Esporte

Com fusão entre Disney e Fox, ESPN poderá transmitir Libertadores; Fox Sports deverá permanecer no ar até 2022

Foto: Montagem

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou com restrições a fusão entre os canais dos grupos Disney e Century Fox no Brasil, durante sessão realizada nesta quarta-feira (6) e transmitida pela internet.

A operação foi aprovada mediante a assinatura de um Acordo de Controle de Concentração (ACC). No meio esportivo, a decisão permite a união entre os canais ESPN e Fox Sports.

Com as restrições impostas pelo Cade, a Disney precisará garantir a permanência do principal canal da Fox Sports no ar, com a transmissão dos eventos esportivos distribuídos por ela atualmente no Brasil, até o dia 1º de janeiro de 2022. Isso inclui, por exemplo, a Copa Libertadores da América.

Ao longo desse período, o conselheiro relator Luis Henrique Bertolino Braido afirmou que outros canais da fusão, inclusive a ESPN poderá transmitir as mesmas competições dos canais FOX.

“São 40 eventos hoje que a TWC (The Wall Disney Company) se compromete transmitir pelos três anos ou até que os contratos terminem”, disse o relator. “A Walt Disney se compromete com a Libertadores na Fox e também poderá transmitir em outros canais [da companhia].”

Segundo a decisão do conselho, após essa data os eventos da competição deverão ser transmitidos em algum dos canais afiliados da Disney até o final do atual contrato com a Conmebol (confederação sul-americana).

Além disso, o acordo prevê que a Disney deverá devolver antecipadamente a marca Fox Sports caso opte por encerrar a transmissão do canal, deixando-a livre para ser utilizada por qualquer outro grupo que se interesse, mediante arranjo comercial com seu proprietário.

A compra da Fox pela Disney havia sido aprovada pelo Cade em fevereiro do ano passado, desde que o canal Fox Sports fosse vendido. Ao longo do processo, as duas partes afirmaram que não conseguiram encontrar um comprador. A partir de novembro, o Cade passou a estudar a possibilidade de fusão.

Na audiência desta quarta-feira, o conselheiro relator Luis Henrique Bertolino Braido reconheceu os esforços para a venda, que não se concretizou, e levou em conta o momento econômico devido à pandemida de Covid-19.

Folha de São Paulo

 

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Política

Eduardo mudou versão sobre Bolsonaro com coronavírus, diz repórter da Fox News; deputado rebate

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O repórter John Roberts, da Fox News, disse hoje que Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mudou sua versão sobre o pai ter testado positivo para coronavírus.

Hoje mais cedo, o deputado federal teria dito à emissora norte-americana Fox News que o primeiro teste do pai havia dado positivo e que eles aguardavam a contraprova. Depois, em seu perfil no Twitter, ele desmentiu a informação alegando que as notícias sobre o teste positivo não eram verdadeiras.

“Após dizer para a Fox News que seu pai havia preliminarmente testado positivo para coronavírus, Eduardo Bolsonaro agora diz que o teste foi negativo. Bolsonaro afirma que entrou em contato com a Casa Branca”, postou o repórter no Twitter.

Em seu site oficial, a Fox News defendeu a versão do repórter e alegou que o filho do presidente aparentemente confirmou que o pai testou positivo.

Após o posicionamento do jornalista, Eduardo Bolsonaro usou o Twitter para dizer que não conversou com ninguém da imprensa.

Em seguida, o deputado federal criticou a imprensa e disse que tentaram criar crise com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Na sequência, Eduardo Bolsonaro concedeu entrevista ao programa “America’s Newsroom”, da própria Fox News. O deputado disse não saber se o pai inicialmente testou positivo para o vírus.

“Eu não tenho essa informação”, afirmou. “A informação que eu tenho é que os resultados disseram que ele testou negativo para coronavírus. Eu nunca ouvi que foi positivo no primeiro exame. Isso é algo que eu não sei. Mas tudo está bem agora.”

Jair Bolsonaro fez o exame depois que o secretário especial de comunicação, Fábio Wajngarten, foi diagnosticado com o novo coronavírus. O resultado foi anunciado ontem.

Wajngarten acompanhou Bolsonaro em uma viagem do presidente brasileiro iniciada no último sábado (7), ambos retornando dos EUA na terça-feira (10). A agenda incluiu o encontro entre Trump e Bolsonaro, e ocorreu no resort do presidente americano, na Flórida.

