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MPRN discute medidas para evitar corte de árvore na Vila de Ponta Negra

A 28ª Promotoria de Justiça de Natal, com atribuição na defesa do Meio Ambiente, receberá uma comissão de moradores da Vila de Ponta Negra para uma audiência nesta quarta-feira (26), às 15h, para tratar sobre a ameaça de corte de uma árvore na Rua Antônio Mor.

Ao receber a denúncia de representantes do bairro, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) instaurou um procedimento preparatório para acompanhar a questão e oficiou as Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e de Serviços Urbanos (Semsur), no dia 30 de agosto passado, requerendo que fosse realizada uma vistoria no local e que, no prazo de 48 horas, informasse ao MPRN a especificação do vegetal e a situação atual dele.

No mesmo documento, a Promotoria de Justiça recomendou que fosse suspensa qualquer supressão imediata da árvore, diante do clamor da comunidade e que fosse avaliada a possibilidade de considerar o vegetal como “imume à supressão”, com base na lei complementar municipal que dispõe sobre o Plano Diretor de Natal.

O MPRN também requereu esclarecimento sobre o fato de a Semsur estar autorizando a remoção de árvores nos espaços livres de Natal, quando essa prática só pode ser efetuada com liberação da Semurb, como também consta no Plano Diretor.

A árvore não chegou a ser suprimida pela Semsur, mas os moradores procuraram o MPRN para que seja garantida a proteção do exemplar da espécie Eugenia jambolana, que produz o jamelão, um fruto semelhante à azeitona preta.

“A Prefeitura de Natal tem a obrigação de criar um Plano de Arborização, medida que ainda não foi cumprida. A cidade tem cada vez mais áreas degradadas e o poder público precisa adotar medidas urgentes para sanar esse problema”, pontuou a promotora de Justiça Gilka da Mata.

A audiência será realizada na nova sede das Promotorias de Justiça de Natal, localizada na Rua Nelson Geraldo Freire, 255, Lagoa Nova.

Opinião dos leitores

  1. Enquanto isso o MP autorizou o desmatamento de uma "pequena" área de 120.000mt2 no conjunto dos bancarios, vizinho ao Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte, vá entender e$$e MP.

  2. E pensar que os caras chegam a receber mais de R$ 100.000,00 por mês para debater corte de árvore….

  3. Tenho minhas dúvidas desse MP em relação, A prefeitura alegar quaisquer desculpas e fica assim,como sempre!E covardia ou medo dessas famílias!

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