Polícia

Polícia Civil indicia ex-candidato do PT à Prefeitura de Antônio Martins-RN por falsa comunicação de crime de sequestro

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da 8ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Alexandria e da Delegacia Municipal de Alexandria, concluiu, na sexta-feira (16), a investigação acerca do suposto caso de sequestro que teve como vítima, João Venâncio Ferreira, 73 anos; na época, pré-candidato a Prefeito em Antônio Martins pelo PT. Após processo investigativo, ele foi indiciado pela suspeita da prática do crime de falsa comunicação de crime.

Durante as investigações, os policiais encontraram evidências que contradiziam o depoimento prestado pela suposta vítima e, quando confrontada a partir de evidências, confessou a verdade. Segundo o inquérito policial, seu desaparecimento não se deu em decorrência de um sequestro, mas em razão de um suposto ataque de pânico que teria conduzido João Venâncio a ficar escondido de todos na casa de uma irmã, na cidade cearense de Milhã.

Na ocasião do falso sequestro, ele teria sido levado do local onde estacionou seu veículo, às margens da BR 226, por um sobrinho, até a cidade de Milhã, onde permaneceu até o dia 25, quando um outro sobrinho, que reside na mesma cidade, o conduziu até a cidade de Pereiro (CE). Já em Pereiro, foi até o destacamento da Polícia Militar (PM) e relatou o suposto sequestro e acionou, após contato com a família, a Polícia Civil de Alexandria.

Caso

Na época, as diligências foram iniciadas após a família da vítima formalizar a denúncia do desaparecimento de João Venâncio, na delegacia de Municipal de Alexandria, na tarde do dia 24 de setembro, ele estava desaparecido desde a tarde do dia 23. O pré-candidato foi encontrado no município de Pereiro, no dia 25 de setembro. Na ocasião, ele teria ido à cidade de Pau dos Ferros, para resolver assuntos relacionados à sua candidatura. Porém, ele foi “sequestrado” durante o trajeto.

O carro do pré-candidato foi encontrado às margens da BR 226, que liga os municípios de Antônio Martins e Pau dos Ferros. Na época, foi constatado também que a vítima teria sido mantida em um cativeiro. Segundo João Venâncio, ele havia sido foi liberado próximo à cidade de Pereiros e, após conseguir uma carona, se dirigiu ao Batalhão da Polícia Militar que, em seguida, contactou a Polícia Civil de Alexandria. No dia do fato, João Venâncio ainda foi conduzido até o Hospital, onde recebeu assistência médica e, após a realização dos procedimentos necessários, foi entregue à família.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações de forma anônima, através do Disque Denúncia 181.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

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Esporte

Polícia investiga se Najila cometeu falsa comunicação de crime no caso Neymar

Najila e Neymar — Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo; Luisa Gonzalez/Reuters

A Polícia Civil de São Paulo investiga se a modelo Najila Trindade Mendes de Souza cometeu falsa comunicação de crime ou denunciação caluniosa contra o jogador Neymar.

Na segunda-feira (29), a delegada Juliana Lopes Bussacos, titular da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), concluiu o inquérito que investigava suposta agressão e estupro por parte do jogador sem indiciá-lo. Agora, o Ministério Público tem 15 dias para se manifestar.

O diretor do Departamento Polícia Judiciária (Decap), Albano de Paula Santos, disse nesta terça (30) que “todo mundo que movimenta o estado, a polícia, por uma inverdade pode ser punido, e existe esta investigação, sim”.

Procurado pelo G1, o advogado Cosme Araújo, que defende Najila, disse que aguarda ter acesso ao relatório do inquérito para se pronunciar.

A investigação contra Neymar foi concluída pela delegada Juliana antes mesmo de chegarem ao Brasil as imagens do hotel onde Najila e Neymar se encontraram, em Paris, em 14 de maio.

“Ao longo do conjunto probatório, estas imagens não são imprescindíveis para a conclusão do inquérito”, disse Juliana. “Não houve indícios suficientes para indiciar Neymar” disse a delegada. “Ao longo da investigação deliberei por ausência de elementos suficientes para tanto (para indiciar Neymar)”, disse.

“O delegado de polícia não se convenceu de que aquele crime ocorreu”, acrescentou o diretor do Decap.

Dois inquéritos

Agora, a Polícia Civil possui ainda dois inquéritos investigando o caso.

Um deles foi aberto voluntariamente pelos delegados após Najila noticiar que sumiu de sua casa um tablet que conteria o inteiro teor de um vídeo que mostraria Neymar lhe agredindo. Este inquérito investiga também “todos os outros equipamentos que foram subtraídos no curso do inquérito”, disse a delegada responsável pelo caso, Monique Ferreira Lima, do 11º Distrito Policial da capital.

Este inquérito, segundo o diretor do Decap, reunirá todos os elementos em relação à denúncia de estupro feita por Najila no inquérito que acaba de ser concluído.

Outro inquérito foi aberto por iniciativa de Neymar e do pai dele, que peticionaram à investigação afirmando que houve denunciação caluniosa e extorsão por parte de Najila. Nestes dois inquéritos em andamento será apurado se outros crimes foram cometidos ao longo do caso.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Que o episódio da "modelo" sirva para Neymar tirar algum proveito didático. Assimilada a lição, da próxima vez talvez ele recorra à experiência inconteste de um cafetão profissional.

  2. Não sou fã de Neymídia.
    Mas, claro que cometeu, quando viajou já tinha tudo desenhado.
    Simples assim.
    Qual mãe de família deixaria seu filho, por uma simples aventura.
    Fudhher em Paris.
    Não estou julgando, mas quem tem o que é seu dá a quem quer e dá forma que quer.
    Nininha inocente viajou para tão longe para encontrar o adolescente Neymidia.

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