Educação

Rede Potiguar de Escolas Leitoras estará na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP)

A 10ª Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), de longe o evento literário de maior prestígio e visibilidade no Brasil, está chegando. Acontecerá de 04 a 08 de julho e terá Carlos Drummond de Andrade enquanto autor homenageado. Grandes nomes da literatura estarão presentes.

Este ano a FLIP interessou-se pela experiência do projeto da Rede Potiguar de Escolas Leitoras, implementado, desde 2007, pelo Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), em parceria com o Instituto C&A, Secretarias de Educação do Estado do RN e Secretarias dos Municípios de Natal e Parnamirim. A professora Cláudia Santa Rosa, diretora executiva do IDE e coordenadora do projeto, participará de todo o evento e do bate-papo no espaço da FLIPZona, às 10h do dia 07 (sábado) – ver http://www.flip.org.br/programacao.php?tipo=FlipZona&dia=07 . Na ocasião discutirá sobre o papel social e políti co das bibliotecas, com foco na Rede Potiguar de Escolas Leitoras.

Sobre a FLIPZona

Criada na 7ª edição da Festa Literária, a FlipZona é o novo projeto educativo da Flip. Assim como a Flipinha, é realizado de forma continuada, durante todo o ano, e visa envolver, progressivamente, toda a rede de ensino de Paraty e região. Com o objetivo de estimular o interesse dos jovens pela literatura, a FlipZona adotou as novas tecnologias na comunicação como ferramenta ideal para promover esta aproximação e promoveu oficinas de produção e edição de áudio e vídeo e de blog, produção de texto, animação, fotografia, debates com escritores que possuem obra ligadas ao universo jovem, exibição de filmes etc.

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Cultura

Pondé e Nicolelis esquentam primeiro dia da FLIP

Letícia Moreira/Folhapress

Folha

A última mesa do segundo dia da Flip, reunindo nesta quinta à noite o neurocientista Miguel Nicolelis e o filósofo e colunista da Folha Luiz Felipe Pondé, com mediação da jornalista Laura Greenhalgh, foi uma das mais instigantes do encontro em Paraty até agora.

Opôs duas visões bem distintas. Nicolelis é um devoto da ciência e crítico das religiões. Pondé, um estudioso delas e cioso da importância da espiritualidade como brecha para o sofrimento humano, defendeu que a “ciência pode produzir um niilismo muito mais profundo, o de que a gente pode fazer tudo”.

Foi um diálogo cordial, mas com estocadas de parte a parte. “Já passou da época de cientista bater em quem acredita em Deus. Mas em nome de valores cristãos, judaicos, muçulmanos etc. já se fez tanta miséria…”, disse Nicolelis.

Em outro momento, afirmou: “Milagre deveria ser palavra adotada pela neurociência, porque nesse departamento fazemos umas coisinhas melhores”.

Pondé disse que a distância entre ciência e religião parece ampla, “mas não é, nunca foi”.

“Ciência e religião sempre se cruzam”, disse o filósofo, a partir da ideia de que “se Deus fracassou, a gente vai conseguir fazer pela ciência”.

Citou Nietzsche, que dizia que quando o cristão perdesse a fé religiosa a etapa seguinte seria a fé na ciência. “Ou seja, se a religião não deu sentido à vida, a ciência dará.”

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