Judiciário

Meu papel é fazer certo sem esperar que dê certo, diz vereador que pede ao STF prisão de Ciro e Freixo

Foto: Reprodução/Instagram

O vereador de Belo Horizonte Nikolas Ferreira (PRTB), 25, pede ao STF (Supremo Tribunal Federal) que mande prender o ex-governador Ciro Gomes (PDT) e o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) baseado no mesmo entendimento que levou à detenção do parlamentar Daniel Silveira (PSL-RJ).

A solicitação foi feita por uma notícia-crime enviada à corte por Ferreira. Na ação, o vereador também pede a prisão do artista Marcello Tamaro Yamaguchi, que publicou uma foto em sua rede social posando com uma réplica da cabeça do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

No caso do candidato à Presidência em 2018, Ferreira se baseia em vídeo no qual o pedetista diz que “se ele [Bolsonaro] tentar um golpe nós daremos a ele o destino que teve Mussolini. Eu, Ciro Gomes, assumo, como palavra de honra, que estarei na luta de um ou de dez ou de mil para dar a ele o destino de Mussolini”. Sobre Freixo, o mineiro cita tuítes em que o psolista diz “BOLSONARO GENOCIDA” e “É impeachment ou morte”.

“Isso é obviamente atenta contra a vida econtra a instituição que é o governo federal”, afirma o vereador à coluna.

“Na semana passada, o STF edimentou o entendimento de que todo aquele que ofender a Lei de Segurança Nacional deve ser enquadrado criminalmente”, diz ele sobre o caso de Silveira. “Por isonomia, pedi que isso fosse extendido ao Ciro e ao Freixo”, afirma o vereador.

“O meu papel é fazer certo sem esperar que dê certo. Como cidadão e fiscalizador, é esperar que a suprema corte pregue pela isonomia, pela ampla justiça. Eu não fiz nada além de pedir a isonomia”, segue.

Ele avalia que o ministro Alexandre de Moraes, autor da decisão que prendeu Silveira, “usurpa a competência dele como ministro em um inquérito inconstitucional, onde ele [Moraes] propõe, é a vítima e ele mesmo julga”.

Ferreira diz conhecer Silveira, mas afirma que não “coaduna com as palavras dele”, referindo-se aos ataques do deputado que à corte que o levaram à cadeia.

“Acredito que [as falas do deputado] foram excessivas. O próprio parlamentar compreendeu isso. Mas ele está resgaurdado pela imunidade. Tem imunidade parlamentar. Mesmo que eu discorde da opinião de um parlamentar de esquerda, não posso prender, ainda mais se estão de acordo com a Constituição de poder se manifestar”, diz Ferreira.

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. É o estilo bolsonarista. Assim como o Carluxo, nota-se o quão importante é esse mandato para o município que o elegeu. Tal qual o Dudu Bananinha que é deputado por São Paulo sem sequer morar lá.

  2. Eu sendo o Min Alexandre, decretaria a prisão desse auxiliar de vereador, pra ele deixar de encher o saco.

    1. Esse cabra passa o dia todo usando eesse espaço de comentários pra falar bosta. Será que trabalha ? Ainda tem coragem de dizer : " se eu fosse o Ministro….." .
      Vai trabalhar homi..

  3. A mequetrefe da deputada petista potiguar, ja ta careca de postar Bolsonaro genocida no Instagram dela, deveriam denuncia-la tb

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Política

Temor sob Bolsonaro faz surgir grupo de WhatsApp com Kim Kataguiri, Joice Hasselmann, Marcelo Freixo, Alessandro Molon e Tabata Amaral

Foto: Montagem

Quem imaginaria, há algum tempo, um grupo que unisse o conservador MBL (Movimento Brasil Livre) ao esquerdista PSOL? O ex-líder da oposição ao ex-líder do governo? Pois Jair Bolsonaro conseguiu esse feito.

Em meio à escalada da retórica autoritária por parte do Palácio do Planalto, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), um dos líderes do MBL, criou um grupo de WhatsApp com colegas congressistas denominado “Democráticos”.