Na comitiva de Bolsonaro também estavam sua esposa, vários políticos e quatro membros do seu governo, entre eles o chanceler Ernesto Araújo e o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

UOL

 

Opinião dos leitores

  1. Eu bolo de rir quando vejo o gado mujindo contra a tal extrema imprensa e mais ainda quando esse mesmo torcedor ignorante vai pra cima até da Fox, emissora oficial do trump ligada aos republicanos . Só falta chamarem a emissora de comunista/esquerdista….kkkkkkkkkkkkkk ow povo burro. Muuuuuuuuu

  2. Eduardo plantou uma informacao falsa para a Fox. Imaginava q a globo, folha, etc cairiam na pegadinha. Se caissem, ia meter o cacete na imprensa. Mas os malas do jornalismo desses jornais nao cairam na arapuca.

  3. O desespero da imprensa é nítido. Eles são adeptos do quando pior melhor. Eduardo Bolsonaro "aparentemente" confirmou… Isso é jornalismo sério ? São amadores ou agem de má fé ?

  4. Bem.. pode nao entender de economia, so o paulo guedes. Mas de banana ele entende, e os jornalistas parecem gostar disso tambem. E o pessoal de esquerda vibra quando ele mostra a banana. Brasileiro é muito bizarro.

    1. A família Bonossalro é totalmente desequilibrada! Impressionante!

  5. O que esse cara fala, não vale o que o gato enterra! Só pode sofrer das faculdades mentais. Desequilibrado total!

    1. Eu estou falando do débil intelectual, filho do Bonossalro!

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Televisão

Após negociação no Cade, Disney aceita vender Fox Sports para comprar a Fox

Símbolo da The Walt Disney Company, Mickey Mouse acena na bolsa de Nova York – Drew Angerer/Gett Images/AFP

A compra da 21st Century Fox pela Walt Disney será aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) nesta quarta-feira (27) com restrições.

Depois de semanas de negociações entre as empresas e o conselho, as partes aceitaram vender a Fox Sports para obter a aprovação do negócio.

Se a venda não sair no prazo, a Disney pagará uma multa milionária e a operação poderá ser revista pelo Cade.

Nos EUA, a operação movimentou US$ 71 bilhões (R$ 263 bilhões) e para ser concretizada depende do aval das agências reguladoras do Brasil e do México, onde haverá concentração no mercado de canais esportivos.

No Brasil, o Cade entendia que a junção dos dois gigantes americanos de mídia poderia reduzir a oferta de canais esportivos no Brasil, afetando outros mercados, como a compra de direitos de transmissão de eventos esportivos, particularmente no Campeonato Brasileiro de futebol.

Pessoas que participaram das negociações afirmam que a ideia foi garantir a competição. Para isso, a fórmula encontrada foi a venda da Fox Sports num prazo estabelecido, que é mantido sob sigilo.

Nesse período, a Disney não poderá competir com a Fox na negociação de direitos de transmissão de eventos esportivos, encerrar contratos, demitir funcionários ou causar qualquer tipo de dano à empresa, uma forma de proteger a Fox Sports de perder valor até que o canal seja vendido.

Procurada, a Fox não quis comentar. Disney e ESPN, canal esportivo pertencente ao grupo, também foram procuradas e disseram que não iriam se pronunciar.

A Fox Sports estreou no Brasil em fevereiro de 2012 em meio a divergências com as principais operadoras de TV por assinatura do país, Net e Sky. Assim, sua primeira transmissão não atingiu nem 10% dos assinantes de TV paga no território nacional.

A chegada do canal incomodou a Globosat, setor de TV por assinatura do Grupo Globo, que havia perdido para o concorrente os direitos de transmissão para o Brasil de torneios da Conmebol, como a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana.

A Globo via o seu domínio no mercado de transmissões de eventos esportivos no Brasil ameaçado por um forte grupo de mídia estrangeiro.

O acerto da Fox Sports com as operadoras de TV por assinatura só chegou a uma conclusão no fim de março de 2012, quando o canal passou a ser disponibilizado nas grades de programação como uma nova opção de canal esportivo em pacotes premium, junto a ESPN e Bandsports.

Em seu primeiro ano com a transmissão exclusiva da Copa Libertadores para a TV paga, a Fox Sports exibiu o primeiro título do Corinthians na competição continental.

