Política

‘Doria representa o Brasil do futuro’, diz ex-presidente FHC ao apoiar governador de SP nas prévias do PSDB

Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

Em campanha para ser o nome do PSDB na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), recebeu nesta quarta-feira o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nas prévias que definirão o candidato do partido. Em vídeo, o ex-presidente disse que Doria terá seu voto porque representa “o Brasil do futuro”.

Internamente, o gesto do ex-presidente foi lido no partido como uma demonstração de força do governador de São Paulo, que tem trabalhado para quebrar resistências. Embora atualmente Fernando Henrique participe menos da vida partidária, o apoio tem peso simbólico, destacam tucanos nos bastidores. Em declarações anteriores, FH chegou a dizer que Doria precisava ser “menos paulista” e buscar uma identificação mais forte com o eleitorado brasileiro, na tentativa de nacionalizar seu nome. Agora, porém, há um ponto de inflexão na fala do ex-presidente a favor de Doria, apontam correligionários.

— O Doria representa o Brasil do futuro. O governo de SP foi a maior vitória do PSDB. E nós temos mostrado que somos capazes de governar e de ter capacidade de fazer coisas. Não é só de falar. Falar é mais fácil — diz o ex-presidente em vídeo divulgado pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

Nos últimos anos, o ex-presidente sinalizava apoio ao nome do apresentador Luciano Huck na disputa ao Planalto, mas ele acabou desistindo de concorrer para seguir sua carreira na televisão. Depois disso, Fernando Henrique chegou a mostrar simpatia pelo senador Tasso Jereissati, que também quer disputar a prévia que escolherá, em novembro, o candidato do PSDB à Presidência da República. Também pretendem concorrer o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o senador Tasso Jeireissati (CE) e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.

Doria comemorou o apoio do ex-presidente em mensagem nas redes sociais. Para aliados do governador, Fernando Henrique mostra que Doria está consolidado para representar o partido. Fernando Henrique tem elogiado a disposição do governador paulista para o instituto Butantan viabilizar a vacina Coronavac contra a Covid-19. O imunizante foi o primeiro a ser aplicado no país e é tido como um ativo político para o tucano comparado ao que foi ao Plano Real para o ex-presidente.

A votação causou mal estar no partido, que estuda punir aqueles que contrariaram a orientação da direção nacional.

Para Fernando Henrique, Doria tem capacidade de unir o partido e o país.

— Qual é o x da política? É a capacidade de juntar. Quem junta mais? É o Doria neste momento. Por que? Não só porque é São Paulo e São Paulo tem força. Porque ele é Brasil. E nós precisamos, pelo bem do Brasil, ver o exemplo de São Paulo. Não é como exemplo que os outros não podem seguir. Todos são. Todos tentam. E vão ser — conclui o ex-presidente na gravação.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esses desonestos querem entregar o Brasil de bandeja à China. Vendilhões da pátria. O PSDB não passa de um PT que toma banho, usa terno e perfume francês, estudou um pouco mais e prefere vinhos caros à cachaça. Esses dois partidos protagonizaram o “teatro das tesouras” por muitos anos, fingindo serem adversários. Ambos são membros do Foro de São Paulo.

  2. DESDE QUANDO O FHC ANTI PATRIOTA E COMUNISTA, INDICA QUE SERÁ REPRESENTANTE PARA O NOSSO POVO? O POVO É LIVRE E SOBERANOS NA ESCOLHA DOS NOSSOS REPRESENTANTES PAR O PROXIMO PLEITO.

  3. Quando esse gaga chamou os funcionários de vagabundos, já era a destruição da massa cinzenta, ridículo, a única coisa boa que esse decrepito tinha de bom, era a esposa, depois que ela morreu, não cansa de passar ridículo, primeiro com o larápio, agora com esse degenerado. Devia ter vergonha e se recolher.

  4. Acho que o que ele quis dizer é que “DORIA REPRESENTA O BRASIL SEM FUTURO” e entenderam errado.

  5. Pense em um país do futuro esse, com duas pragas dessas, melhor começar a estuda o mandarim, urgente.

  6. Pense numa modernidade grande.
    Quem diria.
    Coxinha pedindo votos pra pão com mortadela.
    Kkkkkkkkkkkkkkk
    Kkkkkkkkkk.
    Muito moderno isso.
    Kkkkkkkkk
    Falta de vergonha na cara.
    Esse Doria não tem votos.
    E o fhc ja declarou apoio ao ladrão de nove dedos.
    Muito moderno.
    Que bonitinho…

  7. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    Se a situação do coronadoria já é ruim, rejeitado por 7 em cada 10 paulistas, com esse cabo eleitoral, vai zerar a intenção de voto.
    Dória é a imagem do PSDB, um esquerdista metido a centro, sem escrúpulos que faz qualquer coisa para está no poder. O desgaste dele no Brasil chega perto ao que o povo paulista tem dele. Ele pode ser solução para FHC, nunca para o Brasil. Sai fora calça apertada.

