Judiciário

TSE julga primeiro caso de fake news em eleições

Foto: Elza Fiúza / ABr

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar nesta terça-feira (19) o deputado estadual bolsonarista Fernando Francischini (PSL-PR) por espalhar notícias falsas sobre urnas eletrônicas, nas eleições de 2018, por meio das redes sociais.

O caso pode criar jurisprudência sobre as consequências da propagação de fake news com interferência no processo eleitoral, pois é a primeira vez que haverá um julgamento sobre notícias falsas em eleições.

No dia da votação em primeiro turno de 2018, Francischini fez uma “live” no Facebook alegando que parte das urnas estavam fraudadas, que não estariam permitindo o voto em Jair Bolsonaro, então candidato do PSL.

A votação, em primeiro turno, ainda estava aberta. Segundo o MPF, o vídeo teve 6 milhões de visualizações. Francischini foi o deputado estadual mais votado do estado do Paraná naquele ano, com mais de 400 mil votos.

Jair Bolsonaro também foi eleito naquele ano. Desde então, o presidente da República e aliados defendem uma suposta fraude nas urnas eletrônicas.

O TSE, no entanto, já afirmou que o presidente não conseguiu comprovar suas acusações contra o sistema eleitoral.

A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) do Ministério Público Federal (MPF) pediu a cassação do mandato e a inelegibilidade por oito anos de Francischini.

Definição sobre redes sociais

Ainda nesta terça-feira, os ministros do TSE deverão definir se as redes sociais são equiparadas a outros meios de comunicação em massa, como televisão, rádio e jornais, por exemplo.

Segundo a Lei das Inelegibilidades, a utilização inadequada desses meios de comunicação no período eleitoral pode resultar em cassação de candidatos.

Caso o TSE entenda que as redes sociais são equiparadas a meios de comunicação em massa, seria mais um entendimento para cassação do deputado estadual.

A ação inicial movida pelo MP foi julgada improcedente pela Justiça Eleitoral do Paraná, que entendeu ser impossível equiparar as redes sociais aos demais meios de comunicação de massa. O TSE, porém, entrou com recurso.

Francischini alega que ele não estava se colocando na posição de candidato e que a “live” não teria influenciado o pleito de 2018.

Além disso, o parlamentar que é preciso olhar para a liberdade de expressão, e que ele estava tentando alertar os eleitores sobre possíveis fraudes.

O Tempo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

VÍDEO: Na CPI, Luciano Hang nega bancar fake news e compor gabinete paralelo; empresário exibe vídeo institucional da Havan e irrita senadores, que falam em ‘propaganda’

A CPI da Pandemia recebe, nesta quarta-feira (29), o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, após a comissão identificar ligações dele com o caso envolvendo a operadora Prevent Senior.

Conhecido por ser apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Hang deve ser confrontado também por seu apoio a medidas ineficazes contra a Covid-19, assim como pela divulgação de informações falsas sobre a doença e um suposto apoio financeiro a blogueiros bolsonaristas investigados pelo Supremo.

No início de sua oitiva, Luciano Hang foi inquirido sobre se prestaria o juramento de dizer apenas a verdade, mas, como investigado, ele possui a prerrogativa de não precisar responder questionamentos que o incriminem.

Ao longo de sua fala inicial, Hang afirmou que não integrava o nomeado “gabinete paralelo” e que não financiou fake news, mas afirmou ser um “ativista político” desde 2018. O empresário também afirmou que o nome de sua mãe foi utilizado de forma “vil” e “política”.

“É duro para mim ver a morte da minha mãe sendo usada politicamente, de forma baixa e desrespeitosa. Não aceito desrespeito a morte da minha mãe. Tenho consciência de que como filho sempre fiz o melhor por ela.”

No entanto, Hang foi rebatido pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM). “O senhor é que trouxe o debate falando, suas palavras são claras: ‘se minha mãe tivesse usado o tratamento precoce, talvez ela teria sido salva’. Não fomos nós que trouxemos sua genitora para esse debate”, disse.

Em seguida, Luciano Hang pediu para exibir um vídeo institucional da Havan – o que também gerou reação dos senadores, que contestaram a “propaganda” exibida no Senado.

Apesar das animosidades em alta, o empresário continuou e defendeu-se de acusações envolvendo a divulgação de fake news sobre o coronavírus.

“Não conheço, não faço e nunca fiz parte de nenhum gabinete paralelo, não financiei esquema de fake news, e não sou negacionista”, defendeu-se. “Eu lutava para que a indústria e comércio ficassem abertos mantendo empregos e sustentos dos brasileiros”, disse.

CNN Brasil, com Agência Senado

 

Opinião dos leitores

  1. Grande empresário, bem sucedido, bem casado, temente a Deus, respeitador, grande homem e pai. Esses mequetrefes da CPI deveriam ter vergonha na cara e parassem com essa palhaçada. Mas o Véio da HAVAN, tá dando aulas a esses pilantras, que vivem na teta do dinheiro público.

    1. Oh veio feio desengonçado, vestido assim parece um papagaio kkkkkk

    2. Brasileiro gosta mesmo de político mentiroso então é provável q ele seja eleito mesmo…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

YouTube suspende pagamentos a canais, entre eles Terça Livre, o Jornal da Cidade Online e o canal de Oswaldo Eustáquio, após decisão do TSE sobre fake news

Foto: REUTERS/Lucy Nicholson

O YouTube informou na última quinta-feira (26) que suspendeu pagamentos a produtores de conteúdo de 14 canais, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre disseminação de notícias falsas.

“Em cumprimento à decisão do Tribunal Superior Eleitoral de 16 de agosto, o YouTube informa que já suspendeu o acesso à receita atribuída aos responsáveis pelos 14 canais indicados pelo TSE”, afirmou a plataforma em nota.

“Reforçamos nosso compromisso de permanecer colaborando com o trabalho das autoridades no Brasil e de prosseguir investindo em políticas, recursos e produtos para proteger a comunidade do YouTube de conteúdo nocivo”, adicionou a empresa.

Na semana passada, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, determinou que as plataformas digitais YouTube, Twitch, Twitter, Instagram e Facebook suspendessem o repasse de valores obtidos por meio da exibição de propagandas para pessoas e páginas que estariam pro

De acordo com a decisão, os valores que seriam pagos pelas redes sociais a esses canais, páginas e sites ficarão indisponíveis, depositados em uma conta judicial até o fim das investigações. Enquanto isso, os canais vão continuar no ar.

Segundo a agência Reuters, entre os canais e páginas compreendidas pela decisão estão algumas das principais redes de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), como o canal Terça Livre, o Jornal da Cidade Online e o canal de Oswaldo Eustáquio, apoiador que chegou a ser preso na investigação sobre atos antidemocráticos.

