Por interino
De acordo com um estudo feito por pesquisadores nos EUA, o sucesso financeiro não vem acompanhado da boa aparência física.
Para os resultados, os cientistas levavam em conta uma análise de dados feita com base em uma importante pesquisa realizada em solo norte-americano, a chamada National Longitudinal Survey of Adolescent to Adult Health (Add Health), que acompanhou cerca de 15.000 pessoas da adolescência até a fase adulta.
Em um artigo publicado no Springer US, os pesquisadores Satoshi Kanazawa, da Faculdade de Economia e Ciências Políticas de Londres, e Mary Still, da Universidade de Massachusetts, EUA, basicamente contrariam a ideia de que pessoas bonitas possuem vantagem quando o assunto é mercado de trabalho.
A análise de dados contou com informações colhidas desde 1994. Foram consideradas pessoas entre as idades de 16, 17, 22 e 29 anos, que foram classificadas entre si em níveis de atratividade que iam de 1 a 5 (de “muito feio” a “muito bonito”). Foi levada em conta a simetria facial das pessoas, uma vez que, segundo a Ciência, esta é a forma mais objetiva de avaliar o nível de beleza.
Depois, os participantes de cerca de 29 anos foram questionados sobre os salários para que as duas informações, de beleza e ganhos anuais, fossem comparadas. Feito isso, os pesquisadores descobriram que os colocados na categoria “muito feitos”, cerca de 2,7% dos participantes, geralmente eram os que tinham mais dinheiro em relação aos “muito bonitos” (8%) e os de aparência mediana.
Para os autores do estudo, a diferença desta análise está em olhar para além do “muito feito”, uma vez que estudos anteriores consideraram somente pessoas “pouco atraentes”, e nenhuma outra categoria. A pesquisa descobriu que ter um bom salário não depende da aparência, e sim de um “pacote”de pré-requisitos que incluem saúde, seriedade, inteligência, extroversão e menos estresse.
Jornal Ciência via Springer
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