Ele conta hoje com algumas dezenas de deputados, entre eles Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo no Congresso, Marcelo Freixo (RJ), um dos principais nomes do esquerdista PSOL, Alessandro Molon (PSB-RJ), ex-líder da oposição, e Tabata Amaral (PDT-SP), uma das expoentes da nova esquerda.

Assim como os bolsonaristas, o PT não foi convidado. E o que vem sendo discutido por essa união de rivais? De acordo com congressistas ouvidos pela Folha, a necessidade de se contrapor à ameaça de que seja instalada novamente uma ditadura no país.

“Esse grupo é importante porque reúne pessoas que realmente estão preocupadas com a manutenção do Estado democrático de direito, com a manutenção das instituições e da própria democracia no Brasil, que é justamente o que vem sendo fortemente atacada pelo presidente Jair Bolsonaro”, afirma Joice, que foi uma das principais aliadas do presidente, sendo sua líder no Congresso. Hoje ela está rompida.

“As declarações são muito claras, a intenção do presidente da República é, de fato, partir para uma ruptura da democracia, uma ruptura institucional. Esse grupo reúne parlamentares das mais diversas frentes, que realmente estão preocupados com o momento que o Brasil está passando e que entendem que é preciso uma união de todos”, acrescenta a deputada, afirmando que Bolsonaro “sonha dia e noite com um golpe”. “Não é um desejo que vem de agora, é um desejo que vem de muito tempo, e ele flerta com essa possibilidade desde o início do mandato.”

Líder da bancada do PSB, o esquerdista Molon manifesta pensamento similar.

“Há um sentimento de urgência, de evitar que um regime autoritário seja implantado no Brasil. Independentemente das divergências ideológicas, que muitas vezes são numerosas e profundas, o risco da implantação de um regime autoritário no Brasil impõe a necessidade de evitar isso a todo custo, até para proteger que essas divergências possam ser manifestadas livremente.”

De acordo com outros integrantes do grupo, que preferiram falar sob condição de anonimato, o objetivo também é se contrapor também ao centrão, não só a bolsonaristas e a petistas –que sob a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem relutado em participar de movimentos suprapartidários de oposição.

O grupo de siglas médias da Câmara, com cerca de 200 das 513 cadeiras, se aliou a Bolsonaro, em sua maioria, após receber do presidente cargos de comando na estrutura federal e verbas para suas emendas parlamentares –tudo aquilo que Bolsonaro negou, na campanha, que faria.

Segundo integrantes do grupo de WhatsApp, alguns congressistas do PT querem aderir, mas o partido não foi convidado porque, além de estar com “o filme queimado”, há a própria resistência de Lula de embarcar em um movimento que não seja encabeçado pelo partido.

Em reunião do PT na segunda-feira (1º), o ex-presidente criticou os manifestos suprapartidários em defesa da democracia surgidos nos últimos dias sob o argumento de que os documentos articulados pela sociedade civil desconsideram os direitos dos trabalhadores.

Para ele, o PT não pode embarcar no primeiro ônibus que passa nem ser “Maria vai com as outras”. A Folha não conseguiu falar na noite desta terça-feira (2) com Kim Kataguiri. O MBL se distanciou de Bolsonaro e hoje é um dos alvos dos apoiadores do presidente. Tabata não quis se manifestar.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. SE EU NAO ME ENGANO ESSES AI APOIAVAM O SR MILICIA, EI NAO TEM JEITO NAO TA FICANDO SO OS ROBOS COM O MITO DE MERDA. KKKKKKK

  2. Quem desse grupo é referência pra merda alguma?
    Um monte de lixo. Quanto mais tentam, mais viram ibope pra Bolsonaro.

  3. Veja o caráter dessas pessoas, que junção de porqueiras. Isso mostra que Bolsonaro mesmo com o jeitão dele está correto e os CANALHAS se unem pelo seu mau-caratismo.

