Judiciário

“Infundada, irresponsável e leviana”: Forças Armadas se revoltam com declaração de Gilmar Mendes, dão resposta dura e acionarão PGR

Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF

O Ministério da Defesa informou nesta segunda-feira (13) que encaminhará uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

A medida foi anunciada por meio de nota e foi motivada pela declaração feita no último sábado (11) pelo ministro do Supremo segundo qual o Exército se associou a um “genocídio” durante a pandemia do novo coronavírus.

O ministro Gilmar Mendes informou que não vai se manifestar sobre a nota da Defesa.

A nota foi assinada pelo ministro Fernando Azevedo e Silva, que é general da reserva do Exército, e pelos comandantes das Forças Armadas: general Edson Leal Pujol (Exército), almirante Ilques Barbosa Junior (Marinha) e brigadeiro Antonio Carlos Bermudez (Aeronáutica).

O vice-presidente Hamilton Mourão também criticou a declaração do ministro Gilmar Mendes. Em uma entrevista por videoconferência transmitida ao vivo nesta segunda-feira, ele foi questionado sobre o tema e afirmou que o magistrado “ultrapassou o limite da crítica” e criou um “incidente” com o Ministério da Defesa.

“Acho que a crítica, a crítica vai ocorrer, tem que ocorrer, ela é válida, mas o ministro ultrapassou o limite de crítica nisso aí”, disse.

Para Mourão, Gilmar Mendes “cruzou a linha da bola”, expressão que no jogo de polo significa cometer uma falta. “Cruzou a linha da bola querer comparar genocídio, fato das mortes ocorridas aqui no Brasil na pandemia, atribuir essa culpa ao Exército porque tem um oficial-general do Exército como ministro interino da Saúde”, acrescentou.

No sábado, durante uma transmissão ao vivo, Mendes disse que o Exército se associou a um “genocídio”, em referência à atuação de militares no Ministério da Saúde, entre os quais, o atual ministro interino, general Eduardo Pazuello.

“Não podemos mais tolerar essa situação que se passa no Ministério da Saúde. Não é aceitável que se tenha esse vazio. Pode até se dizer: a estratégia é tirar o protagonismo do governo federal, é atribuir a responsabilidade a estados e municípios. Se for essa a intenção é preciso se fazer alguma coisa. Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso”, disse Gilmar Mendes.

Em meio à pandemia, o Ministério da Saúde está desde maio sem um titular. Pazuello comanda a pasta interinamente após a saída de dois ministros que discordaram do presidente Jair Bolsonaro sobre métodos para conter a pandemia: Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.

À frente da pasta, Pazuello nomeou uma série de militares para postos-chave.

Ainda no fim de semana, a Defesa divulgou uma nota defendendo o trabalho dos militares na pandemia. A pasta informou que o contingente de militares mobilizado para a contenção do coronavírus é maior que o enviado pelo Brasil para a Segunda Guerra Mundial.

Nesta segunda-feira, o ministro e os comandantes das Forças divulgaram uma nova nota, na qual disseram repudiar “veementemente a acusação” feita por Gilmar Mendes. Segundo a manifestação, ataques gratuito a uma instituição de Estado não fortalecem a democracia no país.

“Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana. O ataque gratuito a instituições de Estado não fortalece a democracia”, diz trecho da nota.

A cúpula militar ainda destacou que genocídio é “um crime gravíssimo” no Brasil e na justiça internacional. Os militares ainda disseram que as Forças Armadas “estão completamente empenhadas justamente em preservar vidas”.

Leia a íntegra da nota do Ministério da Defesa

O Ministro da Defesa e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica repudiam veementemente a acusação apresentada pelo senhor Gilmar Mendes, contra o Exército Brasileiro, durante evento realizado no dia 11 de julho, quando afirmou: “É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável”.

Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana. O ataque gratuito a instituições de Estado não fortalece a democracia.

Genocídio é definido por lei como “a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso” (Lei nº 2.889/1956). Trata-se de um crime gravíssimo, tanto no âmbito nacional, como na justiça internacional, o que, naturalmente, é de pleno conhecimento de um jurista.

Na atual pandemia, as Forças Armadas, incluindo a Marinha, o Exército e a Força Aérea, estão completamente empenhadas justamente em preservar vidas.

Informamos que o MD encaminhará representação ao Procurador-Geral da República (PGR) para a adoção das medidas cabíveis.

