Durante a tarde dessa segunda-feira (8), a Comissão Especial de Fiscalização dos Atos do Poder Executivo de Enfrentamento à Pandemia causada pelo coronavírus (Covid-19), se reuniu em sessão remota para tratar das medidas tomadas pelo poder Executivo, no âmbito da Secretaria Municipal de Educação. Para dar mais detalhes sobre as ações, a titular da pasta, Cristina Diniz, foi sabatinada pelos vereadores presentes, que apresentaram sugestões para a melhoria da aplicação da distribuição da merenda aos estudantes durante o período de suspensão das aulas.
Uma das medidas apresentadas partiu do vereador Cícero Martins (PP). O parlamentar sugeriu que a secretaria transforme os recursos empregados nas cestas básicas em um vale-alimentação. Segundo o vereador, o objetivo é evitar a transmissibilidade do vírus para a casa das famílias e oferecer a possibilidade delas comprarem os alimentos necessários. “O aluno recebe o voucher e vai fazer a feira dele. Com isso a gente diminui a contaminação e os custos”, disse.
De acordo com a secretária, essa proposta já foi analisada pela SME, porém existe a burocracia devido à confecção do cartão de alimentação, que custaria cerca de 5% do valor atual empregado para a compra das cestas básicas. “A gente acha pouco, mas se for fazer um somatório do total de R$ 4 milhões, já é um valor bem significativo. Portanto, optamos por não fazer, mas essa sugestão será retomada pela secretaria”, afirmou Cristina Diniz.
Os vereadores também questionaram os valores empregados na aquisição das cestas básicas e a quantidade distribuída. Segundo a secretária, foram adquiridas 58 mil cestas, no valor total de quase R$ 4,2 milhões. Cristina Diniz também explicou o porquê de algumas famílias terem recebido mais de uma cesta básica. “Muitas famílias receberam de três a quatro cestas, porque possuem um número muito grande de filhos matriculados na rede municipal. Às vezes tem um no ensino infantil, outro no fundamental e os pais também estão matriculados no EJA”, explicou Cristina.
“O debate era que até agora só havia sido feita a primeira entrega de cesta básica. Questionamos a segunda entrega e o formato dessa distribuição, mas sabemos agora que está sendo resolvido. A gente espera que não seja mais a cesta, mas a proposta do vale-alimentação. Assim, se evita a logística toda, aumenta o número de cestas e barateia, além de que a família vai escolher aquilo que quiser comer”, ressaltou o presidente da Comissão, vereador Fernando Lucena (PT).
O Ministério da Educação publicou uma portaria nesta segunda-feira (13) flexibilizando as regras para que estudantes de medicina, enfermagem, farmácia e fisioterapia antecipem suas formaturas.
A portaria publicada na semana passada permitia que os estudantes do último semestre destes cursos pudessem antecipar a formatura apenas se fossem atuar no combate ao novo coronavírus. O novo texto retira essa condição e todos os alunos do período serão beneficiados.
A nova portaria mantém a autorização de antecipar a formatura desde que cumprida 75% da carga horária prevista para o internato médico ou estágio supervisionado.
Só no processo seletivo temporário da SESAP, foram quase 500 enfemeiros desempregados inscritos, ainda querem colocar mais gente no mercado? Daqui a pouco vai ter estagiário no lugar de pós-graduados.
Os professores do Colégio Porto gravaram 100 aulas em vídeo para oferecer a todos os estudantes do ensino médio do Rio Grande do Norte. Metade desse material já está disponível na internet. A iniciativa é um gesto de responsabilidade social da escola mediante a suspensão das aulas provocada pela pandemia do novo Coronavírus.
Os estudantes das redes pública estadual e municipal e da rede privada podem ter acesso às aulas gravadas em vídeo por meio do canal do Colégio Porto no Youtube. Lá, estão disponíveis conteúdos de todas as disciplinas das três séries do ensino médio.
“É uma forma de agirmos positivamente num momento que precisamos tanto de positividade, humanidade. Se temos aulas tão significativas, por que não disponibilizar? Nos reconhecemos como educadores e, como tais, temos que entender que educar também é isso: partilhar”, disse a diretora pedagógica do Colégio Porto, Ana Cristina Dias. A escola também se colocou à disposição da Secretaria Estadual de Educação para disponibilizar as videoaulas em outras ferramentas tecnológicas que vêm sendo utilizadas pelo Governo.
