A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, iniciou nesta semana uma campanha exclusiva de educação para o trânsito no período da festa da natividade.
Com o lema “Neste Natal seja + um pelo trânsito + seguro”, a ideia da secreataria é conscientizar pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas para um trânsito menos violento e menor número de acidentes neste período do ano.
A iniciativa vem justamente no período do ano onde as pessoas mais celebram festas e aumenta o risco com acidentes de trânsito. A ideia dos educadores de trânsito da STTU é levar para avenida, e principais corredores da cidade, mensagens e encenações teatrais para um trânsito mais seguro para todos.
As ações educativas seguem o seguinte cronograma:
Dia 06/12 – Ação educativa e apresentação de pantomima na Av. Rio Branco (manhã e tarde);
Dia 07/12 – Ação educativa na Av. João Medeiros Filho – região Norte (manhã e tarde);
Dia 08/12 – Ação educativa no Midway, Av. Engenheiro Roberto Freire e Nordestão (manhã e tarde);
Dia 09/12 – Ação educativa e apresentação de pantomima no Relógio do Alecrim (Praça Gentil ferreira), Nordestão (Avenida )6 com a 02) – Manhã e tarde;
Dia 10/12 – Apresentação dos educadores de trânsito e teatro no Projeto Nosso Orla, na Praia do Meio e no Programa Inter TV nos Bairros, na Escola Municipal Noilde Ramalho, na Redinha Nova.
Antes do Natal eles poderiam ir treinando na rotatória da rua Raimundo Chaves onde tem uma rotatória para entrar no centro administrativo, verdadeiro cabaré onde quase ninguém respeita, isso pela manhã. também na AV: Ayrton Senna, terra de ninguém.
Um dos momentos mais esperados para celebrar a chegada do ano novo, é a queima de fogos de artifício. Seja na praia ou em casa, os rojões, com suas formas e desenhos coloridos no céu, sempre emocionam. Porém, é preciso cuidado redobrado para que a festa não se transforme em tragédia. No Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), as festas de final de ano se caracterizam como o segundo maior momento em que o número de pacientes vítimas de queimaduras aumenta consideravelmente no setor; só perdendo para as festividades juninas. Por isso, esse é um momento para se fazer um alerta à população sobre os perigos do uso de fogos de artifício se não for corretamente manuseado.
“O paciente queimado é um paciente de custo hospitalar alto, tratamento demorado e isso gera um afastamento do trabalho, gerando um gasto extremamente oneroso para a previdência social”, explica o cirurgião plástico e coordenador do CTQ, Asclepíades Bezerra de Oliveira.
Presença quase obrigatória em várias festas tradicionais ao redor do país, o uso de fogos de artifício (quando não devidamente manuseados) pode causar acidentes com queimaduras graves, sobretudo com crianças. Até o aparentemente mais inofensivo dos fogos, pode causar um grande acidente. O coordenador relembra o caso de uma criança que teve a roupa do corpo incendiada após um “chuveirinho” cair acidentalmente no bolso de sua roupa. A criança foi trazida para o CTQ e permaneceu mais de três meses em tratamento. “Tem que ter prudência e evitar acender fogos para crianças já que elas podem perder um dedo da mão, a visão e, muitas vezes, até a própria vida. Os ferimentos por queima de fogos são geralmente mutilantes e as cicatrizes para o resto da vida”, alertou o cirurgião.
Época de emoções e também de excessos, principalmente de álcool, as festas de final de ano acendem um alerta vermelho que deve ser levado em conta pelos cidadãos, recomendou o presidente da Associação Brasileira de Alcoolismo e Outras Drogas (Abrad), psiquiatra Jorge Jaber Filho.
Em entrevista hoje (26) à Agência Brasil, Jaber informou que, do ponto de vista fisiológico, o ser humano tem necessidade de algumas substâncias químicas no cérebro, que são os neurotransmissores, que se assemelham às moléculas das drogas, como o álcool, o tabaco, a cocaína, a maconha.
