Jornalismo

Foliaduto entra na reta final

O processo do Foliaduto, como ficou conhecido o desvio de R$ 2 milhões da Fundação José Augusto no Governo Wilma de Faria, entrou na reta final. O Ministério Público apresentou as alegações finais e a etapa agora é dos advogados de defesa. Já apresentaram as últimas defesas Erick Pereira, que defende Carlos Faria; Cleto Barreto, representante de Ítalo Gurgel; e Flaviano Gama, que defende Haroldo Sérgio e Fabiano Motta.

Falta a alegação final dos réus Jefferson Pessoa, José Antonio Pinheiro e Cícero Duarte, que são defendidos pelo advogado José Maria Rodrigues. Após ele apresentar a documentação, o processo segue para a juíza Ada Galvão, que proferirá a sentença. O Foliaduto foi a operação deflagrada pelo Ministério Público Estadual que apontou para um esquema de pagamento de “shows fantasmas” na Fundação José Augusto; fato ocorrido em fevereiro de 2006. Um desvio de recursos que chegou a quase R$ 2 milhões.

Antes das alegações finais, o processo do Foliaduto teve os depoimentos concluídos com a oitiva do médico Carlos Faria, irmão da ex-governadora Wilma de Faria. No final do mês de fevereiro ele depôs à juíza Ada Galvão, presidente do processo. Durante o depoimento, os representantes do Ministério Público revelaram que Ítalo Gurgel, então integrante do Gabinete Civil, teria confirmado que o dinheiro do Foliaduto foi usado para pagar “despesas informais” do Governo. Respondendo aos questionamento dos promotores, Carlos Faria negou que tivesse conhecimento do fato e disse que toda ordenação de despesa do Gabinete Civil era feita por ele ou pelo adjunto, Carlos Castim.

Fonte: Tribuna do Norte

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Cultura

Foliaduto: Ítalo Gurgel confessa ter recebido recursos para despesas informais

Por interino

Durante o depoimento de Carlos Faria, irmão da ex-governadora Wilma de Faria, a respeito do suposto esquema do Foliaduto, que desviou recursos destinados a contratação de bandas contratando atrações “fantasmas”, o promodor Eudo Rodrigues Leite revelou que o servidor Ítalo Gurgel confessou ter recebido recursos para pagar despesas informais do Governo.

A confissão, de acordo com o promotor teria saído durante o interrogatório. Ítalo era subordinado a Carlos Faria, enquanto chefe de Gabinete da Casa Civil e, de acordo com a denúncia do Ministério Público, conseguiu autorização para um crédito suplementar no valor de R$ 2 milhões.

“Quem requer o crédito suplementar é a instituição foi a Fundação José Augusto. Não sei se houve desvio. Uma hora é para pagar pendência do Governo outra é desvio. Eu e Castim (Carlos Castim) tínhamos autorização de despesas. Se ele (Ítalo Gurgel) conseguiu isso foi ilegalmente”, respondeu Carlos Faria.

Concluída a fase de depoimentos, o Ministério Público terá 20 dias para apresentar as alegações finais, sendo respeitado o direito da ampla defesa para os réus em até cinco dias após a alegação do MP.

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Política

Carlos Faria, irmão da ex-governadora Wilma, acusado de envolvimento em esquema de corrupção, vai depor amanhã

(Por Interino)

O irmão da ex-governadora Wilma Maria de Faria, o médico Carlos Faria, irá depor amanhã no processo do Foliaduto, que tramita na Justiça Estadual apontando um suposto esquema de corrupção operacionalizado na Fundação José Augusto durante parte da gestão estadual do PSB.

A denúncia do Ministério Público foi feita ainda em 2006, mas Carlos Faria foi beneficiado por decisão liminar que conseguiu no Superior Tribunal de Justiça,  em Brasília, que determinou a retirada momentaneamente do nome dele da lista de réus do processo.

No depoimento desta quarta-feira, marcado para às 11h, Carlos Faria manterá a linha de defesa negando qualquer envolvimento no Foliaduto, no qual é denunciado pelo desvio de quase R$ 2 milhões, tendo em vista que as contratações ocorreram na Fundação José Augusto.

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Jornalismo

François Silvestre chama Promotores de "mentirosos"e ïrresponsáveis"

Em resposta as ultimas acusações de desvios feitas por promotores do Patrimônio a sua pessoa na condução da Fundação José Augusto, o Procurador aposentando François Silvestre rasga o verbo. Ele encaminhou carta ao Novo Jornal e o Blog do BG publica.

Os jovens promotores do patrimônio mentiram novamente sobre ações da FJA. Encontrei o Projeto Seis e Meia funcionando e dei continuidade ao mesmo. Mantendo o mesmo dirigente, que não tinha vínculo funcional com a Fundação.

Na defesa da minha dignidade pessoal, não sou obrigado ao linguajar da hipocrisia. Sem vênia. Mentiram. E provarei isso em juízo.

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