Os alunos do Colégio Porto têm acesso a esse material por meio de uma ferramenta do Google For Education, chamada de Google Sala de Aula. Os conteúdos dão continuidade ao que estava sendo ministrado antes da interrupção das atividades. Diariamente, os estudantes ainda assistem a cinco horas de aulas, ao vivo, por meio do Google Meet.
“As aulas estão sendo ofertadas para dar sequência ao aprendizado até que seja possível se reestabelecer a normalidade na rotina dos estudantes, e tenha passado esse momento de extrema dificuldade que o Brasil e vários países enfrentam”, reforça, Ana Cristina. Todos os vídeos foram gravados dois dias depois da suspensão das aulas, em dois estúdios montados dentro da escola, em horários divididos por professor, para evitar aglomerações.
O Colégio Porto desenvolveu uma estratégia para que os alunos do Ensino Médio no Rio Grande do Norte não sejam prejudicados durante a quarentena e que aproveitem o período em casa para manter os estudos em dia – e em um gesto de responsabilidade social, resolveu compartilhar a iniciativa gratuitamente com os estudantes do RN, sejam da rede pública ou privada.
Os professores de todas as turmas do ensino médio estão gravando aulas em vídeo em dois estúdios que foram montados dentro da escola. Esse material estará disponível para os alunos a partir da próxima terça-feira, 24, no canal do Colégio Porto no Youtube. A cada dia, serão duas vídeo-aulas de disciplinas diferentes para cada uma das séries do Ensino Médio, com o objetivo de garantir o andamento do conteúdo pedagógico. Na gravação das aulas, a escola está recebendo o suporte do Google For Education, que é seu parceiro pedagógico.
Com a intenção de colaborar com o esforço das autoridades públicas para oferecerem alternativas educacionais durante a quarentena, os sócios diretores do Colégio Porto comunicaram a iniciativa, por meio de ofício, ao secretário estadual de Educação e Cultura, Getúlio Marques, à secretária de Educação de Natal, Cristina Diniz Barreto de Paiva e a presidente do Conselho Estadual de Educação, Leideana Galvão.
“As aulas têm a função de atender à necessidade de contínuo aprendizado dos estudantes, neste momento em que não é possível o acesso à escola em função da pandemia do novo Coronavírus. As aulas serão ofertadas para dar sequência ao aprendizado até que seja possível se reestabelecer a normalidade na rotina dos estudantes, e tenha passado esse momento de extrema dificuldade que enfrentamos”, afirmam, no ofício, os diretores Paulo de Paula, André Cury, Eduardo Bezerra e Marcelo Freitas.
Para os diretores, o momento é de união e colaboração social. “Entendemos que é nosso papel contribuir com a sociedade com o que temos de melhor, que é a expertise educacional. Com as vídeo-aulas, será possível aos estudantes manterem uma rotina de aprendizado, aplacando os prejuízos em estarem distantes da escola. Entendemos ser responsabilidade nossa que não somente os estudantes matriculados no Colégio Porto, mas cada aluno de Ensino Médio do nosso Estado, possa ter a oportunidade de aprender e desenvolver atividades educativas durante o período de quarentena que nos foi imposto”, destacam.
O portal G1-RN destaca nesta segunda-feira(16) que bandidos arrombaram no fim de semana uma escola pública na zona rural de Caicó, e roubaram equipamentos e até a carne que seria usada para o lanche dos estudantes. De acordo com a reportagem, o caso foi registrado por volta das 16h30 desse domingo (15), pela Polícia Civil, e aconteceu na Escola Estadual Francisco Pergentino de Araújo, no distrito de Laginhas.
Segundo a reportagem, os bandidos arrombaram as portas e invadiram a escola, levando duas caixas de som, dois botijões de gás de cozinha, um forno microondas, um notebook, um retroprojetor e a carne da merenda dos alunos.
Um total de 290,5 milhões de estudantes ao redor do mundo vão passar semanas em casa a partir desta quinta-feira, quando autoridades da Itália fecharam escolas em uma tentativa de conter a proliferação do novo coronavírus. Pelo menos 22 países espalhados por três continentes adotaram medidas similares em escala nacional ou local. A informação foi divulgada pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
O coronavírus já atingiu cerca de 90 países, infectando mais de 95 mil pessoas e causando a morte de mais de 3.200.
A Itália fechou todas as escolas e universidades nesta quinta-feira até ao menos 15 de março, encorajando aulas online, à medida que tenta desacelerar a taxa de contágio no epicentro europeu. Outros paises duramente afetados pela Covid-19, como Irã, Coreia do Sul e Japão, adotaram medidas similares. Nos Estados Unidos, escolas foram fechadas em algumas cidades e distritos dos estados de Washington e Nova York.
