Nesta segunda-feira (2), sete traficantes de drogas foram presos em uma operação da Polícia Civil em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Dentre os presos, estão os três suspeitos de matar e esquartejar o garoto Gabriel de Oliveira, de apenas 18 anos, que era jogador da base do Fluminense.
Os autores do crime, segundo informações divulgadas, são: Douglas Ventura da Conceição, conhecido também como “Zero Um”, Marcelo Dino Silva, o “Astronauta” ou “Açougueiro” e Adrieliton Jesus do Rosário. Além deles, dois adolescentes foram apreendidos.
Segundo investigações da Polícia Civil, Gabriel teria sido morto por determinação de Alex Sacramento Lopes, conhecido como “Lico”, que é apontado como chefe do tráfico.
Durante cerca de três meses de investigação, a polícia descobriu que Gabriel foi morto porque teria descumprido uma das leis do tráfico na comunidade de São Francisco.
Dias antes do desaparecimento do rapaz, que aconteceu em maio, o irmão mais novo e um amigo haviam roubado um carro em Nova Iguaçu. Gabriel teria circulado pela favela dirigindo o veículo. Para os criminosos, esta atitude abre a possibilidade de atrair policiais à comunidade, e por esse motivo, fizeram o jovem atleta pagar com a vida.
Quando Gabriel sumiu, em maio, a diretoria do Fluminense informou que ele estava afastado do clube por problemas de indisciplina, mas que ele tinha contrato assinado até 2014. Após a notícia de que havia sido morto e esquartejado, e o bando preso, o clube carioca foi procurado pela reportagem do R7, mas evitou qualquer comentário “por não ter mais ligação com Gabriel”.
R7
Comente aqui