A apuração da PF acontece dentro do inquérito aberto pelo Tribunal Superior Eleitoral para apurar os ataques feitos por Jair Bolsonaro às eleições brasileiras. Sem apresentar nenhuma prova, o presidente tem levantado suspeitas de fraudes, tanto nas eleições passadas quanto na votação prevista para 2022.

G1

Opinião dos leitores

  1. Decisão corretíssima no combate a MENTIRAS DIFUNDIDAS que confundem o povo. Parabéns!!!
    Deve ser assim com todos, direita, esquerda ou de centro.
    MENTIR DELIBERADAMENTE NÃO PODE SER TOLERADO E VISTO COMO ALGO NORMAL, POIS É FRUTO DE DOENTES E FANÁTICOS SEM CARATER.

  2. Só pode ser um José da vida, será que os mentirosos estão de um só lado? Que quem quer promover golpe de estado idem? Só há marginais de um lado? Deixa de ser trouxa e bitolado, teu babador está caindo de leso que vc é. O ladrão está aí acolaiado com o PCC, empreiteiras, 247, diário do centro do mundo e outras menos qualificadas do bom deixar de se tremer, o povo, não o presidente, não quer parar mais, homem frouxo não tem lugar ao sol, Deus me livre de idiotas e maricas.

  3. Quando descobriram que os endereços de residência e das escolas dos filhos estavam sendo divulgados nessas redes de ódio não tiveram outra reação, declararam guerra.

  4. Caralho,esses caras estão tentando calar mesmo quem não lê a cartilha deles,são uns canalhas,mas a nação verde e amarela não irá permitir isso nao,custe o que custar.

    1. E só não mentir , não promover crime e golpe de estado que não tem problema . Quer ser criminoso impunemente ?

    2. Um dos lados, por motivações políticas, sai arbitrando o que é verdade o que é mentira.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Unimed alerta para mensagens falsas que circulam no Whatsapp sobre a variante delta

Foto: Reprodução

A Unimed do Brasil registrou nesta semana aumento na repercussão sobre mensagens falsas que circulam no WhatsApp a respeito da variante delta do novo coronavírus. A Unimed Natal, assim como as 345 cooperativas do Sistema Unimed, não são responsáveis pelo conteúdo divulgado e todas repudiam o uso indevido da marca para propagar informações não verificadas que podem impactar a saúde das pessoas.

“Reforçamos nosso compromisso com a sociedade e a divulgação de informações somente por meio de canais oficiais. Por isso, caso tenha recebido alguma mensagem ou informação a respeito, fique atento”, diz a nota.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Jornalista Luis Nassif é condenado por Fake News contra Luciano Hang

Foto: Divulgação

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou o jornalista Luis Nassif ao pagamento de R$20 mil de indenização ao empresário Luciano Hang A decisão desta terça-feira, 17, determina a indenização por danos morais pela publicação de matéria falsa: “O que está por trás do terrorismo eleitoral do dono da Havan”.

A publicação falsa foi feita pelo jornalista no site GGN em outubro de 2018 e também nas redes sociais. Na ocasião, Nassif disse, dentre outras invenções, que Luciano era “sonegador”, que “ameaçava funcionários” que “com empréstimos milionários tomados do BNDES e condenação na Justiça por sonegação fiscal e outras irregularidades – inclusive com dívida milionária negociada no Refis para ser paga em mais de 100 anos – Hang teria percebido o tamanho da bolha que criou e se prepara para fechar as portas e aplicar um golpe milionário, inclusive nos funcionários”.

Na sentença, o TJSP também destacou que ofícios da Receita Federal no processo e Acordão do Tribunal Superior Eleitoral desmentiram as graves e ofensivas acusações realizadas por Nassif.

Assim como já ocorre em outras ações ganhas por Luciano Hang, os recursos oriundos também desta indenização serão doados para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Neste caso, de São Paulo (SP), onde Luis Nassif reside.

 

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Inclusão de Bolsonaro no polêmico inquérito das fake news está longe de ser unanimidade e divide juristas

Foto: Nelsom Jr/SCO

Controverso desde sua abertura no Supremo Tribunal Federal (STF), em março de 2019, o inquérito das fake news ganha agora um novo capítulo com a inclusão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como investigado.

A instalação e condução do procedimento, no entanto, continua longe de ser uma unanimidade e segue dividindo juristas, como os que foram ouvidos pela CNN.

A decisão de tornar Bolsonaro investigado foi proferida pelo relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes, na quarta-feira (4), após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encaminhar uma notícia-crime à Corte contra o presidente da República por propagação de notícias falsas sobre a urna eletrônica.

Sigilosa, a investigação sobre Bolsonaro tem início imediato e será baseada na live do presidente transmitida no último dia 29.

Na live, Bolsonaro fez acusações sobre a confiabilidade dos dispositivos de votação. O presidente defende o “voto impresso auditável” e diz que, sem essa mudança, não haverá eleições limpas em 2022, o que vem sendo visto por opositores como uma ameaça ao processo eleitoral. Entre as testemunhas a serem ouvidas na apuração está o ministro da Justiça, Anderson Torres.

O advogado criminal Gustavo Badaró, professor titular de Direito Processual Penal da USP, criticou a inclusão do presidente no inquérito das fake news, apuração que, para ele, “é torta desde o início”.

Uma das críticas dos juristas é que o objeto do procedimento é extremamente amplo, com uma mistura igualmente grande de pessoas com e sem foro privilegiado no mesmo inquérito.

“Não se pode deixar um inquérito aberto e, a cada vez que surgir um fato novo e agregado, ir colocando nele”, opinou Badaró, salientado que investigações dizem respeito a fatos passados e que o trâmite correto por parte do STF teria sido abrir um novo inquérito e distribuí-lo a um relator por meio de sorteio.

“Não tenho dúvidas de que o STF quer manter aberto esse inquérito das fake news como um instrumento de defesa do Supremo. Quem atacar a Corte pode ser incluído. Isso não significa que, no conteúdo e nas ações, Bolsonaro esteja certo. Ele está errado. Mas a forma de instrução da investigação também está errada. O devido processo legal deve valer para os amigos e para os inimigos”, completou o professor da USP.

Sem sorteio de relator

Caiu nas mãos de Moraes decidir se Bolsonaro deveria ser incluído como investigado nesse inquérito porque o ministro foi escolhido como relator do caso pelo então presidente do Supremo, Dias Toffoli, em 2019.

Esse é um dos vícios, apontados por Badaró e outros especialistas ouvidos pela reportagem, na abertura do inquérito. Sem sorteio do relator, fica violado o princípio do juiz natural. Moraes é tido como um ministro que transita bem entre os dois grupos divergentes dentro do Tribunal e, por isso, um nome de mais consenso interno.

Além disso, a apuração foi instaurada pelo próprio STF, sem a participação do Ministério Público Federal (MPF). A então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, tentou impedir a continuidade do inquérito, por considerá-lo ilegal.

