Política

‘Bicho vai pegar’ com Forças Armadas no Ceará, diz Bolsonaro; presidente diz que ‘pessoal de verde está chegando’ e que criminosos não podem ser tratados ‘com flor’

Foto: Carolina Antunes/Presidência

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na quinta-feira que o “bicho vai pegar” no Ceará com o envio das Forças Armadas. Bolsonaro autorizou uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no estado, afetado por por paralisação de policiais militares. Na noite de quinta-feira, policiais militares e bombeiros recusaram a proposta do governador do Ceará Camilo Santana (PT) e resolveram, portanto, manter o motim.

Bolsonaro declarou que quem está cometendo crimes durante a paralisação policial precisa entender que “o pessoal de verde está chegando” e defendeu que criminosos não podem ser tratados “com flor”.

— O pessoal que está cometendo delitos, crimes nessas regiões, onde, por um motivo qualquer, por um motivo justo, estão indo as Forças Armadas para lá, tem que entender que o pessoal verde está chegando e o bicho vai pegar. Porque, se é para tratar com flor essa galera, não fiquem enchendo nosso saco e vão pedir para outras instituições para cumprir esta missão, que não seja nós — disse, em transmissão ao vivo em suas redes sociais.

De acordo com Bolsonaro, a situação no Ceará é de “guerra urbana”. Entre 6h de quarta e 6h de quinta-feira, houve 29 assassinatos, contra uma média de seis homicídios por dia no restante do ano.

— Isso é coisa de responsabilidade, coisa séria. Se estamos em guerra urbana, temos que mandar gente para lá para resolver esse problema — afirmou Bolsonaro na transmissão.

O decreto da GLO permitindo o emprego das Forças Armadas no Ceará foi publicado numa edição extra do Diário Oficial da União na tarde desta quinta-feira. Os militares vão poder atuar até o dia 28 de fevereiro, período que abrange o Carnaval.

O presidente também voltou a defender o excludente de ilicitude para militares que atuam em GLO. O presidente disse que após o fim da missão vai procurar os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para que um projeto dele sobre o tema possa ser votado. Bolsonaro reclamou que um soldado de 21, 22 anos atuando na segurança pública, ao reagir numa situação, pode vir a matar um inocente. Para o presidente, esse militar é um inocente que corre o risco de pegar 30 anos de cadeia.

— Vou fazer um pedido para eles. Tenho um projeto: havendo GLO, os militares têm que ter excludente de ilicitude. Terminada a missão, têm que ir para casa, não ficar preocupado com oficial de justiça — disse Bolsonaro.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. O exército deveria aproveitar o embalo e procurar o miliciano Queiroz (amigão da família bolsonaro). Será que vai?

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Política

Bolsonaro diz que as Forças Armadas são “a grande âncora de seu governo”

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (9) que as Forças Armadas são “a grande âncora de seu governo” e que o Brasil tem um governo que “valoriza a família, adora a Deus e reconhece o valor de seus militares”. Bolsonaro participou de um almoço com os oficiais-generais das Forças Armadas, no Clube Naval, em Brasília.

Durante seu discurso, ele destacou a aprovação no Congresso do projeto que reestrutura a carreira e modifica o sistema de Previdência dos militares, e disse que o texto será sancionado nos próximos dias. O governo espera um superávit de R$ 2,29 bilhões para os cofres da União até 2022 com a aprovação do projeto.

Para o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, essa reestruturação é mais uma contribuição dos militares para o esforço fiscal do governo. “Ela representou, possivelmente, a mais importante realização do ano de 2019, corrigindo anos de antigas distorções, valorizando a meritocracia, a experiência e a retenção de talentos, requisitos fundamentais para permitir que o Brasil tenha Forças Armadas modernas”, disse.

Mais cedo, no Palácio do Planalto, Bolsonaro participou de outra cerimônia de cumprimentos aos oficiais-generais recém-promovidos nas três forças.

“Os senhores são os responsáveis, como nossos antepassados foram, também pela garantia da democracia e da liberdade. Por momentos que veio a tragédia em nosso país, as Forças Armadas sempre se fizeram presente. Alguns colegas nossos perderam a vida, outros tiveram a honra destroçada, mas nós resistimos. Nós, cada vez mais, provamos que estamos no caminho certo e queremos sim, de fato, um Brasil diferente. Afinal de contas, ninguém tem o que nós temos. O que nos falta é fé, coragem e determinação para mudarmos o destino do Brasil”, disse Bolsonaro aos novos oficiais.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Pense numa âncora cara. Ficaram de fora da reforma e dão um prejuízo grande às contas públicas. Em Israel e nos EUA, que vivem em guerra, a despesa é bem menor!

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Segurança

Chile convoca reservistas das Forças Armadas para conter manifestações

FOTO: JOSE LUIS SAAVEDRA

Militares da reserva das Forças Armadas do Chile foram convocados para reforçar o trabalho durante protestos que ocorrem em Santiago desde a semana passada. O decreto que autoriza a convocação de reservistas foi publicado ontem (23) pelo deputado do partido de oposição Frente Amplio Miguel Crispi, em sua conta no Twitter. O ministro do Interior, Andrés Chadwick, confirmou a veracidade do documento.

Para Miguel Crispi, o documento é preocupante e delicado. Ele disse que o país não está em guerra e que o governo deve dar explicações sobre o incremento de militares nas ruas.

