Diversos

Presidente das Filipinas demite embaixadora que agrediu empregada doméstica no Brasil

Foto: Reprodução/TV Globo/ Foto: Reprodução/Facebook

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, demitiu a embaixadora Marichu Mauro, que trabalhava no Brasil, e foi flagrada no ano passado agredindo uma empregada doméstica na residência oficial, em Brasília.

“A Embaixadora no Brasil que maltratou uma empregada doméstica: Assinei o documento afirmando a decisão que impõe a pena de demissão do serviço, com a pena acessória de cancelamento de elegibilidade, perda de benefícios de aposentadoria, impedimento perpétuo de ocupar cargos públicos e impedimento de prestar concurso público”, disse Duterte em discurso nesta segunda-feira.

As imagens das agressões registradas pelas câmeras de segurança foram obtidas pelo “Fantástico”, da TV Globo, e pela “GloboNews'” e exibidas em 25 de outubro. No dia seguinte, Marichu foi convocada de volta ao país asiático e uma investigação sobre o caso foi aberta no Departamento de Relações Exteriores (DFA, na sigla em inglês). A acusação formal contra a embaixadora foi apresentada em novembro.

Na época, o Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal e Tocantins (MPT- DF/TO) também abriu investigação para apurar o caso. O órgão informou que “segundo a procuradora Carolina Mercante, pelos vídeos encaminhados, é possível detectar agressões físicas, que configuram trabalho degradante”.

Marichu era diplomata de carreira e foi nomeada embaixadora no Brasil em 2018. Desde 1995, atuou em países como Bahrein, Bélgica, Israel e Itália.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Demissão é muito pouco…. Tem q dar uma surra de vara de goiabeira e deixá-lar exposta em jaula numa praça pública com os letreiros: "Assim se trata quem maltata os animais"

  2. Entre as penas temos: perda de beneficio de aposentadoria.Aqui. em nooso pais existe criminoso que tem como pena aposentadoria compulsoria.

    1. Esse método que você defende, tem características dos tiranos ditadores, torturadores e nazista. Ainda tem coragem de acusar o presidente, é muita hipocrisia desses esquerdalhas

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Diversos

Filipinas ordena volta de embaixadora por ter agredido doméstica no Brasil

A embaixadora das Filipinas no Brasil, Marichu Mauro – 26/10/2020 Reprodução/Divulgação

O governo das Filipinas ordenou, nesta segunda-feira, 26, o retorno de sua embaixadora no Brasil, Marichu Mauro, após um vídeo no qual a diplomata agride fisicamente uma empregada doméstica ter sido divulgado.

“O Departamento de Relações Exteriores ordenou que a embaixadora da Filipinas no Brasil volte imediatamente após a publicação de algumas imagens em vídeo que a mostram repreendendo e maltratando sua empregada doméstica”, diz o comunicado. O governo filipino abriu uma investigação para apurar o ocorrido.

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A ordem do governo filipino ocorre no dia seguinte a divulgação das imagens de uma câmera de segurança pela emissora brasileira GloboNews. O vídeo mostra Mauro agredindo repetidamente a funcionária que trabalhava na residência oficial da embaixadora em Brasília.

A denúncia das agressões contra a funcionária ocorreu em agosto. As imagens só vieram à tona após a volta da doméstica para as Filipinas, que, segundo o governo local, ocorreu no dia 21 de outubro. “Vamos garantir seu bem-estar e cooperação na investigação”, disse o departamento.

De acordo com a emissora, um outro funcionário da embaixada viu as cenas pelo circuito interno de televisão e as organizou para fazer uma denúncia contra a diplomata de carreira.

Mauro chegou ao Brasil há dois anos e meio, tendo sido recebida pelo então presidente, Michel Temer. A embaixadora também representava seu país na Colômbia, Guiana, Suriname e Venezuela.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Era bom ela levar uma surra na rua antes de ir embora. Muitos filipinos na mesma situação, esse não é um caso isolado !

  2. Filipinas não alivia couro de gente pela patente. Essa deve levar uma pisa de cipó de broxa pra aprender a tratar pessoas hiporsuficiente .

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Saúde

Filipinas registra casos de H5N6 – gripe aviária de alta patogenicidade

Foto: Arquivo agency Xinhua

O Departamento de Agricultura das Filipinas confirmou a detecção da gripe aviária H5N6 HPAI (influenza aviária de alta patogenicidade), um subtipo do vírus da gripe A, em Nueva Ecija.

O secretário de Agricultura das Filipinas, William Dar, comunicou que gripe aviária H5N6 foi detectada em uma fazenda de codornas. Os testes para influenza aviária foram realizados em 13 de março, depois que 1500 das 15000 codornas morreram em uma fazenda, as amostras de 30 codornas vivas da fazenda também apresentaram resultados positivos para a doença.

Todas as 15 mil codornas foram abatidas para controlar e conter a propagação da gripe aviária.

Possível transmissão humana

A gripe aviária H5N6 é uma doença de aves de capoeira que pode afetar seres humanos através de secreções respiratórias ou materiais fecais

A Organização Mundial da Saúde disse que não recebeu relatos de novos casos de infecção humana por H5N6 entre 31 de janeiro e 6 de fevereiro de 2020. Em uma atualização de 7 de fevereiro, a OMS informou que desde 2014 foram registrados apenas 24 casos confirmados em laboratório de infecção humana por H5N6, incluindo sete mortes.

“Sempre que os vírus da gripe aviária circulam em aves, há risco de infecção esporádica e casos humanos devido à exposição as aves infectadas ou ambientes contaminados”, acrescentou o relatório da OMS.

Os sintomas são semelhantes à gripe humana comum, que inclui tosse, resfriado, febre e falta de apetite, entre outros

Gripe aviária H5N6 na China

Em fevereiro o Ministério da Agricultura da China disse que a cepa H5N6 altamente patogênica da gripe aviária foi encontrada em uma fazenda de aves na província de Sichuan, no sudoeste causando a morte de 1.840 aves na fazenda de um total de 2.497, por segurança o restante das aves foram abatidas.

Pfarma

https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/saude/5257-gripe-aviaria-h5n6.html

 

Opinião dos leitores

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Saúde

Governo monitora família brasileira com suspeita de coronavírus nas Filipinas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta terça-feira (28) que o governo acompanha a situação de uma família brasileira que está nas Filipinas com suspeita de ter contraído o coronavírus e que não há orientação do governo para a retirada de brasileiros das regiões afetadas pelo vírus.

Antes de ir para as Filipinas, a família de três pessoas (pai, mãe e uma criança de 10 anos) passou por Wuhan, na China. A criança de 10 anos tem suspeita de contaminação e está em isolamento. Já os pais da menina estão isolados como medida de precaução.

“A gente fica monitorando com atenção o caso dessa família. Quando a gente tem uma situação como essa a pessoa tem que ficar onde ela está. Não é orientada a remoção, mesmo porque você não tem um tratamento especifico definido para esse vírus. O mesmo tratamento que é aplicado na China vai ser feito no Brasil”, disse o ministro durante entrevista coletiva para tratar das medidas adotadas pelo governo para evitar a entrada do vírus no país.

Durante a entrevista, Mandetta confirmou a suspeita de um caso de contaminação por coronavírus em Minas Gerais. Com isso, o governo elevou o nível de atenção para o vírus que passou de 1 – nível de alerta – para 2, de perigo iminente.

Brasileiros no exterior

O Ministério das Relações Exteriores confirmou que não há orientação do governo para a retirada de brasileiros que vivem na China. Por meio de nota, a pasta disse que a embaixada brasileira em Pequim está acompanhando a situação dos brasileiros que vivem na China. De acordo com o Itamaraty, o governo chinês mantém comunicação constante com os representantes diplomáticos e consulares e, até o momento, não considera a hipótese de organizar a retirada de estrangeiros das áreas já em situação de isolamento.

“Recorde-se que qualquer evacuação demandará, além da autorização chinesa, cumprimento das normas internacionais sobre quarentena e permissão de sobrevoo e pouso de avião com pessoas provenientes de área que experimenta surto da doença”, diz a nota.