No entendimento dela, só o Ministério Público poderia abrir e conduzir uma investigação criminal. A manifestação foi descartada pelo relator. Sucessor de Dodge, Augusto Aras deu em outubro do ano passado um parecer pela continuidade do inquérito em uma ação movida pela Rede Sustentabilidade que questionava a investigação. Antes, ele havia defendido que o MPF participasse das apurações.

“Esse inquérito nasceu, de certa forma, viciado. É a primeira vez que o STF, de ofício, abre um inquérito, designa o relator, não ouve o MPF, e o inquérito prossegue. Isso foi inédito. Mas o Supremo já validou esse procedimento”, afirmou à CNN Gilson Dipp, ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Dipp refere-se à decisão do plenário do Supremo que, em junho do ano passado, por 10 votos a 1, decidiu a favor da constitucionalidade do inquérito das fake news aberto pelo próprio tribunal.

O então ministro Marco Aurélio — que se aposentou no mês passado — foi o único a votar contra e chamou a apuração de “inquérito do fim do mundo”. Embora muitos juristas, como o ex-ministro do STJ, afirmem que a investigação foi aberta de maneira controversa, eles entendem que essa não é mais uma pauta por conta da pacificação na Corte nesse julgamento.

Após a decisão de Moraes, Bolsonaro tentou suscitar a ilegalidade na instalação da investigação, dizendo que o inquérito nasceu sem qualquer embasamento jurídico.

“Ainda mais um inquérito que nasce sem qualquer embasamento jurídico, não pode começar por ele [pelo Supremo Tribunal Federal]. Ele abre, apura e pune? Sem comentário. Está dentro das quatro linhas da Constituição? Não está, então o antídoto para isso também não é dentro das quatro linhas da Constituição”, disse Bolsonaro ontem, em entrevista à rádio Jovem Pan.

“Voltar atrás para dizer que o inquérito é viciado e inconstitucional é voltar a algo superado pelo próprio Supremo”, rebateu Dipp, salientando que, como a questão foi resolvida, “não há o que contestar” sobre a inclusão de Bolsonaro como investigado no inquérito.

Ao abrir o inquérito de ofício, ou seja, sem ser provocado, o STF fez uma leitura do artigo 42 do Regimento Interno, segundo o qual “ocorrendo infração à lei penal na sede ou dependência do tribunal, o presidente instaurará inquérito, se envolver autoridade ou pessoa sujeita à sua jurisdição, ou delegará esta atribuição a outro ministro”.

À época, Toffoli alegou que, ainda que os crimes não tenham sido praticados dentro das instalações do Supremo, os ministros – que seriam as vítimas — “são o tribunal”. Esse foi outro ponto de críticas entre os juristas.

“O Judiciário está investigando, o que não é função dele, acusando, julgando e também fazendo papel de vítima. O ministro Alexandre de Moraes teria sido vítima. Ofendido ou não, ele não poderia comandar um inquérito dessa natureza. Esse acúmulo de funções afronta a Constituição federal”, explica Vera Chemim, advogada constitucionalista e mestre em direito público administrativo pela FGV.

Para ela, no entanto, como o plenário do Supremo já decidiu pela constitucionalidade, a inclusão de Bolsonaro no inquérito das fake news seguiu um trâmite correto.

“A Constituição silencia se presidente da República pode ou não ser investigado. Penso que, se a Constituição silencia, em respeito ao princípio da igualdade, uma vez que a pessoa é suspeita de algum fato ilícito, ela deve ser investigada. É uma questão de respeito ao regime democrático. Todos são iguais perante a lei”, afirma a constitucionalista.

Bolsonaro x STF

Esse é o terceiro inquérito no Supremo que inclui o presidente. Na Corte, Bolsonaro já era investigado pela suposta interferência política na Polícia Federal e por prevaricação no caso da aquisição de vacinas da Covaxin.

No despacho em que torna o presidente investigado pela terceira vez, Moraes lista que as condutas noticiadas configuram, em tese, crimes como calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime, apologia ao crime, associação criminosa e denunciação caluniosa, além de possíveis delitos previstos na Lei de Segurança Nacional e no Código Eleitoral.

“O Judiciário e o MP adotarem medidas de combate à desinformação é algo muito importante no contexto atual para a preservação da democracia”, analisa Rodrigo Brandão, professor de Direito Constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), afirmando que, antes de encaminhar a notícia-crime ao STF, o “TSE agiu bem” ao primeiro intimar Bolsonaro a mostrar as provas das fraudes que ele diz haver. O presidente não apresentou nenhuma comprovação.

Para Brandão, as suspeitas relatadas pelo TSE têm conexão com o objeto do inquérito das fake news, o que justifica a inclusão de Bolsonaro na investigação. Essa é a mesma interpretação de Adib Abdouni, advogado constitucionalista e criminalista.

“As condutas atribuídas ao presidente Jair Bolsonaro pelo Tribunal Superior Eleitoral, em tese, caracterizadoras de crimes capitulados na Lei de Segurança Nacional, no Código Eleitoral e no Código Penal (crimes contra a honra), guardam pertinência temática penal em relação aos fatos delituosos apurados na investigação das fake news”, disse.

Ao longo da investigação sobre a disseminação de notícias falsas, Moraes já expediu mandados de busca e apreensão contra apoiadores do presidente, como os deputados federais Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Daniel Silveira (PSL-RJ) e Filipe Barros (PSL-PR); os empresários Luciano Hang (fundador da Havan) e Edgard Corona (presidente da rede de academias Smart Fit); além dos blogueiros Winston Lima e Allan dos Santos, da militante Sara Giacomoni (Sara Winter), e do presidente nacional do PTB, o ex-deputado federal Roberto Jefferson.

Próximos passos: PRG e Câmara

O trâmite do inquérito contra Bolsonaro no STF vai passar de qualquer maneira pelas mãos da Procuradoria-Geral da República e uma eventual denúncia será analisada pela Câmara, segundo explicou o advogado criminal Frederico Crissiuma de Figueiredo, mestre em Direito Processual Penal pela PUC de São Paulo.

Quando concluir a apuração e, caso encontre indícios de crime, Moraes deve encaminhar um despacho para a PGR. A partir daí, há três caminhos: arquivamento, oferecimento da denúncia ou pedido de mais diligências. “Se a PGR não oferecer denúncia, a investigação morre”, explicou o advogado.

Caso a PGR opte pelo oferecimento da denúncia, ela é enviada à Câmara dos Deputados. A ação penal só é aberta se houver aprovação de 2/3 dos deputados. Caso contrário, a denúncia fica parada até que o mandato termine, em 1º de janeiro de 2023.

