A proposta do procurador geral do Estado, Miguel Josino, para se permutar o Estádio Juvenal Lamartine por um hospital equipado na zona oeste de Natal continua em discussão dentro do Governo do Estado.
Segundo reportagem postada pelo portal Nominuto, para o procurador-adjunto da PGE, José Marcelo Ferreira, falta definir o valor do Estádio Juvenal Lamartine, localizado em área nobre da capital, no Tirol, Zona Leste.
Ainda segundo Ferreira, é preciso que haja proximidade de custo com o valor do hospital.
O segundo passo seria editar uma lei específica para gerar a vinculação da alienação do terreno do JL e a inversão do patrimônio em hospital público.
Até agora nenhum interessado se manifestou sobre o assunto. Por enquanto, a proposta vem sendo posta na internet e citada em meios de comunicação.
Situado em um bairro em que o metro quadrado varia de R$ 1.500 e R$ 2.000, o Juvenal Lamartine, que tem pouco mais de 13 mil metros quadrados, o que daria um valor entre 16 e R$ 20 milhões.
Como podemos ver a Procuradoria Geral do Estado foi rápida até em analisar o que necessita e o que precisa para se fazer a permuta do JL. Quando Rosalba prometeu na campanha um hospital na zona oeste da Capital não foi falando que iria permutar por uma praça de esporte. Que se precisa de hospital está muito claro. Toda a opinião publica é favorável e louco de quem não preferir um hospital a um estádio de futebol. Mas o mais indicado, se tivesse que se permutar o velho Juvenal Lamartine, que se permutasse por um estádio ou um complexo esportivo, que prestigiasse os desportistas e os clubes de futebol profissional e amador.
Natal vai fazer o papel ridículo de ser uma capital junto com a região metropolitana de mais de 1 milhão de habitantes e não ter um estádio de futebol para seus times jogarem. Natal não tem um complexo esportivo público.
Mas acho que a Procuradoria não deveria parar aí não. Deveria ver a possibilidade de permutar o próprio prédio, ou o da Assembleia, ou o da Câmara, ou o Papódromo ou até, quem sabe, o Centro Administrativo em troca de Saúde, Educação e Segurança que consiga atender pelo menos dignamente aos cidadãos dessa aldeia pobre de tudo.
Uma proposta alternativa seria os procuradores abrirem mão dos atrasados do chamado “Auxílio-Paletó” em favor dos mais pobres que necessitam de saúde pública de qualidade e atendimento digno. E diga-se de passagem: os atrasados somam milhões de reais!
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