Viagens para a China

Durante a coletiva, o ministro da Saúde disse ainda que, após a Organização Mundia da Saúde (OMS) elevar de moderado para elevado o risco de contaminação pelo vírus, brasileiros só devem viajar para a China em caso de necessidade.

“Estamos recomendando que viagens à China sejam feitas apenas em caso de necessidade. A OMS desaconselha qualquer viagem nesse momento para o país”, disse Mandetta.

O ministro disse ainda que, com a decisão da OMS, o governo vai passar a tratar como casos suspeitos, os de pessoas que estiveram em toda a China nos últimos 14 dias e apresentarem sintomas respiratórios, como tosse ou dificuldade para respirar. Antes, a atenção recaía apenas às pessoas que estiveram na cidade de Wuhan, local com maior número de casos.

O ministro disse ainda que não há orientações específicas para o período de Carnaval. “Não temos nenhuma recomendação específica de comportamento, a não ser aquelas clássicas que usamos sempre: lavar as mãos, evitar compartilhamento de objetos, copos talheres para que se possa ter um risco menor, mas nada especifico para o Carnaval”, disse.

Aeroportos

Desde o fim de semana, os aeroportos brasileiros divulgam alerta da Anvisa sobre o coronavírus. A mensagem reforça procedimentos de higiene e diz que os passageiros que apresentarem sintomas relacionados ao vírus devem procurar um agente de saúde. O ministro disse que o governo também trabalha com a elaboração de material impresso em diferentes idiomas para orientar as pessoas que chegam no país sobre o que fazer para evitar contrair o vírus.

Hoje à tarde, integrantes da Anvisa se reúnem com representantes de companhias aéreas no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, para dar orientações sobre o coronavírus.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até ontem (27), foram confirmados 2.798 casos do novo coronavírus, batizado 2019-nCoV, em todo o mundo. A maior parte na China (2.761), incluindo a região administrativa de Hong Kong (8 casos confirmados), Macau (5) e Taipei (4).

Fora do território Chinês foram confirmados 37 casos. Destes, 36 apresentaram histórico de viagem à China, dos quais 34, estiveram na cidade de Wuhan ou algum vínculo com um caso já confirmado. Desse total, os Estados Unidos e a Tailândia registraram cinco casos cada; quatro casos foram registrados no Japão, Cingapura, Austrália, Malásia e a Coreia do Sul. A França registrou três casos, o Vietnam dois, e o Canadá e Nepal um caso cada.

Nesta terça, representantes do Ministério da Saúde vão participar de uma reunião com a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tema. Na próxima semana, Mandetta disse que vai se reunir com os secretários estaduais de Saúde e os secretários de Saúde das capitais também para detalhar as ações tomadas pelo governo.

Agência Brasil

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Diversos

Com ventos de até 380km/h e milhares de mortes, Supertufão Haiyan pode ter sido o mais forte a atingir terra

2013-662442645-20131110030203175rts.jpg_20131110O supertufão Haiyan – batizado de Yolanda nas Filipinas – pode ser considerado o quarto ciclone tropical mais intenso já registrado e o mais forte a atingir terra. Os cientistas ainda precisam fazer medições em solo para confirmar a informação, mas já se pode dizer que é uma das mais poderosas tempestades tropicais já vistas. Nas Filipinas, autoridades estimam mais de 10 mil mortos e 4.5 milhões de afetados. O Tufão deve atingir o Vietnã na manhã desta segunda.

Com os ventos mais fortes relatados na história, que chegaram a 380km/h, a tempestade começou no dia 2 de novembro e rapidamente se intensificou. No dia 6, tinha um olho de mais de 9 quilômetros de largura.

– Tudo o que podemos dizer neste momento é talvez. As estimativas da força do vento e pressão central são apenas isso, estimativas, apesar das modernas técnicas de satélites desenvolvidos ao longo de décadas. Sem observações terrestres no centro da trajetória nunca podemos estar totalmente seguros – disse Julian Heming, cientista previsão tropical no Met Office, ao “Guardian”.

O recorde de mais intenso ciclone tropical é do Supertufão Tip, que atingiu a costa sul do Japão em outubro de 1979. Com ventos que chegaram a 305km/h e pressão atmosférica mínima de 870 mbar, ele matou 99 pessoas.

Os ingredientes de um fenômeno devastador

Se o Haiyan já é considerado por alguns como o pior tufão registrado de forma confiável, isso se deve a uma série de condições que, quando reunidas, levam a fenômenos meteorológicos cujas consequências quase sempre são trágicas. Especialistas apontam que a primeira delas foi a origem de Haiyan em mar aberto, sem qualquer massa de terra que o impedisse de ganhar a forma circular e acumular calor.

As altas temperaturas do oceano na região, podendo chegar a 30° C até mesmo a dezenas de metros de profundidade, são o ingrediente seguinte, já que um tufão só ganha força se tiver calor. Por fim, a ausência de ventos em velocidade ou direção diferentes dos de Haiyan — e que poderiam abalá-lo — permitiram que ganhasse a força avassaladora com que tocou a terra.

As sete mil ilhas que formam as Filipinas e nas quais vivem 92 milhões de pessoas ficam justamente em uma região da Terra que, com frequência, reúne todas essas condições. Quase um terço das tempestades tropicais do mundo se formam no Pacífico ocidental e muitos seguem para o oeste das Filipinas, a primeiro grande massa de terra que encontram.

O arquipélago enfrenta, em média, oito ciclones tropicais a cada ano. Até agora, seis foram registrados em 2013. O Haiyan é o terceiro tufão de categoria 5 a atingir as Filipinas desde 2010.

– Em 2010 Megi atingiu um pico de 290km/h, mas matou apenas 35 pessoas. Mas Bopha, que atingiu a ilha filipina de Mindanao em 3 de dezembro de 2012, deixou 1.901 mortos e foi o desastre natural mais caro da Filipinas na história – disse Jeff Masters, diretor de meteorologia do Weather Underground em seu blog.

Mudanças climáticas geram tufões mais intensos

De acordo com o governo filipino, os tufões foram ficando mais fortes na região.

– Ameaçadoramente, os tufões filipinos estão ficando mais fortes e mais fortes, especialmente desde os anos 90 – disse Romulo Virola, chefe do conselho nacional de estatísticas do governo. – De 1947 a 1960, o mais forte tufão a nos atingir foi Amy, em dezembro de 1951, com uma velocidade máxima de vento registrada em 240km/h, em Cebu. Entre 1961 e 1980, Sening foi o recordista, com uma velocidade máxima de vento de 275km/h em outubro de 1970. Durante os 20 anos depois, a maior velocidade do vento registrada foi por Anding e Rosing, com 260km/h. Nesse milênio, a maior velocidade do vento subiu para 320km/h, registrado por Reming em novembro-dezembro de 2006. Se isto é devido à mudança climática, é melhor estar preparado para aqueles ainda mais fortes no futuro.

O aquecimento constante dos oceanos pode conduzir a um número menor, mas mais forte, de tufões tropicais, disseram os cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) em um relatório especial sobre os eventos climáticos extremos deste ano. Segundo o relatório, “a velocidade máxima do vento do ciclone tropical tende a aumentar, em média, mas a frequência global tende a diminuir ou permanecer inalterada”.

Outras regiões também estão experimentando tempestades mais fortes nos últimos anos. No mês passado, o ciclone Phailin, que soprou em até 260km/h forçou 500 mil pessoas em Orissa e Andhra Pradesh, na Índia, a fugir de suas casas. A temporada de furacões no Atlântico tem sido uma das mais silenciosas em 2013, mas em setembro o furacão Manuel foi um dos piores da história do México, causando danos de US$ 4 bilhões.

No início deste ano, a Organização Meteorológica Mundial calculou que os ciclones tropicais mataram quase 170 mil pessoas entre 2000 e 2010, e afetaram mais de 250 milhões, causando prejuízo econômico de US$ 380 bilhões.

Um tufão é o mesmo tipo de perturbação meteorológica que um furacão ou um ciclone. A diferença está apenas no nome recebido em determinada região. As tempestades que ocorrem na área do Pacífico ocidental (que banha parte da Ásia), recebem o nome de tufão. No Oceano Atlântico Norte, Mar do Caribe, Golfo do México (costa dos Estados Unidos, México e América Central) e Norte Oriental do Pacífico, a perturbação é batizada de furacão. Já na região do Oceano Índico e no Pacífico Sul (onde estão Austrália e Nova Zelândia), a tempestade ganha o nome de ciclone.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. gostaria que essas pessoas que estao defendedo esta nova ordem mundial como intolerancia religiosa. a nao reproduçao humana quando apoia a uniao do mesmo sexo o anarquismo dos menores , a nao valorizaçao da vida a liberdade desmedida sem observar o proximo. Gostaria de perguntar em qual naçao isso deu certo?

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Diversos

Pelo menos 93 pessoas morreram em terremoto de 7,1 graus nas Filipinas

Rescuers clear debris from buried vehicles after an earthquake struck Cebu cityMais de 90 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em um terremoto de 7,1 graus de magnitude que abalou nesta terça-feira (15) três ilhas turísticas do centro das Filipinas, na região de Cebu. A Agência Nacional de Catástrofes Naturais anunciou um balanço de 15 mortos na cidade de Cebu, a segunda maior do país, 69 na ilha de Bohol e uma vítima fatal na ilha de Siquijor. O número de mortos pode aumentar nas próximas horas, com o avanço dos trabalhos de resgate, alertaram as autoridades.

Como esta é uma semana de feriado nas Filipinas, muitos prédios públicos estavam vazios. O terremoto aconteceu às 8h12 (21h12 de Brasília, segunda-feira) e teve seu epicentro localizado cinco quilômetros ao leste de Balilihan, na região de Bohol, a 20 km de profundidade, informou o Instituto Geofísico dos Estados Unidos (USGS).

Elmo Alinsunorin, segurança de um prédio do governo de Cebu, contou à AFP que a violência do tremor o derrubou no chão. “Os pedaços de vidro choviam e eu pensei que ia morrer”, disse. “Estava dormindo profundamente quando minha cama começou a tremer. Estava aterrorizada e me escondi embaixo da cama”, contou à AFP Janet Maribao, de 33 anos, uma recepcionista que mora em Cebu.

O desabamento de um mercado na mesma região provocou muitas mortes. Um menino faleceu ao ser pisoteado quando tentava fugir de um edifício, informou o governador da província de Cebu, Hilario Davide. Três pessoas morreram em um complexo esportivo que é utilizado para a entrega de subsídios às famílias menos favorecidas.

As províncias de Cebu e de Bohol são alguns dos destinos turísticos mais populares nas Filipinas, com praias de areia branca e água cristalina, além das montanhas conhecidas como “Chocolate Hills” pela cor. Moradores e turistas relataram grandes danos materiais em vários edifícios antigos e modernos, assim como igrejas, uma universidade e várias estradas. Vários pacientes foram retirados de um dos principais hospitais de Cebu após um incêndio, informou a imprensa local.

Em Bohol, uma igreja do século XVI – do início da colonização espanhola – desabou, segundo Robert Michael Poole, um turista britânico. “É terrível. Toda a fachada da igreja desabou”, afirmou o turista à AFP. O local estava vazio no momento da tragédia. O terremoto, que aconteceu a mais de 600 km de Manila, foi seguido por pelo menos quatro tremores secundários com magnitude superior a 5. Não houve alerta de tsunami. Balilihan, a cidade localizada a poucos quilômetros do epicentro, tem 18.500 habitantes.

Em Cebu, centro econômico, político, cultural e universitário na região central do arquipélago, vivem 2,5 milhões de pessoas. O porto e o aeroporto são menores apenas que os de Manila. O arquipélago das Filipinas fica no Círculo de Fogo do Pacífico, uma cadeia de ilhas que registra uma intensa atividade sísmica e vulcânica.

Em fevereiro do ano passado mais de 100 pessoas morreram em um terremoto na ilha de Negros, a 100 quilômetros do epicentro do terremoto desta terça-feira. O desastre natural mais grave registrado nas Filipinas aconteceu em 1976, quando um tsunami provocado por um terremoto de 7,9 graus de magnitude devastou o Golfo Moro, na ilha meridional de Mindanao. Entre 5.000 e 8.000 pessoas morreram, segundo estimativas oficiais.

Correio Braziliense

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