— A escala e a velocidade globais da atual interrupção educacional são incomparáveis e, se prolongadas, podem ameaçar o direito à educação — disse Audrey Azoulay, diretora-geral da Unesco em Paris.
Em um sinal da rapidez com que o vírus se espalhou, a China, onde se originou o surto de coronavírus, era há duas semanas o único país em que o fechamento das escolas era obrigatório. Outros nove países implementaram fechamentos escolares locais, de acordo com a agência. Inicialmente, o fechamento de escolas esteve limitado ao território chinês, o mais afetado pela Covid-19.
Em Los Angeles, nos EUA, as autoridades declararam estado de emergência na última quarta-feira e orientaram pais a se prepararem para o eventual fechamento de escolas. A cidade, localizada no estado da Califórnia, é o segundo mairo distrito escolar no país. O estado de Washington, também na Costa Oeste americana, também fechou escolas, assim como o de Nova York, no lado oposto do país.
Especialistas afirmam que a escala de alunos sem aula tem poucos paralelos na história moderna. Os reflexos da interrupção de aulas por dias, semanas ou até mesmo meses podem ser expressivos para os estudantes e para a própria sociedade.
Em alguns países, alunos mais velhos perderam aulas essenciais para exames de admissão para as universidades, enquanto os mais novos encontrarão dificuldades com o raciocínio matemático e a leitura. Os pais, por sua vez, têm aumentado despesas e tentado se equilibrar entre cuidar de seus filhos e o trabalho, além de encontrarem dificuldades na busca por babás. Em alguns países, há casos de crianças que foram realocadas pelos responsáveis para áreas não afetadas pelo novo coronavírus.
— Elas sempre me perguntam ‘quando poderemos sair para brincar? Quando poderemos ir à escola?’ — relata Gao Mengxian, uma segurança particular com duas filhas em Hong Kong, onde escolas estão fechadas desde janeiro.
Gao, de 48 anos, parou de trabalhar para cuidar das filhas, que têm 8 e 10 anos cada. Ela têm se esforçado para reduzir as despesas domésticas e se aventura a sair apenas uma vez pro semana. A segurança passa a maior parte do tempo ajudando as duas meninas em tarefas da escola disponibilizadas na internet, ferramentas que as deixa confusa e as filhas, frustradas.
— Não tenho dados a respeito, mas não me recordo de qualquer ocasião tem tempos modernos onde economias avançadas fecharam escolas nacionalmente por períodos prolongados de tempo — disse ao New York Times Jacob Kirkegaard, pesquisador sênior do Instituto Peterson para Economia Internacional em Washington (EUA).
Mães sofrem impacto
Governos ao redor do mundo estão tentando ajudar a mitigar os impactos. O Japão ofereceu às companhias privadas subsídios para compensar o custo das folgas dos pais de crianças que não podem mais ir à escola. A França, por sua vez, prometeu 14 dias de licença remunerada para aqueles com crianças em necessidade de isolamento e não têm alternativas disponíveis. Na Itália, o governo estuda vouchers para babás e licenças parentais extraordinárias.
Julia Bossard, mãe de duas crianças na França, afirma que precisou repensar toda a sua rotina desde que a escola de seu filho mais velho foi fechada por duas semanas. Os dias, agora, consistem em ajudá-los com o dever de casa na internet e vasculhar supermercados por produtos que estão desaparecendo das prateleiras, como macarrão, arroz e comida enlatada.
Os efeitos das interrupções nas aulas têm caído sobre os ombros das mulheres, particularmente. Regiões duramente afetadas pelo novo coronavírus estão com falta de babás. Lee Seong-yeon, gerente de informações de saúde em um hospital de Seul, na Coreia do Sul, sai do trabalho mais cedo todos os dias para conseguir cozinhar para o filho de 11 anos.
— Eu saio quando todos ainda estão em suas mesas. Eu sei que por conta disso jamais serei reconhecida pelo meu trabalho na empresa — lamenta. — Eu acho que teria que abandonar o serviço se meu filho fosse mais novo. Eu não teria como deixá-lo em casa.
Seu marido também trabalha em um hospital e a rotina de ambos não permite que folgas ou home office para cuidar do menino, que passa a semana em casa comendo lanches e refeições preparadas previamente. Em Atenas, a corretora Anastasia Moschos, de 47 anos, teme que a escola do filho volte a ser fechada. Ela é mãe solteira e não tem com quem deixar o filho. Por sorte, quando a instituição fechou as portas preventivamente por uma semana, o pai da criança estava visitando a cidade.