“Há uma tendência na vida das pessoas, que se radicaliza nesse momento de datas festivas, de haver falta dessa substância no cérebro. Aí, a pessoa toma alguma substância, como o álcool, que é um estimulante em pequenas doses, mas que, se tomado em excesso, acaba produzindo o efeito inverso. Em vez de um estímulo ao sistema nervoso central, ela passa a ter uma inibição desse sistema, fazendo com que aumente ainda mais a depressão, decorrente muitas vezes da lembrança de pessoas queridas que não estão mais presentes”, disse o psiquiatra.
Segundo Jaber, há uma inversão de valores nas festas de fim de ano, com crescimento do aspecto mais materialista da data, e não dos valores espirituais. “Assim, as pessoas acabam abusando dessas substâncias, que adicionam no organismo, como adicionam comidas”. Ele explicou que, a partir daí, há um abuso que pode ser o fator determinante de doenças como alcoolismo e dependência química.
O psiquiatra salientou que, nessa época, costuma aumentar o número de internações tanto em hospitais de pronto-socorro como em clínicas psiquiátricas. “A situação da saúde pública ainda não conseguiu resolver a questão de leitos hospitalares e, em relação à saúde mental, vigora a política da redução do dano. Ou seja, a pessoa pode usar [álcool, no caso], desde que não cometa atos que piorem a sua vida”. Segundo ele, o Brasil está experimentando esse tipo de política, mas, aparentemente, não tem tido o sucesso esperado. Isso é constatado pela existência de cracolândias, áreas onde se reúnem centenas de pessoas drogadas, principalmente nas grandes metrópoles.
Jaber lembrou que quase todas as pessoas que usam álcool começaram usando tabaco e daí passaram para a maconha. “Quase todos os que usam maconha começaram com tabaco ou álcool. Essas três drogas são fundamentais para levar ao uso da cocaína.”
De acordo com o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), feito pelo Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas da Universidade Federal de São Paulo, a proporção de bebedores frequentes (que bebem uma vez por semana ou mais) subiu 20% no país entre 2006 e 2012, passando de 45% para 54%. A expansão entre as mulheres (34,5%) foi maior do que entre os homens (14,2%), no período pesquisado.
Em termos de concentração do consumo de álcool, o levantamento mostra que 20% dos adultos brasileiros que mais bebem ingerem 56% de todo o álcool consumido. A pesquisa revela ainda que quase dois de cada dez bebedores apresentaram critérios para abuso ou dependência de álcool e que 32% dos adultos que bebem relataram não terem sido capazes de parar depois que começaram a beber.
O levantamento constatou também a relação entre abuso de álcool e depressão. Dos 5% de brasileiros que tentaram tirar a própria vida entre 2006 e 2012, em mais de dois de cada dez casos, o que equivale a 24%, a tentativa estava relacionada ao consumo de bebidas alcoólicas.
Para o presidente da Abrad, a tendência é aumentar o uso de álcool no Brasil. “O que nós temos visto é um aumento do custo na saúde pública da liberação do álcool para menores de 18 anos. E isso leva a um abuso cada vez mais cedo nos jovens, gerando alterações físicas e mentais muito importantes”. Jaber criticou a falta de fiscalização na venda de bebidas para crianças e adolescentes, principalmente em postos de gasolina, onde os jovens compram suco ou refrigerante e tomam misturado a álcool. “Todos veem isso acontecer e não há um efetivo combate a essa prática.”
O psiquiatra ressaltou que não há distinção de classe social ou de nível socioeconômico entre os bebedores de álcool no país. “Os mais abastados costumam misturar vodca com bebidas energéticas ou cafeínicos, enquanto os menos abastados procuram tomar cerveja com cachaça ou fazer essas misturas chamadas batidas, que misturam cachaça com refrescos ou refrigerantes”. Ele destacou ainda que, nas comunidades carentes, a situação econômica favorece a venda de substâncias ilícitas, como o álcool, entre menores de idade. (Alana Gandra)
Fora as multas a STTU serve pra que mesmo em.
Antes do Natal eles poderiam ir treinando na rotatória da rua Raimundo Chaves onde tem uma rotatória para entrar no centro administrativo, verdadeiro cabaré onde quase ninguém respeita, isso pela manhã. também na AV: Ayrton Senna, terra de ninguém.
É verdade Henrique, e por falar em Ayrton Senna o serviço que começaram de recapeamento vão terminar quando mesmo em??
É uma palhaçada essa prefeitura de Natal…