O decreto, da Subsecretaria de Forças Armadas, permite a possibilidade de prolongar o estado de emergência por até 13 dias e a convocação de reservistas.

O ministro Andrés Chadwick disse que a decisão é das próprias Forças Armadas. “As Forças Armadas podem chamar as suas reservas, não apenas para reforçar, mas também deve-se entender que as jornadas têm sido muito longas, muito duras, e que o pessoal [mobilizado] necessita ter seu devido descanso, e por isso, eu imagino, o chefe [da Defesa Nacional] terá que explicar as suas razões”.

O jornal chileno La Tercera informou que fontes do Exército disseram que a convocação dos reservistas foi pensada para “estar nas unidades militares com trabalho administrativo e de apoio logístico para não atrasar a papelada e para funcionar bem no dia a dia”. A mesma fonte informou que não foi convocada toda a reserva, mas apenas algumas pessoas, de maneira progressiva. O objetivo do decreto seria enviar militares do serviço ativo das Forças Armadas para agir na segurança das ruas, enquanto os reservistas assumiriam o trabalho administrativo.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, afirmou que “o governo, em conversas com os chefes da Defesa Nacional, está trabalhando em um plano de normalização na vida de nossos compatriotas, que está em marcha e se traduz em ir reduzindo os períodos afetados pelos toques de recolher. Queremos terminar com o toque de recolher e suspender o estado de emergência”.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Exército era para ser somente contra ameaças estrangeiras, pena que os governantes ameacem o povo com eles. Se tivesse mandando os militares contra os caminhoneiros, duvido que eles tivessem tido a mesma atitude com o governo atual.

    1. Maduro é um tirano que está acabando com o país. Não tenho ditador de estimação.

  2. Viva o povo Chileno e Equatoriano, foram para ruas por causa de aumentos de combustíveis , impostos e sacanagem desses políticos safados, coisa que muitos Brasileiros não tem coragem de fazer.

    1. Quebrar tudo por causa de uma bala de hortela?? bem que o valor de uma bala de confeito é maior que o reajuste de 16 centavos de real da passagem, apos 10 anos de congelamento. Tem cheiro de ideologia bandida financiada por bandidos. Aqui fizeram a mesma coisa na era petista, por causa de 20 centavos. Quem tem interesse em derrubar governos na AL?

    2. Joãozinho faltou a escola e fez juz as piadas que contam dele. Não tem um pingo de visão além do nariz. Ninguém saiu às ruas pra protestar por uma bala de hortelã. Engole você essas balas: 50% dos aposentados com menos de 700 reais por mês, taxas educacionais impagáveis, 0 de saúde pública. Há de se desconfiar de ideologias bandidas em qualquer movimento, nesse, assim como no de 2013, a ideologia que se apoderou foi a que levou o estorvo a presidência.

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Segurança

Bolsonaro autoriza reforço da segurança com Forças Armadas no entorno do Presídio Federal de Mossoró

Presidente da República, Jair Bolsonaro, autorizou a partir desta quarta-feira(13) até o dia 27 o reforço da segurança no entorno do Presídio Federal, em Mossoró.

Medida se dá em razão da transferências de membros do PCC, vinte e um, além do líder da facção, Marcola, para os presídios federais no Rio Grande do Norte e Rondônia.

Veja mais – MOSSORÓ ENTRE DESTINOS: Marcola, chefe máximo do PCC, e outros 21 integrantes são transferidos para presídios federais

Opinião dos leitores

  1. Porque não constroem presídio federal em SP, eles criam bandidos e manda para os outros estados. RN só recebe coisa boa Marcola kkkkkkkk

  2. Não,por tudo não mandem o Lula pra cá ,assim é judiar demais,ele chegando aqui a coisa vai ficar complicada,deixem ele por onde está ????.

  3. O presidio federal gera empregos no Estado
    Já que não temos industrias , mandem mais presídios , lixo nuclear……

    1. Só falta agora mandarem o mais perigoso de todos os chefes do crime organizado, Lula!

    2. Quem trouxe o presídio para bandidos de alta periculosidade pra Mossoró foi luladrão, vc queria que o papa fosse morar lá?

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Política

Mourão diz que a reforma da Previdência a ser enviada ao Congresso abrangerá as Forças Armadas

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil – 07.01.2019

O vice-presidente Hamilton Mourão disse que a reforma da Previdência a ser enviada ao Congresso abrangerá as Forças Armadas.

Em entrevista ao ‘Estado’, ele concordou com colegas militares de que a carreira tem características peculiares, mas afirmou que a proposta que modificará as regras para se aposentar no Brasil deve incorporar o aumento da exigência do tempo de contribuição da categoria, de 30 para 35 anos, além do pagamento de contribuição por parte das pensionistas.

No Brasil, as regras atuais permitem que militares, homens e mulheres, se aposentem com salário integral após 30 anos de serviços prestados. As pensões para dependentes são integrais, mas deixam de ser pagas aos 21 anos. Na reforma mais recente, feita em 2001, ficou extinta a pensão vitalícia para filhas a partir daquela data.