  8. FHC enlouqueceu.
    Ficou gaga.
    A onde esse sem futuro representa modernidade?
    Mostrou que é fraco agora na vacinação.
    Mentiroso.
    Como se não bastasse, ta elogiando e declarando apoio ao ladrão de nove dedos.
    Ou seja.
    Coxinha com pão com mortadela juntos.
    Só pode dá em merda fedorenta essa mistura.
    Caganeira grande.
    Sai fora dos comunistas.
    Vai pra cuba, vcs não querem bem ao Brasil.

    1. Será?
      Ave maria homi, então os homens do futuro vão ter que usar uma calcinha apertada, lascouuuuuu!

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Turismo

“Crise no turismo do RN ameaça futuro do Estado”, diz vereador Aldo Clemente

Foto: Divulgação

A crise econômica enfrentada pelo setor turístico do Rio Grande do Norte pode se transformar, também, em uma forte ameaça ao futuro do Estado. Esta é a opinião do vereador de Natal, Aldo Clemente (PDT), que cobra maior atenção do poder público com a atividade, apontada como a principal da economia potiguar.

“São milhares de empregos diretos e indiretos que estão em jogo. E a retomada após a pandemia ainda será lenta. Se algo não for feito urgentemente pelo poder público, poderemos comprometer desde já as finanças dos próximos anos também. A crise no turismo do RN é uma forte ameaça ao futuro do Estado”, disse o vereador.

Aldo Clemente já apresentou ao prefeito Álvaro Dias (PSDB) uma série de propostas para socorrer o setor e tentar preservar os empregos. Os dados mais atuais são assustadores. Cerca de 40% dos trabalhadores que ficaram desempregados na pandemia em Natal são ligados ao turismo. Isso falando apenas dos empregos diretos. “Isso fica ainda mais preocupante se levarmos em conta as pessoas que dependem da visitação turística, mas que são invisíveis aos olhos da sociedade, como o vendedor de picolé na praia, o rapaz da água de coco ou o artesão que vende lembranças da nossa terra”, completou.

O vereador é autor do projeto que torna bares e restaurantes serviços essenciais em Natal na pandemia, recentemente aprovado pela Câmara Municipal. A proposta tem como objetivo estabelecer regras e protocolos rígidos de segurança sanitária para garantir o funcionamento destas atividades, que também são importantes para a manutenção do turismo.

 

Opinião dos leitores

  1. Total razão o vereador Aldo Clemente tem. Primeiro o Governo do Estado, precisa entender a importância econômica do turismo, e liberar de forma consciente, e não fechar ou vetar alguns itens que acarretem na piora do turismo. A prefeitura, pode e deve também pensar de forma mais célere alguma redução, ou isenção de impostos para os hotéis, restaurantes e bares.

  2. O vereador tem razão, porém o nosso grande problema é essa Governadora irresponsável, que ignora decretos municipais. Será que ela não atrapalhar
    aplicação dessa Lei de autoria do Vereador?

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Economia

O futuro do Carrefour não será só o varejo alimentar, diz CFO após compra do Big

Foto: Carrefour/Divulgação

Uma aquisição anunciada na madrugada mexeu com o mercado. O Carrefour Brasil anunciou a aquisição do Grupo Big por R$ 7,5 bilhões. Caso seja aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Brasil terá uma empresa de R$ 100 bilhões em faturamento. E o Carrefour não quer parar por aí.

Em entrevista ao CNN Brasil Business, o diretor financeiro da empresa, Sébastien Durchon, afirma que o Carrefour não vai parar apenas no varejo de alimentos. Ele, aliás, enxerga uma vantagem competitiva com outros concorrentes que estão entrando agora nesse mercado, como Magazine Luiza e B2W.

“Muitos entraram, mas nem todos tiveram sucesso. E o varejo não alimentar já é importante para o Carrefour. Apenas no digital, vendemos R$ 3 bilhões nessa área e queremos aumentar isso”, diz Durchon. “O nosso futuro não é só os alimentos. Nós só capturamos os clientes com eles.”

A compra do Big aumenta esse potencial, segundo Durchon. Apenas em sinergias, o Carrefour enxerga ganhos de R$ 1,7 bilhão. Mais do que isso, a companhia poderá estruturar o digital do Big do zero, já que a empresa deixou de lado o e-commerce. Um potencial para alcançar 15 milhões de consumidores.

Mas para que tudo isso aconteça, o Cade precisa aprovar a transação. Segundo Durchon, como os negócios são complementares, especialmente nas regiões Sul e Sudeste, a autarquia não deve apontar tantas sobreposições.

