A Nasa, agência espacial norte-americana, lançou nesta quinta-feira (30) mais uma missão espacial que tem como objetivo explorar Marte. O foguete que cruza a atmosfera rumo ao planeta vermelho leva o robô Perseverance para buscar vestígios de vida fora da Terra.
O moderno equipamento chegará em solo marciano em 18 de fevereiro de 2021. Então, começará o trabalho de buscar na superfície e também no subsolo de um antigo lago algum material biológico.
O Perseverance conta instrumentos de ponta que podem detectar matéria orgânica, analisar a composição das rochas e do solo, além de permitir o mapeamento da composição química em um nível de precisão jamais realizado.
Durante a missão, o robô irá coletar amostras de solo que devem ser coletadas e trazidas para a Terra em futuras missões espaciais. Até hoje, nenhum material marciano foi enviado de volta para que estudos sejam realizados.
A Nasa enviou também uma espécie de drone espacial que poderá voar em Marte. Essa será a primeira vez que um equipamento realizará voos sendo controlado pelo cientistas aqui na Terra.
A Nasa, agência espacial dos EUA, divulgou recentemente uma série de diretrizes para a humanidade seguir em suas próximas missões espaciais – em especial na missão Ártemis, que quer levar uma nave tripulada de volta à Lua nos próximos anos. Nomeado de “Acordos de Ártemis”, o documento estabelece uma série de princípios recomendados para entidades, empresas privadas e governos que queiram se aventurar no espaço junto com a agência.
Já faz mais de 50 anos desde que a humanidade pisou na Lua pela primeira vez, na missão Apollo 11. O tempo passou e a ciência evoluiu, mas o astro ficou esquecido por algumas décadas – nossa última viagem tripulada à Lua foi em 1972. Não é à toa: uma empreitada dessas requer um investimento de bilhões de dólares. Na época, a missão Apollo custou 4% de todo o orçamento federal americano, o seria equivalente a 180 bilhões de dólares nos dias de hoje.
Agora, porém, a Nasa quer repetir o feito em uma nova missão, que está marcada para 2024. O cenário de hoje em dia é bem diferente, o que exige também uma atualização nas diretrizes internacionais.
Na época da Apollo 11, a Nasa era uma das únicas grandes agências espaciais do mundo, competindo de forma justa apenas com a antiga União Soviética, que também se destacava nas tecnologias da área. Hoje, porém, diversos outros países têm relevantes programas espaciais, como é o caso da União Europeia, China, Israel, Índia e, é claro, a Rússia. Além de tudo, várias empresas privadas já estão se destacando no mercado de exploração espacial e serão cruciais no fornecimento de tecnologias para o retorno à Lua. Com tantos players na jogada, são precisos novos acordos para que todo mundo se entenda num espaço cada vez mais lotado.
Foi pensando nisso que a Nasa lançou os Acordos de Ártemis, uma série de diretrizes para os países e empresas que queiram contribuir com a agência em seu retorno à Lua (a Nasa já admitiu que a missão vai exigir uma colaboração internacional de vários agentes). “Com vários países e agentes do setor privado realizando missões e operações no espaço cislunar, é essencial estabelecer um conjunto comum de princípios para governar a exploração civil e o uso do espaço sideral”, explicou a agência em comunicado.
Entre os tópicos dos Acordos de Ártemis, estão previstos: a paz como objetivo mútuo os países e agentes que realizem missões espaciais; a transparência e publicação de todos os dados científicos, resultados de pesquisas e protocolos envolvidos; o registro de todos os objetos espaciais feitos por humanos; a proteção e preservação de sítios históricos no espaço (como os locais em que as missões Apollo visitaram, por exemplo); a redução da quantidade de detritos espaciais de origem humana, entre outros. Você pode ler todos os princípios no site da Nasa.
O documento por si só não tem nenhum valor legal – ou seja, a Nasa não pode forçar que nenhum país siga essas recomendações, apesar de poder exigir sua ratificação como requisito para trabalhar em conjunto. De qualquer forma, seus princípios se baseiam no Tratado do Espaço Sideral, um acordo ratificado por mais de 100 países que está em vigor desde 1967. O tratado estabelece as bases do que se conhece por “direito espacial” e estipula algumas coisas que são consenso: como a ideia de que a Lua, assim como qualquer outro objeto espacial, não pode pertencer a nenhum país e que seja um patrimônio da humanidade.
O nome dos acordos (e da próxima missão lunar) é em homenagem a deusa Ártemis, da mitologia grega. Irmã gêmea de Apolo, que batizou as primeiras missões lunares, Ártemis também é deusa da Lua e é ligada a ideia de feminilidade – não à toa foi escolhida para nomear a missão que levará a primeira mulher da história à Lua.
Procura-se um explorador do mundo e paga-se US$ 100 mil dólares, o equivalente a cerca de R$ 242 mil. A vaga foi aberta pelo site de viagens Jauntaroo, que diz estar buscando um candidato disposto a tirar sonecas e receber massagens em praias, que não se oponha a viajar para destinos exóticos, tenha capacidade de absorver a cultura de outro local, esteja sempre pronto para uma aventura e disponível para escrever nas redes sociais sobre tudo isso. Tudo isso durante um ano.
Para se candidatar, o interessado deve enviar um vídeo de até 60 segundos, explicando porque deve ser escolhido para ser “explorador do mundo”. Os 50 melhores serão pré-selecionados e cinco serão escolhidos para entrevistas presenciais. As inscrições podem ser feitas até 15 de setembro no site do “Best Job Around the World”.
Além do espírito aventureiro e do amor por viagens, os candidatos devem ter boas habilidades de comunicação, saber tirar fotos e fazer vídeos, ter bom conhecimento das redes sociais (Facebook, Twitter, Pinterest, entre outros), experiência em viagens internacionais e trabalhar de casa quando não estiver viajando. Fluência em inglês também é essencial.
E Mentira, assim como a terra é plana é o Flamengo é campeão em 1987.
Era pra ter levado Lula da Silva, pra da FIM por lá.