— Há a presunção de que sempre há alguém para cuidar (das crianças). Esse não é o meu caso. Sou uma mãe solteira e não tenho quem ajude em casa — afirma Anastasia.
Cristina Tagliablue, uma empreendedora que vive em Milão, o epicentro da epidemia de Covid-19 na Itália, se mudou recentemente para Roma, onde mantém uma casa, com seu filho de dois anos. No entanto, nenhuma creche aceitou matricular a criança por conta da residência prévia em uma região afetada pelo novo coronavírus. Além disso, encontra dificuldades em encontrar babás.
Desde então, ela precisou recusar diversas propostas de trabalho.
— É correta a medida de fechar escolas, mas isso tem um custo. O governo poderia ter feito algo para as mães. Nós (indiretamente) também estamos em quarentena — diz a empresária.
Problemas com tecnologia
As tarefas online, propostas por diferentes governos, trazem desafios. Problemas tecnológicos e distrações inevitáveis são problemas para crianças e adolescentes. Thira Pang, de 17 anos, tem se atrasado frequentemente para as aulas virtuais por conta da conexão de internet lenta. Ela tenta, agora, acessar o sistema com 15 minutos de antecedência.
— É uma questão de sorte conseguir se conectar ao sistema — relata a aluna do ensino médio.
Publicações em redes sociais da China mostram professores e alunos no teto de escolas procurando por um sinal mais intenso de internet ou mesmo caminhando pelos arredores de escolas com o mesmo objetivo. No Japão, onde o ano escolar costuma terminar em março, muitas escolas estão restringindo as cerimônias de graduação a professores e alunos. É o caso de Satoko Morita, moradora de Akita, no Norte do Japão, que não pôde assistir ao evento de sua filha.
— Minha filha me perguntou qual era o sentido de participar e discursar em uma cerimônia de formatura sem a presença dos pais — relatou ela.
Avós que tentam compensar a ausência de pais que trabalham também encontram problemas na familiaridade com os dispositivos eletrônicos.
— Eles não têm como supervisionar o aprendizados das crianças que, ao invés de acompanharem, desenvolvem hábitos ruins, como não dar total atenção ao tempo de estudo — relata Ruby Tan, processora de Congqing, cidade no Sudoeste da China.
O presidente Jair Bolsonaro promulgou nesta sexta-feira (28) o acordo que garante que estudantes e docentes dos países do Mercosul tenham gratuidade na emissão de vistos quando solicitarem residência temporária em algum país do bloco para fins educacionais. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União.
O acordo foi firmado em 2006, em Córdoba, na Argentina, mas só entrou em vigor, no plano jurídico externo, em junho de 2018. O visto gratuito será concedido para a realização de cursos de graduação ou pós-graduação, cursos secundários de intercâmbio de instituições governamentais e não governamentais e docência ou pesquisa.
O benefício também vale para os dependentes do estudante ou docente. Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai são os países-membros do Mercosul, onde o acordo está em vigor.
Respeito, protagonismo e empatia são alguns dos conceitos que estão sendo trabalhados com estudantes da Maple Bear Natal em um trabalho de conscientização relacionado aos “desafios da internet”: vídeos com brincadeiras perigosas entre estudantes que vêm se espalhando nas redes sociais e acendendo um alerta constante entre pais e educadores. Como de tempos em tempos, uma nova “moda” propaga práticas perigosas entre crianças e adolescentes, a ideia da escola é preparar os alunos para terem uma visão crítica e consciente sobre esses desafios.
“A gente vê a necessidade de fazer essa conscientização no sentido inverso, sem focar na parte negativa. Fazendo reflexões sobre o papel de ser protagonista, como eles podem fazer a diferença, como eles podem ser autores de boas ações”, explica a diretora pedagógica da escola, Ana Clara Costa. Segundo ela, a maioria dos alunos já tinha visto os vídeos e o tema surgiu de forma natural durante o trabalho. Os alunos do ensino fundamental II foram estimulados a escreverem um pequeno texto com sugestões de como podem ser protagonistas no mundo.
No ensino fundamental I, a conscientização tem sido focada no respeito ao próximo. Em conversas nas salas de aula, as crianças falaram do respeito ao colega, citam exemplos de ações respeitosas, de como é possível ajudar e ter empatia pelo outro. O resultado disso se transforma em desenhos, vídeos e fotos produzidos pelos estudantes.
“Esse trabalho coaduna com a nossa metodologia de ensino, que passa por questões como a vivência em comunidade, o respeito, a amizade. E eles receberam muito bem a mensagem, com um pensamento crítico sobre o assunto. Nós, enquanto escola, não podemos fechar os olhos para isso. É nosso papel levantar essa discussão e dar a abordagem correta”, finalizou Ana Clara Costa.
O Cursinho do Diretório Central dos Estudantes da UFRN iniciará o processo de matrículas para as novas turmas de extensivo do período letivo 2020.1 na próxima segunda-feira (20), das 9h às 16h. As vagas ofertadas contemplam os três turnos, matutino, vespertino e noturno, e são limitadas e voltadas para todos os estudantes que concluíram ou estão concluindo o ensino médio e que desejam realizar as provas do Enem 2020.
Assim como no ano passado, este ano o período de matrículas será dividido em duas partes: nos dias 20 a 22 de janeiro, as matrículas serão voltadas para alunos oriundos de escola pública, das redes municipal ou estadual de ensino; e a partir do dia 23, as matrículas estarão abertas a toda a comunidade.
Os interessados em se matricular no preparatório devem se dirigir à secretaria do Cursinho do DCE, localizada no Setor I da UFRN, portando cópias e originais do RG, CPF, comprovante de residência e histórico escolar do ensino médio – este último, obrigatório apenas nos três primeiros dias de matrícula. A o valor da taxa de matrícula é de R$ 130,00 e já inclui a primeira mensalidade e o material didático. As demais mensalidades terão o valor de R$ 75,00.
Sobre o Cursinho do DCE
O projeto já existe há mais de 20 anos e usa a estrutura da UFRN para promover a democratização do ensino superior, oferecendo preparação para o ENEM com qualidade e baixo custo. Além disso, o Cursinho também é um espaço de aprendizado para vários estudantes da universidade, que atuam como professores e coordenadores no projeto.
Mais informações nos perfis do Instagram, do Facebook ou pelo telefone (84) 3215-3324.
A Maple Bear Natal foi convidada a compor a delegação brasileira que irá participar da International Talent Mathematics Contest 2020, na Tailândia. O convite veio depois dos excelentes resultados conquistados pela escola, que usa o método canadense de ensino, na última Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras 2019, realizada em abril deste ano. Na ocasião, a Maple Bear Natal foi a única instituição do Rio Grande do Norte a conseguir medalha de ouro e prata.
A International Talent Mathematics Contest é uma competição baseada nos padrões internacionais de conhecimento e acontece no mês de fevereiro. Os resultados da Olimpíada Internacional de Matemática já tinham rendido à escola um convite para participar de outra competição internacional, a World Mathematics Invitational 2019, que aconteceu no Japão, no último mês de julho.
O desempenho dos alunos da Maple Bear Natal nas competições que envolvem a disciplina de matemática comprova a eficiência do método canadense de ensino utilizado pela escola. “Na nossa metodologia, o aprendizado dos estudantes acontece em todas as esferas: física, intelectual, emocional e social, com incentivo à experimentação, ao desafio intelectual, à descoberta e à solução de problemas. O ensino é integrado, com matérias que se complementam”, explica a diretora da unidade de Ensino Fundamental da Maple Bear Natal, Carolina Bezerra. Outro grande diferencial é o ensino bilíngue, inclusive em disciplinas como matemática e ciências.
A eficiência do método canadense de ensino também foi comprovada pelo resultado do último Pisa, o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, divulgado no início de dezembro. O Pisa é aplicado para alunos de 15 anos e testa o aprendizado em matemática, ciências e leitura. A principal avaliação de educação básica no mundo mostrou que o desempenho dos estudantes canadenses em matemática recebeu nota 512, colocando o país entre os doze primeiros do ranking. Já os estudantes brasileiros atingiram a média 384, o que deixou o Brasil entre os dez piores resultados, de um total de 80 países avaliados. “O resultado dos nossos alunos em Matemática mostra como faz diferença utilizar a metodologia canandense de ensino”, reforça Carolina Bezerra.
João Arthur Barros, Klaus Reineger, Romana Galvão e Isabela Gomes estiveram sob coordenação do professor Dayvid Marques. Foto: Divulgação
“Quando nós voltarmos, traremos uma bagagem de conhecimentos que vai ampliar nossa forma de ver a matemática”. A frase da estudante Isabella Gomes não poderia ser mais acertada. Junto a Isabella, os alunos Romana Galvão, João Arthur Barros e Klaus Reiniger – além do professor Dayvid Marques – trazem na bagagem duas medalhas de prata, uma de bronze e uma menção honrosa (veja quadro no final da matéria), além de uma placa de honra ao mérito para a equipe da instituição, por terem participado do evento. De onde? Do 10° World Mathematics Team Championship (WMTC), torneio internacional para avaliação de conhecimentos matemáticos que aconteceu, entre 21 e 25 de novembro, em Pequim, na China. Os quatro estudantes frequentam cursos do Ensino Médio Integrado ao Técnico no Campus Natal-Central do Instituto Federal do Rio Grande do Norte.
Nadja Gomes, mãe da aluna Isabella, diz-se impressionada – além de feliz – com a premiação. “Algo que parecia impossível diante da grande quantidade de participantes, do cansaço que atingia a equipe e dos efeitos nocivos de uma situação conhecida como Jat Lag, que desestabilizou o relógio biológico de todos. Nessas situações, em comparação com as equipes asiáticas, os brasileiros estavam em tremenda desvantagem no momento da realização das provas. Eles estavam destruídos na hora das avaliações. Tinham acabado de chegar de uma longa viagem que durou 2 dias. Enfrentavam um fuso horário de 11 horas de diferença. Para eles era como competir durante toda a madrugada. Enquanto a gente aqui dormia, eles fizeram provas superdifíceis, com dor de cabeça, e disseram que estavam todos como se estivessem com uma virose”, complementou Nadja. Só haviam três equipes representando o Nordeste (Piauí, Pernambuco e Rio Grande do Norte), e apesar de ser uma das menores equipes a compor a delegação do Brasil, os alunos do IFRN obtiveram resultado proporcional espetacular, competindo no nível avançado. Na competição eram 1.055 “matematletas”, dos quais 164 estudantes brasileiros, de 22 escolas públicas e privadas.
WMTC
O World Mathematics Team Championship é uma iniciativa do China International Culture Exchange Centre (CICEC), junto ao ‘The World of Mathematics and Physics Journal’ e da Hope Cup Mathematics Competition (maior competição de Matemática da China). Podem participar estudantes de qualquer ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Durante a competição, os estudantes são desafiados a resolver questões matemáticas em diferentes graus de dificuldade, com provas em grupos, de revezamento e individuais em três níveis: Junior, para menores de 12 anos, Intermediário, menores de 15 anos, e Avançado (menores de 20 anos).
A delegação brasileira foi escolhida a partir da Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras, competição criada pelo Ministério de Educação da França em 1989. No Brasil, os dois campeonatos são organizados com exclusividade pela Rede do Programa de Olimpíadas do Conhecimento (Rede POC), instituição de intercâmbio científico juvenil, cuja missão é promover a excelência na educação através do estímulo ao interesse pela Ciência, Tecnologia e Inovação.
Longa jornada
Para participar da World Mathematics Team Championship os estudantes enfrentaram uma verdadeira maratona, mesmo antes de começarem as disputas. Fizeram arrecadação coletiva, venderam camisetas e realizaram sorteio de brindes. Além disso, pais, familiares e amigos ajudaram a cobrir os quase R$ 60 mil necessários para os custos da empreitada. O IFRN, que enfrentou cortes em seu orçamento até meados de novembro, conseguiu assegurar valores para a inscrição no evento e ajuda de custo – para gastos com alimentação, por exemplo – no trajeto entre Natal e Pequim, estimado em quatro dias de viagem (ida e volta) com conexões em São Paulo e países da Europa.
Agora começa a longa viagem de volta. Os estudantes e o professor Dayvid chegarão a Natal somente na madrugada da próxima quinta-feira, dia 28. O retorno contudo, não é o fim das disputas para os “matematletas” do IFRN, pois a premiação na China os credenciou a um novo desafio em terras asiáticas: devido ao excelente desempenho proporcional da equipe, eles já estão habilitados a participarem da Olimpíada Mundial de Matemática da Tailândia ou para a Olimpíada Mundial de Matemática do Japão, ambas em 2020.
Tenho orgulho desses jovens pelo foco, determinação, orgulho pelo professor, por duas filhas fazerem parte da instituição. Menos política, Mais educação sempre.
Parabéns a todos envolvidos, principalmente aos alunos, a quem eu dou meus parabéns. Continuem assim, o nosso Brasil precisa de jovens assim como vocês.
Gravatas usadas por médicos ou estudantes de Medicina podem contribuir com a contaminação de bactérias resistentes aos antibióticos. A constatação é resultado de uma nova pesquisa brasileira publicada na revista Arquivos Médicos, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
O estudo é de autoria dos pesquisadores Fernando de Andrade Quintanilha Ribeiro, Alessandra Navarini e Marina Pelicice Marcato. Eles usaram swabs (cotonetes estéreis) para coletar amostras de microrganismos da superfície de gravatas e camisas de médicos de um hospital-escola de grande porte localizado em São Paulo. Eles realizaram o mesmo procedimento com estudantes de Direito de uma universidade que também fica na capital paulista.
Os cientistas analisaram a possibilidade de contaminação das peças em ambos os grupos, além de verificarem o perfil de sensibilidade de bactérias que não pertencem à microbiota normal – ou seja, que não são comuns em um organismo humano saudável.
Os resultados indicam que as gravatas usadas por médicos e alunos de Medicina eram mais contaminadas do que aquelas que pertenciam aos estudantes de Direito. Além disso, as bactérias encontradas eram patogênicas.
O pesquisadores alertam que os profissionais de saúde, mesmo que lavem as mãos corretamente, podem se recontaminar pelo contato com as gravatas. Isso é considerado perigoso, pois as bactérias poderiam colonizar novas áreas dos hospitais e ainda contaminar pacientes debilitados.
A pesquisa mostra que não houve diferença significativa na contaminação das camisas dos dois grupos. Isso é explicado, segundo o estudo, porque as camisas são normalmente higienizadas, enquanto as gravatas, não.
O mesmo ocorre com jalecos e aventais: as peças podem transportar bactérias, mas o costume de lavá-las com maior frequência reduz esse risco.
Alunos do sistema estadual de ensino do Rio Grande do Norte receberam, na tarde desta última sexta-feira (6), a premiação referente a edição 2018 da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Privadas (Obmep). O reconhecimento aconteceu durante a “Cerimônia Regional de Premiação”, evento promovido pela Coordenação Regional da Obmep, que aconteceu no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (Cemure), em Natal.
Na cerimônia, 450 estudantes foram premiados com medalhas de prata, bronze e menção honrosa. Desse número, 139 são alunos da rede estadual de ensino, oriundos de diversos municípios do RN, que receberam 2 medalhas de prata, 30 de bronze e 107 certificados de menção honrosa.
Para o estudante João Ricardo, 14 anos, o reconhecimento dado por meio da medalha significa uma conquista pessoal e coletiva. Residente do município de Olho-D’Agua dos Borges, localizado na região oeste do RN, e aluno da Escola Estadual 20 de Setembro, João Ricardo comenta que esta é a primeira vez que um estudante de seu município conquista medalha na olimpíada.
“Quando fiz a prova achei bastante complicada, mas fiquei confiante de que iria alcançar um bom resultado, pois vinha me preparando há algum tempo. Aí, quando saiu o resultado de que eu tinha ganhado a medalha, eu fiquei muito feliz, pois isso foi fruto do meu esforço. E essa conquista significa um orgulho muito grande para mim, pois estou representando não só a minha escola, mas a minha cidade inteira”, afirmou o aluno, medalhista de bronze.
Solenidade
Integraram a mesa de abertura do evento, o diretor da 1ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (Direc), Joás Andrade, representando a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC); o coordenado regional da Obmep, Joaquim Elias de Freitas, o diretor-geral do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), José Arnóbio e o coordenador do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-RN), José Keginaldo Bezerra.
Além destes, também participaram da mesa a diretora da 11ª Direc, Aldeíza Silva, representando todas as diretorias regionais do Estado, e as professoras Luizete Pereria e Maria da Guia Soares Afonso, representando, respectivamente, os secretários municipais de educação e os professores presentes.
Em seu discurso de abertura, o diretor da 1ª Direc, Joás Andrade, parabenizou os alunos pela conquista alcançada, ressalto o fato da Obmep tratar-se de ume exame rigoroso, que exige muito esforço tanto do aluno quanto do professor.
“Sabemos que concorrer em uma olimpíada de matemática, a nível nacional, não é nada fácil. Então, nesse momento o que interessa de fato não é a cor da medalha, mas o conhecimento que cada um adquiriu no decorrer desta jornada. Dessa forma, em nome do secretário de educação, o professor Getúlio Marques, eu parabenizo cada um e cada uma de vocês”, declarou o diretor congratulando os alunos e professores presentes.
Além dos estudantes, 23 escolas públicas do RN foram reconhecidas pelo seu desempenho na Obmep 2018. Desse número, 12 fazem parte da rede estadual de ensino e receberam, cada uma, premiação composta por um kit com material didático e um troféu. 17 professores da rede pública, dente estes 11 vinculados ao ensino estadual também foram premiados com material didático de apoio à formação em matemática.
