Judiciário

Ex-vereador de Mossoró tem prisão domiciliar mantida até julgamento de execução penal

Foto: Reprodução

Os desembargadores que compõem a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RN acataram, parcialmente, pedido de Habeas Corpus feito pelo ex-vereador da Câmara de Mossoró, João Newton da Escóssia Júnior, condenado a 5 anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto, pelo delito de peculato. O órgão julgador manteve a prisão domiciliar que havia sido deferida liminarmente ao ex-parlamentar, até exame da matéria pelo Juízo de Execuções Penais, e determinou a reativação da Guia de Recolhimento para que seja deflagrado o procedimento de execução da pena. Veja matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

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Diversos

Estados devem decidir sobre regras de execução penal, defende ministro

O ministro Alexandre Moares (Justiça) defendeu mudanças que permitam aos Estados legislarem sobre alguns pontos relacionados às regras de execução penal.

Ele seu reuniu nesta terça-feira (7) com todos os secretário estaduais de Justiça do país, na sede do ministério, em Brasília, para tratar da situação do sistema penitenciário nacional.

Moraes não apresentou medidas concretas a serem adotadas, sob justificativa de que eventuais mudanças têm que ser capitaneadas, em conjunto, pelos poderes Judiciário e Executivo.

Após o encontro, em entrevista coletiva, o ministro voltou a argumentar em favor de um projeto que ele próprio apresentou à Câmara, no ano passado, que concede maior autonomia para os Estados aplicarem normas de execução penal.

“Cada região tem a sua necessidade. A mudança na legislação deve permitir a cada Estado decidir sobre questões relacionadas ao trabalho do preso, progressão de regime e uso da tornozeleira eletrônica”, afirmou, exemplificando alguns dos pontos que passariam à responsabilidade dos governos locais.

Moraes disse ainda que, durante a reunião, foi discutida a necessidade de a Anatel elaborar uma regulamentação de instalação das antenas de telefonia para facilitar o bloqueio de aparelhos dentro das cadeias. De acordo com ele, quanto mais próxima a antena da penitenciária, mais difícil e custoso é para impedir a comunicação via celular naquela unidade.

Ele defendeu também a adoção de penas alternativas para detentos que cometeram crimes de menor potencial ofensivo, que não envolvam violência nem grave ameaça.

TRÁFICO PRIVILEGIADO

Segundo o ministro, 30% dos presos do país se enquadram nos casos do chamado “tráfico privilegiado”, quando o usuário vende droga apenas para financiar o próprio vício. “Esses cidadãos estão muito mais próximos do usuário do que do grande e médio traficante. Representam muito mais um problema de saúde pública”, analisou, antes de citar que o STF (Supremo Tribunal Federal) já está debruçado sobre um julgamento relacionado ao tema.

Moraes alertou para a necessidade de políticas públicas que tenham por objetivo reduzir a superpopulação carcerária, com a realização de mutirões do Judiciário. “Hoje, no Brasil, 41% dos presos são provisórios, estão aguardando a decisão da Justiça (sobre seus casos)”, ilustrou o ministro.

Folha Press

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Judiciário

TJRN discutirá questão carcerária com secretários e juízes da Execução Penal nesta sexta

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Claudio Santos, discute a questão carcerária com secretários estaduais e juízes que atuam na Execução Penal nesta sexta-feira (24), às 9h, na Presidência do TJRN.

O objetivo é discutir a situação do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte e encontrar formas do Poder Judiciário auxiliar na resolução dos problemas. Entre os assuntos em pauta, estarão a agilização de processos e a implantação do projeto de Audiência de Custódia no RN, que visa a apresentação dos presos em flagrante a um juiz no prazo de 24 horas, inclusive em fins de semana e feriados.

Participarão do encontro o corregedor geral de Justiça, desembargador Saraiva Sobrinho, magistrados e os titulares das secretarias de Justiça e Cidadania, Edilson França, e de Segurança Pública e Defesa Social, Kalina Leite.

TJRN

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Judiciário

Presidenta sanciona lei que informatiza sistema de acompanhamento da execução penal

Na tarde desta sexta-feira (14), a presidenta Dilma Rousseff, sancionou  a lei que trata da informatização do acompanhamento da execução penal. Ela determina ainda a criação de sistemas computadorizado para monitoramento de informações sobre o tempo de cumprimento das penas de prisão ou de medida de segurança.

Com a informatização do sistema, a expectativa dos defensores da lei é melhorar o acompanhamento das penas e evitar que pessoas que já deviam estar em liberdade continuem presas.

De acordo com o Ministério da Justiça, o texto sancionado pela presidenta prevê que o sistema tenha ferramentas que informem automaticamente os juízes as datas do término de cumprimento da pena. As informações também deverão estar disponíveis para os detentos, defensores e promotores.

O texto da Lei 12.714/12 será publicada na edição de segunda-feira (17) do Diário Oficial da União e as medidas entram em vigor setembro de 2013, um ano após a publicação. A União deverá apoiar os estados na implementação do sistema.

Com informações da Agência Brasil

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