Fernando Azevedo e Silva
Ministro de Estado da Defesa

Ilques Barbosa Junior
Almirante de Esquadra
Comandante da Marinha

Edson Leal Pujol
Comandante do Exército

Antônio Carlos Moretti Bermudez
Tenente-Brigadeiro do Ar
Comandante da Aeronáutica

G1

Opinião dos leitores

  1. Senhores militares, mandar cartinha de repúdio e cartinha para ação da PGR contra o ministro não vai dar em nada, vai ser arquivada ao longo do processo.
    Saudades de 1964, naquela época tinha macho.

  2. Blá blá blá …… Bolsonaro, Gilmar Mendes, Lula e todos. Vão trabalhar para sairmos do buraco.

  3. Gilmar mendes e um agente destabilizador , ele trabalha para alguém , ja fez isso outras vezes

  4. As forças armadas tem que destituir Gilmar Mendes do cargo, pois ele já era para ter saído a muito tempo, pois só serve para expedir HC para bandidos de muita grana.

  5. O pouco de respeito q as forças armadas tinham da população foi totalmente pro ralo junto com esse governo.

  6. Brasil tem que colocar esse trambolho no canto, que lhe foi cedido por um presidente de plantão, portanto politico. Odiado até por parte dos colegas, por suas ações a atos fora do tom. Já é chegada a hora de alguém lhe dizer que no nosso país existem homens de responsabilidade e vergonha, coisa que lhe falta.
    Indivíduo decrépito, asqueroso, boca mole, sem moral, pedante e arrogante, como ministro do STF se arvora a Deus, no entanto, está longe disso.

  7. e bom esse libertador de ladrões receber mesmo uma prensa das forças armadas, alguns ministros do STF tão se achando os donos do país e esse é um dos piores, ele e o tal de Alexandre de Moraes, tá na hora de mostrar a eles a verdadeira função deles.

  8. Infeliz,desnecessaria,inoportuna. O exercito tem trabalhado e fornecendo material médico,apoio aos estados.Êle deveria dirigir as suas críticas ao presidente,que não privilegiou o isolamento social , este sim,errou!

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Judiciário

Gilmar Mendes é escolhido relator do pedido no STF contra foro privilegiado para Flávio Bolsonaro

Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi escolhido relator de uma ação em que o Ministério Público do Rio contesta o foro privilegiado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das “rachadinhas”.

A ação é de autoria do Ministério Público do Rio de Janeiro, que pede a cassação da decisão da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do estado. A decisão retirou o caso do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, na primeira instância, e enviou para a segunda instância.

Os investigadores do MP argumentam que há um histórico de decisões no STF no sentido de que o foro privilegiado se aplica apenas a crimes cometidos no exercício do cargo e em razão das funções a ele relacionadas.

A reclamação é uma ação que serve para contestar decisões que desrespeitem entendimento do Supremo.

A defesa de Flávio Bolsonaro considera que o Órgão Especial do TJ, formado pelos desembargadores mais antigos do tribunal, é o competente para julgar o caso, já que o senador era deputado estadual no período em que teriam ocorrido os fatos.

O pedido foi distribuído ao ministro Gilmar Mendes por prevenção. Esse termo significa que o ministro já havia sido relator de um caso relacionado. Em setembro de 2019, Mendes relatou uma reclamação apresentada por Flávio pedindo a suspensão das investigações sobre o parlamentar no Rio.

‘Rachadinhas’

O inquérito apura um suposto esquema no gabinete de Flávio Bolsonaro quando o hoje senador era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Segundo o MP, uma organização criminosa praticava “rachadinhas”, a devolução de salários por funcionários contratados pelo gabinete ao parlamentar.

Essa foi a investigação que levou à Operação Anjo, na qual foi preso Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista de Flávio Bolsonaro. A mulher dele, Márcia, também teve a prisão decretada, mas está foragida.

Apesar da mudança de foro, os desembargadores decidiram pela validade das decisões de Itabaiana, e a defesa dos investigados entrou com um recurso para que o Órgão Especial anule toda a investigação – o que, na prática, poderia tirar Queiroz da cadeia.

Nesta segunda-feira, está previsto um depoimento de Queiroz à Polícia Federal. O ex-policial militar, que está preso em Bangu, na Zona Oeste do Rio, será interrogado por videoconferência sobre o suposto vazamento da Operação Furna da Onça.

G1

Opinião dos leitores

  1. E mais uma palhaçada de um ministro da educação no Brasil; depois da saúde com o TEICH O BREVE, AGORA O DACOTELI O BREVE ATÉ MESMO NO CURRÍCULO.

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Judiciário

Inquérito das fake news deu resultado, afirma Gilmar Mendes

Foto: CNN

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes defendeu, nesta quinta-feira (25), em entrevista à CNN, o inquérito das fake news e afirmou que já foram apresentados resultados decorrentes da investigação.