Todos os militares que ingressaram antes de 2001, no entanto, puderam manter o benefício vitalício para as filhas com contribuição adicional equivalente a apenas 1,5% da sua remuneração. A reforma feita em 2001 também acabou com outros benefícios, como o acúmulo de duas pensões ou a remuneração equivalente a dois postos acima na carreira, mediante contribuição maior.

Mourão afirmou que o governo pode propor ao Congresso uma reforma “dura” ou “soft”. Sugeriu, no entanto, que, seja qual for o modelo adotado, o setor de origem dele e de Bolsonaro – um capitão do Exército reformado – também dará sua contribuição.

“Um aumento do tempo de serviço vai redundar numa distribuição linear entre os diferentes postos de graduação”, afirmou o vice-presidente. “Num primeiro momento, esse aumento vai variar num espaço entre 30 e 35 anos. Seria o novo patamar a ser atingido. E hoje a pensionista não paga nada. Ela passaria a contribuir.” O general foi enfático ao afirmar que os militares não ficarão fora das mudanças no sistema previdenciário. “Os militares vão entrar ainda”, insistiu ele.

“Nós não temos Previdência, mas, sim, proteção social dos militares”, afirmou o novo comandante da Marinha, Ilques Barbosa Junior, para quem as Forças Armadas devem ficar fora da reforma da Previdência. Ele destacou que sua posição é a mesma do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Ilques conversou com jornalistas após cerimônia de transmissão do cargo, antes ocupado pelo almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira. A solenidade ocorreu no Clube Naval, em Brasília, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, e de Mourão.

Questionado sobre o aumento da idade para a aposentadoria da categoria, Ilques disse que o tema é relevante, mas que ainda não possui opinião formada. “O tema, para nós que precisamos de higidez física para combate, para atuação, garantia de lei e da ordem, é importante. Temos que contribuir com o nosso País”. Em seguida, indagado se o aumento da idade mínima seria razoável, respondeu que não sabe. “Não sei (se o aumento) é razoável, adequado e exequível, é um conjunto.”

“Diante das discussões sobre a reforma do sistema de proteção social dos militares, fui incansável no esforço de comunicar as peculiaridades da nossa profissão, que as diferenciam das demais fundamentando a necessidade de um regime diferenciado, visando assegurar adequado amparo social aos militares das Forças Armadas e seus dependentes”, disse o ministro um pouco antes ao discursar na mesma cerimônia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Por mim ficaria igual na ativa descontando o imposto,só excluíria o imposto de renda ou vice versa os dois que não pode pq não recebemos fgts ou seguros ou qualquer valor quando vamos pra reserva.

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Política

Bolsonaro promete que não haverá contingenciamento para Forças Armadas

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse nesta terça-feira (6), na porta do Ministério da Defesa, que não haverá contingenciamento de recursos para as Forças Armadas. Perguntado, ele disse que essa definição caberá ao futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. “Paulo Guedes disse que não [haverá cortes nos recursos para as Forças Armadas]. Nada mais justo. É um reconhecimento às Forças Armadas, mas é Paulo Guedes quem manda na economia”, afirmou Bolsonaro antes de participar de um almoço com o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna.

O presidente eleito disse ainda que espera concluir a composição dos ministérios até o fim do mês.

Após o almoço, o ministro da Defesa disse que o compromisso apresentado pelo futuro governo vai garantir a continuidade de projetos estratégicos. O general reconheceu que todas as pastas do governo precisam se adaptar a ajustes diante da atual situação do país, mas é preciso garantir que o orçamento compatibilizado seja assegurado até o fim do ano. “O que é ruim é planejar uma despesa e ver ela sendo restringida ao longo do ano”, disse Joaquim Silva e Luna.

No início da tarde, ao chegar para reunião com o comandante da Marinha, Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, Bolsonaro voltou a dizer que as Forças Armadas terão destaque em seu governo e que nunca deveriam ter deixado de ter prestígio e importância. “As Forças Armadas são as guardiãs da nossa Constituição. As Forças Armadas ocuparão lugar de destaque e voltarão a fazer parte da mesa ministerial, mesmo na informalidade se for o caso”, disse.

China

Na tarde de hoje, Bolsonaro relatou o encontro que teve ontem (5) com o embaixador na China no Brasil, Li Jinzhang. “Vamos ampliar nosso comércio, reafirmei que não teremos qualquer comércio com viés ideológico. Não é direita nem esquerda. Economia do Brasil que interessa e o embaixador no meu entender saiu muito bem impressionado com o que aconteceu lá em casa no dia de ontem”, disse.

Transição

Parte da equipe que conduzirá a transição de governo chegou a Brasília, junto com Bolsonaro, em um avião da Força Aérea. Os trabalhos começaram oficialmente na segunda-feira, mas devem ser intensificados a partir de hoje. Uma das principais preocupações é com relação à reforma da Previdência.

Integrantes do governo Temer e da equipe de Bolsonaro querem estudar o que é possível aprovar ainda este ano. “Gostaríamos que saísse alguma coisa. Não é o que queremos, mas aquilo que é possível aprovar na Câmara e no Senado”, disse Bolsonaro antes de entrar para o almoço.

O gabinete de transição está funcionando no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sob forte esquema de segurança, reforçado pela Força Nacional.

Para amanhã (7) está previsto café da manhã com o comandante da Aeronáutica, o brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato. Haverá ainda encontro com os presidentes do STF, Dias Toffoli, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha.

Agência Brasil

 

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Política

Haddad ataca as Forças Armadas

Fernando Haddad disse que as instituições temem as Forças Armadas, inclusive a “linha dura”, e sugeriu que Sergio Etchegoyen “tutela” o TSE:

“As instituições estão se sentindo ameaçadas, inclusive pela linha dura de parte das Forças Armadas.”

“O que o Etchegoyen tinha que estar dando entrevista do lado da Rosa Weber? Quem é ele? Qual autoridade que ele tem no TSE? O que ele tem com isso? Ele foi lá se colocar como uma ameaça, tutelar? Isso nunca aconteceu. Os tribunais não precisam disso.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Não vi ataque algum. Apenas pontuou algumas coisas e fez observações sobre outras que qualquer pessoa pode fazer.
    É a tal liberdade de expressão?
    Bolsonaro é seu filho pode falar em fechar STF e que oferece Cassiano exilio para seus opositores e isso não é nada demais?

  2. comentar chega a ser inútil! sinto vergonha por isso acontecer no meu país. infelizmente as nossas autoridades nao tomam uma providência. Haddad deveria estar junto do Lula na cadeia. lamentável!

  3. Além de desesperado, derrotado,mau caráter e sem rumo, mostra agora também sua ignorância
    O General Etchegoyen é o Ministro Chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), portanto, órgão do Governo Federal que tem, além de outras, as atribuições de garantir as INSTITUIÇÕES, obviamente.
    O TSE é uma Instituição Federal.

    Alguém aí, explica isso para esse poste marmita, pelo amor de Deus.

  4. Saiu do desespero e entrou na completa irresponsabilidade.
    Mas é positivo os ataques, afinal Haddad tem atacado tudo que passa em sua frente e não seja apoiador de corrupto.
    O PT não faz campanha, só faz ataques baseado em mentiras produzidas por seus admiradores e dependentes.
    Não, definitivamente o Brasil não precisa do PT

    1. Pro PT e Haddad, o correto seria Lula estar ao lado de Rosa Weber, afinal, segundo eles, eleição sem Lula é golpe!

    2. Ô caba de pêia esse Hadad. Um dia ele encontra um da pá virada, e dá no fucin desse petralha.

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Diversos

Forças Armadas atuarão de maneira ‘enérgica’ para liberar estradas, diz ministro

Por interino

Reprodução: G1

O ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, afirmou nesta sexta-feira (25) que as Forças Armadas atuarão de maneira “rápida” e “enérgica” para liberar as rodovias bloqueadas por caminhoneiros pelo país.

Silva e Luna deu a declaração após se reunir com os comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica para definir a atuação dos militares.

Mais cedo, nesta sexta, o presidente Michel Temer afirmou em pronunciamento no Palácio do Planalto que havia acionado as tropas federais para liberar as estradas onde há bloqueios.

“Tão logo o presidente assine o decreto que autoriza o emprego das forças, será empregado. Uma ação rápida, integrada e de forma enérgica como deve ser o emprego de forças”.

Após a entrevista de Silva e Luna, o Ministério da Defesa divulgou nota (leia a íntegra mais abaixo) na qual informou como as Forças Armadas atuarão:

Distribuição de combustível nos pontos críticos;
Escolta de comboios;
Proteção de infraestruturas críticas;
Desobstrução de vias e acessos às refinarias, bases de distribuição de combustíveis e áreas essenciais.
“A principal ativadade é preservar as infraestruturas críticas, preservar o movimento dessas áreas mais críticas, particularmente de refinarias – entradas e saídas -, portos e aeroportos, de modo que permita a circulação e evitar o desabastecimento das áreas onde a sociedade já está se ressentindo. Esse é o trabalho que as forças vãofazer”, afirmou Joaquim Silva e Luna.

Segundo o Ministério da Defesa, participaram da reunião com o ministro da Defesa:

Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército;
Eduardo Bacellar Leal Ferreira, comandante da Marinha;
Nivaldo Rossato, comandante da Força Aérea;
Paulo Humberto, comandante de Operações Terrestres do Exército;
Ademir Sobrinho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

Proposta de acordo

Após uma reunião de mais de sete horas no Palácio do Planalto, nesta quinta (25), governo e representantes dos caminhoneiros anunciaram uma proposta de acordo para suspender a paralisação da categoria por 15 dias.

Desde o início da semana os caminhoneiros de todo o país têm feito protestos nas estradas contra o aumento no preço do diesel.

Com a paralisação, postos têm ficado sem gasolina, diversos produtos não estão chegando aos supermercados e falta querosene em aeroportos, por exemplo.

Na reunião desta quinta, o governo propôs, entre outros pontos, manter a redução de 10% do diesel nas refinaria e reajustar o preço do combustível com periodicidade mínima de 30 dias.

Essa operação, de acordo com o Ministério da Fazenda, custará à União R$ 4,9 bilhões até o fim deste ano. O valor deverá ser repassado à Petrobras a título de compensação.

Íntegra

Leia abaixo a íntegra da nota do Ministério da Defesa:

Nota à imprensa: reunião do ministro da Defesa com comandantes das Forças Armadas

Brasília, 25/05/2018 – O ministro da Defesa Joaquim Silva e Luna reuniu-se na tarde de hoje com os Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, com o seu Chefe de Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e com o Comandante de Operações Terrestres do Exército para definir as atividades a serem desencadeadas pelas Forças Armadas, a fim de possibilitar o retorno à normalidade das atividades no País.

As Forças Armadas serão empregadas em reforço às ações federais e estaduais, disponibilizando meios em pessoal e material para: distribuição de combustível nos pontos críticos; escolta de comboios; proteção de infraestruturas críticas; e desobstrução de vias e acessos às refinarias, bases de distribuição de combustíveis e áreas essenciais, a fim de evitar prejuízos à sociedade.

O emprego das Forças Armadas será realizado de forma rápida, enérgica e integrada.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom) Ministério da Defesa

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Os caminhoneiros não bloquearam as estradas, se tiver algum bloqueio, foi feito por algum esquerdista infiltrado.

  2. Deveria é diminuir o estado
    MENOS
    Ministérios no maximo 15
    Deputados federais no maximo 300
    Senadores 2 por estado
    Acabar com a mamata dos funcionários públicos menos privilégios é por aí pessoal

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Diversos

Forças Armadas poderão atuar em presídios por 12 meses

Foto: Wilson Dias / Agência Brasil / Agência Brasil

Após o presidente Michel Temer colocar as Forças Armadas à disposição dos governos estaduais, um decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU), nesta quarta-feira, determina que os militares poderão permanecer nos Estados por até 12 meses. Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, frisou que as Forças Armadas atuarão apenas em ações de vistoria nos presídios estaduais, caso sejam solicitadas pelos governadores.

— (Não se trata) em momento algum, de substituir, gerenciar, controlar ou operar os presídios. Trata-se, especificamente, de fazer varreduras e vistorias que são fundamentais para reduzir essas tragédias que estamos vendo — afirmou Jungmann. — Não vamos substituir nem forças locais, nem agentes penitenciários. Essa responsabilidade permanece sendo dos governos (dos Estados).

O auxílio do governo federal inclui também a disponibilização de recursos para a compra de bloqueadores de telefonia, scanners e equipamentos de raio-x. De acordo com o ministro, até o momento, não há informação de que qualquer governo estadual tenha solicitado a Temer a convocação das forças armadas.

— Feita a vistoria e ficando limpos esses presídios, a responsabilidade para que eles permaneçam nessa situação, evidentemente, é dos governos estaduais — afirmou. — Compete aos governos estaduais evitar a corrupção no interior dos presídios, evitar que o crime termine comprando, seja um ou seja outro, e tendo o ingresso de arma ou meio de comunicação.

O decreto assinado pelo presidente Michel Temer autoriza o emprego das Forças Armadas para a “garantia da lei e da ordem” no sistema penitenciário brasileiro. De acordo com o texto, os militares executarão atividades em todos os presídios brasileiros para a detecção de armas, aparelhos de telefonia móvel, drogas e outros materiais ilícitos ou proibidos.

A decisão prevê ainda a atuação dos militares em forma articulada com as forças de segurança pública e com o apoio de agentes penitenciários do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça.

Zero Hora

Opinião dos leitores

  1. Bons tempos aqueles em que os três poderes eram o Exército, a Marinha e a Aeronáutica."

  2. Como escreveu o saudoso Millôr Fernandes: Bons tempos aqueles em que os três poderes eram o Exército, a Marinha e a Aeronáutica."
    E o salário: óóóóóóó

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Diversos

Veja decreto em que Temer autoriza o emprego das Forças Armadas para garantia da Lei e da Ordem no sistema prisional brasileiro

Reprodução

Opinião dos leitores

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Diversos

Forças Armadas são a instituição em que a população mais confia, diz pesquisa

maxresdefaultFoto: Ilustrativa

As Forças Armadas são a instituição em que a população brasileira mais confia, segundo o Índice de Confiança na Justiça, produzido pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas e divulgado hoje (28). Segundo o índice, 59% dos entrevistados disseram confiar nas Forças Armadas.

Atrás das Forças Armadas, em sequência, estão a Igreja Católica (57%), a imprensa escrita (37%), o Ministério Público (36%), as grandes empresas (34%) e as emissoras de TV (33%). Para o índice, foram entrevistadas 1.650 pessoas residentes nas capitais e regiões metropolitanas do Distrito Federal, Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo durante os primeiros seis meses deste ano.

Apenas 29% do total de entrevistados acredita no Poder Judiciário e 25% na polícia, seguido pelos sindicatos (24%) e redes sociais (23%). A Presidência da República é acreditada por apenas 11% da população, o Congresso Nacional por 10% e os partidos políticos por 7%.

Para Luciana de Oliveira Ramos, coordenadora do estudo, a piora no desempenho da Presidência, dos partidos e do Congresso, embora estes sempre se apresentem com índices baixos de confiança, se deve ao contexto político do período. “A ampla exposição do funcionamento dessas instituições na mídia seguramente provocou um impacto negativo na avaliação da população”, disse ela.

Judiciário

O Índice de Confiança na Justiça foca principalmente na confiança da população no Judiciário. Em uma escala de 0 a 10, a nota recebida por este Poder no primeiro semestre deste ano foi 4,9 pontos.

O questionário perguntou também aos entrevistados qual a percepção de honestidade dos agentes da lei. Para metade dos entrevistados (50%), os juízes são honestos, enquanto 46% responderam o mesmo para os policiais e 41% para os advogados.

A maioria dos entrevistados (74%) também disse que as pessoas devem seguir a lei, mesmo quando a mesma é contrária ao que elas acreditam serem correto e 56% acreditam que uma pessoa deva seguir a ordem dada por um policial, mesmo discordando dele.

A pesquisa também apontou que 81% das pessoas ouvidas acham que, sempre que possível, as pessoas dão um “jeitinho” de não seguirem as leis e 76% responderam que é fácil desobedecer a lei no país.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Queria ver se ainda iam achar isso depois de vir e ver a Aeronáutica de Parnamirim. Rsrsrs… Eu prefiro entrar em uma guerra com meu vizinho bêbado, do que com a maioria dos militares despreparados daqui. Que bom que somos um país Pacífico… No mais, fé em Deus é sempre bom.

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Diversos

Gabinete de Crise discute apoio das Forças Armadas no combate ao Aedes aegypti em Natal

23483 (1)Representantes do Gabinete de Gerenciamento de Crise do combate ao Aedes aegypti se reuniram na tarde desta quarta-feira (3), no Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (DVS-SMS) para discutir as estratégias de combate ao vetor da dengue, zika e chikungunya nos bairros considerados prioritários e a participação das Forças Armadas – Marinha, Exército e Aeronáutica – nas ações que serão realizadas na próxima semana em Natal. Durante a reunião foi apresentado as análises entomológicas e epidemiológicas na nova abordagem da vigilância de dengue e outras arboviroses no município de Natal – o Vigiadengue – que identificou 254 casos notificados de dengue nas quatro primeiras semanas de 2016.

No dia 13 de fevereiro será realizado em Natal, no bairro de Lagoa Azul, zona Norte da cidade, uma grande ação de mobilização social, com o apoio das Forças Armadas, de panfletagem para conscientizar a população sobre a importância de combater o Aedes aegypti. Dos dias 15 a 18, a ação será de visitas domiciliares. A Secretaria Municipal de Saúde, com os agentes de combate ás endemias, atuará nos bairros de Lagoa Azul, que está na iminência de surto epidêmico, Potengi e Ponta Negra, com a epidemia já instalada. Já a atuação das Forças Armadas, que terão um efetivo de mais de mil militares, será definida na próxima quinta-feira, dia 11 de fevereiro.

O secretário Municipal de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, destacou a importância do apoio das Forças Armadas no combate ao Aedes aegypti, principalmente pelo potencial de capilaridade para poder alcançar onde a SMS, com a quantidade de agente de endemias, não consegue chegar, em função do déficit de efetivo.

“Decretamos a tolerância zero. Vamos entrar em todos os imóveis com risco potencial para inibir a propagação. Não podemos mais esperar por ninguém. A Marinha, o Exército, a Aeronáutica, os Bombeiros foram chamados porque estamos vivendo uma situação de guerra e não estamos de brincadeira. Estamos vivendo um momento raro, onde três arboviroses circula ao mesmo tempo, no mesmo território e ainda não conseguimos dimensionar o que isso significa do ponto de vista clínico e epidemiológico. Vamos unir forças e fazer com que Natal se torne a primeira capital a ter uma convivência harmoniosa com o mosquito, já que é impossível debelá-lo”.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Natal (DVS-SMS), Juliana Araújo, considera que as ações intersetoriais é a forma mais inteligente de combater o vetor. “Essas ações integradas já começam a mostrar a resultados e indicam que estamos no caminho certo. Precisamos agora ampliar essa parceria para bloquearmos a ação do mosquito”.

Situação Epidemiológica de Natal

Durante a reunião foi feita uma breve análise das ações que foram realizadas em Nossa Senhora da Apresentação, Potengi, Igapó e Mãe Luiza. Em seguida foi apresentado o perfil epidemiológico dos bairros que, atualmente, requer mais atenção, com ações mais pontuais. No Distrito Sanitário Leste, o bairro de Mãe Luiza já apresentou 16 casos doença, mas ainda preocupa pela grande quantidade de vetor (mosquito) na região, apesar de ter sido identificado uma queda considerável nos índices de positividade e densidade de ovos (identificados pelas Ovitrampas).

No Distrito Sanitário Norte I, o bairro de Potengi preocupa, não pelos 16 casos notificados de dengue em 2016, mas sim pela confirmação de circulação do vírus chikungunya no bairro. No Distrito Sanitário Norte II, os bairros de Igapó e Nossa Senhora da Apresentação, com sete e 58 casos notificados respectivamente, permanecem no nível 4 de alerta, pela alta densidade e positividade de ovos. O efeito das ações que foram desenvolvidas nos bairros só poderá ser sentido a partir da próxima semana. O bairro de Potengi, com 22 casos, também está em nível 4 pela confirmação de circulação da chikungunya no bairro.

No Distrito Sanitário Sul, Neópolis, Pitimbu, Planalto e Ponta Negra estão em situação de alerta, com 10, 11, 9 e 12 casos notificados até o momento. No entanto, Ponta Negra é o único que entrou no nível 4 de alerta em função da alta densidade vetorial no bairro.

Opinião dos leitores

  1. A Forças Armadas estão em estado tão caótico que o único inimigo que eles podem combater é o mosquito da dengue.

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Política

Dilma anuncia trocas no comando das Forças Armadas

Por interino

A presidente Dilma Rousseff anunciou na noite desta quarta-feira (7) a troca nos comandos da Marinha, Exército e Aeronáutica. Esta é a primeira vez em oito anos que as Forças Armadas terão novos comandantes.

O almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, que comanda atualmente a Escola Superior de Guerra, assumirá a Marinha no lugar do almirante Julio Soares de Moura Neto.

O general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas assumirá o comando do Exército no lugar do general Enzo Martins Peri. Villas Bôas foi comandante militar na Amazônia e atualmente chefia o Comando de Operações Terrestres (Coter), coordenando todas as operações militares em território nacional.

Na Aeronáutica, Dilma nomeou o brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato. Ele assume a força no lugar do brigadeiro Juniti Saito. Rossato comando o Estado-Maior e era o primeiro nome de uma lista tríplice apresentada ao ministro da Defesa, Jaques Wagner.

O brigadeiro Hélio Paes de Barros Júnior, atualmente responsável pela área logística da Aeronáutica, chegou a ser cotado para assumir o posto, mas foi preterido por Dilma por ser o terceiro nome na lista apresentada ao ministro. O segundo nome era o do comandante do avião presidencial, Joseli Camelo.

Os três comandantes que deixam seus cargos foram nomeados em 2007 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foram mantidos no primeiro governo de Dilma.

As nomeações anunciadas nesta quarta foram negociadas pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, com Dilma nesta semana. O ministro se reuniu com a presidente na noite desta terça (6) e por três vezes nesta quarta.

Os decretos de nomeação dos novos comandantes foram assinados por Dilma e devem ser publicados na edição de quinta-feira (8) do Diário Oficial da União.

Folha Press

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Segurança

Forças Armadas iniciam operação ao longo de toda fronteira brasileira

O Ministério da Defesa informou hoje (18), em nota, que as Forças Armadas iniciaram nesta manhã a Operação Ágata 7 em toda extensão da fronteira brasileira com os dez países sul-americanos. Ao todo 25 mil militares e agentes das polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e de agências governamentais participam desta edição, considerada pelo ministério, a maior mobilização realizada pelo governo brasileiro no combate aos ilícitos entre o Oiapoque (AP) e o Chuí (RS).

De acordo com o Ministério da Defesa, antes de a operação ser deflagrada, “o governo manteve contatos com os países vizinhos para o repasse de informações sobre o emprego do aparato militar”.

A Ágata integra o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) sob a coordenação do Ministério da Defesa e comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A execução cabe à Marinha, ao Exército e à Força Aérea Brasileira (FAB).

Ainda segundo a Defesa, durante a mobilização militares estarão atentos aos principais crimes transfronteiriços como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração e garimpo ilegais.

Ao longo de toda a fronteira terrestre, as tropas contarão com os centros montados nos Comandos Militares da Amazônia (CMA), em Manaus; do Oeste (CMO), em Campo Grande; e do Sul (CMS), em Porto Alegre.

Em quase dois anos já foram realizadas seis edições da Operação Ágata em uma faixa de fronteira que compreende 27% do território nacional onde estão 710 municípios, sendo 122 cidades limítrofes e 588 não limítrofes.

A fronteira tem 16.886 quilômetros de extensão, sendo 7.363 quilômetros de linha seca e 9.523 quilômetros de rio, lagos e canais. São 23.415 quilômetros de rodovias federais. Os estados de fronteira são: Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os países vizinhos são: Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai.

Da Agência Brasil

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Jornalismo

O Sucateamento das Forças Armadas Brasileiras

O mais recente documento dos comandos do Exército, Marinha e Aeronáutica sobre o estado dos equipamentos militares comprova que continua em curso o processo de sucateamento das Forças Armadas, iniciado há muitos anos. As consequências podem ser graves. O treinamento e preparo do pessoal acaba espelhando as condições precárias do equipamento e dos sistemas de armas e o resultado óbvio disso é a redução da capacidade de defesa do País, que também fica sem condições de sustentar ações de política externa que exijam qualquer tipo de apoio militar.

A reportagem de Tânia Monteiro publicada pelo Estado (22/11) mostra que o problema não se deve apenas à falta de recursos. Em termos absolutos – excluídos os gastos com a dívida pública e a Previdência -, o orçamento militar é menor, apenas, que o do Ministério da Saúde. Mas a liberação desses recursos não é regular e contínua, o que prejudica enormemente qualquer planejamento militar, que depende de continuidade.

Os contingenciamentos de verbas comprometem os planos de reaparelhamento das Forças Armadas. É verdade que as dotações orçamentárias para as três Forças cresceram nos últimos anos. De R$ 5 bilhões para investimentos e custeio em 2007, os recursos aumentaram para R$ 7,77 bilhões em 2008, R$ 10,05 bilhões em 2009, R$ 12 bilhões em 2010, R$ 12,9 bilhões (valor estimado) em 2011 e R$ 14,4 bilhões (valor que consta do projeto de lei orçamentária em exame no Congresso) em 2012.

A reportagem não deixa dúvidas, porém, de que, mesmo com mais dinheiro, a situação das Forças Armadas continua piorando, e com rapidez. Em março, a Marinha – que, como dizem as autoridades, tem a missão de proteger a área do pré-sal – mantinha em operação apenas 2 de seus 23 jatos A-4; hoje, nenhuma dessas aeronaves tem condições de decolar do porta-aviões São Paulo. Das 100 embarcações militares, entre corvetas, fragatas e patrulhas, apenas 53 estão navegando. Dos 5 submarinos, só 2 estão operando.

Na Aeronáutica, dos 219 caças, apenas 72 (33%) estão em operação; dos 81 helicópteros, 22 (27%); dos 174 aviões de transporte, 67 (39%); dos 177 aviões de instrução e treinamento, 49 (28%). Se considerada a idade média da frota, a situação é ainda pior. Quase 90% dos aviões da FAB têm mais de 15 anos de uso, quando, para uma força operacional com um mínimo de eficiência, o recomendável é que no máximo metade das aeronaves tenha mais de 10 anos de uso. Quanto às baterias antiaéreas, as 9 existentes estão fora de uso.

No Exército, a situação não é melhor. Dos 1.610 veículos blindados, apenas 982 (61%) estão disponíveis; dos 78 helicópteros, 39 (50%)estão em operação; e, dos 563 obuseiros, estão disponíveis 449 (80%).

Esses números mostram a urgência da recuperação da capacidade operacional do setor militar, que, ao mesmo tempo, precisa ampliar o alcance de suas ações, por meio de programas como o do submarino nuclear, que já contabiliza grande atraso em sua execução, e o de reequipamento da FAB.

Mas, se mais recursos têm sido aplicados no setor militar e, ainda assim, a situação piora e os programas inovadores não avançam, o que há de errado, além da intermitência da liberação das verbas?

O item que mais absorve recursos do Ministério da Defesa, e o faz em proporção alarmantemente crescente, é o de pessoal. São mais de 750 mil militares da ativa e da reserva e pensionistas. Isoladamente, esse item consome cerca de 80% do orçamento do Ministério da Defesa. Mas o mais grave é que pelo menos 75% das despesas com pessoal correspondem a gastos com inativos e pensionistas – uma despesa cujo crescimento é inexorável.

O modelo de carreira militar adotado pelo Brasil produz duas distorções. Uma delas é a concentração, cada vez maior, de despesas com o pessoal inativo. A segunda é a carência de contingentes de reservistas – sargentos e oficiais – com idade apropriada para atender a uma eventual convocação. O sistema é, assim, insustentável.

Os políticos não parecem interessados em discutir os problemas estruturais das Forças Armadas.

Opinião dos leitores

  1. A situação dos militares brasileiros chegou ao fundo do poço.
    Trabalhei no setor de pagamento de pessoal de uma OM por 5 anos (2004 a 2009) e pela função,
    tinha acesso aos contracheques de todos os militares do quartel. A situação era
    revoltante: mais de 90% dos militares tinham empréstimos consignados, e a maior
    parte não era para a compra de casa, carro ou outro bem de maior valor, e sim
    para saldar dívidas corriqueiras, como cartão de crédito, escolas, etc.
    Acabavam entrando numa bola de neve, pois com o salário líquido do mês diminuído
    pelo empréstimo, faziam novas dívidas e assim eram obrigados a fazer mais
    empréstimos, e o ciclo nunca terminava. De lá para cá a situação não mudou, ou
    melhor, está sim mudando, só que para a pior.

    Depois, o governo ainda está pleiteando uma vaga no conselho de
    segurança permanente da ONU. Parece piada! Dá para entender boa parte da
    resistência dos membros (EUA, França, Reino Unido, China e Rússia) quanto a
    isso, pois imaginem só ter ao seu lado um membro fraco, incapaz de se mobilizar
    e combater como eles? A missão do Haiti é mera ilusão, pois trata-se de um país
    fragilizado e totalmente desorganizado militarmente. Se a missão fosse no Irã,
    por exemplo, tenho pena do que já teria acontecido às nossas tropas.

    Hoje, cada vez mais militares de carreira ( e eu me incluo) estão
    se mobilizando para deixar as FFAA, seja via concurso para outras áreas, seja
    via setor privado, pois quase todas as outras profissões, sobretudo do setor
    público, exigem menos tempo de formação, menos tempo de dedicação ao serviço e
    remuneração imensamente melhor. A quantidade de jovens que se interessam pelas
    nossas escolas de formação diminui a cada ano e eu os aconselho a procurar
    mesmo outras profissões, pois não basta vocação, se você não tem uma
    retribuição digna pelo seu serviço. Nenhuma vocação resiste quando você vê sua
    família passando por dificuldades.

    Com equipamentos sucateados, salários ridículos, e péssimas
    condições de trabalho, nossas 3 forças estão hoje totalmente incapazes de
    reagir a qualquer ameaça estrangeira mais séria. É impressionante a
    irresponsabilidade desses últimos governos, pois com o Brasil tendo hoje uma
    das maiores economias do mundo, novas riquezas sendo descobertas (como o
    pré-sal), etc, como eles que estão no poder podem deixar tudo isso
    desprotegido?

    Quando o governo resolver acordar, deixar de lado o revanchismo
    barato contra os atuais militares (1964 já ficou para trás, é história) e
    resolver tratar o assunto defesa com a seriedade que ele merece, poderá ser
    tarde demais. Só Deus poderá salvar o Brasil.

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