Foi o que ocorreu com o ex-presidente Michel Temer que, durante sua passagem pelo Palácio do Planalto, foi denunciado pela PGR por crimes como organização criminosa e obstrução de Justiça. A Câmara, no entanto, barrou a denúncia e processo ficou parado no STF enquanto ele exercia o mandato. Quando deixou o cargo, a ação seguiu para a primeira instância.

“A decisão pode ter até contornos políticos, mas é uma decisão jurídica”, sintetizou Figueiredo sobre a atitude de Moraes de tornar Bolsonaro investigado.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Apenas uma pergunta a todos os Cristãos, religiosos e demais pessoas de bem: “Bolsonaro poderia ser indicado para receber o Prêmio Nobel da PAZ pela suas ações, atitudes e conduta?
    Será que ele professa, defende e representa o contido na Oração de São Francisco de Assis?

  2. Apurar, prender e julgar, sendo ainda a suposta vítima, é típico de ditadores pelo mundo afora.

    1. Né isso! Deixemos a família do MINTOmaníaco das rachadinhas e o centrão e militares roubarem então! Mas me diga uma coisa: o centrao só pode roubar no governo do MINTOmaníaco? Ah, agora pode pq afinal o presidente inepto acabou com a lava jato né?!

  3. Bolsonaro pode se indignar com esse inquerito, mas nao pode ameaçar a CF e nem ameaçar ministros. Quando ele faz isso, ameaça toda a naçao. Eu votei em Bolsonaro pra ele fazer o diferente mas ele nao so é igual aos outros como é pior. O presidente se parece com Hugo Chaves, alias, muito mais do que Lula. Pesquisem ai…

    1. O Presidente que só comprova o que já sabemos (fraude nas urnas) não pode ser pior do que um corrupto.

  4. Olhem a ditadura institucionalizada.
    Bolsonaro fala todos os dias em democracia e liberdade.
    O que esses caras estão fazendo é um absurdo.
    Esse cabeça de piroca, prende, julga e condena sozinho.
    O engraçado é que a esquerdalhada não da um piu.
    Cadê o palpiteiro do FHC??
    O que ele tem a dizer.
    E o papai do xandão jurista ex presidente Temer??
    Tudos escondidos, não falam absolutamente nada.
    O Brasil esta caminhando pra lascar os brasileiros na mão desses socialistas esquerdistas de merda.
    Obram o olho negada, o negócio não é brincadeira, basta olhar o que já está em curso, a arbitrariedade dessa patota, contra tudo que é decente.

  5. Luladrão e família foram flagrados com roubos, propinas, foi delatado por membros das quadrilhas, por quem pagou propina, disse até pelo que pagou e não deu nada, como fake news vai dá? Ômi tenha fé

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Moraes só atende parcialmente a PGR e manda investigar suposta organização criminosa de fake news que teria como integrantes Carlos e Flávio Bolsonaro

Foto: Rosinei Coutinho – 20.fev.2020 / SCO – STF

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes atendeu apenas em parte o pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, de arquivar as investigações dos “atos antidemocráticos”. Na prática, o ministro multiplicou as frentes de apuração e abriu casos específicos contra duas deputadas federais bolsonaristas.

Moraes, em decisão obtida pela CNN, declara extinta apenas a apuração de atos produzidos em frente ao quartel-general de Brasília no ano passado, com gritos por intervenção militar.

O ministro, porém, abriu novas investigações para desvelar uma suposta organização criminosa cujos passos foram detectados pela Polícia Federal.

Nos autos, a Polícia Federal nomina como integrantes do núcleo político desse grupo dois filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido): o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).

Moraes ainda abriu apurações específicas de caixa dois e uso irregular de servidores contra duas deputadas federais bolsonaristas, Paula Belmonte (Cidadania-DF) e Aline Sleutjes (PSL-PR).

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Ver bolsonaristas deixar as máscaras cairem e torcerem pelo crime, não tem preço. Melhor que isso será assistir a prisão da família miliciana.

  2. Até o BG mudou de assunto sobre o PM que agora tá negando o áudio e tudo o que disse (com medo de se preso, igual ao celular dele)…kkkkkkkkkkkk
    Aí papai…o omi foi “plantado”, mas não deu “fruto”…kkkkkkkkk

  3. A quadrilha dos filhos de Bozo entrou no radar de Moraes…kkkk
    Tenta agora com um cabo e um soldado..😂😂😂

  4. Botapatorar Moraes..
    😂😂😂😂😂😂😂😂
    Até o Gen Girão tá nessa…
    😂😂😂😂😂😂😂😂

  5. Aí papai !!!!!!!! É só uma fake news kkkkkkkkkkkkkkkkk. Nem se preocupe filhinhos que o papai aqui cuida de tudo: de rachadinhas as fakes. (Agora só até 2022) kkkkkkkkk😂😂😂😂😂😂😂😂

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Mineiro chama de fake news notícia divulgada pelo próprio Governo do RN

Foto: Reprodução

O secretário de Gestão de Projetos e Metas do governo Fátima Bezerra (PT), Fernando Mineiro, chamou de fake news uma notícia divulgada pelo próprio Governo do RN. Em texto publicado pela comunicação governamental, ele teria dito que a média diária por leitos Covid acima de 100 aponta para uma postura mais firme para barrar a economia, “senão quem perderá com isso é a população mais desfavorecida, porque os mais endinheirados têm condições de buscar outras alternativas para enfrentar a pandemia.”

Após a repercussão negativa, o Governo soltou uma nota com uma correção, afirmando que houve um erro de transcrição. Em vez de ter dito que seria preciso “barrar a economia” como forma de conter o avanço da Pandemia, o secretário Mineiro teria falado sobre a necessidade de “barrar a pandemia”.

Após a correção feita pela assessoria, Mineiro soltou outra nota classificando como fake News a fala transcrita pelo próprio governo após a reunião dele com prefeitos das regiões do Vale do Açu e Central na quarta-feira (2).

Confira abaixo a nota de Mineiro:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Está circulando uma informação falsa dizendo que eu teria afirmado em uma reunião com prefeitos que “era preciso barrar a economia”. Jamais falei isso.

A minha fala foi a transcrita abaixo:

Na reunião nós reafirmamos a posição da governadora Fátima, que é fazer as parcerias com os municípios para enfrentar o avanço da pandemia. Nós vivemos um momento muito delicado, com alguns especialistas, inclusive, alertando para uma possível terceira onda, e é preciso que a gente tenha uma atitude, não só em termos de governantes, Governo do Estado e Prefeituras, mas também da população, em cumprir os protocolos. Nós estamos vivendo a seguinte situação: a gente consegue conter o crescimento, barrar a expansão da contaminação e isso existe uma pressão de vários setores para que abra e tenha medidas menos restritivas e volta tudo à estaca zero.  Então nós precisamos, diante dos dados que são graves, diante dos índices que são altos aqui no estado, nos últimos dias a média por demanda de leitos está acima de cem, permaneceu acima de cem, não conseguimos baixar, o que mostra o avanço da contaminação do coronavírus. Então é preciso ter uma outra postura, digamos assim, mais atenta, mais firme para barrar a pandemia porque senão nós vamos ter grandes problemas e quem vai perder com isso é a população mais desfavorecida porque as pessoas mais endinheiradas têm condições de buscar outras alternativas para enfrentar a pandemia.

E para comprovar o que eu disse, segue o áudio anexado.

Natal, 03 de junho de 2021

PROJETO GOVERNO CIDADÃO – GOVERNO DO RIO GRANDE DO NORTE

FERNANDO WANDERLEY VARGAS DA SILVA

SECRETÁRIO ESTADUAL DE GESTÃO DE PROJETOS E METAS

COORDENADOR DO GOVERNO CIDADÃO

Portal Grande Ponto

Opinião dos leitores

  1. Vai ser REELEITA com sobra a professora Fátima Bezerra. Não terá candidatos para enfrentar veja os nomes: FÁBIO FARIAS, ROBSON FARIAS, ROGÉRIO MARINHO e GIRÃO a professora ganha de TODOS.

  2. Acredito na 1a. versão, que está de acordo com o “fique em casa”, com os “lockdowns”, com as escolas e empresas fechadas, com a proibição de vender bebidas até mesmo em supermercados (na região oeste), com todo esse desrespeito às liberdades e direitos das pessoas. O PT é assim não trabalha e não estuda e nem deixa os outros.

    1. Quem liga pra o que você acredita, inocente? Você acredita até em Bolsonaro! És um alienado, um falso moralista que condena o roubo de uma facção apoiando a outra.

  3. O governo das mentiras e do blá-blá-blá. Essa gente tenta destruir a já combalida economia do RN desde o início desse (des) governo. Essa fala do “derrotadíssimo” está de acordo com o que pensa sua “chefa”. Essa cambada só pensa em poder e nas suas “boquinhas”.

    1. Sua credibilidade como comentarista político é tal e qual suas pregas: muito pouca, quase nenhuma.

    2. Argumento, que seria bom, NADA. Vcs são tudo assim, cérebro vazio e cabeça cheia de m… E boca suja. Vai assistir o jogo do Brasil mais tarde? Pode não. É só pro gado bolsominion. Kkkkkkkk

  4. Não dá para confiar em ninguém que ainda está filiado ao PT… Aliás, no Brasil, são pouquíssimos os políticos que se pode confiar …

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Meio Dia RN

VÍDEO: BG rebate acusação de FAKENEWS e fala da ação de militantes que tirou o perfil do BlogdoBG no Instagram do ar

No Meio-Dia RN desta segunda-feira(15), o BG criticou o “ataque virtual” que o perfil do Blog do BG sofreu no fim de semana após postar uma notícia nacional sobre aumento do ICMS dos combustíveis. Na notícia, o Rio Grande do Norte é citado como um dos que também aumentaram. Assista o vídeo e entenda como tudo aconteceu.

Opinião dos leitores

  1. Tem o meu apoio Bg, só nas mídias sociais que podemos ver pessoas como você informando as arbitrariedades dos políticos covardes do quanto pior melhor.

  2. Caro BG, sua credibilidade e do seu blog está muito maior do que os “cachorros doidos “ a serviço dos que querem destruir a verdadeira DEMOCRACIA. Continue a ser referência jornalística no RN e no BRASIL.

  3. Muito metido a isentao diz que há "polarização" no Brasil.
    Não há.
    O que há são radicais de esquerda, que passaram por lavagem cerebral.
    Quando a turma do Maduro estava no poder, deixavam os zumbis trancados.
    Quando perderam o poder, depois se tantos desmandos, a cúpula da seita mandou inflamar os zumbis, que viram feras, de forma agressiva e violenta, agindo conforme as ordens da cúpula da seita.
    Esquerda é violência e agressividade.
    Não aceitam democracia.
    Em países comunistas, quem fala mal do governo é preso.
    Basta ver vários governadores agindo de forma autoritária (não sou contra restrições, me refiro à forma autoritária…) contra cidadãos já que não têm moral alguma para convencer a população.
    Um líder com moral, pede a população segue…

  4. Continue seu trabalho BG, é de muita importância para o RN … Este defoverno vai ter fim, falta apenas um ano e alguns meses para o RN se ver livre dessa patifaria … Quanto aos puxa sacos da desgovernadora, vão todos se ferrar …

  5. Ameaças é caso de polícia.
    Ponto final!
    Não deve existir tolerância a ameaças a segurança pessoal de ninguém.

  6. Pois já que vc esta certo e o Instagram errado, poste novamente defendendo uso profilatico do remedio de verme na sua nova conta e vamos aguardar o insta se pronunciar. Agora num corra não, poste lá de novo, num é tão arroxado… poste aí

  7. Só queria que alguém me explicasse se um governador, sozinho, pode alterar a alíquota de ICMS ou se ele precosa de um projeto de lei. A matéria fala de 19 estados.

  8. BG, não se rebaixe para os babões e os baba grelo, o RN precisa de um blog do seu quilate.
    FORA pelegadas, aqui vcs não tem vez.

  9. BG, mesmo sendo torcedor do ABC, receba o apoio e o carinho da torcida do América.
    Estamos com você.

  10. BG!!
    Fatima e a patota dela, quer lhe prejudicar.
    Sica em frente BG, nos os leitores desse blog, estamos do seu lado.
    Bola pra frente!!!
    Esse povo tá tudo doido apavorados perdidos, ataca até quem não merece.
    São uns irresponsáveis.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Covid-19: Polícia faz ação em Madureira-RJ por suposta venda de vacina e suspeita de ‘fake news’

Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio abriu um inquérito para investigar a informação sobre a suposta venda de falsas vacinas da Covid-19 em Madureira, na Zona Norte do Rio. Postagens relatando o caso se tornaram virais nas redes sociais nesta semana.

Agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) realizaram diligências na região em busca da suposta mercadoria, que não foi encontrada. Os investigadores suspeitam que o conteúdo veiculado nas redes é enganoso, tratando-se de um caso de “fake news”.

Uma postagem sobre a comercialização do imunizante dava conta de que ele estaria sendo ofertado por cerca de R$ 50, com R$ 10 adicionais para aplicação. O autor de uma das publicações, identificado como Jones MFjay, admitiu, contudo, ter feito o post “mais para brincar com algo inusitado que teria testemunhado do que realmente levantar suspeitas de um crime”.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Polícia Federal (PF) também apuram o caso. Em nota, a Anvisa informou que não poderia dar mais detalhes da investigação, mas ressaltou que qualquer comercialização ou aplicação de vacina de Covid-19 no país atualmente é uma atividade irregular e oriunda de falsificação, já que não há vacinas autorizadas no Brasil ainda.

“As vacinas que foram importadas estão com as instituições de pesquisa e somente os voluntários selecionados para as pesquisa puderam ser vacinados. Ainda assim, a vacina da Sinopharm não tem pesquisa no Brasil e por isso não entrou no país”, ressaltou a Agência.

Procurada, a Subsecretaria de Licenciamento, Fiscalização e Controle Urbano do Rio alertou que “descaminho, contrabando e venda de mercadorias sem nota fiscal são crimes que devem ser combatidos pelas forças policiais. O Instituto de Vigilância Sanitária reforça que, até este momento, não há vacina contra Covid-19 oficialmente liberada no Brasil”.

De acordo com a Guarda Municipal, até o momento, agentes não constataram a comercialização da falsa vacina duarante patrulhamento de rotina em Madureira.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Essa vacina era boa pra minha manada também, baratinha e com certificado de burrologia…

  2. Essa foto foi tirada de uma campanha de vacinação promovida por uma empresa privada dos Emirados Árabes Unidos. Existe uma comunidade de mais de 400 brasileiros que trabalham nessa empresa e que ja tomaram a vacina. Vcs podem conferir a ação no Instagram @palmssporsuae.
    Enquanto no Brasil se discute quem é o pai da vacina, nos EAU ja tem vacina na iniciativa privada, disponível para todos os funcionários.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Extorsão com fake news: delegado diz que quadrilha no RJ fez da vida de alguns políticos um inferno

Agentes da Polícia Civil e do MPRJ cumprem mandado de prisão contra quadrilha que extorquia políticos com fake news Foto: Divulgação Polícia Civil

Políticos como o deputado federal Áureo Lídio Moreira Ribeiro (Solidariedade), o prefeito de Caxias Washington Reis (MDB), o prefeito de Magé Rafael dos Santos Souza (PPS) e a prefeita eleita de Guapimirim Marina Pereira Ribeiro (PMD) foram alvos de extorsão de um grupo criminoso que agia desde 2014, na Baixada Fluminense. A quadrilha oferecia um trabalho de marketing digital a candidatos de todos os partidos. Caso não aceitassem, sofriam perseguições nas redes sociais. Na manhã desta segunda-feira a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) cumpriu um mandado de prisão e seis de busca e apreensão contra a quadrilha.

O primeiro a denunciar a quadrilha foi Áureo Lídio. Segundo as investigações, que começaram em 2014, páginas como “Folha de Cabo Frio”, “Folha de Búzios” e “O Buziano” foram criadas para atacar políticos e prefeitura de vários municípios do estado.

De acordo com as investigações, o chefe do esquema criminoso é o empresário Igor Patrick de Souza. Ele divulgava notícias falsas em redes sociais para extorquir dinheiro e cometer crimes contra a honra de suas vítimas. Igor Patrick não foi encontrado em casa, em Duque de Caxias, e já é considerado foragido.

— Tínhamos várias investigações separadas de crime contra a honra e notícias falsas envolvendo políticos de vários partidos. Identificamos que havia um vínculo de ataques que esses políticos recebiam. A partir daí, conseguimos chegar a uma quadrilha que fez disso uma estrutura para se beneficiar em ataques contra políticos — disse o delegado Pablo Sartori, titular da DRCI.

Foram os próprios políticos que foram à especializada denunciar os ataques e as extorsões, que iam desde cestas básicas a R$ 10 mil por mês.

— As cobranças eram feitas de forma sutil para evitar escancarar o esquema. Eles pediam desde cestas até cobranças de R$ 10 mil mensais e fixos. Eles cobravam desde políticos até prefeituras. Ele recebia na própria conta e até as de terceiros, como da mãe. Eles disseram que eram procurados para fazerem doações. Mas, quando negavam, passavam a receber ataques — conta Sartori.

A Polícia Civil e o MP descobriram que o grupo montou pelo menos 25 páginas nas redes sociais, que se passavam por caráter informativo, mas que na verdade eram usadas para os ataques sistemáticos. Ele montou mais de 25 páginas nas redes sociais e sempre com caráter informativo. Num primeiro momento parecia que um canal de informação para a sociedade. No entanto, na verdade, ali ele fazia ataques a quem não pagava a seus interesses.

— A partir de 2017, conseguimos identificar com mais clareza esses ataques contra a honra. Com o avanço das investigações, conseguimos fechar um vínculo: vários perfis que atacavam políticos. Foi um trabalho longo para identificar que esses perfis eram feitos por uma mesma pessoa, completou Pablo Sartori.

Nem o MP e nem a Polícia Civil conseguiram identificar ainda a participação de políticos rivais aos ameaçados que poderiam ter contratados os ataques.

— Até o momento, não notamos que rivais dos políticos o contratavam. Ele atacava todos os políticos, independente das ideologias. Ele fez da vidas desses políticos um inferno — finalizou Pablo.

Para o MP, empresário tinha a intenção de expandir o esquema para todo o estado. Além de Igor, outras cinco pessoas foram indiciadas pelos crimes de organização criminosa, crimes contra a honra e extorsão. A promotoria pediu a prisão de Igor, Felipe Dias Dodó, Andressa Aline Pimentel de Carvalho, Rodrigo Menezes de Vasconcellos, Danyella Jesus da Silva e Sinaria de Carvalho da Silva. No entanto, o juiz da 1ª Vara Especializada da Comarca da Capital só concedeu a de Igor.

— Igor era o líder, quem fazia os contatos com os políticos e as prefeituras. Fomos a casas de pessoas que administravam. Fizemos apreensões de chips de celular para vincular a usuários falsos — explica o promotor Michel Zoucas, do MPRJ.

No bairro Vinte e Cinco de Agosto, quando a polícia chegou para cumprir um dos mandados de busca e apreensão, houve um confronto com traficantes da localidade é um suspeito foi baleado e morreu. Donos de laboratórios, de supermercados e de farmácias também eram alvos do criminoso.

— Ele colocava vários tipos de acusações desses empresários no ar (nas páginas) e cobrava para retirar — disse Sartori.

Para dar aparência de licitude aos ataques, a quadrilha criou a empresa Informarketing Publicidade, responsável pela publicação de notícias jornalísticas em redes sociais, em especial o Facebook, e pelo trabalho de marketing digital e político, administração de redes sociais e remoção de conteúdos negativos na internet. A empresa presta serviço atualmente para a Prefeitura de Duque de Caxias.

— Essa organização opera uma empresa que dá uma licitude. Inclusive, ele foi contratado por vereadores de Caxias para fazer suas redes sóciais. A empresa foi contratada pela prefeitura de Caxias, mas neste momento não há nada que aponte irregularidades na contratação — conta o promotor.

Por ser nascido e criado em Caxias, Igor idealizou o esquema após ter contatos com parlamentares.

— Ele é de lá. Ele começa ali, onde tem contatos com vereadores e tem uma penetração junto ao mercado político. Viu-se na facilidade, já que tinha aproximação com alguns vereadores e tinha uma força econômica. Ele foi para Guapimirim, Magé, na Região dos Lagos — completou o promotor.

O GLOBO procurou os políticos que foram alvos da quadrilha, mas ainda não obteve uma posição deles.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

ARTIGO: As fake news matam mais que a Covid, por Marcus Aragão

Hoje vamos viajar. Não é para Gramado nem para o Monte das Gameleiras — destinos obrigatórios dos natalenses devido a pandemia. Vamos embarcar num #tbt de sexta-feira com destino à Europa para conhecermos duas fake news históricas.

Aterrizaremos em 1232. Veremos o Papa Gregório IX, fundar a Santa Inquisição perseguir mulheres, homossexuais, judeus, ateus e gatos. Gregório devia ter uma alma de cachorro pois detestava os felinos. Afirmava que “o diabólico gato preto, cor do mal e da vergonha, havia caído das nuvens para a infelicidade dos homens”. Esta será nossa primeira fake news disfarçada de fé.

— Santa inquisição, Batman!

A estratégia oculta era atacar os celtas pregando que eles eram bruxos. Como os celtas costumavam viver isolados e rodeados de gatos, os animais foram associados as trevas, especialmente por terem hábitos noturnos. Para se ter uma ideia da barbárie cometida contra os gatos basta citar que foram emparedados vivos para garantir a solidez de casas, igrejas e castelos. Já pensou? As paredes europeias, além de ouvidos, tem esqueletos de gatinhos. Os bixanos foram ainda lançados do alto de muralhas e, como todos sabem, queimados vivos junto com as bruxas.

Um dia a conta chega — e chegou feito a peste. O extermínio dos gatos teve graves consequências. Fazendo uma escala em 1348, vimos que a Europa sofreu enormemente com a Peste Negra. A bactéria Yersinia pestis residia na pulga do rato preto indiano que chegou ao velho continente por meio de embarcações. Como última alternativa de controle da doença os gatos foram readmitidos nas cidades e somente assim a epidemia teve fim.

Pasmem. Essa missão tão nobre poderia ter absolvido os felinos de novas perseguições. É difícil de acreditar mas a Igreja continuou culpando os gatos pela peste e deu continuidade a uma dura perseguição. As fakes news não param jamais — Devem ter 7 vidas.

Lendo sobre nosso passado percebemos que a verdade é sempre óbvia demais. Porém, quando se está inserido no contexto da época, sabemos que não é nada fácil ter discernimento. Seguir narrativas é mais fácil. Geralmente nos deixamos levar, sem sentir, por correntezas ideológicas.

Não precisamos viajar para conhecermos as fake news. Elas sempre estiveram e continuam por toda parte. As mais perigosas são as que estimulam os instintos primitivos como a raiva e a violência pois é sempre mais fácil contagiar do que construir o espírito altruísta. Por isso, o mal é mais fácil de se propagar, de transmitir.

A única arma contra isso é a educação, o ensino, a cultura. Quanto mais evoluída uma sociedade mais ela fica blindada contra discursos de intolerância porque sabemos que devemos ser tolerantes não porque somos bonzinhos — mas porque somos espertos. Afinal, a conta sempre chega. Não aceite intolerância nem contra um gato porque um dia quem pode pagar o pato, é você.

Marcus Aragão
Publicitário
@aragao01

Opinião dos leitores

  1. Parabéns pelo enfoque do artigo. Na mosca. Vivemos terríveis tempos de intolerância disseminados pelo ódio e revanchismo via falsas premissas.

  2. O boato e a fofoca , atualmente, denominados de "FAKE NEWS" são históricos e continuam despertando os instintos mais selvagens na humanidade. Eu confesso que tenho dúvida se a " única arma é a educação, ensino e a cultura", considerando que esse "mal" está presente no mundo inteiro.

  3. Muito bom texto. A gente precisa nos educar melhor a buscar informações em fontes confiáveis e seguras, para não acreditar em qualquer coisa e não disseminar fake News. Muito bom texto!! ??????

  4. Excelente reflexão, ainda que a fome mate mais pessoas que a atual situação de pandemia, a intolerância humana advém de tempos e se não mudarmos essa mentalidade mesquinha, não evoluiremos e a fome , a marginalização e todas as outras mazelas continuarão a existir

  5. Escrever não é pra todo mundo não. Deus te deu esse dom, com certeza. Como sempre texto muito bom, agradável de ler e com muita clareza. ?

  6. Quem mata dez vezes mais do que o covid no mundo é a FOME, não vejo governo nenhum preocupado e distribuindo comida.
    Porque esse safado do João Doria e Rodrigo botafogo, não levanta esse bandeira aqui no Brasil???

  7. Homi quando o cabra nao tem o que dizer é melhor ficar calado, tu sabe o que é 176 mil familias chorando

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Prefeito Álvaro Dias sanciona Lei que Combate Fake News em Natal

Foi sancionada, nesta segunda-feira (23), no Diário Oficial do Município, a Lei de Enfrentamento e Combate à Disseminação de Informações falsas (Fake News). O dispositivo foi aprovado pela Câmara Municipal do Natal e foi validado pela Prefeitura do Natal. Com isso, a data será celebrada anualmente na última semana do mês de abril, passando a integrar o calendário oficial das datas e eventos do Município de Natal.

A Lei Municipal divulgará a conscientização e orientação à população sobre a necessidade de se evitar fake news e de combater sua propagação, por qualquer meio, incentivando ações tais quais: palestras, seminários, workshops, rodas de conversas, campanhas educativas e mobilizações em locais estratégicos e de fácil acesso à comunidade, sob orientação do órgão a ser definido pela Administração Municipal.

O executivo municipal visará convênios e parcerias com outros órgãos públicos, bem como instituições e entidades privadas, visando à efetiva realização da Semana Municipal ao Combate e Disseminação de notícias falsas (fake News).

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Justiça eleitoral proíbe Álvaro Dias de manter veiculação de fake news contra Leocádio

A Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte proibiu o prefeito Álvaro Dias (PSDB) de manter veiculação de fake news contra o Delegado Sérgio Leocádio (PSL). Em propagandas já veiculadas entre os dias 1 e 3 de novembro, o prefeito induziu o eleitor a pensar que o adversário respondia a processos criminais e que era envolvido em corrupção, uma verdadeira fake news.

Diante das acusações caluniosas, o candidato do PSL entrou com representações junto à Justiça Eleitoral, que deferiu cinco liminares proibindo o prefeito de prosseguir com a veiculação de propagandas falsas.

