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No Facebook, 78% dos comentários apoiam fala do Papa sobre bater nos filhos

B9Ld146CIAAdz3HA declaração do Papa Francisco, que, durante uma audiência nesta quarta-feira, disse não ver problemas em pais que punem seus filhos com palmadas, gerou um debate acalorado nas redes sociais. O post publicado na página do GLOBO no Facebook recebeu cerca de 40 mil “curtidas” e quase 2 mil comentários. Entre os primeiros mil comentários, 789 apoiaram as palavras do Pontífice, enquanto 101 criticaram. O restante não deixou sua opinião clara ou escreveu sobre assuntos não relacionados.

Na ocasião, o líder católico ressaltou as características de um “bom pai”: aquele que perdoa mas é capaz de “corrigir com firmeza”.

— Uma vez, ouvi um pai que disse: “às vezes tenho que bater nos meus filhos, mas nunca no rosto para não humilhá-los”. Que lindo! Ele conhece o senso de dignidade. Tem que puni-los, mas o faz de modo justo e dá o assunto por encerrado — afirmou Francisco, segundo a agência Associated Press.

Entre os comentários mais curtidos da publicação, usuários deixavam claro que “uma coisa é bater e outra é espancar”, em apoio ao Papa. Muitos comemoravam apenas com “Certo!”, “O Papa é pop!”, “Esse Papa é o cara!”, e, o que mais apareceu: “Antes a bolacha da mãe do que a borracha da polícia”, com seus derivados. Baseando-se em suas experiências pessoais, alguns inclusive alegavam terem sido educados com “chineladas” e, por isso, se consideram indivíduos com bom caráter e “sem trauma”. Uma parcela usou o espaço para agradecer pela educação que receberam: “Amo demais meus pais e agradeço pela educação que tive. Hoje em dia estão criando pequenos monstros com toda essa balela pedagógica”.

Grande parte das opiniões exaltavam que violência não é bater no seu filho, mas deixar que ele faça o que quiser, “sem nenhuma correção”. Uma leitora contou, ainda, que, apesar de nunca ter agredido seu filho, não hesitaria caso julgasse necessário, já que “educar exige firmeza, sim”.

Muitos que aplaudiram a fala do pontífice também alegam que “cada um sabe onde seu sapato aperta na hora de cuidar do próprio filho” ou “cada um sabe da sua realidade”. Isso é, ficaria a cargo de cada pai escolher a maneira que lhe parece mais eficaz, sem definir o que é certo ou errado. Em uma alusão à Lei da Palmada, sancionada no meio do ano passado e comemorada pela “Rainha dos Baixinhos”, comentários como “Chora, Xuxa” apareceram em grande número.

Já os cerca de 10% dos usuários que discordaram do Papa afirmaram que “dar palmada, bater, gritar, xingar” as crianças “nunca, mas nunca serão formas de educar”. Seguiam explicando que os castigos físicos deixam apenas marcas físicas e emocionais, sendo mais uma forma de “descontar a raiva” do que um método eficaz: “Nunca vi uma pessoa que estivesse calma batendo em uma criança”. Esses ressaltam para que não se confunda pai que educa com “disciplina positiva” com “pai permissivo que faz tudo que os filhos querem”.

Houve aqueles que apoiaram o Papa antes da afirmação, mas que não acharam a fala sensata: “Errou rude. Não existe maneira de alguém bater nos próprios filhos com dignidade”. E, ainda, os que determinaram: “a paz começa no ambiente familiar”.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. É melhor o pai bater quando o menino está na fase de criança do que a polícia bater na transição adolescentemarginal. Nunca ouvi dizer que leves palmadas educativas destruissem a dignidade de alguém. O Papa Francisco, além de está certo, não está errado

  2. Concordo plenamente com as de S.S. Papa Francisco, cabe aos Pais, com o devido respeito ao ser humano, a responsabilidade da educação dos seus filhos, dando-lhes a melhor da orientação e, se preciso, castiga-los, com modos de tal forma que não venha a ferir a sua dignidade.

  3. NÃO DUVIDEM, A "NOBRE" DEPUTADA MARIA DO ROSÁRIO VAI PEDIR A DESTITUIÇÃO DO PAPA. VAI CONVOCAR FIDEL CASTRO, MADURO, O DITADOR DA KOREA DO NORTE E OUTROS "DEFENSORES" DOS DIREITOS HUMANOS.
    ESSA "DEPUTADA" VALE OURO RSRS

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