  4. Se estão juntos a Joyce Haselmann, o Kim Kataguri, o Marcelo Freixo, o Molon isso só mostra que Bolsonaro está certo, apesar de falar demais e não ter papa na língua, ele tem coerência e palavra, o Bolsonaro da campanha é o mesmo do governo, isso que falta aos políticos brasileiros.
    Parabéns ao nosso Bozo, continue assim Presidente que serás sempre o nosso Mito, agora fale menos e pense mais antes de falar.

    1. Só perde para os que você ajudou a colocar lá outrora . Demagogo!

  5. Parabéns aos parlamentares!
    Direita e esquerda unida pelo Brasil. As diferenças são postas de lado para defender o país.

  6. Ora, se pra tirar a Dilma, até o presidente tirou foto ao lado do Eduardo Cunha, pq liberais e progressistas não podem estar juntos para defender a democracia?
    O impeachmant se aproxima!

  7. Não consigo entender como um político que já é presidente vai dar um golpe pra derrubar ele mesmo. Se os militares tomarem o poder, jamais permitirão serem comandados por um capitão, claro que o novo presidente será um general.

    1. Claro que está certo , rsrsrsrsrs, e inclusive, O MUNDO INTEIRO também concorda com esse pensamento . Não é a toa que a popularidade dele só faz crescer, rsrsrsrs.
      Às vezes é interessante sair um pouco da "caverna de Platão" (bolhas sociais) e dar uma olhada no que rola de verdade no resto do planeta.

    2. Eu sei o que vc chama de "mundo inteiro". Pinça uma meia dúzia de pitaqueiros nutela de jornalzinho esquerda-caviar nas gringas e vira expressão do 'consenso mundial', englobando desde um taxista em Madrid, até um camelô em Lagos, passando por um fazendeiro 'bogan' australiano. Quem tá bolha/caverna mesmo?

    3. Em tempo: essa frescurite de preocuapção com que os outros pensam nada mais é do que uma reedição do complexo de vira-latas.

  8. Parabens ao GRUPO..O BRASIL PRECISA SE LIVRAR DESSE PANDEMONIO…ESSA DESGRACA. FORA BOLSOTRALHA

    1. Chama a NASA, pq pousou um ET aqui no Planeta Azul. Vc tá aplaudindo um bando de vagabundos que até hoje só saqueou o País, e quando um Presudebte Honesto vem pra varrer, você aplaude? Vc é bizarro. Vá ler um pouco

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Política

Freixo ataca família Bolsonaro com base em fake news

O deputado federal eleito Marcelo Freixo (PSOL-RJ) atacou Jair Bolsonaro e seu filho Flávio, senador eleito que foi seu rival na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro durante anos, ao compartilhar um falso tuíte antigo, atribuído à conta oficial de Jair.

“Lembra, Flávio Bolsonaro? Enquanto nós denunciávamos a corrupção do PMDB, vocês apoiavam e pediam voto a Cabral e Pezão”, escreveu Freixo, horas após a prisão do governador do Rio.

O tuíte falso atribuído a Jair Bolsonaro dizia logo abaixo:

“O povo do Rio de Janeiro deve dar uma chance a Pezão como governador para ele dar continuidade ao legado de investimentos iniciado por Cabral. Com relação ao 2º turno da eleição federal, Aécio representa a honestidade que o Brasil precisa.”

Ativistas zombaram de Freixo por compartilhar fake news (em 2014, o Twitter nem sequer permitia uma postagem tão longa – só em 2017 é que expandiu para 280 caracteres); e o vereador Carlos Bolsonaro saiu em defesa da família, ironizando também o uso esquerdista do “x” em nomenclaturas de gênero:

“Por que não me espanto em ver um psolista, chef(x) do partido que foi de Adélio [Bispo de Oliveira, que esfaqueou Jair], divulgando post falso? Isso é PSOL, isso é PT!”

Depois, acrescentou:

“El(x) apagou mas temos o print.”

O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. Precisa comentar? Acho que não kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. Essa turma da esquerda podre não tem limites e nem vergonha na cara, é o famoso FECHO DE MERDA!

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