“Há um pouco de sobreposição e temos que olhar isso pelo lado do Cade. Vamos observar cada praça e separar os mercados. Pode ter algum remédio? Pode. Mas não achamos que vai ser algo tão grande”, diz ele.

Confira a entrevista completa a seguir:

Desde quando vocês estão em negociação com o Grupo Big? Quanto tempo demorou a operação?

Sempre tivemos interesse nesse ativo. Quando o Walmart saiu do país, nós havíamos deixado claro que tínhamos interesse na aquisição. Mas, na época, preferiram fazer uma transação com a Advent, por enxergarem como mais simples e rápida. Mas essa última conversa foi bastante recente. Eles lançaram o processo para o IPO no fim do ano passado e queriam explorar uma transação. A partir desse ano esse negócio entre as partes ficou mais ativo.

Vocês vão trocar todas as bandeiras do Grupo Big por Atacadão e Carrefour?

Para nós, não há uma necessidade em colocar uma bandeira do Carrefour em todas as lojas. Um exemplo é que 70% do nosso negócio vem do Atacadão. O que sempre procuramos é a eficiência e ajudar os nossos clientes. No caso do Big, a nossa avaliação é que a nossa operação de hipermercado e cash & carry (atacarejo) é mais eficiente.

E quanto as outras bandeiras?

O Sam’s Club, por exemplo, é um bicho totalmente diferente. Então, não faz sentido mudar a bandeira. E com o Sam’s Club teremos um terceiro modelo que já dá um lucro bem razoável. E nós queremos melhorar ainda mais o modelo com novas ideias. Na primeira avaliação, nós enxergamos 60 lojas a mais do Sam’s Club [atualmente, são 35].

No Nordeste, há bandeiras fortes, como a Bom Preço. E respeitamos ela. Não está 100% definido, mas a tendência é que vamos integrar as duas marcas. A nossa questão é aprender e ver o que faz sentido. Temos uma abordagem pragmática. Vamos manter as bandeiras quando fizer sentido.

O Cade não pode criar algumas barreiras com uma empresa que se tornará ainda mais gigante? O consumidor pode ser lesado?

Para nós, o varejo de alimentos é muito local. O Brasil é um país continental. Com isso, você vai para qualquer região do país e encontra bandeiras muito fortes. Para nós, sempre foi e sempre vai ser um mercado supercompetitivo. É um setor com margens superbaixos e, caso quiséssemos subir o preço, um novo concorrente entraria e cobraria menos. A barreira de entrada não existe. O cliente vai se beneficiar. Vamos converter as lojas e quem tem o menor preço? O Carrefour. O consumidor do Big vai se beneficiar. No caso do Atacadão é a mesma coisa. É uma transação que vai devolver poder aquisitivo para o brasileiro.

Mas não pode ter barreiras em alguns mercados em que as duas empresas são fortes?

Há um pouco de sobreposição e temos que olhar isso pelo lado do Cade. Vamos observar cada praça e separar os mercados. Pode ter algum remédio? Pode. Mas não achamos que vai ser algo tão grande.

Como vocês vão reestruturar a operação do e-commerce do Big?

Hoje, o Big não tem e-commerce. São uns 15 milhões de clientes que vão ter acesso às lojas e a programas de fidelidade em todos os sites do grupo. Para nós, é uma das grandes sinergias e com um investimento adicional zero. O mesmo vai acontecer com as parcerias, com Rappi e Cornershop.

O ritmo de expansão do Atacadão vai mudar?

Costumávamos abrir 20 lojas por ano. Neste ano, vai ser diferente pois vamos reabrir as lojas que compramos do Makro, o que vai dar 45 unidades. Vai ser um ano de muito crescimento. Depois da aprovação da aquisição, é possível que reduziremos o ritmo de novas lojas. Mas nós enxergamos potencial para expansão.

Fazer um movimento desse tamanho no meio de uma pandemia não é um risco?

Não temos receio de fazer esse tipo de movimento. A estratégia da empresa não mira o curto prazo. A nossa estratégia é de longo prazo. Por agora, esses próximos meses serão desafiadores, mas vamos gerar uma página de maior crescimento à frente.

Estão olhando por novas aquisições?

É uma transação grande e há muito trabalho pela frente. No curto prazo, não temos outras aquisições em vista. Mas o Carrefour fez outros movimentos, como a compra do site de receitas CyberCook, que foi integrado ao sistema, e também outros negócios de tecnologia. Esses tipos de movimentos podem ser feitos.

Como você enxerga a entrada de novos players no setor de alimentos? Magazine Luiza e B2W já estão investindo pesado nessa área.

Muitos deles estão tentando entrar no setor de alimentos e é muito interessante ver essa paixão nova para eles. E existe um motivo para eles fazerem isso: o segmento traz recorrência de compra e é algo que nós temos. Mas é um tipo de mercadoria que não é fácil de operar. Muitos entraram, mas nem todos tiveram sucesso. E o varejo não alimentar já é importante para o Carrefour. Apenas no digital, vendemos R$ 3 bilhões nessa área e queremos aumentar isso. A oportunidade está aí e do ponto de vista da transação com o Big, aumenta ainda mais. O nosso futuro não é só os alimentos. Nós só capturamos os clientes com eles.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

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Diversos

Piloto de drone? As 18 carreiras do futuro que devem crescer já em 2021

Foto: (Miguel Sotomayor/Getty Images)

O que você pode esperar do mercado de trabalho em 2021? Segundo Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half, no episódio especial do podcast Entre Trampos e Barrancos, o cenário será de mais contratações.

O especialista no mercado de Recursos Humanos comenta os resultados do Guia Salarial da Robert Half. O conteúdo da pesquisa mostra um retrato da área de RH, com informações tiradas diretamente das salas de entrevista de emprego.

“É uma informação que a gente traz diretamente da realidade que os candidatos vivem”, fala o executivo.

Apesar da visão positiva sobre as contratações, há uma má notícia para quem espera uma melhora nos salários: “Não existe uma percepção de mudança significativa e de forma geral nas remunerações”, explica o especialista.

Para o especialista, ainda faltam definições para entender qualquer novo cenário após a pandemia. “Foram criados inúmeros grupos globais para tratar de alguns assuntos, por exemplo, o treinamento. Se as pessoas não tem a mesma presença no escritório, como a gente treina?”, fala ele.

Uma coisa que o surpreendeu nesse ano foram as novas carreiras que continuaram com uma alta procura mesmo em meio à crise do novo coronavírus. No agronegócio, diversas vezes a empresa conduziu entrevistas para preencher o cargo de piloto de drone.

“Acho, de maneira geral, sempre que que fala de novas carreiras. A gente não pode esquecer que não existem faculdades para isso. Existe a percepção dentro da empresa de uma necessidade, que vai surgindo para outras empresas e somadas as necessidades levam a criação de cursos”, alerta ele.

Então, o que fazer para aproveitar essas novas oportunidades? Ele recomenda se aproximar das novas áreas e buscar opções para aprender. Áreas de tecnologia, como Ciência de Dados, muitas vezes não pedem por diplomas, mas por comprovantes de uma habilidade técnica específica.

Confira as principais tendências de carreiras do futuro que estarão presentes nas empresas em 2021:

Engenharia:

Piloto de drone
Engenheiro de georreferenciamento
Engenheiro de dados
Engenheiro de inovação

Jurídico:

DPO

Especialista de dados jurídicos (BI)

Vendas e marketing:

Business intelligence/CRM
Marketing digital

Mercado financeiro:

Data protection officer
Analista de compliance LGPD

RH:

People analytics
Especialista em transformação cultural/digital

Seguros:

Chief digital officer
Analista/especialista de produtos digitais.
Tecnologia:

Arquitetos de segurança:

Detetives de dados
Engenheiros de inteligência artificial
Especialistas em transformação digital

Exame

 

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Judiciário

Judiciário virtual: o jurislog e o futuro

Foto: Reprodução/TJRN

Por Raimundo Carlyle de Oliveira Costa e Heitor César Costa de Oliveira

Muito já se escreveu sobre o “novo normal” vivido em tempos de pandemia da Covid-19. O Judiciário brasileiro não escapou ileso a partir do estabelecimento do “plantão extraordinário” pelo Conselho Nacional de Justiça e, principalmente, com o deslocamento logístico de equipamentos e trabalho de magistrados e servidores para suas casas (home office).

Tínhamos um quadro jurídico em transição de uma moldura tradicional para a digital e, de repente, a chave foi girada para um mundo freneticamente digital. O jurislog mudou. O uso das ferramentas virtuais e plataformas digitais para a realização dos atos processuais passou à ordem do dia.

Nesse contexto, com o prosseguimento das atividades apenas, ou quase integralmente, no ambiente virtual, abriu-se uma grande janela de oportunidade para tornar o Judiciário mais célere e econômico.

Por qual motivo gastamos com tantos espaços físicos? Por que nos fóruns físicos da Justiça não há apenas equipes de suporte para garantir o funcionamento das atividades remotas ou para atendimentos presenciais em circunstâncias especiais ou extraordinárias? Em meio à crise econômica resultante da pandemia em todas as áreas, esse olhar logístico, que chamamos jurislog, acentuou-se profundamente, e no Judiciário não foi diferente.

O ponto principal da logística é o tempo e a discussão de melhorar a cadeia de valor na coleta, processamento e entrega de produtos e serviços. Na área criminal, por exemplo, o jurislog que sempre chamou a atenção foi a condução de presos ao fórum e a intimação de testemunhas para audiências presenciais.

Leia texto completo AQUI via Justiça Potiguar.

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Segurança

Backup em nuvens é o futuro da segurança das empresas

Cabo Telecom completa 20 anos se destacando com novo serviço oferecido a empresas de pequeno e grande porte. Foto: Divulgação

“Não conheço nenhuma grande empresa que ainda não foi atacada por hackers”, comenta Torquato Neto, especialista em serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação da Cabo Telecom. De fato, com o avanço tecnológico, essa é uma realidade que se torna cada vez mais comum. Em 2019 o Brasil foi o segundo país com maior número de sequestro de dados, perdendo apenas para os Estados Unidos. O maior pesadelo das empresas tem uma solução que vem conquistando cada vez mais o mercado potiguar.

Para marcar os 20 anos como a maior empresa de telecomunicações do estado, a Cabo Telecom inova em oferecer serviços para os clientes, ingressando na área de tecnologia da informação com ênfase em segurança digital. O novo Cabo Cloud Backup é a grande aposta para pequenos e grandes empresários que querem proteger seus dados com toda a credibilidade de uma empresa genuinamente potiguar.

O produto, que começou a ser comercializado no final de 2019, é fruto de uma parceria com uma das maiores e mais renomadas empresas do ramo, a Acronis. Baseada em Singapura, é líder no mercado mundial e fecha acordo com exclusividade em Natal com a Cabo Telecom na prestação desse serviço. “A Cabo é conhecida por sua excelência em atendimento, suporte e também queremos oferecer isso em produtos de TI para as empresas, com todo o nosso know-how de comprometimento com o cliente”, comenta Torquato.

O Cloud Backup inova em trazer ao cliente todo o conforto e segurança de um backup instantâneo e livre de interferências físicas, o que não acontece com o backup em aparelhos que se assemelham aos HDs externos. “Dentro da empresa às vezes você sente a segurança de ter os arquivos ‘debaixo do braço’, mas todo mundo conhece alguém que sofreu um roubo, que teve o computador queimado e perdeu tudo: isso acontece muito em empresas”, exemplifica o especialista.

Com este novo mecanismo, todos os dados e arquivos do cliente ficam alocados em uma nuvem que ele pode acessar de qualquer ambiente e que está imune a, inclusive, ataques virtuais. Essa característica se dá porque a nuvem é unilateral, ela apenas recebe os dados e não os modifica. Além disso, a parte de segurança é bem mais complexa. Com os dados protegidos e podendo ser acessados pelo cliente com segurança, ações como o sequestro de dados perdem a possibilidade de acontecer.

Os primeiros clientes em Natal já estão usufruindo esse serviço altamente qualificado e a Cabo Telecom ainda oferece 30 dias de testes gratuitos para que os interessados possam conhecer as funcionalidades da nova ferramenta. A empresa conta com 60 colaboradores trabalhando na produção desta e de outras soluções em tecnologia da informação para os clientes potiguares.

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Diversos

ETs e OVNIs seriam cientistas que viajaram no tempo e vieram do futuro, sugere professor em livro

Em livro, professor de biologia antropológica traz olhar científico para a teoria que diz que os Extraterrestres podem ser humanos do futuro, que visitam nosso tempo para realizar estudos. Foto: Reprodução

E se os extraterrestres que nos visitam em discos voadores não são de fora da Terra? E se eles forem humanos, viajantes no tempo, e suas naves sejam máquinas temporais? Certamente essa ideia não é nova, mas o professor de biologia antropológica Michael Masters decidiu dar um olhar científico para essa hipótese.

Em seu livro “Identified Flying Objects” (Objetos Voadores Identificados, em inglês), Masters propõe um olhar mais cuidadoso nas mudanças evolutivas de longo prazo na biologia, cultura e tecnologia humanas, no que se refere à questão dos “OVNIs” e “Extraterrestres”.

“Sabemos que estamos aqui. Sabemos que os seres humanos existem. Sabemos que tivemos uma longa história evolutiva neste planeta. E sabemos que nossa tecnologia será mais avançada no futuro”, afirma o pesquisador, em entrevista ao site Space.com. “Eu acho que a explicação mais simples, por natureza, é que somos nós [OVNIs]”, completa.

Masters baseia sua ideia em sua experiência em antropologia. “Como antropólogo, trabalhei em inúmeras escavações arqueológicas na África, França e nos Estados Unidos. É fácil conceber quanto mais poderia ser aprendido sobre nossa própria história evolutiva, se atualmente possuímos a tecnologia para visitar o passado”, afirma em seu site oficial.

Até as supostas abduções pelos alienígenas o pesquisador coloca na conta dos viajantes do tempo. “Os alegados relatos de sequestro são principalmente de natureza científica”, disse Masters. “Provavelmente são futuros antropólogos, historiadores, linguistas que estão voltando para obter informações de uma maneira que atualmente não podemos sem acesso a essa tecnologia”.

O livro do antropólogo vai além: cientistas do futuro não seriam os únicos seres humanos a nos visitar. Masters acredita que as viagens no tempo também podem ser uma grande indústria turística no futuro. “Sem dúvida, no futuro, existem aqueles que pagarão muito dinheiro para ter a oportunidade de voltar e observar seu período favorito na história”.

Olhar Digital, via Futurism

 

Opinião dos leitores

  1. O interior do planeta Terra é repleto de túneis, existes várias cidades intraterrenas, quando o eixo da Terra sofrer a catastrófica inclinação, seremos resgatados, passaremos um longo período no interior do planeta sendo instruídos por nossos irmãos intraterrenos super evoluídos mental e espiritualmente. Após o cataclisma, quando tudo aqui em cima se estabilizar, voltaremos para nosso lar, será uma nova Terra, uma nova atmosfera, o planeta estará geologicamente modificado. Estas informações a ciência e a religião não vai compartilhar com você, mas saiba, não estamos sozinhos, a humanidade caminha para uma nova Era de paz e luz, o planeta e a humanidade passará por momentos difíceis, prepare sua consciência para o mundo espiritual e para o mundo intraterrenos, quem tiver medo ficará em estado de sono, aqueles que conseguirem aceitar a nova realidade vai adquirir muito conhecimento, conhecimento que será fundamental para o momento em que retornarmos.

    1. Vc está certo, errado estão esses que criticam e fumam erva batizada.

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Judiciário

Moro diz que jamais concorreria contra Bolsonaro, mas não descarta candidatura no futuro

Foto: Marcos Corrêa/PR

Em entrevista ao programa Poder em Foco, do SBT, Sergio Moro disse que teria o dever de apoiar Jair Bolsonaro em uma provável tentativa de reeleição do atual presidente.

“Veja, eu fui convidado a participar do governo do presidente Jair Bolsonaro. Eu estou como ministro da Justiça. Estou realizando esse trabalho no âmbito da política do governo. O presidente manifestou o desejo de buscar a reeleição. E se isso acontecer mesmo, evidentemente, como parte do governo, eu tenho dever até de lealdade [de apoiá-lo].”

E Moro candidato? Ele respondeu assim:

“Eu acho improvável, entendeu. Agora o futuro, né… O futuro é distante. Agora, certamente, jamais concorreria contra o presidente Jair Bolsonaro, se ele for realmente candidato à reeleição. Mas como se diz assim, não existe nenhum demérito na política. A política é uma das atividades mais nobres. Agora, tem que se ter um determinado perfil. Eu não sei se tenho esse perfil.”

E mais:

“Eu não tenho esse perfil político-partidário. As pessoas fazem uma série de especulações, mas, na minha avaliação, tenho um perfil mais técnico. Não de juiz, pois já estou fora da carreira. Mas eu estou tentando realizar um trabalho relevante, numa área que eu, modestamente, humildemente, avalio que tenho algum conhecimento, que é na área da Justiça e da Segurança Pública.”]

O Antagonista, com SBT

Opinião dos leitores

  1. Estamos juntos!!!

    Ainda que Bolsonaro e dr Sérgio Moro, saiam de Brasília para Natal, chegando aqui, e me pedindo pra eu não votar nos dois de jeito nenhum, eu prometo que não , mais quando eu chegar na urna que tiver só eu e ela, EU VOTO ESCONDIDO NOS DOIS.
    KKKKkkkkkkk.

    Tamos juntos e não abro mais de jeito nenhum, nem pro trem.
    Os candidatos que se apresentam, não me agrado de maneira nenhuma, por tanto!!
    2022 até 2030, não me peçam voto, pra presidente, pois o meu voto está comprometido com esses dois brasileiros patriotas.
    E morreu D. Maria préa.
    Kkkkkk

  2. Então até 2030 já estou com o meu voto comprometido, 2022 Bolsonaro, 2026 e 2030 Sérgio Moro. E morreu Maria preiá (2)

  3. Então até 2030 já estou com o meu voto comprometido, 2022 Bolsonaro, 2026 e 2030 Sérgio Moro. E morreu Maria Preá (3)

  4. Então até 2030 já estou com o meu voto comprometido, 2022 Bolsonaro, 2026 e 2030 Sérgio Moro. E morreu Maria preiá

    1. Então até 2030 já estou com o meu voto comprometido, 2022 Bolsonaro, 2026 e 2030 Sérgio Moro. E morreu Maria preiá (2)

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Diversos

Ir ao dentista vai ficar menos doloroso no futuro

PESQUISADORES PROPÕEM UMA SÉRIE DE INOVAÇÕES NOS PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS (FOTO: PIXABAY)

Em pleno 2018, ir ao dentista pode parecer uma experiência mais adequada para homens das cavernas. Cadeiras desconfortáveis, bacias com manchas suspeitas, instrumentos que parecem saídos de filmes de tortura… E, para muita gente, a visita é quase isso mesmo: enquanto o dentista fura, lixa e mexe na superfície dos dentes e gengivas, você fica lá, fazendo barulhos esquisitos para tentar demonstrar o nível de dor, enquanto se questiona se não é melhor aguentar firme para acabar logo com isso.

Os dentistas do Centro de Precisão para Medicina Dental da Universidade Colúmbia querem, de fato, acabar logo com a ideia de que a experiência no consultório é sempre desagradável. Usando tecnologia de ponta, eles propõem uma série de mudanças nos procedimentos tradicionais da odontologia, na qual o paciente se torna cada vez mais protagonista.

Para começar, a clínica investiu em impressoras 3D, que podem imprimir uma coroa dental em 15 minutos. Em geral, o processo de manufatura leva cerca de duas semanas. Mas a maior mudança é no monitoramento dos pacientes e de toda a visita. Com um sistema de Identificação por Radiofrequência (RFID) integrado em cada cadeira, os profissionais vão poder saber exatamente o que está sendo feito com cada paciente e medir o nível de estresse durante a visita.

Câmeras também vão fazer reconhecimento facial para identificar se a pessoa está sentindo dor. Finalmente, a experiência ficará registrada, ajudando o centro a saber quando um instrumento foi usado, por quem, por quanto tempo, quando foi esterilizado, entre outros.

A equipe espera poder usar os dados para padronizar e tornar os procedimentos dentais mais confortáveis. Por exemplo, como uma limpeza bucal ideal deve ser feita? Ou um tratamento de canal? Também será possível identificar a origem das falhas e do desconforto, se foi o grau de pressão aplicada ou mesmo a forma como um instrumento foi segurado. Eles querem ainda combinar os dados da saúde bucal com os da saúde em geral, integrando-os para uma visão mais completa do paciente.

É claro que, por envolver a coleta e armazenamento de dados médicos que podem ser bastante sensíveis, existe uma discussão sobre privacidade e mal-uso das informações. Mas, embora os pesquisadores reconheçam que nenhum sistema é à prova de hackers, eles se mostram otimistas de que os benefícios para os pacientes serão maiores do que os riscos de vazamentos de dados.

Na odontologia do futuro, os pacientes não vão mais só ficar de boca aberta enquanto recebem tratamento: eles se tornarão parceiros ativos para identificar o melhor tipo de tratamento. E nós mal podemos esperar por isso.

Galileu

 

Opinião dos leitores

  1. Provavelmente quem escreveu essa matéria não conhece nada de odontologia e com certeza não conhece a própria boca, ao ponto de não saber quantos dentes tem. Lamentável.

  2. Creio que quem escreveu essa matéria não passa nem perto de um consultório dentário há muitos e muitos anos. A pessoa está totalmente desatualizada sobre Odontologia… Cadeira desconfortável? Cuspideira com manchas, 2 semanas para um procedimento de coroa? Ora me poupe!!!! Vá se informar e se atualizar antes de falar mal da Odontologia

  3. Acho q vc está mal informado sobre a atuação do Cirurgião Dentista na atualidade e determinados procedimentos já têm toda essa tecnologia q vc diz ser "do futuro". Agora, sinceramente, não vejo como fazer um tratamento odontológico sem q o paciente abra a boca e muito menos q sejam usados determinados instrumentos específicos e indicados para determinados procedimentos. A sua abordagem está totalmente distorcida, desculpe.

  4. Bom dia Bruno! Sou a dra. Maria Patricia Kapicius M. Caires, doutora pela FOUSP em odontologia pacientes especiais, gostaria de relatar que as impressoras 3D já são uma realidade acessível, que a FOUSP foi considerada no ranking mundial como a 1a. Do MUNDO, melhor que qualquer americana ou européia! Seria muito bom divulgar esses dados! Obrigada!

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Política

Campos diz que decidir entre ele e Marina agora seria um erro, e deixa escolha para 2014

Marina-e-CamposDepois de almoçar com Marina Silva nos Jardins, em São Paulo, nesta quinta-feira, o presidente do PSB, Eduardo Campos, afirmou que o nome do cabeça da chapa ainda não está definido, e só será discutido em 2014.

— É preciso começar a aliança não pelos nomes, é preciso começar pelo conteúdo — disse Campos.