“O inquérito das fake news deu resultado, identificou doadores, quem estava atacando pessoas, algumas delas foram presas, estão respondendo”, disse o ministro.

“Temos agora o inquérito dos atos antidemocráticos, a partir da manifestação feita no QG [do Exército], com participação do presidente, é verdade. Os parlamentares que organizaram o evento estão sendo responsabilizados”, completou.

Gilmar disse também que, entre outras coisas, a investigação serviu para debelar a organização que espalhava notícias falsas, mas também para identificar criminosos que estavam se articulando. “Daqui a pouco são milícias, daqui a pouco tem armas, todos defendem muito o porte.”

Sobre a duração do inquérito, o ministro afirmou que é preciso verificar com seu colega de Corte, Alexandre de Moraes, que preside a investigação, mas acredita que ela deva continuar mesmo após o fim da gestão de Dias Toffoli à frente do STF, em setembro.

Questionado se já havia sido, ele próprio, vítima de fake News, Gilmar afirmou que sim, já que a internet é “terreno para pessoas excêntricas e algumas delas se imaginam um pouco dotadas de poderes divinos”.

“É preciso que esse cuidado seja mantido e que as pessoas tenham noção de que o uso da palavra, o uso de ataques e coisas do tipo pode ser cobrado criminalmente”, afirmou.

O ministro do STF também falou mais sobre uma proposta sua, classificada por ele como esboço, para que seja criado algum tipo de órgão regulador para monitorar as redes sociais.

“A despeito da legislação, que deve dar responsabilidade aos provedores, eu imagino que é necessário uma agência e pensei que o modelo ideal seria dessa autoridade fiscal independente e que pudesse ter a participação de pessoa da imprensa, do Judiciário, do Legislativo e do Executivo para acompanhar, sugerir medidas e, eventualmente, expedir regulações”, detalhou.

Ele disse que essa ideia, no entanto, precisa ser debatida em profundidade. “Algo precisa ser feito. Temos que saber o que fazer.”

Julgamento de Moro

Gilmar Mendes também afirmou que pretende levar à 2ª turma do STF, antes da aposentadoria de Celso de Mello em novembro, o processo que julga o pedido da defesa do ex-presidente Lula sobre a anulação da atuação de Sergio Moro no caso.

“Sim, virá antes. Eu espero que já no segundo semestre nós retomemos a turma em um plenário físico, porque não é muito fácil, embora estejamos agindo bem em fazer esse sistema do julgamento virtual, não é muito fácil dialogar com as pessoas e perceber o entendimento ou não entendimento nesse plenário virtual”, disse.

Ele afirmou esperar que isso ocorra em agosto ou setembro, quando espera que haja condições para a retomada dos julgamentos presenciais, mas que, se necessário, o caso será decidido também pela internet.

“No limite, sim [faz de forma virtual], mas, a princípio, eu desejava que discutíssemos isso num diálogo muito aberto e franco na bancada.”

Investigação de milícias

Gilmar defendeu também uma atuação mais contundente do Ministério da Justiça e da Segurança Pública no combate às milícias e disse que sentiu falta disso no programa que Moro manteve à frente da pasta.

“Não é razoável que venham notícias de que em Rio das Pedras, aqui ou acolá, haja um grupamento que domina territorialmente uma dada região e faz exploração econômica e coisa do tipo. É preciso que isso entre na agenda do ministério da Justiça”, cobrou.

Ele disse esperar que o atual ministro, André Mendonça, “cuide bem dessa temática” que poderia, inclusive, ser foco de uma possível intervenção da Polícia Federal.

Com CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Esse STF é o que de pior existe na justiça, até hoje ninguém sabe o porque estão sendo processados.
    Indica, investiga, julga e processa.
    E se dizem democratas.

  2. Esse boca de sapo é uma das piores coisas que o STF já produziu. Quem cai na narrativa dessas excrescências merece todas as mazelas que eles já produziram e que estão lutando para que continuem a produzir. São idiotas úteis que contribuem para que o pais continue na mesma merda de sempre.

  3. De fato, tenho notado que diminuiu muito a presença dos robôs nas caixas de mensagens. Mas, ainda há uns poucos boçais analfabetos tentando defender o indefensável. Chega a ser comovente (ou patético) o malabarismo dialético para comprovar que a Terra é plana.

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Judiciário

“Lenda urbana”, diz Gilmar Mendes sobre complô contra Bolsonaro

Foto: Nelson Jr./SCO/STF

Gilmar Mendes ironizou nesta sexta-feira as acusações de militantes bolsonaristas de que haveria uma tentativa do Congresso e do Judiciário de impedir Jair Bolsonaro de governar.

Segundo o ministro do STF, a tese não passa de uma “lenda urbana”.

“Eu estive esses dias com o comandante do Exército, o general [Edson] Pujol, porque há uma lenda urbana que as instituições estariam impedindo o presidente de governar”, disse Gilmar em entrevista à Rádio Bandeirantes.

“Como se fosse uma conspiração, uma tentativa de impedir o governo de fazer o seu caminho. Eu quis explicar que essas limitações fazem parte da democracia constitucional”, completou.

Gilmar também comentou a saída de Abraham Weintraub — que disse desejar ver ministros do STF presos — do governo.

“Acho que vai ser bom para o relacionamento que nós temos que manter entre a alta cúpula, os órgãos institucionais. […] Considerando o mau desempenho do ministro… Não são poucos os que dizem que ele foi o pior ministro da Educação da história do Brasil.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Quem dever, que pague! Pode ser quem for. Complô, é defender o que vinha acontecendo nesse país. Arroxe!

  2. Esse Gilmar Mendes não vale o que o gato enterra, amigo dos empresários e políticos mais corruptos do Brasil.

  3. Webrevenger, não sou fã de Bolsonaro, mas com certeza os livros de história também vão contar o péssimo comportamento de brasileiros que só criticaram, reclamara em fila de banco, não tiveram uma atitude para melhorar a sua rua, seu bairro, sua cidade, nem para ajudar necessitados durante a pandemia. Como no tempo de Colônia, esperavam que o governo fizesse as suas vontades.

    1. E depois soltaram, aplicaram um migué em cima do povo brasileiro.
      Aquele vagabundo era pra mofar na cadeia.

  4. Esse aí soltou 21 presos da lava-jato.

    Esse aí é o amiguinho do PSDB .
    Amiguinho do Joesley Batista -JBS.
    Amiguinho do Aécio Neves- PSDB
    Foi indicado pelo PSDB para o supremo.

  5. Elegeram um homem que fracassou até como militar, foi um péssimo deputado, é mesquinho, ressentido e estúpido.

    1. Bandidos: Gilmar, Bolsonaro, Lula etc.
      É todos que votam é defendem eles…

  6. Só não vê quem não quer, um bando de ladrão incomodado pq as coisas estão nos trilhos, presidente bom é quem lambe os ovos desses canalhas e autoriza a roubalheira generalizada dos poderes, tem gente que merece levar na tampa mesmo.

    1. Só se esses trilhos estiverem indo pro inferno. Pior governo da história do Brasil. Os livros de historia serão implacáveis em vinte anos.

    2. Trilho pro abismo mas querer q fanáticos vejam isso já é demais.
      O Brasil agora é vergonha Internacional com esse governo terrível de rachadinhas, milicias, acordos com centrão, Queiroz, terraplanistas, negacionistas e imbecis.

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Diversos

Gilmar Mendes sugere órgão de fiscalização para fake news

Foto: © Carlos Moura/SCO/STF

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sugeriu nesta segunda-feira (15), como uma das soluções no combate à disseminação de notícias falsas (fake news), a criação de um órgão de fiscalização no âmbito do Congresso, com poder, por exemplo, de retirar do ar conteúdos que entenda impróprios.

“Aqui se coloca inclusive um grande desafio, que é a criação de um órgão com capacidade regulatória, que pudesse monitorar e fazer algum tipo de supervisão do que vai na rede [mundial de computadores]”, disse Mendes. “Tem que ser um afazer contido, em que há algum tipo de checagem ou verificação. Os fatos evidentemente falsos devem ser retirados na primeira impugnação”, acrescentou.

Tal órgão poderia ter moldes parecidos com os do Instituto Fiscal Independente (IFI) do Senado, criado em 2016 para acompanhar o estado das contas públicas e o atendimento às normas fiscais.

A sugestão foi feita durante um seminário online com o tema Liberdade de Comunicações em Tempos de Crise, organizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), uma faculdade particular de Brasília.

Mendes fez a observação após recordar projeto de lei sobre fake news que tem sido discutido no Congresso e chegou perto de ser votado nas últimas semanas. “Claro que haverá dificuldades para instituir um órgão deste perfil. Eu mesmo tenho dito que uma das soluções seria criar o órgão no âmbito do próprio Congresso”, disse o ministro ao fazer a sugestão.

