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Imagens feitas com drone divulgadas nesta segunda-feira (28) mostram o que restou do local de esconderijo de Abu Bakr al-Baghdadi, o chefe do Estado Islâmico, cuja morte o governo americano anunciou no fim de semana.
O líder terrorista, segundo a versão relatada pelo presidente americano Donald Trump, estava sendo perseguido e morreu ao detonar explosivos dentro de um túnel, depois de perceber que não teria como escapar. A operação, que durou mais de uma hora teve participação de oito helicópteros, ocorreu na província de Idlib, no noroeste da Síria.
Autoridades de segurança iraquianas revelaram que, durante a longa busca por Baghdadi, equipes de inteligência conseguiram um avanço em fevereiro de 2018 depois que um dos maiores assessores do líder do Estado Islâmico repassou informações sobre como ele conseguiu evitar ser capturado durante tantos anos.
Abu Bakhr Al-Baghdadi em vídeo divulgado nesta segunda (29) — Foto: AFP/Al-Furqan
Às vezes, Baghdadi tinha conversas estratégicas com seus comandantes em miniônibus em movimento repletos de vegetais para evitar uma detecção, disse Ismael al-Ethawi a funcionários depois de ser preso por autoridades turcas e entregue aos iraquianos.
“Ethawi deu informações valiosas que ajudaram a equipe a completar as peças que faltavam no quebra-cabeça dos movimentos de Baghdadi e os lugares que usava para se esconder”, disse uma das autoridades de segurança iraquianas.
“Ethawi nos deu detalhes de cinco homens, incluindo ele, que estavam se encontrando com Baghdadi dentro da Síria e as localidades diferentes que usavam”, explicou al-Ethawi à agência Reuters.
Operação que matou Abu Bakr al-Baghdadi — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1
No domingo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que Baghdadi morreu “gemendo e chorando” durante uma operação de forças especiais dos EUA na região de Idlib, no noroeste sírio.
Em um pronunciamento televisionado da Casa Branca, Trump disse que o líder do Estado Islâmico morreu junto com três dos seus filhos ao detonar um colete de explosivos depois de fugir para um túnel sem saída durante o ataque.
A trajetória que levou à morte de Baghdadi foi cheia de frustrações para agências de inteligência ocidentais e árabes. Foi necessário vasculhar muitas pistas do paradeiro do líder do EI, que impôs um reino de terror numa extensa área da Síria e do Iraque, ordenando que seus homens realizassem execuções em massa e decapitações.
Ele também é responsável por ataques hediondos em cinco continentes em nome de sua versão ultrafanática do Islã.
Converter militantes como Ethawi foi fundamental para os agentes que tentavam rastrear Baghdadi. Ethawi foi considerado por autoridades de inteligência do Iraque como um dos cinco principais assessores do líder. Ele se uniu à Al-Qaeda em 2006 e foi detido por forças norte-americanas em 2008, ficando preso durante quatro anos, segundo autoridades de segurança iraquianas.
Mais tarde, Baghdadi encarregou Ethawi de papéis cruciais, como dar instruções religiosas e selecionar comandantes para o Estado Islâmico. Depois que o grupo foi praticamente derrotado, em 2017, Ethawi fugiu para a Síria com sua esposa síria.
G1
Por que não usaram e usam os drones para localizar as manchas de petróleo no mar?
E por que ainda não divulgaram as imagens dos satélites?
Será que tem SHELL, CHEVRON OU OUTRA PETROLÍFERA AMERICANA ENVOLVIDA?