Sobre a Obmep
Realizada anualmente desde 2005, a Obmep é promovida pelo Ministério da Educação (MEC) e desenvolvida pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Seu objetivo é estimular o interesse dos estudantes brasileiros pelo campo da matemática, ao mesmo tempo em que identifica talentos e incentiva seu ingresso em instituições de ensino superior. Além disso, a Obmep também contribui com o aperfeiçoamento de professores da rede pública de ensino, bem como promove a aproximação de escolas, universidades e institutos de pesquisa.
A nível regional a olimpíada recebe a colaboração da SEEC, que atua como parceria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), instituição na qual é sediada a Coordenação Regional da Obmep.
Os estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) têm até sexta-feira, 30, para solicitar o trancamento de matrículas em turmas para o período 2019.2, de acordo com o prazo estabelecido no calendário acadêmico da instituição. Conforme o regulamento dos cursos de graduação, o procedimento significa “a desvinculação voluntária do estudante da turma referente ao componente curricular em que se encontra matriculado”, concedido nas seis primeiras semanas do período letivo. Não podem ser trancadas as atividades coletivas que não preveem aulas, atividades de orientação individual e atividades autônomas.
O trancamento de matrícula é permitido apenas uma vez no mesmo componente curricular, seja em períodos consecutivos ou não. Para realizar a operação, o aluno deve acessar o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa), na aba Ensino – Trancamento de matrícula – Trancar, com a possibilidade de selecionar uma ou mais matrículas. A efetivação ocorrerá sete dias após a solicitação, sendo facultado ao discente desistir do trancamento nesse período.
O portal G1-RN destaca na tarde desta sexta-feira(02), por volta das 15h, um acidente com ônibus com estudantes, que saiu da pista e capotou na BR-304, próximo à cidade de Pau dos Ferros, na Região Oeste do Rio Grande do Norte. Segundo informações repassadas pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), não houve nenhuma vítima fatal e os jovens sofreram ferimentos leves .
Informações dão conta que os jovens retornavam de uma seletiva regional para os Jogos Escolares do Rio Grande do Norte (Jerns), que aconteceu na cidade de Riacho de Santana, e estavam a caminho de Pau dos Ferros.
A reportagem relata que um pneu do ônibus estourou, deixando o motorista sem controle do veículo, que saiu e virou na beira da estrada. Solidárias, algumas pessoas que trafegavam no local naquele momento pararam os veículos para ajudar os estudantes.
Os feridos foram levados para o Hospital Regional Doutor Cleodon Carlos de Andrade, em Pau dos Ferros.
Termina hoje (16) o prazo para participar da lista de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni). A adesão é feita na página do programa, pela internet. A relação dos candidatos em lista de espera será divulgada na quinta-feira (18).
Podem participar da lista de espera os candidatos que não foram selecionados na primeira opção de curso feita na hora da inscrição em nenhuma das duas chamadas regulares do programa. Além disso, podem participar aqueles que foram selecionados para a segunda opção, mas cuja turma não foi formada. Esses estudantes concorrem a vagas para a primeira opção de curso.
Devem concorrer a vagas para a segunda opção de curso aqueles cujas turmas da primeira opção não foram formadas ou as bolsas da primeira opção não foram disponibilizadas. Todos os candidatos participantes da lista terão que comparecer, entre os dias 19 e 22 de julho, às respectivas instituições para apresentar a documentação para comprovação das informações prestadas na inscrição.
A lista de espera será usada pelas instituições de ensino para preencher as vagas que, após a primeira e a segunda chamadas, permanecerem disponíveis.
ProUni
Ao todo, serão ofertadas para o segundo semestre deste ano 169.226 bolsas de estudos em instituições particulares de ensino superior, sendo 68.087 bolsas integrais, de 100% do valor da mensalidade, e 101.139 parciais, que cobrem 50% do valor da mensalidade.
As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta per capita de até 1,5 salário mínimo.
As bolsas parciais contemplam os candidatos que têm renda familiar bruta per capita de até 3 salários mínimos.
O ProUni é voltado para candidatos que não tenham diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018.
Os estudantes precisam ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsistas integrais.
É preciso ainda ter obtido nota mínima de 450 pontos na média aritmética das notas nas provas do Enem.
Também podem se inscrever no programa estudantes com deficiência e professores da rede pública.
Quem vai pagar?
A própria câmara?
É como dizia papai, com pólvora dos outros, se atira até em tronco de brauna.