Saúde

Vacina da Janssen pode exigir dose de reforço devido a variante Delta

FOTO: REUTERS/Dado Ruvic

Especialistas em doenças infecciosas estão avaliando a necessidade de doses de reforço de vacinas da Pfizer/BioNTech ou da Moderna baseadas em RNA mensageiro para norte-americanos que receberam a vacina de dose única da Johnson & Johnson devido à prevalência crescente da variante Delta mais contagiosa do coronavírus.

Alguns dizem que já o fizeram em si mesmos, mesmo sem dados publicados que mostrem que combinar duas vacinas diferentes é seguro ou um endosso de agências de saúde dos Estados Unidos. O Canadá e alguns países europeus já estão permitindo que as pessoas recebam duas vacinas contra Covid-19 diferentes.

O debate gira em torno do quanto a vacina da J&J protege contra a variante Delta, detectada inicialmente na Índia e agora circulando amplamente em muitos países. A Delta, que também está associada a uma doença mais grave, pode se tornar rapidamente a versão dominante do vírus nos EUA, alertou Rochelle Walensky, diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC).

Não existem dados substanciais provando o quanto a vacina da J&J protege contra a nova variante, mas estudos do Reino Unido mostram que duas doses das vacinas da Pfizer/BioNTech ou da AstraZeneca protegem consideravelmente mais da variante do que uma.

Andy Slavitt, ex-conselheiro sênior de pandemias do presidente norte-americano, Joe Biden, propôs a ideia na semana passada em seu podcast. Ao menos meia dúzia de especialistas em doenças infecciosas destacados disseram que as agências reguladoras dos EUA precisam tratar do assunto com rapidez.

“Não há dúvida de que aqueles que recebem a vacina da J&J estão menos protegidos contra a doença” do que aqueles que recebem duas doses das outras vacinas, disse o doutor Michael Lin, professor da Universidade Stanford. “Partindo do princípio de se adotar medidas fáceis para evitar desfechos muito ruins, não há muito o que pensar.”

O CDC não está recomendando doses de reforço, e conselheiros da agência disseram em um encontro público na semana passada que ainda não existem indícios consideráveis de uma proteção declinante das vacinas.

As duas vacinas baseadas em RNA mostraram taxas de eficácia em torno de 95% em grandes testes nos EUA, enquanto a vacina da J&J se mostrou 66% eficaz na prevenção de casos de Covid-19 de moderados a graves quando variantes mais contagiosas estão em circulação.

Isto É, com Reuters

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Saúde

Governo vai exigir exame negativo de Covid-19 para brasileiro ou estrangeiro entrar no país

Foto: Reprodução/TV Globo

Uma portaria publicada pelo governo federal na noite de quinta-feira (17) exige que brasileiros ou estrangeiros que quiserem entrar no país de avião apresentem um teste PCR com resultado negativo para Covid-19 ao embarcar. A medida começa a valer no dia 30 de dezembro.

O teste, a ser apresentado à companhia aérea, deverá ter sido feito até 72 h antes.

A portaria também determina que o viajante assine uma declaração de saúde para concordar com as medidas de prevenção da Covid-19 que deverá seguir enquanto estiver no país. O texto não especifica quais são as medidas.

O viajante que não cumprir as exigências da portaria estará sujeito a deportação, multas e inabilitação de eventual pedido de refúgio.

A portaria mantém regras que vêm sendo editadas desde o início da pandemia para restringir a entrada de estrangeiros por terra, água e ar. O ingresso é permitido em alguns casos específicos, como o de estrangeiros que tenham residência fixa no Brasil, tenham cônjuge brasileiro, viajem ao país para missão de organismo internacional e outros.

Na segunda-feira (15), o blog do Camarotti informou que o governo do presidente Jair Bolsonaro havia ignorado determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de adotar medidas de controle para quem chega ao país via aeroportos.

Uma nota técnica da agência já recomendava a apresentação de um teste negativo para Covid-19 antes da entrada no Brasil. Mas, até então, o governo vinha ignorando a orientação da Anvisa. Uma portaria publicada no dia 11, com regra para entrada de estrangeiros, não determinava a obrigatoriedade do exame.

G1

Opinião dos leitores

  1. Calígula ( Cacá para os íntimos ) , vai ter muito trabalho quando for para Disney , apertar a venta do pateta com sua ninhada de sobrinhos musculosos . É muita gente ! Aí papai !

  2. Está aberta a temporada de falsos exames, como todo brasileiro já faz com atestados médicos. … Medida certa na teoria, na prática inócua

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Diversos

Procon-SP vai exigir que Apple forneça carregador a quem comprar Iphone 12

Foto: Divulgação

O Procon-SP vai exigir que a Apple forneça, gratuitamente, carregadores para os consumidores que comprarem o Iphone 12 e pedirem o acessório. O pronunciamento foi feito por Fernando Capez, diretor executivo, após notificação feita à empresa para que explicasse sobre a venda de novos modelos de celular sem o carregador. A resposta foi considerada insatisfatória.

Segundo a entidade de defesa do consumidor, a Apple informou que como já existem muitos desses dispositivos no mundo, em geral, os novos não são utilizados e que a decisão teve como objetivo ajudar a reduzir a emissão de carbono e o lixo eletrônico. O Procon-SP entende, porém, que, ao comprar um novo aparelho, o consumidor tem a expectativa de que não só o iPhone apresentará melhor performance, como também o adaptador de energia (carregamento do aparelho mais rápido e seguro). E lembrou que o dispositivo é peça essencial para o uso do produto.

O Procon-SP destacou ainda que a empresa não apresentou as informações que teriam apoiado a decisão, como garantia de que o uso de adaptadores antigos não compromete o processo de carregamento e segurança do procedimento, tampouco que o uso de carregadores de terceiros não será usado como recusa para eventual reparo do produto durante a garantia legal ou contratual. Além disso, não teria demonstrado o ganho ambiental que informa, nem outros planos coerentes com isso.

“É incoerente fazer a venda do aparelho desacompanhado do carregador, sem rever o valor do produto e sem apresentar um plano de recolhimento dos aparelhos antigos, reciclagem etc. Os carregadores deverão ser disponibilizados para os consumidores que pedirem”, afirmou Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.

A conduta da Apple será analisada pela diretoria de fiscalização do Procon-RJ e, caso sejam constatadas infrações à lei, a empresa poderá ser multada conforme prevê o Código de Proteção e Defesa do Consumidor. A entidade de defesa do consumidor considerou ainda que, por se tratar de uma mudança significativa e profunda na forma de comercialização do produto, já que a o smartphone costuma ser vendido com o carregador, a obrigação de informar o consumidor sobre essa alteração é potencializado – o que não aconteceu.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Atitude Justa e Correta. A Apple está ficando sem opção tecnológica para diferenciar o Iphone dos demais (como já foi um dia) e ai inventou esta lorota para melhorar sua taxa de retorno ( de lucro para ser exato). Indo por essa linha, montadoras de veículos poderiam optar por vender carros sem pneus, visto que alguns consumidores poderiam ter pneus em casa e poderiam não querer o Item. Vale lembrar que pneu é um dos produtos que mais poluem o mundo. O detalhe é que sem Pneus este veículo custaria 15% a mais que a versão anterior com pneus. tudo em nome do meio ambiente. E ainda tem trouxa que acredita nesse papo da APPLE.

  2. Liberdade de escolha vai pra onde? Não concordo, não compro. É a mão do Estado "protegendo" a população.

  3. Brasil, o país do atraso!!!

    A ideia central da companhia foi diminuir a quantidade de lixo eletrônico.

    1. Daqui a pouco a bateria a gente tira do antigo também. Mas compra quem quer.

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