Além do espaço do programa eleitoral de TV, as propagandas com acusações caluniosas também foram veiculadas pelo prefeito por meio da internet. Em uma das decisões, a juíza Francisca Maria Tereza Maia Diógenes deferiu com medida de urgência e determinou que Álvaro Dias se abstenha de veicular a propaganda eleitoral impugnada, sob pena de multa no valor de R$ 10 mil por cada veiculação.

Nessa terça-feira (3), o TRE (Número único: 0600106-39.2020.6.20.0003) também deu ganho de causa para a propaganda do Delegado Leocádio, a qual apontou que Álvaro Dias responde a processo criminal que tramita na 7ª Vara criminal da Comarcar de Natal. A relatora do processo, a juíza Adriana Magalhaes observou que a propaganda do candidato do PSL falou a verdade.

Opinião dos leitores

  1. Vamos votar em candidato ficha limpa, não vamos mais cometer o erro que cometemos, depois de eleitos são quatro anos de atendimento veja o exemplo da governadora e prefeito de Natal e de muitas cidades do interior Eu fiz minha opção Dr. Sergio Leocádio iniciando na sua carreira política um Delegado de carreira com muita capacidade de administra nossa cidade. Estou jogando todas minhas cartas confiante num Natal melhor

  2. O prefeito tem medo sim dos adversários, na verdade não existe esse clima de já ganhou, passando pro segundo turno a eleição é outra.

  3. A justiça foi feita , a justiça será feita , Deus esta no comando , Deus ta vendo todas as sujeiras desse prefeito , vamos que vamos , segundo turno vem aí, agora é o delegado!!!!

  4. A verdade sempre prevalece…. Ai eu pergunto:…. Essas pesquisas condiz tb a verdade? Creio q não!!!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polêmica

“Essa história de beijo técnico é fake news”, diz ator Luigi Baricelli, sobre novelas

(Foto: Victor Pollak/Globo)

De volta à televisão na reprise de “Laços de família”, Luigi Baricelli leva hoje uma vida completamente diferente da que tinha na época da novela, em 2000. Há cinco anos, o ator mora na Flórida com a mulher, Andreia, e os dois filhos, Vittorio e Vicenzo. Pelo menos por enquanto, não faz planos para voltar ao país.

– Estou vivendo num lugar que é o sonho de qualquer brasileiro, com uma infraestrutura maravilhosa. É tudo aquilo que o Brasil poderia ser e, infelizmente, ainda não é. Amo o meu país e continuo indo sempre, mas, no momento, minha base é aqui – conta ele, que também é pai de Rubia, de um relacionamento anterior.

Baricelli, de 49 anos, nega ter abandonado a carreira de ator e explica que apenas diversificou suas atividades:

– Além de ator, sou investidor e empreendedor e estou à frente do projeto de um resort na Flórida, como sócio e cuidando da parte de comunicação. Por isso, não tenho tempo para fazer televisão. Mas pode acontecer, sim, claro, se aparecer uma oportunidade interessante.

Apesar de não fazer novelas desde 2011 (a última foi “Insensato coração”), o ator não desapareceu da TV. Todos os anos, em 31 de dezembro, sua aparição é certa no sorteio da Mega-Sena da Virada. Baricelli inclusive acabou virando tema de vários memes nas redes sociais por causa disso. Os internautas brincam que o ator tem o emprego dos sonhos, pois só trabalha um dia:

– Eu já vi algumas destas postagens no Twitter e me diverti demais. É legal que as pessoas pensem e se lembrem de você. Mas essa brincadeira está longe de ser a realidade. O que eu mais tenho feito é trabalhar. A questão é que não costumo falar sobre meus projetos nas redes sociais. Posto mais sobre meu estilo de vida. A Mega da Virada tem sido uma parceria legal. Desde 2009, tenho passado o réveillon na ponte aérea, mas adoro.

Enquanto não chega o último dia do ano, os fãs já matam as saudades no Vale a Pena Ver de Novo. Luigi considera “Laços de família” um marco na sua carreira:

– Não dá nem para dizer que foi uma novela que me marcou, porque, na verdade, ela passou por cima de mim e mudou completamente a minha carreira. A repercussão foi gigantesca. Na época, cheguei a ter que ser escoltado para sair de um shopping. Eu considero o Maneco (autor da novela) o Pelé da dramaturgia. Realmente trabalhar com ele é uma oportunidade única.

Na trama, ele interpreta Fred, um homem que vive um casamento em crise com Clara (Regiane Alves), situação completamente diferente da sua realidade. O ator é casado desde 1992:

– Não tem segredo para um casamento longo. É como um teste de elenco para um casal de uma novela. Você faz e, quando descobre que há afinidade e química, decide seguir com a pessoa. A Andreia é minha amiga, minha irmã, minha companheira, minha tudo.

Ele acrescenta que o fato de ter vivido muitas histórias de amor na TV nunca afetou a sua relação:

– Sempre tive a cabeça muito no lugar com relação a isso. Quando você é ator, você empresta o seu corpo para o personagem. E ele beija na boca e tem cenas sensuais. Essa história de beijo técnico é fake news. A partir do momento em que você encosta a sua boca na de outra pessoa, é beijo. O importante é saber lidar com isso profissionalmente. Naquele momento, não sou eu quem estou ali.

Patricia Kogut – O Globo

Opinião dos leitores

  1. O governo, entenda governo os políticos corruptos na sua maioria assim como empresários larápios, stf e militares. É tão sacana de um jeito que o único momento de quem tem condições nas férias "dividido em 10", viajar ao exterior e esquecer momentaneamente essa porcaria, não pode mais devido a desvalorização do real frente ao Dólar. Até isso eles conseguem fazer, é como se dissesse vc vai ter que engolir tudo o que eu quiser e determinar. Precisa falar mais alguma coisa?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Segurança

Twitter contra a Lei das Fake News: “prejuízos e riscos a direitos fundamentais das pessoas”

Foto: Reprodução

Um dos diretores do Twitter, Fernando Gallo, disse para a Folha de S. Paulo que a Lei das Fake News, aprovada pelo Senado, “causa uma série de prejuízos e riscos a direitos fundamentais das pessoas, como liberdade de expressão, proteção de dados, privacidade, acesso à informação”.

Ele disse também:

“A internet, como ela foi idealizada, foi idealizada para ser uma internet aberta, e é preciso olhar para o tema regulatório também tendo em vista as consequências que a regulação pode ter sobre a competição, para que a gente evite entrincheirar os maiores atores, as maiores empresas, em uma posição de ainda maior dominância. Para isso, você precisa proteger a competição.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. A liberdade de expressão deve ser absoluta, dentro dos limites que a lei impõe, não se deve conceber calúnia, difamação, mais tratos verbais ou escritos, assédio moral….. assim sendo, essa liberdade não pode ser configurada como tão absoluta. Ninguém está acima da lei, nem o que se diz, faz ou escreve.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *