Polícia

Sequestrador do publicitário Washington Olivetto será extraditado para o Chile

Foto: Robson Fernandes/Estadão Conteúdo

Maurício Hernández Norambuena, condenado a 30 anos de prisão no Brasil pelo pelo sequestro do publicitário Washington Olivetto em 2001, será extraditado para o Chile nas próximas semanas.

A extradição foi confirmada nesta segunda-feira (19) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Antes de vir ao Brasil, Norambuena tinha outras duas condenações à prisão perpétua no Chile: uma pelo assassinato do senador Jaime Guzmán, aliado do ditador Augusto Pinochet, e outra pelo sequestro de Cristián Edwards, herdeiro do jornal El Mercurio, ambos em 1991. Veio para o Brasil após fuga de presídio de segurança máxima no Chile em um helicóptero, classificada como “cinematográfica”.

Desde que foi preso no Brasil, em 2002, o Chile pedia a extradição, mas não concordava em manter no Chile a pena brasileira, limitada a 30 anos. De acordo com o Ministério da Justiça, houve agora um comprometimento formal do governo do Chile com a não execução de penas não previstas na Constituição Brasileira. Dentre elas prisão perpétua e pena de morte.

R7

Opinião dos leitores

  1. O sujeito é um criminoso condenado nos dois países. Ocorre que as condenações no Chile foram anteriores à brasileira e a penas mais duras. Em tese, portanto, cumprindo as condenações brasileiras estaria cumprindo a brasileira. A justiça daqui é muito complacente com criminosos. E isso é um grande problema.

  2. Desde 2002 que a extradição do bandido chileno era negada? Quais os presidentes de não permitiram a extradição do sequestrador e condenado, podem nominar? Quanto esse condenado a prisão perpétua gerou de prejuízo aos cofres públicos? Qual a razão de manter um condenado dando despesa no Brasil? Poderiam responder…

    1. a propria materia cita porque nao havia sido extraditado ainda.

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Jornalismo

Fundador do Wikileaks, Julian Assange, será extraditado para a Suécia

Agência Estado

Um tribunal de apelação do Reino Unido determinou que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, deve ser extraditado para a Suécia para enfrentar uma investigação sobre agressão sexual. O tribunal rejeitou o recurso de Assange contra a sentença de extradição de um tribunal mais baixo.

A Suécia não acusou formalmente Assange, mas quer questioná-lo sobre as acusações de que ele teria estuprado uma mulher e molestado outra durante uma visita a Estocolmo no verão (do hemisfério Norte) passado. Ele nega as acusações.

A decisão do tribunal é um revés para o fundador do WikiLeaks, que vinha lutando contra a extradição desde que foi detido em dezembro no Reino Unido.

A sentença do tribunal é dada num momento em que o WikiLeaks afirma que está enfrentando sérias dificuldades financeiras. No mês passado, o WikiLeaks afirmou que vai fechar em seis meses se as companhias de serviços financeiros não suspenderem as restrições às doações para a organização.

O site, que divulga documentos sigilosos vazados, disse que está suspendendo temporariamente todas as operações de publicação para que possa dedicar seus recursos a lutar contra companhias como Visa, MasterCard, PayPal, do eBay, e Bank of America, que proibiram os pagamentos para o WikiLeaks desde dezembro.

O WikiLeaks irritou Washington ao publicar milhares de documentos sigilosos do governo norte-americano sobre as guerras no Afeganistão e no Iraque, assim como telegramas diplomáticos secretos. As informações são da Dow Jones.

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