Esporte

Final da Libertadores de 2020 será no Maracanã

Foto: DOUGLAS MAGNO / AFP

A Conmebol confirmou, na manhã desta quinta-feira, que a final da Libertadores de 2020 será no Maracanã, no Rio. A entidade anunciou ainda que a Sul-Americana, também em jogo único, será decidida no Estadio Mario Kempes, em Córdoba, na Argentina.

O estádio carioca foi escolhido para sediar a Libertadores entre outros sete, sendo cinco brasileiros (Mineirão, Beira-Rio, Arena do Grêmio, Arena Corinthians e Morumbi), um peruano (Estádio Nacional) e o próprio Mario Kempes.

Na atual temporada, a primeira com final em jogo único, a Libertadores será decidida em Santiago, no Chile. Já a Sul-Americana terá sua partida decisiva em Lima, no Peru.

A escolha do Rio, antecipada pelo GLOBO, se dá pelo fato de o Maracanã ser um estádio icônico e a cidade ser um atrativo turístico para torcedores, independentemente do país.

— As finais únicas da Libertadores e da Sul-Americana aumentaram a projeção e o alcance internacional do nosso futebol. Rio de Janeiro e Córdoba se converteram nos melhores anfitriões para acolher a grande família do futebol sul-americano — afirmou o presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez.

A experiência da Conmebol durante a Copa América foi considerada boa: o Maracanã foi palco da final do torneio deste ano. Na reunião nesta quinta-feira, no Paraguai, até o governador Wilson Witzel esteve presente.

– O Maracanã estará completando 70 anos. Vamos fazer uma grande festa – disse o governador Witzel.

O CEO do Flamengo, Reinaldo Belotti, também participou de encontros para debater a escolha do palco nas últimas semanas.

O momento político atual da CBF na Conmebol indica força nos bastidores.

– A tranquilidade da América do Sul é ir para o Rio de Janeiro e saber que vai ter toda estrutura e todo aparato para uma grande final – disse o presidente da entidade, Rogério Caboclo

Em contrapartida, os argentinos perdem influência, sobretudo após a reclamação contra a Conmebol, tendo como motivo a atuação da arbitragem na semifinal da Copa América.

O Globo

 

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Esporte

Final da Libertadores entre River e Boca será dia 9 no estádio do Real Madrid

Foto: Twitter/Champions League

A Copa Libertadores da América de 2018 será decidida pelos argentinos River Plate e Boca Juniors no dia 9 de dezembro, em Madri, no estádio Santiago Bernabéu. A capital da Espanha ganhou um leilão que durou três dias, contra cidades tão diferentes quanto Doha (Catar) e Miami (Estados Unidos). A informação foi publicada primeiro pelo diário argentino “La Nación” e confirmada pelo GloboEsporte.com.

Para se ter ideia de como a disputa foi apertada, até o início da tarde desta quinta-feira a Conmebol tinha dois comunicados prontos para publicar em seu site: um com Madri como sede da partida, outro com Paris, que no último momento se viabilizou como opção.

Como o jogo de ida terminou, disputado na Bombonera, estádio do Boca, terminou empatado em 2 a 2, a partida em Madri vai significar, na prática, uma decisão em campo neutro e jogo único. É assim que a Libertadores vai ser decidida a partir de 2019, quando o rodízio de sedes da final começa por Santiago, no Chile. A primeira partida só teve torcida do Boca, e o mesmo valeria para o River no Monumenal. Porém, agora a entrada de torcedores dos dois clubes será liberada no Santiago Bernabéu.

Nesta quinta-feira, o Boca Juniors anunciou que aceitará jogar a final. O clube havia apresentado um recurso ao Tribunal de Disciplina da Conmebol, no qual pedia os pontos do jogo não realizado contra o River – e, consequentemente, ser declarado campeão sem precisar jogar. Isso mudou.

Segurança e “cara” sul-americana

A decisão tomada pela Conmebol nesta quinta-feira em Assunção, foi motivada por segurança e por “latinidade”. Madri é a capital europeia que mais recebe voos da América do Sul, e também conta com uma grande presença de argentinos. Doha, capital do país-sede da próxima Copa do Mundo, acabou descartada pela Conmebol, apesar dos milhões oferecidos pelo Catar.

Esta partida deveria ter sido disputada no último sábado, no estádio Monumental de Núñez, casa do River. Mas teve que ser primeiro adiada e depois suspensa por causa de atos de vandalismo e violência dos torcedores do próprio River.

O ônibus que levava o Boca Junios até o Monumental foi atacado com pedras e paus. Ao tentar intervir, a polícia de Buenos Aires atirou gás de pimenta na multidão, o que acabou por atingir também os jogadores e a comissão técnica do Boca. Sem acordo sobre qual seria a melhor solução, a final da Libertadores foi parar na sede da Conmebol, no Paraguai.

Depois de uma disputa de bastidores que durou quatro dias, a situação começou a se resolver numa reunião na manhã de terça-feira, da qual participaram os presidentes da Conmebol, Alejandro Domínguez, do Boca Juniors, Daniel Angelici, do River, Rodolfo D’Onofrio, da AFA, Claudio Tapia, e da Federação Paraguaia, Robert Harrison.

Desse encontro, saiu uma resolução: por razões de segurança, o jogo não poderia ser disputado na Argentina. Como este cenário já estava se desenhando na véspera, a Conmebol recebeu várias ofertas de cidades interessadas em receber o jogo.

Ofertas chegaram de todos os lados, da Itália ao Brasil, passando pelos EUA e o Oriente Médio. No caso do Brasil, nem a CBF encampou as propostas de Mineirão, Arena Condá (Chapecó), Arena Pernambuco, Maracanã, da prefeitura de São Paulo e da Federação Gaúcha de Futebol. A Conmebol também deixou vazar que não tinha interesse em organizar um superclássico argentino – e todo o pacote de potenciais problemas que o acompanha – numa cidade brasileira.

A oferta de Doha, no Catar, atraiu o interesse da Conmebol porque incluía o pagamento de todos os custos para a realização do jogo, além de reembolsar os torcedores do River Plate que haviam comprado ingresso para a partida em Buenos Aires, além de premiação para os dois finalistas.

No fim, a Conmebol descartou a ideia de jogar no Oriente Médio por causa da distância para Buenos Aires – mais de 20 horas de voo, com passagens que não custariam menos do que R$ 10 mil. A final será em Madri.

Globo Esporte

 

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Esporte

Final da Libertadores será dia 8 ou 9 de dezembro, fora da Argentina

A final da Libertadores será no dia 8 ou 9 de dezembro, em local e horário a serem definidos pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), organizadora da competição. Embora os detalhes da realização do jogo não tenham sido definidos, a Conmebol anunciou nesta terça-feira (27), no Paraguai, que a partida não ocorrerá na Argentina.

Após os incidentes de sábado, “é prudente que a partida final” não ocorra na Argentina. A informação consta de comunicado entregue hoje aos dirigentes do River Plate e do Boca Juniors, na reunião na sede da entidade, em Luque (Paraguai), pelo presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez.

Marcada para o último sábado, a partida foi cancelada, após incidentes envolvendo o ônibus do Boca, na chegada ao estádio Monumental de Nuñez, do River. A delegação foi atacada por torcedores do River, e jogadores ficaram feridos, entre eles, o capitão do Boca, o meio-campista Pablo Pérez.

Segurança

Segundo informações da Conmebol, participaram da reunião desta terça-feira, Daniel Angelici, presidente do Boca Juniors, e Rodolfo D’Onofrio, presidente do River Plate. Pela entidade, além do presidente, A reunião foi convocada no último domingo.

Conforme a nota do presidente Alejandro Dominguez, publicada no Twitter da Conmebol, cabe à entidade adotar medidas para garantir a segurança, continuidade e estabilidade das competições, bem como mudar as datas, os horários e os locais dos jogos, nos casos de impossibilidade de realização das partidas anteriormente acertadas, “quando considerar prudente e necessário”.

Diz a nota ainda que os gastos com a viagem das duas equipes para o local do jogo serão custeados pela entidade. Serão pagos o transporte, a hospedagem e a alimentação de até 40 pessoas por delegação.

Agência Brasil

 

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