Para ele, se o acordo com a Rede nascesse com o nome do cabeça de chapa já definido estaria se repetindo “os mesmos erros” da política tradicional. Campos descartou uma disputa com a ex-senadora, que aparece à frente nas pesquisas de intenção de voto, pelo posto.

— Se alguém imagina que vai ter problema entre Marina e eu para que a gente possa organizar isso está redondamente enganado.

Marina disse que endossava as palavras de Eduardo e que a união entre Rede e PSB quer inverter a lógica da política brasileira.

— O que acontece tradicionalmente: faz-se uma aliança eleitoral, ganha-se o governo e depois inventa-se o programa.

Marina disse que a sua aliança com Campos é uma “união de anões”, numa ironia à declaração dada pelo marqueteiro da presidente Dilma, João Santana. Em entrevista à revista Época do último fim de semana, Santana foi enfático: “A Dilma vai ganhar no primeiro turno, em 2014, porque ocorrerá uma antropofagia de anões. Eles vão se comer, lá embaixo, e ela (Dilma), sobranceira, vai planar no Olimpo”.

— Acho que essa união de anões poderá nos trazer uma coisa nova — salientou a ex-senadora.

No encontro, Marina e Campos decidiram que, no dia 29 será realizada uma reunião entre integrantes da Rede e do PSB para iniciar os debates sobre o conteúdo programático da aliança. O documento servirá de base para o programa de governo para a eleição presidencial do próximo ano.

A ex-senadora fez ainda uma referência indireta à decisão do deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO), um dos principais nomes da bancada ruralista, de romper as negociações para apoiar Campos nas eleições do próximo ano. Caiado disse que estará com o senador Aécio Neves (PSDB), em 2014.

— Obviamente, que aqueles que não compreenderam que não dá mais para continuar nesse ciclo vicioso (da política tradicional), até já (estão) procurando outros lugares para poder ficar na mesma frequência.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esses dois aí são uma dupla de nada. Os PTralhas vão continuar flanando, afanando e declamando que aqui é o melhor dos mundos. O país está sem nada, sem representatividade, só tem isso aí: bandidos de um lado e gente insossa do outro. Vamos-que-vamos.

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Política

Marina diz que coerência vai marcar decisão sobre futuro político; anúncio nesta tarde

323546-970x600-1Após ver o registro da Rede Sustentabilidade barrado pela Justiça Eleitoral, a ex-senadora Marina Silva afirmou na madrugada desta sexta-feira (4) que a “coerência” vai direcionar sua decisão sobre seu futuro político.

Marina irá se reunir na manhã desta sexta com a Executiva provisória da Rede no prédio da CNTC (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio), na Asa Sul de Brasília. A ideia é que integrantes do partido nos Estados também se manifestem via teleconferência.

A assessoria do partido diz que Marina anunciará seu futuro político em entrevista coletiva à imprensa, às 15h.

Na noite desta quinta-feira (3), o Tribunal Superior Eleitoral decidiu por 6 votos a 1 que o partido não conseguiu obter o respaldo popular exigido em lei, que é de pelo menos 492 mil eleitores –faltaram quase 50 mil assinaturas de apoio.

Para atingir o número mínimo de assinaturas, a Rede pedia que o TSE tornasse válido um lote de quase 100 mil assinaturas que haviam sido rejeitadas pelos cartórios eleitorais de forma injustificada, segundo o partido. A relatora, Laurita Vaz, negou esse pedido sob o argumento de que é “inconcebível com o ordenamento jurídico a validação [das assinaturas] por mera presunção”. Além deles, votaram contra Henrique Neves, Luciana Lóssio, Marco Aurélio Mello, e a presidente do tribunal, Cármen Lúcia. A favor da Rede, ficou apenas Gilmar Mendes.

Com a rejeição, Marina terá que se filiar entre essa sexta e o sábado a uma outra legenda se quiser se candidatar nas eleições do ano que vem (vence no sábado o prazo para que os partidos existentes filiem os candidatos).

Após a decisão do TSE, Marina se reuniu por mais de seis horas com integrantes da Rede e familiares. Ela disse que sua vida política segue sempre uma mesma lógica. “O que mais você me ouve falar é [coerência]. É quase um mantra. Vocês acham que eu ia ter uma crise de incoerência depois [do julgamento]?”, questionou.

No encontro, que teve até bate-boca, o grupo político de Marina discutiu como alternativa ao veto à Rede se filiar a três partidos (PPS, PEM e PHS) para poder viabilizar a candidatura dela ao Palácio do Planalto em 2014.

Ao todo, ela recebeu convite de sete legendas, entre eles do PDT.

Na conversa com 20 apoiadores, ela ouviu apelos diversos entre se filiar para concorrer à Presidência e não se ligar a outro partido para evitar que sua imagem e seu discurso sofram ataques ou passem por desgastes.

Folha

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