estão levando em consideração é que o atraso de medidas mais rígidas, a falta de gestão da pandemia, representa vidas que poderiam estar sendo salvas”.

Isolamento e ‘lockdown’

O Brasil tem hoje uma taxa de distanciamento de 50%, muito abaixo da considerada ideal, em torno de 70%. Ainda assim, os números mostram que o isolamento praticado até aqui reduziu o número de mortes no país, que poderia ser ainda mais alarmante. “Estimamos que os números de óbitos seriam de 3 a 4 vezes maiores se não tivéssemos esse nível de isolamento”, explica Alves.

Na opinião do pesquisador, não é momento de flexibilizar a circulação de pessoas. Pelo contrário, estudiosos do Portal Covid-19 acreditam que, para evitar ainda mais mortes, o chamado “lockdown” – que impõe a restrição de circulação – deveria ser adotado quando a ocupação de leitos hospitalares nas capitais estiver em 70% – ou 60% no caso de cidades do interior, que têm menor infraestrutura de saúde. Em São Paulo, a taxa de ocupação de leitos já ultrapassa os 80%. No Rio, o índice já passa de 90%. Ainda assim, apenas 4 cidades brasileiras – todas no Maranhão – já adotaram o “lockdown”.

“Se formos rigorosos agora, talvez daqui um mês possamos tomar medidas de relaxamento como o que está ocorrendo em Portugal, Nova Zelândia e Alemanha. Se não o fizermos, estaremos cada vez mais parecidos com o cenário dos EUA e o Equador, com muitos mortos em casa por falta de atendimento.”

Crescer – Globo

Opinião dos leitores

  1. Uma pesquisa não pode usar o parâmetro de subnotificaçao para o Brasil e para o EUA ter dados exatos. Até pq se diz que o único país que testa em massa é a Coreia do Sul. Portanto se o Brasil tem cerca de 107 mil casos e o mais provável seria de 1,3 a 2 milhões entao o estados unidos que tem 1.2 milhão, deveria ter bem mais que o Brasil. E lá sim é o epicentro da doença. Vcs leitores tbm chegam a essa conclusão???

  2. Esse estudo deve ter sido feito pelo mesmo que fez o de Fátima que previu 11.378 mortos no RN dia 15/05 num cenário otimista.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Epicentro de coronavírus em Natal: Tirol lidera, com Capim Macio, Petrópolis e Candelária na sequência; veja índice em 18 bairros afetados

Foto: Reprodução

O novo epicentro do coronavírus da capital está localizado no bairro do Tirol, na Zona Leste de Natal. As informações constam em dados do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). A localidade concentra 13,89% dos casos registrado até a sua última atualização na manhã desta segunda-feira(13). Na sequência aparecem Capim Macio, na Zona Sul, com 12,50%, Petrópolis(11,11%), na Zona Leste, e Candelária, na Zona Sul, com (9,72%).

Confira a lista completa com bairros com registros:

Tirol 13,89 %

Capim Macio 12,50 %

Petrópolis 11,11 %

Candelária 9,72 %

Lagoa Nova 8,33 %

Barro Vermelho 8,33 %

Ponta Negra 6,94 %

Nossa Senhora da Apresentação 5,56 %

Potengi 4,17 %

Alecrim 4,17 %

Pajuçara 2,78 %

Neópolis 2,78 %

Quintas 1,39 %

Nova Descoberta 1,39 %

Igapó 1,39 %

Cidade da Esperança 1,39 %

Cidade Alta 1,39 %

Bom Pastor 1,39 %

Areia Preta 1,39 %

Opinião dos leitores

  1. Pastores orientam fiéis a não aceitarem
    atestado de óbito constando Covid 19.
    Por qual motivo? Obediência de gado? Onde isso vai parar?

  2. Vendo os comentários vou copiar um que achei pertinenete:
    "Saindo da discussão infantil de um está certo o outro errado o que temos de fato:
    No Brasil 1.250 mortes e tinham projetado mais de 16 MIL nessa data.
    No RN chega a 17 mortes e projetaram até maio 11 mil;
    Continuam insistindo em tratar nossa realidade como a mesma da Espanha, EUA, Itália e países com grande população de idosos. Sendo o Brasil igual a países que recebem chineses aos milhares e tem clima frio, propenso a propagação do vírus, entre tantas outras diferenças.
    Parece que estão vendendo uma catástrofe, que não existe, para justificar gastos emergenciais com valores prá lá de questionáveis.
    Se existe a catástrofe do vírus, vamos comparar as mortes provocadas pelo covid 19 com as mortes por assassinatos, acidentes de trânsito, câncer, pneumonia e suicídios para montarmos um gráfico das reais tragédias e pandemias".
    Tem outro detalhe importante:
    Começam a sair nas redes sociais, várias denúncias sobre pessoas que estão morrendo e recebem o óbito de covid 19, mesmo sendo cancer, aids, complicação respiratória e outras causas.
    Se isso é real, estão criminosamente criando números falsos sobre o vírus. Precisa ser investigado!
    Qual o objetivo? Manter o pânico manipulando os números? A quem isso interessa?

    1. Só saberemos se os números estavam superdimensionados ou não, quando chegarmos em maio… Outra coisa, pessoas que tem câncer , AIDS ou outras doenças crônicas podem sim morrer de covid, por que não? Assim como tendo câncer, AIDS ou outras doenças crônicas morreriam de traumatismo craniano caso sofressem um acidente!

    2. Ignorante, o maior problema do coronavirus é a sobrecarga do sistema de saúde. Por isso a necessidade do isolamento social. Só na Espanha são 17.498 mortes em razão da covid-19. Então, caso não se mantenha o isolamento social, serão muitas mortes. O Estado não consegue atender toda a população caso adoeça. Será que você consegue entender isso criatura? É simples. Se você tiver um problema de pedra dos rins e não houve leito para você, vais morrer, ainda que "simples" o problema. Consegue entender isso? Então, que o isolamento social se mantenha firma até o número de casos reduzir de maneira sustentável à disponibilidade do sistema de saúde. Portanto, larga de ser ignorante.

    3. Costa me contemplou em tudo com o seu comentário. Da um lida e vê se entende logo o problema Monteiro.

    4. Quanta informação desencontrada ou manipulada. Até onde eu sei, a maioria dos casos confirmados vão pra casa se isolar por orientação médica. Pelo que vejo, tem gente pensando que todas as pessoas infectadas estão internadas superlotando os hospitais. Outra coisa, acredito que o comentário foi em cima de que todos os dias morre pessoas de outras doenças, e não que pessoas com outras doenças "pegaram" o vírus e morreu por causa dele; estão misturando as coisas. Comparar o Brasil com outros países chega ser covardia, idade da população, clima, economia e etc. tudo diferente. Agora tem uns que preferem publicar os novos casos e mortes e omitir os descartados e curados. O pior cego é aquele que não quer ver

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *