Judiciário

MPRN denuncia “caixa” de facção criminosa por lavagem de dinheiro

Novo mandado de prisão foi cumprido contra Wellington Marques, o Paulista, que já estava detido na Penitenciária Rogério Coutinho Madruga. Conta bancária dele foi bloqueada

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) denunciou Wellington Vieira Marques por lavagem de dinheiro e por integrar uma organização criminosa. Segundo as investigações do MPRN, Paulista, como é conhecido, é o “sintonia do caixa” de uma facção criada dentro de presídios potiguares. Nessa segunda-feira (10), um novo mandado de prisão foi cumprido contra ele, que já estava detido na Penitenciária Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta. A conta bancária de Paulista foi bloqueada pela Justiça.

De acordo com o apurado pelo MPRN, dentro da estrutura da facção, o “sintonia do caixa” é responsável pela administração do dinheiro da organização criminosa, sobretudo quanto ao controle, cobrança da mensalidade, pagamentos dos auxílios às mulheres dos integrantes e prestação de contas.

O financiamento desta organização criminosa potiguar, ainda segundo o que foi investigado pelo MPRN, se dá pelo pagamento efetuado por todos os integrantes de uma mensalidade para o “caixa” da facção. Esses valores variam conforme a situação do membro da facção, dependendo se ele está preso ou solto.

Para o MPRN, Wellington Vieira Marques utiliza uma das contas bancárias dele para movimentar os recursos financeiros advindos da atividade ilícita. O objetivo é tornar esses recursos lícitos, lavando, dessa maneira, valores obtidos com o crime. Na investigação, o MPRN apurou que Paulista não possui nenhuma fonte de renda lícita, não havendo, assim, justificativa para a movimentação bancária e inúmeros depósitos efetuados. As contas bancárias dele foram bloqueadas e seqüestradas. Ele vai continuar preso na Penitenciária Rogério Coutinho Madruga.

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Polícia

FOTOS: Polícia deflagra Operação em Ceará-Mirim contra integrantes de facção criminosa

Na manhã desta terça-feira (27), uma investigação conduzida pela Delegacia Municipal de Polícia Civil de Ceará-Mirim resultou na deflagração da Operação Massaranduba, com o objetivo de cumprir mandados de busca, apreensão e prisão contra integrantes de uma facção criminosa de âmbito nacional, que estavam residindo em uma área denominada Massaranduba.

A Operação que resultou na prisão de dois investigados contou com o trabalho de policiais civis da Delegacia Especializada em Assistência ao Turista (DEATUR), da 2a. Delegacia de Polícia Civil de Parnamirim, de policiais militares do 12o. Batalhão de Polícia Militar de Ceará-Mirim. Durante a Operação foi preso em flagrante Lucas Leandro do Nascimento Bezerra, conhecido como “Tarinha”, 20 anos, que foi detido quando estava em sua casa com porções de drogas, aparentando ser crack; balança de precisão; dinheiro fracionado; um motor de uma motocicleta com queixa de roubo e várias peças de motos. Ele foi autuado pelos crimes de tráfico de drogas e receptação.

O outro detido durante a operação foi Luan Lourenço Braz, 21 anos, ele estava em sua casa com dois tabletes de maconha e dinheiro fracionado, sendo autuado pelo crime de tráfico de drogas.

Opinião dos leitores

  1. De quem era a cocaína apreendida em Cajupiranga? Divulgue os nomes dos envolvidos. O RN quer saber!

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Polícia

Polícia deflagra Operação Pecado Original na região do Seridó e prende 34 integrantes de facção criminosa

Uma investigação conduzida pela Delegacia de Polícia Civil de Caicó resultou na deflagração da Operação Pecado Original com o intuito de prender integrantes de uma facção criminosa, na manhã desta sexta-feira (23), em diversas cidades da região do Seridó. Durante a Operação, que teve a coordenação da Diretoria de Polícia Civil do Interior (DPCIN) e o apoio de outras equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar, foram efetivadas as prisões de 34 investigados, mediante o cumprimento de mandados de prisão temporária e preventiva. Um adolescente também foi apreendido. Entre os 34 presos, 11 são mulheres e 23 são homens.

Das 34 prisões efetivadas, 12 delas foram cumpridas mediante mandados judiciais em desfavor de criminosos que já estavam detidos no sistema penitenciário. Durante a Operação, foram apreendidas armas, drogas e dinheiro. “A Operação Pecado Original foi bastante exitosa e com certeza teremos uma redução nos índices de criminalidade nas cidades desta região”, destacou a delegada-geral da Polícia Civil, Adriana Shirley.

O objetivo da Operação foi prender criminosos que são membros de uma facção que atua no Estado, os quais estavam praticando crimes como tráfico de drogas, roubo e até homicídios. A ação foi batizada com o nome de Pecado Original em referência ao apelido do líder da facção criminosa e também a forma como ele aliciava pessoas a ingressarem no crime.

A Operação foi efetivada nas cidades de Jardim de Piranhas, Serra Negra do Norte, Caicó, Jucurutu, Jardim do Seridó e Itajá. Também foram cumpridos mandados judiciais na cidade de Campina Grande, no Estado da Paraíba. As investigações revelaram que havia uma grande conexão de ações entre as cidades de Caicó e Jardim de Piranhas.

A Operação também contou com a coordenação dos delegados Leonardo Germano e Ricardo Brito da Polícia Civil de Caicó, em conjunto com o comandante da 5ª Companhia Independente de Polícia Militar (5ª CIPM), Major Aderlan. A ação contou com o trabalho do serviço de inteligência da 3°DRP, de equipes de delegacias de todo o Estado e equipes da Polícia Militar, especialmente as equipes da 5°CIPM.

Listagem dos presos na Operação:

1 – Flavio Ferreira de Carvalho Junior

2 – Fernando Dutra da Silva

3 – Eliedson Bezerra Dutra

4 – Ricardo Domingos dos Santos

5 – Renato Domingos dos Santos

6 – Gabriel Medeiros da Silva

7 – Jonatan de Oliveira Bezerra

8 – Tiago Dheivid Alves de Araújo

9 – Ana Carolina Silva

10 – Wellington Belo de Araújo

11 – Diego Darlison dos Santos Silva

12 – Michel Franklin Ferreira

13 – Joenio de Araújo Fernandes

14 – Necifran Costa Santos

15 – Edson Lopes da Silva

16 – José Carlos Pereira de Melo

17 – José Elton Bezerra

18 – Ardiles Medeiros Dutra

19 – Anderson de Paiva Silva

20 – Joana Vilma Nogueira

21 – Joalina Paulina da Silva

22 – Alcileide Munize de Oliveira Silva

23 – Carlindo da Silva

24 – Washington Luiz de Oliveira

25 – Ailton Medeiros dos Santos

26 – Aline Fernandes de Sousa

27 – Aline Muriele Lima

28 – Daliane Raysila Vieira Dantas

29 – Fabio de Oliveira Barbosa

30 – Julio Santos Correia

31 – Pamela Ramos da Silva

32 – Raiane Silva de Oliveira

33 – Monica do Nascimento Souza

34 – Leonara Santos de Oliveira

 

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Polícia

FOTOS: Polícia Civil prende liderança de facção criminosa que atuava na comunidade Portelinha, em Nova Parnamirim

Fotos: Divulgação Polícia Civil

Uma ação da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Parnamirim, com o apoio da Delegacia Especializada de Assistência ao Turista (DEATUR), resultou na prisão de Cleiton Alves dos Santos Valcácio, 25 anos, na comunidade da Portelinha, bairro de Nova Parnamirim, Parnamirim, na manhã desta quinta-feira (01). Investigações da Polícia Civil apontavam Cleiton Alves como um dos líderes de uma facção criminosa com atuação na comunidade Portelinha.

O investigado foi preso mediante o cumprimento de um mandado de prisão e também foi autuado em flagrante delito pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, receptação, posse ilegal de arma de fogo e falsificação de documento público.

No momento do cumprimento do mandado de prisão, os policiais civis apreenderam com Cleiton Alves grande quantidade de material entorpecente (maconha, crack e cocaína), balança de precisão, diversos sacos plásticos pequenos, caderno de anotação de dívida, um veículo, dinheiro fracionado, uma pistola calibre 380 roubada, um revólver calibre 38, muitas munições, documentos falsificados, dentre outros objetos.

“Com a prisão de Cleiton Alves, as investigações prosseguirão, pois ele é suspeito de ter participado de diversos roubos”, afirmou o delegado titular da 2a. DP de Parnamirim, Carlos Brandão. A 2ª DP de Parnamirim conta com o apoio da população local para elucidar crimes de tráfico de drogas, homicídios, roubos e outros crimes de maior gravidade. Para tanto, conta com um serviço de “Disk Denúncia” próprio através do aplicativo What’s App no nº (84) 9 8135-6724, sendo garantida a preservação do anonimato.

Fotos: Divulgação Polícia Civil

Opinião dos leitores

  1. Homi a polícia devia ter simulado um revide desse vagabundo, ele ia traficar e roubar lá nos quintos do inferno…

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Judiciário

MPRN denuncia grupo que lavava dinheiro para facção criminosa dentro e fora de unidades prisionais

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) ofereceu denúncia contra cinco pessoas que utilizavam as contas bancárias delas para lavar dinheiro de uma facção criminosa que atua dentro e fora de unidades prisionais potiguares. A denúncia foi protocolada na 6ª vara Criminal de Natal.

Segundo as investigações do MPRN, as contas serviam para os integrantes da facção depositarem as contribuições mensais à organização criminosa. Depois disso, os titulares das contas faziam pagamentos e movimentações financeiras. Para o MPRN, “resta claro que as contas são utilizadas para dissimular a origem ilícitas dos recursos, pois os integrantes da facção realizam contribuições mensais, com dinheiro fruto do consórcio criminoso, notadamente tráfico de droga e roubos”.

No documento, o MPRN frisa que as contas são utilizadas para pagamento de auxílios às companheiras dos membros da facção, para aquisição de armas, drogas, bem como contratação dos serviços de advogados, contribuindo de forma direta com o fortalecimento da facção criminosa. “Percebe-se, ainda, que além de mascarar valores, há consciência e vontade de limpar o capital sujo e reintroduzi-lo no sistema financeiro com aparência lícita, havendo assim, dolo”, diz um trecho da denúncia.

Para o MPRN, as cinco pessoas denunciadas são “peças importantes e essenciais da organização criminosa em razão de fornecerem suas contas para que a facção criminosa capte recurso, bem como ocultando, mascarando valores espúrios, a fim de torná-los lícitos, através de intensa movimentação financeira”.

O MPRN pede que as cinco pessoas denunciadas sejam condenadas com base na Lei 9.613/98, que trata dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores. Ainda na denúncia, o MPRN requerer que a pena seja aumentada em dois terços em razão dos crimes serem cometidos de forma reiterada e por intermédio de organização criminosa.

Com informações do MPRN

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