A partir de 2013, também passou a transmitir outros torneios, como a Copa do Brasil, e detinha os direitos dos campeonatos Italiano, Inglês e Argentino, além da Nascar. Também exibiu a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

Em 2018, o canal fechou com a Globo parceria para a transmissão da Copa do Mundo da Rússia na TV por assinatura.

Já a ESPN chegou ao Brasil em 1995, substituindo o antigo Canal +, que retransmitia a ESPN americana.

Por quase 20 anos, a ESPN deteve os direitos de transmissão da Champions League para o mercado brasileiro. Esses direitos foram perdidos em 2014 para o Esporte Interativo, do Grupo Turner.

Ao longo de sua história no Brasil, a ESPN também transmitiu Jogos Olímpicos, Copas do Mundo, Eurocopas, Copas Américas e Jogos Pan-Americanos. Atualmente, a emissora detém os direitos de transmissão dos campeonatos Inglês, Alemão, Holandês e Espanhol, entre outros.

Folha de São Paulo

 

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Diversos

Fox paga US$ 50 milhões por casos de assédio de seus funcionários

Balanço financeiro divulgado pelo grupo Fox revela que a empresa gastou cerca de US$ 50 milhões (quase R$ 160 milhões) por conta de casos de assédio sexual de seus funcionários somente no último ano.

A 20th Century Fox divulgou o valor nesta segunda-feira, 14, após um depósito na Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos. Os valores dizem respeito a indenizações e outros gastos jurídicos da empresa.

Nos últimos meses, diversos funcionários do conglomerado de mídia foram denunciados por práticas ligadas a abusos sexuais. Em um dos casos, o âncora Bill O’Reilly, da Fox News, chegou a ser demitido.

“Após uma longa e cuidadosa revisão das alegações, a empresa e Bill O’Reilly entraram em um acordo, e o jornalista não retornará ao canal Fox News”, declarou a emissora em comunicado

Além dele, o diretor Roger Ailes deixou o cargo de CEO da Fox News em julho de 2016, depois de ser acusado de agressão sexual por várias mulheres. No mês passado, o presidente nacional da Fox Sports, Jamie Horowitz, também foi demitido em meio a um escândalo de assédio.

E a lista não para por aí. Os apresentadores Charles Payne, da Fox Business, e Eric Bolling, da Fox News, também foram denunciados por abuso nas últimas semanas.

No relatório anual, a empresa afirmou que a má conduta dos funcionários poderia “impactar as operações e a gestão” dos canais. A Fox News chegou a perder anunciantes após os casos de assédio virem à tona.

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Diversos

Volkswagen faz recall de 54.170 unidades de Gol, Voyage, Saveiro, Up!, Fox, CrossFox, SpaceFox e Space Cross

Volkswagen Gol 2017 (Foto: Caio Kenji / G1)

A Volkswagen anunciou nesta sexta-feira (5) recall de Gol, Voyage, Saveiro, Up!, Fox, CrossFox, SpaceFox e Space Cross. De acordo com a montadora, 54.170 unidades podem sofrer pane elétrica, por falha no alternador, defeito que pode ocasionar até o desligamento do motor.

As unidades foram fabricadas entre 1º de março de 2016 e 12 de janeiro de 2017. A data de início de atendimento será no dia 10 de maio e a empresa convoca os proprietários a fazer o agendamento para a inspeção do alternador dos veículos. Se necessário, haverá a substituição gratuita da peça.

VEJA OS CHASSIS ENVOLVIDOS

UP! (2016 e 2017): GT548567 a HT523246

Gol, Voyage e Saveiro (2016 e 2017): GP102025 a HP501022 e HT000039 a HT042350

Fox e CrossFox (2016 a 2017): G4065578 a H4021703

SpaceFox e Space Cross (2017): HA512059 a HA513061

Segundo a montadora, foi constatada a possibilidade de inoperância do alternador que, nestes casos, deixa de gerar energia para a bateria e para o sistema elétrico do veículo.

Em situações que a carga da bateria não for suficiente para o funcionamento do veículo, poderão ocorrer panes elétricas e até mesmo o desligamento do motor, o que pode causar acidentes com danos físicos e materiais aos ocupantes e terceiros, informou a Volkswagen, em comunicado.

O tempo de reparo estimado é de 3 horas. A empresa disponibiliza o telefone 0800 019 8866 e o site www.vw.com.br para mais informações.

G1

 

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