Se você precisava de um motivo para voltar à academia, aqui está: exercício faz bem até para os seus descendentes.
Um estudo feito na China analisou a qualidade do esperma de mais de 700 candidatos a doar sêmen. Foram examinados a concentração de espermatozoides por ejaculação, seu formato e mobilidade dentro do aparelho reprodutor feminino.
Junto das amostras, participantes faziam relatório de atividade física semanal. Valia de tudo, de exercícios mais intensos até tarefas domésticas simples. Os homens mais ativos apresentaram espermatozoides mais ágeis em comparação aos sedentários – o que obviamente melhora a taxa de fecundidade. A concentração e formato dos espermatozoides, no entanto, não mudaram.
Mas isso não significa que você deva se matar de malhar em prol dos seus gametas sexuais. Estudos anteriores também mostraram uma associação entre exercícios em demasia e a infertilidade.
Casais que usam fertilização in vitro ou inseminação artificial para ter filho podem escolher o sexo do seu bebê se pagarem caro por isso. Entre as opções, análises cromossômicas permitem determinar se o embrião fecundado é do sexo masculino ou feminino, e uma tinta fluorescente aplicada ao esperma possibilita diferenciar os que vão gerar meninos dos que criarão meninas.
Países como o Brasil e o Reino Unido proíbem a escolha do embrião a ser implantado pautada puramente por preferência de gênero, a não ser que haja razões médicas específicas, como síndromes graves e doenças congênitas. Para completar, os métodos existentes são muito caros e complexos. Ou seja: embora esse Black Mirror seja realidade, é uma realidade inacessível para quase todo mundo.
Mas pesquisadores japoneses acabam de anunciar um novo jeito de separar o esperma – que pode mudar tudo.
Ao contrário das técnicas atuais, essa não requer procedimentos genéticos complicados nem apresenta riscos de danificar o DNA do gameta ou do embrião. Sua separação é de natureza mecânica. Funciona assim: os homens produzem uma quantidade mais ou menos balanceada de espermatozoides que carregam o cromossomo X, e outros que levam o Y. Se o X encontrar o óvulo, nasce uma menina (XX); se for o Y, vem um menino (XY).
Até agora, pensava-se que os espermatozóides X e Y dos mamíferos tinham a mesmíssima estrutura, exceto pelas diferenças no código genético que carregam. Estudo conduzido na Universidade de Hiroshima, no Japão, mostrou que não é bem assim. É que os gametas masculinos X possuem 500 genes ativos que são totalmente inexistentes nos Y. Destes, 18 codificam proteínas que emergem na superfície da célula reprodutora.
Duas dessas estruturas são receptores capazes de estabelecer ligações com determinados químicos no ambiente ao redor. E quando isso acontece, a produção de energia desses gametas acaba sendo comprometida, fazendo com que se locomovam mais devagar. Basta retirar a substância para que o efeito passe sem deixar sequelas nos espermatozóides. Mas, enquanto dura, ele faz os Y nadarem mais rápido do que os X.
Os resultados publicados nesta terça (13) no periódico PLOS Biology apontam que, levando em conta sua simplicidade, a técnica é assustadoramente eficiente. Testes com esperma de rato submetido à fertilização in vitro demonstraram que 90% dos embriões fecundados com os nadadores mais apressadinhos deram origem a ratinhos, enquanto 81% dos mais lentos resultaram no nascimento de ratinhas. Tudo indica que o método funcione em humanos.
Segundo Masayuki Shimada, um dos autores da pesquisa, o foco para aplicação da tecnologia não é a reprodução humana assistida, que reconhece levantar sérias questões éticas, mas sim a criação de animais. Por exemplo, quem produz leite gostaria que só vacas nascessem em sua fazenda, enquanto quem produz carne acharia melhor que apenas bois viessem ao mundo. Mas sabemos que as descobertas da ciência podem fugir do controle.
Além do Brasil e do Reino Unido, Austrália, Canadá, China e Índia também proíbem a seleção do sexo do bebê sem nenhuma razão médica. No entanto, os Estados Unidos e a maioria dos países permitem. Especialistas temem que, em um futuro próximo, além de ser usada em laboratório, a técnica possa ser aplicada em cremes e pomadas vaginais para aumentar as chances de o casal conceber um filho homem. E isso não seria nada bom.
Uma britânica de 67 anos, moradora de Londres, está causando polêmica entre usuários ao redor do mundo ao afirmar que o segredo para impedir o envelhecimento da pele do rosto é utilizar um produto “grátis”, porém nada ortodoxo: uma máscara feita com esperma.
Autora do título “Three Faces of Sex” (três faces do sexo, em tradução livre), um livro “número um em vendas”, conforme descrito pela própria mulher, Stella Ralfini afirma que aprendeu a técnica enquanto estudava sexo tântrico na Índia, e publicou um vídeo no YouTube comentando o procedimento (assista, em inglês aqui).
“Você irá precisar de um parceiro. A cada dez dias ou duas semanas, tenham um bom tempo juntos e quando a incrível sessão de amor acabar, você vai espalhar a máscara de esperma nos dedos, colocar no rosto e deixar por 15 minutos, para depois lavar”, pontua a mulher, adicionando que esta é a melhor forma de manter a pele jovem.
Stella afirma que utiliza o tratamento com frequência, e que teria uma pele muito boa para uma senhora “com quase 70 anos de idade”. “[O tratamento] vale milhares e milhares de dólares, mas é gratuito”, lembra a britânica.
Em entrevista ao site “Hollywood Life”, o Dr. Oscar Hevia explicou que, apesar do sêmen conter enzimas que ajudam a manter a pele mais macia, o efeito desejado só seria alcançado com “aplicações diárias por dias ou semanas. Além disso, a ‘máscara’ não é prática, já que é um fluido corporal, e não é estável fora do corpo”, dissertou o médico.
Pesquisadores na Alemanha e em Israel conseguiram produzir sêmem de rato em laboratório, abrindo o caminho para a produção artificial de esperma humano, o que pode revolucionar os tratamentos de fertilidade.
O estudo, publicado na revista Nature, detalha o cultivo de células germinativas, que dão origem aos espermatozóides masculinos e aos óvulos femininos.
As células foram colocadas em uma substância gelatinosa, similar à encontrada nos testículos.
A substância gelatinosa, chamada Soft Agar Culture System, já era usada em outras pesquisas envolvendo reprodução celular.
O professor Mahmoud Huleihel, da Universidade Ben-Gurion, da cidade israelense de Negev, celebrou a descoberta.
“O estudo deve abrir novas estratégias terapêuticas para homens inférteis que não conseguem produzir esperma ou pré-adolescentes com câncer, que correm o risco de ficarem inférteis por causa do agressivo tratamento com quimio e radioterapia”, diz.
‘Morfologia normal’
O estudo foi feito em parceria com o professor Eitan Lunenfeld, da Universidade de Soroka, em Beer-Sheva, Israel, e o professor Stefan Schlatt, da Universidade de Münster, na Alemanha.
Segundo o artigo da Nature, os espermatozóides produzido em laboratório tinham “morfologia normal”.
O experimento também conseguiu reproduzir com sucesso a acrossoma, a parte dianteira do espermatozóide.
O artigo diz que a substância gelatinosa usada no experimento “poder ser utilizada em tubos de laboratórios para a maturação de células germinativas de ratos pré-mitóticas ao estágio pós-mitose”. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Amigos do BG, essa notícia acaba de sair quentinha na agência REUTERS. É por deveras preocupante. Já imaginaram até quem tem Home Theater em rede sem fio?
Cientistas argentinos escreveram em relatório na revista “Fertility and Sterility” que o Wi-Fi pode reduzir a qualidade do esperma.
Os pesquisadores coletaram amostras de sêmen de 29 homens saudáveis, colocaram algumas gotas embaixo de um laptop conectado à internet via Wi-Fi e em seguida começaram o download de algum arquivo.
Quatro horas mais tarde, um quarto dos espermatozóides já não estavam nadando, em comparação com apenas 14% do sêmen armazenado na mesma temperatura, porém longe do computador. E 9% mostrou danos no DNA, três vezes mais do que as amostras de comparação.
O culpado? Radiação eletromagnética gerada durante a comunicação sem fio, dizem os cientistas.
“Nossos dados sugerem que o uso de um computador portátil sem fio conectado à internet, posicionado perto os órgãos reprodutores masculinos, podem diminuir a qualidade dos espermatozóides humanos”, conclui o relatório.
Mas o resultado do estudo é colocado em dúvida pelo Dr. Robert Oates, pai de dois filhos –apesar de ter um laptop e um iPad. Presidente da Sociedade de Reprodução Masculina e Urologia, Oates diz que o estudo “não é vida real, é um cenário completamente artificial. É cientificamente interessante, mas para mim não tem qualquer relevância biológica humana”.
O americano que colocou seu próprio sêmen duas vezes na garrafa de água de uma colega de trabalho em Santa Ana, no estado da Califórnia (EUA), terá que pagar para a vítima US$ 27.410,80 (cerca de R$ 44,5 mil), segundo a emissora de “KTLA”.
Michael Kevin Lallana, de 32 anos, já havia sido condenado a seis meses de cadeia. Além disso, Lallana foi proibido de ter contato com a vítima, e ficará três anos em liberdade condicional.
O caso ocorreu em 14 de janeiro de 2010, no banco Northwestern Mutual Financial Network, na cidade californiana de Newport Beach, segundo a promotoria do condado de Orange.
Pelo visto então, já posso me considerar gala rala