Economia

HUB: TAM convoca reunião com governadores do RN, PE e CE, dia 17

O governador Robinson Faria confirmou na manhã desta quinta-feira (3) que a presidente da TAM, Cláudia Sender, convocou os governadores do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará para apresentar os relatórios técnicos de viabilidade do hub no próximo dia 17. Segundo Robinson, as reuniões serão em separado. A informação está no Portal No Ar.

Vale destacar que o hub da LATAM deverá anunciar a sede até o final do ano e prevê investimento de R$ 4 bilhões e cerca de 10 mil empregos diretos.

Opinião dos leitores

  1. Dentre todas as vantagens que falam que nosso estado tem frente à CE e PE eu gostaria de levantar um questionamento. Muito se fala que Recife, por exemplo, é o aeroporto que mais movimenta carga e passageiros no nordeste, e é verdade de fato. Mas acredito que isso é uma faca de dois gumes.

    Vamos supor que ao invés de aeroportos estivéssemos tratando de hotéis. Vamos supor que cada hotel tenha 500 leitos. Natal hoje opera sempre com 100 leitos ocupados. Fortaleza 300 e Recife 400. Vamos supor que você, dono de uma empresa de viagens necessita alocar 300 hóspedes. Você iria procurar um hotel mais vago, ou que comporte todos com mais conforto.

    Um HUB em um aeroporto que já é bastante movimentado exigirá num curto espaço de tempo obras de expansão e transtornos a todos que ali irão transitar.

    Esse é um ponto que em toda essa novela do HUB vi alguém comentar sobre. Será que alguém mais entendido do assunto poderia dar um posicionamento sobre esse meu pensamento? Deixo aqui o tema no ar.

    1. *** Esse é um ponto que em toda essa novela do HUB não vi ninguém comentar sobre.

  2. É consenso que seja onde for instalado o HUB, quem ganha é o N/NE.
    Além de aumentar a oferta de ligações, nacionais e internacionais, o custo final vai ser menor.
    A lógica é simples: preços menores aumenta a demanda e vice-versa.
    Esse investimento vai aumentar a integração da região, com as ligações diárias entre as capitais, e vai dar competitividade às nossas empresas.

    O funcionamento de um HUB é simples: ele é a conexão, de pessoas e cargas, entre a origem e o destino.
    Temos, portanto, que considerar como custo final dois trechos:
    1. Origem – HUB
    2. HUB – Destino
    Na cidade onde ele funcionar, a primeira etapa poderá ser feita por automóvel, ônibus/van, metro/VLT/trem, navio/transatlântico etc.
    Vamos analisar as distâncias, em linha reta, entre as capitais.
    RECIFE – NATAL – FORTALEZA
    . Recife: 0 – 256 – 628 km
    . Salvador: 675 – 878 – 1.028 km
    . Aracaju: 401 – 601 – 819 km
    . Maceió: 199 – 434 – 728 km
    . João Pessoa: 104 – 154 – 555 km
    . Natal: 256 – 0 – 433 km
    . Fortaleza: 628 – 433 – 0 km
    . Teresina: 936 – 845 – 498 km
    . São Luís: 1.209 – 1.070 – 653 km
    . Belém: 1.678 – 1.552 – 1.136 km
    . Manaus: 2.837 – 2.770 – 2.389 km
    Sinceramente não sei quem melhor atende esses critérios.
    É por isso que a TAM contratou, a peso de ouro, uma consultoria para analisar qual é a melhor opção. Certamente ela analisará a demanda futura também.
    Uma escolha errada e a TAM perde mercado para a concorrência.
    Por esses critérios São Paulo é, mesmo estando bem ao sul, a principal ligação internacional do Brasil atualmente.
    Quem sabe o NE, num futuro próximo, não arranque esse título dos paulistas?
    Afinal: preços menores = maior competitividade!!!

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