Diversos

VÍDEO – Eike Batista: ‘Aguardem, eu vou voltar’

(Paulo Vitale/.)

Nenhum brasileiro experimentou com tanta intensidade as delícias do sucesso e os dissabores do fracasso como Eike Fuhrken Batista da Silva, de 61 anos. Nos áureos tempos, com o título de homem mais rico do Brasil e uma das maiores fortunas do mundo, ele distribuía dinheiro a executivos e projetos sociais. Certa vez, levou Madonna às lágrimas ao doar 20 milhões de reais à ONG da cantora. Depois, veio a bancarrota. Seu império X faliu, suas relações com o governo petista e a administração Sérgio Cabral viraram alvo da Lava-Jato e Eike passou três meses na cadeia. Dos áureos tempos, permanece com a mania de falar de si mesmo na terceira pessoa. E, dos tempos atuais, traz o novo visual, sem implantes no cabelo.

O senhor chegou a ser o homem mais rico do Brasil e o sétimo do mundo. Quanto tem hoje? Tenho minha casa no Rio, uma em Angra e uma lancha. Entre dívidas e os problemas jurídicos, entreguei praticamente todo o meu patrimônio. Mas preferi pagar tudo o que eu devia. Fui educado pelo meu pai assim. Poderia ter entrado em recuperação judicial e mantido boa parte do que tinha, mas entendi que deveria estar de quimono aberto para acertar todas as minhas contas. Fiz um processo que é uma lição para o Brasil. Outro ponto importante: minha dívida com o BNDES foi toda quitada. Paguei cada centavo. Hoje presto consultoria a pessoas que acreditam no Brasil. Daí vem o meu dinheiro.

O senhor ficou três meses na cadeia. Teve medo? Algumas vezes me batia medo. Medo do sistema. De alguém achar que ia aparecer em delação e mandar fazer alguma coisa comigo. Também tinha medo de pegar alguma doença. O enfermeiro de lá dizia que o risco de tuberculose era real. Então eu fazia de tudo para ficar saudável. Fazia flexão, corria uma hora e lia. Mas não posso reclamar do tratamento recebido. Os carcereiros foram decentes e corretos. Eu tinha um colega de cela com TOC, mania de limpeza, mega-higiênico e organizado. Isso era bom porque ele botava ordem na casa. O difícil era a perspectiva de permanecer ali. Ser preso é terrível. Os dias vão passando… é um horror. Por sorte, a Flávia (mulher de Eike) é advogada, então estava sempre por lá.

Veja vídeo com trechos da entrevista:

Veja

Opinião dos leitores

  1. Só no Brasil mesmo, onde um criminoso, que lesou milhões de brasileiros, E distribuiu milhões em propina a políticos, Volta recebe espaço na mídia, como se nada tivesse acontecido. Eike, seu lugar e na cadeia! Seu vagabundo.

  2. Acredito que a sua biografia, subtraindo certas partes, ainda é um exemplo de obstinação a ser dado à todos aqueles que desejam empreender, procurando dar a sua contribuição.

  3. Eu sou um grande fã para mim vc e um dos melhores empresário que eu já tive o prazer de ouvir falar pois infelizmente não conheço, vc em um privilegiado com uma mente brilhante eu tenho uma pequena transportadora no Nordeste um dos meus maiores sonhos era ter o privilégio de falar com vc pessoalmente, fica com Deus Eike

  4. Voltar o que era é muito difícil, o PT não vai está no poder pra arreganhar o BNDES, o crédito vai estar restrito.

    1. Sabe de nada, inocente!! Com a herança do pai do Eike, falecido recentemente, ex-ministro da ditadura, Eliezer Batista. Ele volta com força. Ademais, antes do PT, o Eike sempre se deu bem, vide serra pelada.

    2. Esse Danilo é um desinformado, os bilhões que o governo lula financiou se cobertura nenhuma pro Eike, foi um dado que a revista forbes encontrou pra considera-lo como um dos mais ricos do mundo, no entanto era só erros contabeis, que os petralhas fizeram q não viram, ainda mais o Eike enchia os bolsos da campanha petralha, como compensação pelas liberações dessas vultosas somas de dinheiro.
      Qto ao que ele tinha, não significava nem 5 % da grana facilitada pelo pt

    3. Esses inocentes acham que sabe de tudo. Mas só na vontade. Essa escravidão ainda vai durar muitos anos. Desde a Monarquia e para as próximas gerações. É o sistema feudal que é assim!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *