Judiciário

Para Mourão, imbróglio envolvendo Lula no STF é gincana jurídica; vice-presidente critica decisão monocrática

FOTO: FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou como gincana jurídica o embróglio envolvendo a anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva relacionadas à Operação Lava Jato. A decisão tomada de maneira individual (monocrática) pelo ministro Edson Fachin deixa o petista elegível.

“O que eu posso te dizer é que a imensa maioria do povo Brasileiro é constituída de homens e mulheres de bem. […] Todos, sem exceção, procuram se basear em princípios da ética, da moral, dos bons costumes, respeita a honestidade, a integridade, a probidade das pessoas. E os homens públicos tem que se pautar por isso. Então independente da gincana jurídica que seja feita, anula processo, anula prova, a realidade é a seguinte: Contra fatos, não há argumentos. Então é isso que a gente vai aguardar que aconteça no futuro”, afirmou o general da reserva do Exército.

As condenações anuladas são relacionadas a Justiça Federal no Paraná no âmbito da operação Lava Jato: triplex do Guarujá, sítio de Atibaia e doações ao Instituto Lula. Na avaliação do ministro, as ações não poderiam ter corrido em Curitiba porque os fatos apontados não têm relação direta com o esquema de desvios na Petrobras. Agora, as ações serão analisadas pela Justiça Federal do Distrito Federal.

Mourão preferiu não traçar um cenário para 2022 com Lula podendo, neste momento, concorrer às eleições presidenciais.

“Primeiro lugar tem muita espuma nesse chope ainda, tem que ser decantado isso. Tem muita gente fazendo analise prospectiva por mera extrapolação de tendência. Não se faz analise prospectiva assim. Tem que esperar todas as consequências, todas as decorrências. Tem muita coisa ainda para rolar, não se pode tomar nenhuma… vamos dizer assim: ‘Isso vai ser assim, vai ser assado’; ‘o Presidente Bolsonaro não vai concorrer, presidente Lula vai concorrer’. Tem que aguarda isso aí tudo.”

E, indiretamente, criticou a decisão monocrática de Fachin. “A decisão não foi do STF, decisão foi do Ministro Fachin.”

R7

Opinião dos leitores

  1. Essas pessoas com altos cargos ou patente de oficiales das forças armadas do Brasil se comportam e agem como se fossem os proprietarios/donos da verdade e do bem,como se possuir un alto cargo que è chamado de patente os concedestes os direito e as garantías de se auto-enxergarem como pessoas superiores com ares de importancia e grandeza,poder e riqueza de orgulho e arrogancia que são das pessoas habitam a casa da soberba,essas pessoas precisam porem os pés no chão e perceberem que São modestos,simples,humildes funcionarios/servidores públicos como quaisquer outrem trabalhadore(a)s do estado brasileiro,estes militares que recebem bons salários em comparación com as outras faixas salariais da populacão do país no geral pelo qual 72% das pessoas recebem ou ganham no máximo até dois salários mínimos brasileiros,Isso não os dão o direito de ameaçar pessoas e instituições do estado brasileño como alardam nos bastidores e em público e também pelas redes de midia sociais computacionais e também televisivas e radiofónicas,creio que esse auto-pensamiento e auto-sentimiento de maxima relevancia e superioridade ética e Moral sobre a ordem democratica,talvez só aconteça nesse país chamado/denominado de república federativa do Brasil.

  2. Contra fatos não há argumentos,a rachadinha existiu,o fatos firam comprovados,a consequencia do ganho tambem,com a compra de imóvel maior que 6 milhoes,isto sim que goi gincana juridica ,quanto ao outro tambem,os rlubos na petrobras foram TAMBEM comprovados.
    É igual só que é diferente. Um é de ezquerda e o outro é de direita,mas o crime é igual.
    Como dizia o macaco doplaneto dos macacos:
    Eu so queria entender….!

  3. Pátria acima de tudo,
    .Deus acima de todos
    ??????????
    Em 2018, vivemos um clima eleitoral com o despertar dos pendões da Pátria. Reaprendemos cantar os hinos republicanos.
    Brigamos por um clima de lisura, que era proporcionado pela operação "lava jato", que mostrava para sociedade, á cara dos bandidos que sugavam à Pátria.
    Elegemos o mocinho, que seria o nosso mandatário maior, iria cuidar da valorização da operação que caçava, julgava e punia os arquitetos da engenharia de roubar e ficar impunes.
    Erramos em nossas escolha e fomos traídos em nossos desejos. À lava jato, foi caçada, perseguida, amordaçada e por fim, aniquilada por todos aqueles que à temiam, e sabiam que um dia, seriam alcançado e julgados por seus passados .
    Dentro seus algozes, destaco aquele que tinha compromisso e jurava em campanha, que iria valoriza-la.
    Mataram à esperança dos brasileiros e o encanto de ver nossa bandeira desfraldada, altiva e se emocionar com a sinfonia do hino nacional.
    Em 2022, já se vislumbra um clima eleitoral diferente, não vai ter mocinhos, vai ser um duelo de bandidos, todos se vangloriando que mataram a Lava Jato.
    Se Deus é que estar acima de tudo, salve nossa Pátria ??????

    1. Palavras sábias e dignas de alguém que ama seu país e preocupa-se com o futuro dos seus entes. Foram colocações sóbrias, de alguém que é desprovido de idolatrias à políticos ou partidos.
      Arimatéia, também fui enganado. Esse seu texto retrata exatamente o que ocorreu comigo no pleito de 2018 e o meus sentimentos nos dias atuais. Nós, brasileiros do bem, não merecemos a polarização desses dois nefastos.

    2. ?????
      Muuuuuuuu!!!!!
      Chora mais alto que o Lula não tá te ouvindo!!!
      ??????

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