Ele avaliou que a comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) e o inquérito que tramita no Supremo sobre fake news, que investigam o financiamento e a propagação de notícias falsas, podem apontar caminhos para uma legislação sobre o assunto. “Certamente aguardamos medidas que vão ser tomadas neste inquérito”, afirmou.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. tem que tem um para fiscalizar os escritórios dos amigos e familiares que sempre conseguem seus pedidos na corte, o Brasil todo sabe disso!

  2. Onde estão os jornalista, os esquerdo patas que defende a liberdade de expressão, pois essa ideia de Gilmar Mendes e nada mais do que censura a liberdade de expressão, querem fazer e acontecer e não serem importunados.

  3. Parece que o livro de George Orwell 1984 está virando realidade no Brasil. O STF criando o ministério da verdade. Querem censurar quem supostamente , apelidado de fake news. Hoje uma moça soltou foguete e foi presa eqto estupradores e líderes de facções são soltos.

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Judiciário

Gilmar Mendes rejeita ação de Eduardo Bolsonaro e mantém CPI das Fake News

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta quarta-feira (29) uma ação apresentada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para impedir a prorrogação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, em funcionamento no Congresso Nacional.

“Os fatos apurados pela CPI em tela assumem a mais alta relevância para a preservação da nossa ordem constitucional. Não à toa, há uma crescente preocupação mundial com os impactos que a disseminação de estratégias de desinformação e de notícias falsas tem provocado sobre os processos eleitorais”, diz o ministro na decisão.

Segundo o deputado federal, a ampliação da duração dos trabalhos “está na iminência de ocorrer”. Ao STF, os advogados do deputado argumentaram haver irregularidades no andamento da CPI, como desrespeito ao foco da linha de investigação definida no requerimento de instalação da comissão.

“Necessária a medida liminar uma vez ameaçados os direitos políticos do Impetrante, cujos danos, se concretizados, poderão ser irreversíveis, às custas da manutenção dos direitos fundamentais do Impetrante, bem como daqueles que ele representa”, afirma a ação de Eduardo Bolsonaro.

(mais…)

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Judiciário

Gilmar Mendes elogia novo ministro da Justiça André Mendonça, e José Levi, novo advogado-geral da União: “Símbolos maiores da excelência”

Foto: Reprodução/Twitter

Gilmar Mendes tuitou na tarde desta terça-feira(28) uma mensagem de apoio ao ministro da Justiça, André Mendonça, e ao novo advogado-geral da União, José Levi.

“Dois servidores públicos que se nobilizaram pelo trabalho técnico, pela integridade e pelo zelo às instituições. São símbolos maiores da excelência da Advocacia Pública Federal brasileira.”

 

Opinião dos leitores

  1. Elogio do Diabo.
    O PT e os Bolso estão tão parecidos que já não consigo diferenciá-los. Vejam o ridículo: ontem o PT dizia que Moro é um mentiroso, não tem provas, etc… os do Bolso diziam, Moro é verdadeiro e tem as provas etc.. hoje, os do PT dizem: Moro diz a verdade, tem as provas etc.. os de Bolso, Moro está mentindo, não tem provas, etc…ridículo…. e os dois grupos movimentam as suas máquinas e robôs de fabricar fake news e destruir reputações e seus cegos seguidores acreditam em tudo piamente. Que Deus salve o Brasil do Reich de mil anos ou do Soviet de mil anos. Não merecemos isto.

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Judiciário

Deltan Dallagnol processa Gilmar Mendes por danos morais

Fotos: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil; Nelson Jr./SCO/STF

Deltan Dallagnol resolveu processar Gilmar Mendes por danos morais, diz o Estadão.

Ele pede 59 mil reais.

Na ação, o procurador citou uma entrevista de Gilmar Mendes à Rádio Gaúcha, na qual o ministro do STF acusou a Lava Jato de ser uma organização criminosa, formada por “gente muito baixa, muito desqualificada”.

Ele citou também o julgamento de agravo regimental 4435, em que Gilmar Mendes chamou os integrantes da força-tarefa de “cretinos”, “gentalhada”, “desqualificada”, “despreparada”, “covardes”, “gângster”, “organização criminosa”, “voluptuosos”, “voluntaristas”, “espúrios”, “patifaria” e “vendilhões do templo”.

Assim como o julgamento do habeas corpus 166373, em que Gilmar Mendes chamou os procuradores de “falsos heróis” que combateriam o crime “cometendo crime”, numa “organização criminosa de Curitiba”, a mando de “gângster”.

O Antagonista com Estadão

Opinião dos leitores

  1. Até que enfim um Procurador arrochado pra processar esse canalha!!! Moro já deveria ter feito o mesmo… #foragilmar

  2. Ótimo! Temos lei para isso. Gilmar processou advogados por chamarem ele de ladrao.
    Agora aguenta!!

  3. Tem mais é que processar esse tendencioso, infame, mentiroso, acobertar de ladrões, beiçola, peçonhento, metido a alfabetizado. Os seus pares não o aceitam, as brigas com ele são recorrentes, muitos já o decifraram, tipo Marcos Aurélio Melo (são intrigados), Luiz Fux, Roberto Barroso, Fachin, e até o descarado Lewandowski. Da mesma forma é odiado pela populaçao, juristas e advogados famosos e de qualidade.

    1. Como ele está sendo processado, agora será que as provas contra os mafiosos de Curitiba serão consideradas?

      Cadeia pra Moro Conje e Deltan Dinheirol

  4. Essas palavras pesadas, descabidas e desmedidas de um ministro do STF a um membro do MP é um dos maiores desserviços que esse país já tomou conhecimento.
    Não são apenas palavras soltas, são acusações que devem ser apuradas e quem acusou, apresente as provas. Caso contrário, responda criminalmente pelas acusações.
    Qual a razão do ministro partir para cima do procurador? O que o procurador fez contra o ministro? O ministro tem a necessidade de atacar o procurador por qual razão?
    O ministro deveria está preocupado em defender a Constituição e não ir a público dar entrevista fazendo acusações, desqualificando e caluniando um procurador.
    Uma coisa é fato incontestável, enquanto o procurador processa corrupto, o STF cria, inventa e produz saída jurídica para deixar soltos os condenados.
    O BRASIL precisa de ordem e segurança ou cadeias vazias e condenados livres?

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Judiciário

STF: Gilmar Mendes vota contra a prisão em após 2ª instância

Foto: via G1

O ministro explicou a mudança de posição. Em 2016, ele foi a favor da prisão após a 2ª instância, mas em 2018, no julgamento do habeas corpus de Lula, mudou o voto. Na ocasião, ele concordou com Toffoli que se poderia aguardar o STJ.

O ministro revela que, quando decidiu votar a favor das prisões após 2ª instância, acreditava que os tribunais conseguiriam corrigir abusos da 1ª instância. Segundo Gilmar, chamou a atenção as prisões alongadas, que depois se tornaram definitivas com a 2ª instância.

O ministro afirmou que mudou de posição porque as instâncias inferiores passaram a considerar a prisão em 2ª instância como regra e não como possibilidade, o que desvirtuou a decisão do Supremo. “Seria uma possibilidade e não uma obrigatoriedade. A realidade é que, após 2016, os tribunais passaram a compreender como um imperativo”.

O STF retomou nesta quinta-feira(07) o julgamento sobre a validade de prisão após condenação em 2ª instância. Dos onze ministros, dois ainda vão apresentar seus votos: Celso de Mello e Dias Toffoli.

Este é o 4º dia de sessões do julgamento sobre o tema, que começou em 17 de outubro. Sete ministros já votaram: 5 a favor (Alexandre de Moraes, Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Carmem Lúcia), e 4 contra a prisão (Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e agora Gilmar Mendes).

Com informações do G1

Opinião dos leitores

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Judiciário

Gilmar Mendes defende o fim da Lava Jato: “Eu não sei se é ainda necessária”

Foto: Nelson Jr/STF

Gilmar Mendes, em entrevista a El País, defendeu o fim da Lava Jato:

“Eu não sei se é ainda necessária. Ainda tem corrupção na Petrobras? Quais são os casos? O que remanesce? Porque eu tenho a impressão de que a força-tarefa é uma medida excepcional para situações excepcionais. No mais tem que funcionar com a rotina, com o número de procuradores e uma Procuradoria normal. Atividade normal, um juiz normal, que não estabeleça relações promíscuas com os membros. O juiz é um órgão de controle, ele não é agente de investigação. E esta confusão se estabeleceu também por causa disso.”

O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. Quanta hipocrisia!! Vivi para ver os petralhas defenderem um bandido como Gilmar Mendes. Mas não é de surpreender, afinal, já são acostumados a defender corruptos.

  2. Eu Já digo que o $tf é totalmente dispensável, poderiam pagar pelos danos causados a essa nação e sumirem.

  3. BG.
    Quem é responsável por este individuo ainda está no STF é o Sr. Alcalumbre presidente do senado que já arquivou inúmeros pedidos de impeachment deste deslumbrado pela marginalidade, juristas da maior capacidade e idoneidade já protocolaram o pedido e ele só engavetando. Deve ter muita sujeira e tem medo delle esse sujeito.

  4. Já o povo brasileiro, defende a extinção dessa corte de desonestos, pilantras.
    Tenho certeza.
    Pode pesquisa.

    1. Julgador que julga em favor de interesses escusos como se fosse algo benéfico para a sociedade não deveria representar a mais alta corte da justiça!

    2. É fácil, vamos pras ruas pedir a saída de todos eles e formar um novo supremo. Só dependo do povo, a exemplo disso é o o que ocorre no Chile.

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Judiciário

Janot pode ser incriminado por revelar plano de matar Gilmar Mendes? Juristas respondem

Gilmar Mendes e Rodrigo Janot em 2017 Foto: André Dusek/Estadão

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot revelou ao Estado na quinta, 26, que chegou a ir armado para uma sessão no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2017, quando ainda estava na PGR, com a intenção de matar a tiros o ministro Gilmar Mendes.

“Não ia ser ameaça não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele (Gilmar) e depois me suicidar”, afirmou Janot. De acordo com juristas ouvidos pelo Estado, apesar de revelar a intenção de cometer um crime, essas declarações não constituem crime em si.

Leia matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

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Judiciário

Gilmar Mendes recomenda que Janot procure ‘ajuda psiquiátrica’ após ele dizer que pensou em matá-lo

Foto: André Coelho / O Globo/Arquivo

O ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Gilmar Mendes divulgou uma nota nesta sexta-feira sobre a revelação feita pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot de que um dia entrou na Corte armado com o objetivo de assassiná-lo . Mendes recomendou que Janot “procure ajuda psiquiátrica” e afirmou que o ex-procurador-geral “certamente não tem medo de assassinar reputações”.

“Se a divergência com um ministro do Supremo o expôs a tais tentações tresloucadas, imagino como conduziu ações penais de pessoas que ministros do Supremo não eram. Afinal, certamente não tem medo de assassinar reputações quem confessa a intenção de assassinar um membro da Corte Constitucional do País. Recomendo que procure ajuda psiquiátrica”, diz trecho da nota divulgada por Mendes.

O ministro diz que lamenta “o fato de que, por um bom tempo, uma parte do devido processo legal no país ficou refém de quem confessa ter impulsos homicidas”. Afirma que ao falar em se suicidar após o assassinato Janot visava se livrar da pena e que este ato “seria motivado por oportunismo e covardia”.

Mendes, um crítico da atuação de Janot e de vários pontos da Operação Lava-Jato, afirmou que continuará a apontar desvios em investigações.

“O combate à corrupção no Brasil — justo, necessário e urgente — tornou-se refém de fanáticos que nunca esconderam que também tinham um projeto de poder. Dentro do que é cabível a um ministro do STF, procurei evidenciar tais desvios. E continuarei a fazê-lo em defesa da Constituição e do devido processo legal”, afirma.

O ministro se disse ainda surpreso com a revelação e alfinetou novamente Janot: “Sempre acreditei que, na relação profissional com tão notória figura, estava exposto, no máximo, a petições mal redigidas, em que a pobreza da língua concorria com a indigência da fundamentação técnica. Agora ele revela que eu corria também risco de morrer”.

A revelação de que planejou assassinar Mendes foi feita por Janot em entrevistas publicadas nesta quinta-feira pelos jornais “O Estado de S. Paulo”, “Folha de S.Paulo” e pela revista “Veja”. Sem citar o nome do ministro, a cena também é relatada no livro “Nada menos que tudo”, escrito com os jornalistas Jailton de Carvalho e Guilherme Evelin. A obra será lançada pela Editora Planeta.

“Tirei a minha pistola da cintura, engatilhei, mantive-a encostada à perna e fui para cima dele. Mas algo estranho aconteceu”, relata o ex-procurador-geral.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Na realidade, acredito que quem merece um psiquiatra é Gilmar Mendes. a reação do Dr. Janto não teria cabimento, apesar de muitos assim desejarem. Contudo, como quase metade dos ministros acham ridículas as suas intervençoes e o mesmo é sem vergonha, tendo levado inúmeros puxões de orelha de Joaquim Barbosa, Teori, Fux e Barroso, devia o povo brasileiro, que não o suporta, pressionar o senado para cassar o seu mandato.

  2. Concordo Vitor, em gênero, número e grau, e mais, Adélio foi assassinar o Bolsonaro por conta própria? Se for assim, quando sair daqui, vou ver um elefante voando e dando razantes.

  3. Segundo esse individuo, Janot deve estar doente… Provavelmente ele deve ter contraído um virus que deve estar espalhado pelo país. Quem seria o vetor ou os vetores dessa orcrinvirose?

  4. O próprio Janot, ex-pgr, confessando que quase assassinou um ministro do STF. E vcs querem me fazer acreditar que o avião do Teori caiu por acidente…

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Finanças

Gilmar Mendes dá ao TCU acesso a processo que investiga caso Coaf-Glenn Greenwald

Foto: Gustavo Stephan | Agência O Globo

O TCU a partir de agora terá acesso a todos os detalhes de eventuais investigações em curso sobre movimentações financeiras de Glenn Greenwald, que estariam sendo feitas pelo extinto Coaf.

Gilmar Mendes aceitou um pedido do TCU e autorizou, em despacho de cinco páginas, o compartilhamento integral dos autos da ação em que a Rede pede ao STF que suspenda quaisquer atos que tenham determinado a instauração de inquéritos com o objetivo investigar o dono do “The Intercept Brasil”.

O pedido do TCU foi feito pelo ministro Bruno Dantas, relator da representação aberta no tribunal acerca de eventuais irregularidades ocorridas no âmbito do Coaf em relação a Glenn.

Mendes autorizou o “compartilhamento integral das informações” que constam nos autos do processo.

Lauro Jardim – O Globo

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Judiciário

Com recorde de inscritos, evento com o polêmico ministro do STF Gilmar Mendes em Natal terá forte esquema de segurança na Justiça Federal

Conforme divulgado em primeira mão pelo Justiça Potiguar, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, estará em Natal nesta sexta-feira, 16, em evento da Justiça Federal do RN. A repercussão foi tão grande que o evento registrou 872 pedidos de inscrição, quando a capacidade do auditório e para apenas 120 pessoas. Leia todos os detalhes aqui.

Opinião dos leitores

  1. Se elaborar uma pesquisa qual o agente públicos de maior rejeição no país, esse será, com extrema certeza, o de maior rejeição. Como pode um ministro do STF permanecer no cargo, com uma unanimidade dessa?

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Finanças

Autoridades suíças não receberam pedido de investigação sobre Gilmar Mendes

O Departamento de Justiça da Suíça informou que nunca recebeu um pedido oficial por parte do Brasil para investigar ou apurar informações relativas ao ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Nesta terça-feira (7), os sites The Intercept Brasil e El País mostraram que o chefe da força-tarefa do MPF (Ministério Público Federal) da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, teria cogitado buscar provas contra o ministro do STF no país europeu, em uma espécie de investigação informal, mas não deixava claro se a ideia teria sido levada adiante — ministros do STF só podem ser investigados pela PGR (Procuradoria-Geral da República). Em nota, o MPF do Paraná negou a investida.

Em resposta ao UOL, as autoridades de Berna, na Suíça, esclarecem que não existiu cooperação relativa a esse nome. “Não há um pedido legal sobre esse caso”, declarou o Departamento de Justiça, entidade dentro da estrutura do Estado suíço que recebe os pedidos de cooperação estrangeira e repassa aos procuradores correspondentes.

Um ex-procurador suíço também confirmou que, enquanto esteve no Ministério Público da Suíça, nenhuma cooperação ocorreu envolvendo o nome de Gilmar Mendes. “A mim não me surpreenderia se eles tivessem aberto uma conta em meu nome na Suiça”, afirmou na terça Mendes em relação ao caso.

Em cinco anos, a Suíça abriu cerca de 60 inquéritos relacionados com a Lava Jato, congelou US$ 1,1 bilhão em cerca de mil contas diferentes em 42 bancos.

Com informações do UOL

 

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Judiciário

Gilmar Mendes irá submeter decisão sobre Lula a Dias Toffoli

Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo – 04/12/2018

O ministro Gilmar Mendes disse ao R7 Planalto que irá submeter ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, a decisão sobre a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Neste caso, Toffoli tem três caminhos. Ou pode decidir monocraticamente, o que é menos provável, ou submeter a decisão ao plenário da Suprema Corte, ou designar ainda um relator, sendo que o natural ministro é o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato.

A defesa de Lula pediu nesta quarta-feira (7) ao ministro Gilmar Mendes que conceda liberdade ao ex-presidente até o julgamento de um habeas corpus pela Segunda Turma do tribunal. Caso a liberdade seja negada, a defesa pede que Lula seja mantido preso em sala de estado maior (cela especial).

Nesta quarta, o juiz Paulo Eduardo de Almeida Sorci determinou que o ex-presidente Lula cumpra pena no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo. Ele está preso na superitendência da PF em Curitiba, em uma sala, desde abril de 2018.

O presidente do STF está neste momento reunido com deputados e senadores do PT e partidos da oposição sobre a transferência de Lula.

R7

 

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