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Com o intuito de discutir a implantação das bancas de heteroidentificação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) para os próximos processos seletivos de estudantes, o I Seminário sobre Cotas Étnico-Raciais na UFRN será realizado a partir das 14h desta quarta-feira, 18 de novembro, no Canal da UFRN no Youtube.
Gratuito e aberto a toda sociedade, o evento é organizado pelo Grupo de Trabalho de Heteroidentificação, juntamente com as Pró-Reitorias de Graduação (Prograd) e de Pós-Graduação (PPG), além da Secretaria de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (SBTT), sob a coordenação das professoras do Centro de Educação (CE-UFRN), Vândiner Ribeiro, e da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa-UFRN), Mercês de Fátima dos Santos Silva.
A abertura do Seminário contará com a participação da pró-reitora de Graduação da UFRN, Maria das Vitória de Sá, e a apresentação cultural do grupo Nação Zambêracatu. Em seguida, o tema Cotas Étnico-Raciais na UFRN será discutido por Dyane Brito Reis Santos, professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Alexandro Silva de Jesus, professor do Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e Cledson Severino de Lima, Técnico Educacional da Unidade de Educação das Relações Étnico-Raciais (Unera) da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco (Seduc-PE); sob a mediação da professora do CE-UFRN, Vândiner Ribeiro.
Para acompanhar a discussão, não precisa efetuar inscrição. Os interessados devem somente acessar o Canal da UFRN no Youtube, no dia e horário previstos, e podem contribuir enviando comentários pelo chat ao vivo.
Currículo dos palestrantes
– Dyane Brito Reis Santos: Professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Docente permanente do Mestrado em Política Social e Territórios (UFRB), é colaboradora do Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas e do Programa de Pós Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Universidade (Universidade Federal da Bahia – UFBA). Com pós-doutorado em Sociologia pela USP, é doutora em Educação (UFBA), mestre em Ciências Sociais (UFBA) e possui graduação em Ciências Sociais pela (UFBA). Atuou como pesquisadora da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e do Ministério da Educação (MEC) sobre assuntos relativos às Ações Afirmativas e sobre a implementação curricular “História e Cultura Afro-Brasileira” na região do Semiárido Brasileiro.
– Alexandro Silva de Jesus: Professor do Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Possui graduação em História pela Fundação de Ensino Superior de Olinda, mestrado em História pela UFPE e doutorado em Sociologia (UFPE). Suas pesquisas problematizam as políticas para a cultura desenvolvidas em espaços de decolonialidade e as relações entre pesquisa e ética.
– Cledson Severino de Lima: Técnico Educacional da Unidade de Educação das Relações Étnico-Raciais (Unera) da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco (Seduc-PE). Graduado em Pedagogia, História e Geografia, com especialização em Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Escola pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e em Ensino de História pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), é mestrando em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atualmente, é membro da Afrocentricidade Internacional no Brasil (AI-Brasil) e pesquisador do Laboratório de Educação para as Relações Étnico-Raciais da UFPE.
– Vândiner Ribeiro: Professora de Pedagogia da UFRN, no Departamento de Práticas Educacionais e Currículo e no Programa de Pós-Graduação em Educação. Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É mestre em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e doutora em Educação pela (UFMG). Possui experiência na formação de professores do campo e da cidade e nas discussões sobre culturas, cotidiano, classes multisseriadas, movimentos sociais e educação do campo. Atualmente tem se dedicado, sobretudo, aos estudos de currículo e gênero em diversos artefatos culturais e na escola.
UFRN
Vamos bater a cota, depois de bater a cota, vamos bater a cota da cota, com as cotas e tudo. Ciência e tudo., dependo da cota, solução ZERO., sem cotas ou com cotas!
Se têm que existir algum tipo de cota, que seja baseada em renda e não em aspectos étnicos, daí vem vários sociólogos aumentar o racismo, pois fica parecendo que o negro não têm capacidade de entrar em uma universidade sem ser através desse sistema.