Polícia

Membros de facções criminosas voltam a trocar tiros e queimam casas na Grande Natal

Foto: Marcelino Neto/O Câmera

Reportagem nesta quarta-feira(17) do portal G1-RN destaca que facções criminosas voltaram a entrar em confronto por disputa de uma área de Macaíba, na região metropolitana de Natal, nesta madrugada, segundo a Polícia Militar. O caso foi registrado por volta de 1h20, na comunidade conhecida como Baixa, onde ocorreu um tiroteio no último domingo.

Segundo a Polícia Militar, testemunhas comunicaram ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) que vários indivíduos ligados a facções criminosas estavam em ruas da comunidade atirando com armas de fogo e ateando fogo em casas. Viaturas de vários batalhões da Polícia Militar foram deslocadas para ao local e fizeram buscas pelos suspeitos, porém, a corporação afirmou que os criminosos fugiram com a chegada das equipes e não foram localizados.

Ainda de acordo com relatório da PM, o monitoramento do Ciosp registrou a ação dos indivíduos. Também na rua onde aconteceram os ataques, foi localizado um veiculo modelo Grand Vitara, batido em uma casa.

No início da manhã, por volta das 6h, a dona registrou o roubo do carro, que teria acontecido na madrugada. De acordo com a vítima, quatro homens invadiram a casa dela no centro de Macaíba e levaram vários pertences, além do carro.

A reportagem também destaca que no último domingo (14), criminosos de grupos rivais trocaram tiros e assustaram moradores de Macaíba. Policiais militares atuaram para conter a ação e chegaram a trocar tiros com criminosos. Na ocasião, os bandidos espalharam grampos nas vias de acesso para dificultar a chegada de viaturas da polícia.

Com G1-RN

Opinião dos leitores

  1. Tenham calma que Naro resolverá todos os problemas de segurança no país. Afinal de contas foi vendida essa ideia. É só termos um pouco de paciência. Quando toda a população estiver armada, essas trocas de tiros irão se acabar, as facções criminosas também não vão mais existir. Os bandidos bons serão os mortos.

  2. Infelizmente a Desgovernadora, viu seu Santos, está deixando o estado numa situação de caos e penúria, sem nenhuma experiência em gestão, sem nunca ter pisado no batente, costumeira encrenqueira do PT, comedora de marmita, gaga, desarticulada, vai fazendo um estrago medonho, o nosso pobre estado não aguenta uma terceira gestão dessas, primeiro Rosa, depois Robinho, agora ela, a marginalidade que sempre defende, está fazendo a festa.

  3. A PM tem de fazer cumprir o toque de recolher e mandar as facções criminosas só iciciarem "os trabalhos" as 6:00 da matina….

  4. E a bandidagem num tá de quarentena não??? Tem toque de recolher pra eles não??? Tem q respeitar os protocolos pessoal…nada de aglomeração

  5. Concordo que a Policia está mais preocupada em fechar restaurante e Hotel do que prender bandido.

  6. A PM não tem tempo e nem efetivo para inibir esse crime, pois está empenhada em inibir algo maior: do cidadão ganhar o dinheiro honestamente através do trabalho. Os bandidos podem agir livremente 24 h por dia que não serão importunados. Fatão mandou, está mandado!

  7. A polícia no momento está preocupada em fechar restaurante e INVADIR CONDOMÍNIOS , não tem coragem de entrar nas FAVELAS ?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Segurança

Livro relata história das facções criminosas no RN

Foto: Reprodução

“As Facções Criminosas do RN” é obra do sargento PM CS Barbosa e tem por objetivo ajudar profissionais de segurança pública a conhecer esse tipo de organização criminosa

“O livro As Facções Criminosas do RN – Sangue e Morte em Alcaçuz” é obrigatório para todo profissional que atua na área de segurança pública potiguar. A obra do sargento PM CS Barbosa, lançada este ano pela editora Offset, apresenta, de forma didática, o surgimento e o crescimento desse tipo de organização criminosa no Estado. O livro é fruto de 2 anos e meio de pesquisa do militar, que é bacharel em Direito e já atuou no Choque e no Bope.

“O objetivo do meu livro é apresentar o problema criado pelas facções criminosas na segurança pública do Estado e ajudar profissionais de segurança pública, juízes, promotores de Justiça, advogados e gestores públicos a entenderem um pouco mais sobre esse tipo de organização criminosa”, diz o sargento Barbosa.

Para ele, o fenômeno do crescimento das facções criminosas no Brasil se deveu a décadas de omissão do poder estatal ao sistema prisional. “As facções criminosas cresceram muito no país, por que o Estado não deu a atenção necessária ao sistema prisional, onde ocorriam espancamentos entre os presos, mortes, estupros, roubos e furtos. As facções passaram a proibir essas coisas dentro dos presídios e ganharam simpatia de outros presos. Começaram a resolver os problemas nos presídios de forma coletiva, o que ganhava força com a massa carcerária e com a direção prisional”, explica.

O sargento Barbosa reforça a forma violenta como as facções criminosas agem. “As facções passaram a regular o mundo do crime, cobrando mensalidades dos demais apenados batizados e outro meios de ganhar dinheiro. Outro terreno favorável para as facções criminosas crescerem é a ‘quebrada’, que em regra é um bairro, mas pode ser uma rua, uma comunidade ou até mesmo uma cidade onde o faccionado exerce suas atividades criminosas. As ‘quebradas’ têm mão de obra farta e barata, as facções recrutam jovens tanto para o tráfico, como para roubos, além de implantar nas cabeças desses jovens a ideologia do crime adotada pela facção. E quem não as cumprir, paga com a vida, bem como esquartejam inimigos pertencentes à facções rivais”, frisa.

Atualmente, o militar está lotado no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). “Essa obra do sargento é importantíssima pela realidade dos fatos apresentados. O livro não é baseado apenas em teoria, mas na vivência prática dele enquanto policial militar. Para o MPRN, é uma satisfação ter em seus quadros um profissional dedicado ao estudo, ao aperfeiçoamento e à pesquisa”, falou o coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Fausto França.

O livro As Facções Criminosas do RN – Sangue e Morte em Alcaçuz está à venda na banca do Atheneu, em Petrópolis, na Cooperativa Cultural da UFRN, na Revistaria Cultural do Nordestão da zona Sul, no Sebo Vermelho, na livraria Câmara Cascudo e na Dominus Militaria ao valor de R$ 40. A obra também está disponível para donwload por R$ 9,99 na Amazon (https://www.amazon.com.br/AS-FAC%C3%87%C3%95ES-CRIMINOSAS-DO-RN-ebook/dp/B07MY5QPS7/ref=dp_kinw_strp_exp_1_1) e na Saraiva (https://www.saraiva.com.br/as-faccoes-criminosas-do-rn-sangue-e-morte-em-alcacuz-10527692.html)

Opinião dos leitores

  1. É um trabalho sem precedentes no RN em termos de crime organizado, um verdadeiro manual para todos os agentes de segurança pública, parabéns para o autor.

  2. Luladrão/Dilmanta foram os maiores patrocinadores do fortalecimento das facções no Brasil, abandonaram o ensino médio, forçando seus estudantes a abandonarem as salas de aulas e fortalecerem os exércitos das facções, por isso, que morrem aos montes os adolescentes, tudo patrocinado pelos esquerdopatas.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

VÍDEOS: Guerra de facções criminosas domina favela do Japão em Natal-RN, impressiona, assusta e intimida moradores

Conhecida favela do Japão, a comunidade Novo Horizonte, localizada no bairro das Quintas, zona Oeste de Natal, infelizmente, cada vez mais vive sob domínio de facções criminosas. Há meses, por exemplo, os moradores vivem dias de terror e medo por causa do conflito entre duas facções rivais: o Sindicato do RN, que assumiu o controle do crime no local, e o PCC, que segue em diversas tentativas de retomar o poder.

O resultado dessa onda de criminalidade pode ser conferida na quantidade de pessoas assassinadas na comunidade. São dezenas nos últimos três anos, e com características de execução que podem chegar ao grau mais absoluto de violência: algumas das vítimas, decapitadas. Na maioria dos casos, as pessoas mortas são do sexo masculino.

Mesmo com as rotineiras ações policiais na comunidade,  os bandidos promovem a desordem “ilhando” centenas de famílias em suas casas e sob o risco de serem atingidas por tiros. Um exemplo pode ser visto abaixo, em registro recente nesta semana que apresenta cerca de 15 homens armados invadindo algumas das ruas estreitas dos dois lados do rio das Quintas. Disparos, medo e cenário de guerra.

Veja abaixo vídeos com imagens impressionantes:

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

PF prende suspeitos de ligações com facções criminosas no RN e em mais seis estados

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (20) a Operação Pregadura, para combater crimes cometidos por líderes de uma organização criminosa que atua dentro e fora de estabelecimentos prisionais no país. Segundo a PF, o grupo investigado era responsável por comandar as ações da organização em todos os estados, “autorizando o ataque a agentes públicos, crimes de tortura, rebeliões e compra e venda de armas de fogo para a prática de crimes”.

“As decisões partiam normalmente de dentro da Penitenciária Estadual de Piraquara no Paraná e eram difundidas através de uso de telefones celulares e aplicativos de comunicação. Nas unidades prisionais em que as ordens não entravam com uso destes meios de comunicação eram utilizados bilhetes encaminhados por meio de visitantes”, diz a nota.

Os policiais federais estão cumprindo 10 mandados de busca e apreensão e 31 de prisão preventiva em endereços nos estados de Rondônia, do Rio Grande do Norte, de Roraima, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, do Paraná e de São Paulo.

O nome da operação policial (Operação Pregadura), faz referência a uma jogada de xadrez que impede a movimentação de peças pelo jogador adversário.

Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *