Líder do PSB na Câmara Municipal de Natal, o vereador Júlio Protásio ressalta incoerência do PT do estado, sinalizada não apenas nas suas tentativas de alianças, como também nas concretizadas, como é o caso recente da eleição suplementar de Mossoró em que defendeu a candidatura do prefeito eleito, Francisco Junior (PSD), apoiada pelos partidos que seus dirigentes, notadamente a deputada federal, Fátima Bezerra e o deputado estadual Fernando Mineiro, dizem não querer se unir: DEM e PSDB.
“A aliança que o PT fez em Mossoró contou com o DEM, através do deputado Leonardo Nogueira e da sua mulher, a ex-prefeita Fafá Rosado, que tinha acabado de sair do DEM, mas que ainda representa uma das figuras mais importantes do governo Rosalba. Além disso, no palanque de lá também se uniram ao PSDB. Fica provado, portanto, que o PT não faz apenas aliança programática. Faz, sim, de tudo para chegar ou se manter no poder, como acontece a nível nacional”, observa o parlamentar.
Segundo enfatiza o peessebista, “todos sabem que os petistas tentaram sim, como foi amplamente noticiado, uma coalizão com o PMDB e não foi o fato desse partido estar se aliando, no estado, a outros que não estão no projeto nacional de reeleição de Dilma, que fez com que declinassem do projeto que até então nominavam aliança”.
Para Julio, os petistas denominam estrategicamente de “acordão” qualquer união de partidos que não os inclua, em clara tentativa de desqualificar a coalizão, além de causar rejeição junto à população, justamente por ver o quão forte e representativa a chapa vem se tornando. “Eles queriam estar nessa aliança. Anunciaram que estariam nessa aliança e lutaram para isso. O problema é que o PMDB não quis”, disse em reforço às declarações da presidente do PSB/RN, Wilma de Faria.
CONSOLIDADA
Presidente do PSB/RN, Wilma de Faria, reafirmou na manhã dessa terça-feira (27), durante entrevista ao Jornal da Cidade, da Rádio Cidade, 94 FM de Natal, que a coalizão do seu partido com o PMDB e demais partidos que vêm discutindo o resgate do estado do abandono, como PR, PDT, PROS, PV, PHS, PEN, PRP, PRTB, PPS e PTB, está consolidada.
Quando questionada sobre especulações em torno de uma possível mudança de projeto para uma campanha ao Governo do Estado. “Não existe isso. Essa solicitação ainda acontece, porque o atual governo não consegue fazer o que prometeu e o povo compara. Há sempre quem pede para voltarmos, mas já tomamos nossa decisão. A aliança está consolidada”.
Wilma enfatizou que todos os estados, mesmo os maiores, estão de pires na mão. “Precisaremos de parcerias para tirar o estado do caos e o nosso pré-candidato ao governo, o presidente da Câmara Federal, Henrique Alves, é quem tem melhor condição de conseguir isso atualmente. A gente não pode mais errar.
Nunca nenhum governo anterior foi avaliado tão negativamente como este atual”, observou.
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