Política

Pesquisa XP/Ipespe: 62% consideram que governo Bolsonaro representa uma nova política; 35% aprovam administração, 32% consideram regular e 26% desaprovam

A pesquisa da XP/Ipespe tem um dado positivo para Jair Bolsonaro: 62% dos entrevistados responderam que ele representa a nova política.

Quando perguntados sobre o que caracterizaria uma nova política, o combate à corrupção apareceu em primeiro lugar, com 74%.

Jair Bolsonaro, segundo a pesquisa da XP, está caindo mais lentamente.

Ele é considerado bom ou ótimo por 35% do eleitorado (eram 37% no mês passado), enquanto regular 32% consideram, e ruim ou péssimo por 26% (eram 24%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 01 e 03 de abril.

 

 

 

 

 

 

 

 

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Pois é… sabe tudo isso aí q vc mencionou… vai ficar pior! Porque não existe projeto político eficaz nesse governo. Todos perdidos… isso se vê claramente. O que é eficiente se mostra desde o início.

  2. Deu tempo de fazer alguma coisa?
    São apenas 90 dias de governo, qual o sentido dessa pesquisa.
    Sejamos sensatos: A esquerda passou 20 anos prometendo um país maravilhoso.
    Chegou ao poder e passou 16 anos que resultou nos maiores escândalos de corrupção registrados nessas terras.
    Prometeu fazer as reformas tributária, previdenciária e econômica, não fez!
    Saíram do poder deixando os maiores índices de insegurança já registrado no Brasil.
    Colocaram o ensino público na 95 posição entre 100 países.
    Sucatearam a saúde pública.
    Agora tudo que fazem é gritar, tumultuar, esbravejar, repetir seus mantras e não produzem nada para o Brasil. Pesquisa agora é inoportuna e não contribui para um país melhor!

    1. Chora neném! Se em menos de 100 dias o governo nem apresentou um plano de gestão, como vai fazer algo em 48 meses? Só culpando a esquerda para se sentir por cima e não olhar a desgraça que colocaram no governo.

    2. Tá bom Fernando, em parte, concordo com teu comentário? Afora o o projeto da reforma da previdência ( que atinge em cheios os os trabalhadores rurais, acaba com direitos de professores, dos desempregados e trabalhadores informais) e q por outro lado amplia os privilégios de militares, favorecem banqueiros; afinal, qual qual outro projeto? Não tem amigo. Como vc mesmo falou: já se passaram 90 dias. E o q o Bozo vez de concreto? Conseguiu a proeza de desagradar a todo o mundo. Fez três viagens internacional q foi um fracasso total. Até os ruralista estão extremamente insatisfeitos com as mancadas do governo.

    3. Quem sabe, sabe basta comparar com o governo do Lula, o qual apresentou resultados positivos desde o seu nascedouro, ao contrário do atual, simples assim!!!

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Política

Ibope: 34% aprovam governo Bolsonaro, 34% consideram regular e 24% desaprovam; na maneira de governar, 51% aprovam e 38% desaprovam

Jair Bolsonaro, em evento do 7 de março de 2019, dia da comemoração dos 211 anos do corpo de fuzileiros naval da Marinha — Foto: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (20) mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL):

Ótimo/bom: 34%
Regular: 34%
Ruim/péssimo: 24%
Não sabe/não respondeu: 8%

A avaliação positiva do presidente caiu 15 pontos percentuais desde a posse. Em fevereiro, segundo a pesquisa, 19% consideravam o governo “ruim/péssimo”; 30%, “regular”; e 39% o avaliavam como “bom/ótimo”.

Pesquisa Ibope — Foto: Arte/G1

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre 16 e 19 de março.

O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

Maneira de governar

A pesquisa também avaliou a opinião dos entrevistados sobre a maneira de governar do presidente da República:

Aprovam: 51%
Desaprovam: 38%
Não souberam ou não responderam: 10%
Em fevereiro, 57% aprovavam e 31% desaprovavam.

Confiança

Outro ponto questionado pelo Ibope foi sobre a confiança dos entrevistados em relação ao presidente:

Confia: 49%
Não confia: 44%
Não souberam ou não responderam: 6%
Em fevereiro, 55% afirmaram confiar no presidente e 38% disseram não confiar.

Sobre a pesquisa

Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
Entrevistados: 2.002 pessoas
Quando a pesquisa foi feita: 16 e 19 de março
Nível de confiança: 95%

Com informações do G1

Opinião dos leitores

  1. A sua laranja já tá assando…deixe o laranjão até o final do mandato. Pois, depois disso só se elege para deputado. Kkkkkkkkkkkkl

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Política

Pesquisa XP/Ipespe: popularidade do governo Bolsonaro oscila de 40% para 37%, e regular somam 32%; ruim ou péssimo, consideram 24%

AVALIAÇÃO GOVERNO

 

EXPECTATIVA DE ADMINISTRAÇÃOPesquisa do Ipespe, encomendada pela XP investimentos, divulgada nesta 2ª feira (18.mar.2019) mostra que o governo de Jair Bolsonaro é avaliado positivamente (ótimo ou bom) por 37% da população.

O número variou negativamente dentro da margem de erro (3,2%) em relação ao último estudo, em fevereiro deste ano, quando a gestão era bem vista por 40% das pessoas.

Com isso, não é possível afirmar categoricamente que a popularidade do governo tenha decrescido, apenas que o valor apurado oscilou negativamente. Mais levantamentos são necessários para confirmar uma queda de aprovação da gestão.

De acordo com o estudo, a avaliação negativa do governo (ruim ou péssimo) saltou de 17% para 24% no mesmo período. Foi a 1ª elevação de rejeição junto à população.

Já o grupo de eleitores que veem o governo como regular se manteve em 32%, enquanto 8% não souberam ou não quiseram opinar. O estudo foi feito de 11 a 13 de março. O nível de confiança é de 95,45%.

Foto: Sergio Lima/Poder360 – 12.mar.2019

Eis outros dados revelados pelo levantamento:

expectativas do governo: em janeiro, 63% esperavam uma gestão ótima ou boa do governo Bolsonaro, percentual que variou para 60% em fevereiro e agora está em 54%. Já os que esperam 1 mandato ruim ou péssimo saltou para 20% após ficar em 15% nos 2 meses anteriores;

noticiário sobre o presidente: para 43%, a maioria das informações veiculadas pela mídia eram mais desfavoráveis ao atual governo. Em fevereiro, este percentual estava em 24%. Outros 21% veem notícias mais favoráveis à gestão –13 pontos percentuais a menos do que a marca do mês anterior;

golden shower: ao todo, 72% dos eleitores tomaram conhecimento da gravação publicada por Bolsonaro em seu perfil no Twitter durante o Carnaval. Destes, 59% consideraram o conteúdo inadequado; 27% classificaram a postagem como adequada e 3% disseram ser indiferente;

Congresso: a avaliação desse poder é negativa para 37% dos entrevistados. O Congresso é visto positivamente por 18%. Outros 37% acham regular e 8% não souberam responder;

reforma da Previdência: para 64% dos entrevistados, a medida é necessária – mesma taxa do mês anterior e 7 pontos percentuais abaixo dos números de janeiro. Já 31% são contra a reforma e 5% não souberam responder;

reforma da Previdência (2): sobre pontos específicos da reforma, a maior taxa de concordância é em relação as mudanças nas regras para servidores públicos em geral e militares das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica). Há maior resistência a alterações na idade mínima e mudanças nas regras para policiais, bombeiros e professores.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Eu NÃO acredito na pesquisa todos que votaram nele continua acreditando.

  2. Tá de parabéns o presidente Bolsonaro sofrendo um ataque jamais visto no Brasil por parte da mídia que recebia altos valores dos governos de esquerda mostra que fizemos a escolha certa . Só pra lembrar a bolsa de valores bateu recorde ontem

  3. E os petralhas comemorando o quê não se sabe. A eleição já passou faz tempo mas eles não querem aceitar a realidade e continuam com sua oposição irresponsável, com o único propósito eleitoral. Torcem contra o Brasil e pelo pior, como SEMPRE fizeram. E o Lula tá preso, babacas.

  4. Eita, q o Bozo demorou pouco pra despencar ladeira abaixo a sua suposta popularidade. Tbm, com tanta incompetência já era de se esperar. Daqui a pouco vai ficar só com os fanáticos bolsominion's.

  5. Eita quem segura o Bozo? Tá despencando ladeira abaixo. Com tamanha incompetência já era de esperar. Daqui a pouco ficará só com o apoio dos minguados bolsominion's.

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Diversos

Governo Bolsonaro extingue 21 mil cargos comissionados e gratificações; corte gera economia anual para os cofres públicos de cerca de R$ 195 milhões

O presidente Jair Bolsonaro durante evento no Palácio do Planalto – Sergio Lima – 12.mar.19/AFP

O governo federal publicou nesta quarta-feira (13) decreto que extingue 21 mil cargos, funções comissionadas e gratificações no serviço público federal.

Com o corte, a economia anual para os cofres públicos é estimada em R$ 195 milhões. A medida faz parte do pacote de metas para os primeiros 100 dias de governo do presidente Jair Bolsonaro.

Na prática, a maior parte dos cargos extintos não vai gerar demissão de trabalhadores. Isso porque muitas vagas são uma espécie de adicional pago ao servidor público que passa a exercer determinada função.

De acordo com o decreto, publicado no Diário Oficial da União, eventuais ocupantes das vagas ficam automaticamente dispensados ou exonerados.

O governo não informou qual o número de postos que já estava desocupado. O documento também não traz exatamente as áreas atingidas pelos cortes.

Hoje, a administração federal tem cerca de 120 mil cargos em comissão, funções e gratificações. O decreto estabelece a extinção de 17,5 mil postos. Desse total, 5.100 serão eliminados imediatamente. Outras 12,4 mil deixarão de existir em 31 de julho.

O texto ainda barra ocupação de outras 3,5 mil vagas na administração federal —1.500 de imediato, 2.000 em 30 de abril e outras 4.000 em 31 de julho.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Não da pra ter uma boa iniciativa. Os alienados sempre irão dizer q é mídia o q ele esta fazendo. Mais tenho certeza é d uma coisa "O CHORO É LIVRE BANDO DE OTÁRIO"

  2. Deixem de serem ingênuos laranjitos de plantão, ele cancela hoje e reabre amanhã. Senão, não governa.

  3. Aprenda aí Fatinha. Aproveita e faz o mesmo aqui. Ataca com força os salários de 20/30 mil, adotando o teto de salário o subsídio de governador. Bora Fatinha, empréstimo com juros de 50 milhões só piora a situação.

  4. Fazendo um cálculo grosseiro, cheguei a uma gratificação média mensal em torno de $ 773,80.
    Não é salário. É de adicional ao salário

  5. Está certíssimo, todo mundo fazendo sacrifício e os poderes esbanjando e gastando com força não se fala em reduzir o numero de políticos e a gastança que eles provocam, trocaria 29 vereadores por 1000 policiais, bombeiros, médicos ,professores e etc

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Política

Governo Bolsonaro escala militar para coordenar redes sociais

Em uma tentativa de evitar novas crises nas redes sociais, o governo do presidente Jair Bolsonaro escalou um militar para coordenar a estrutura de mídias digitais e reforçar a comunicação oficial do Palácio do Planalto.

Ex-chefe da assessoria de imprensa do Exército, o coronel Didio Pereira de Campos comandará uma nova estrutura chamada Comunicação Global, que ficará responsável pelo monitoramento das redes sociais, publicidade oficial e criação de conteúdo.

Com a sua chegada, a gestão das mídias digitais, que estava subordinada à secretaria de imprensa, passa a ser controlada pela nova estrutura, assim como a área de publicidade, que estava sem um gestor específico desde o início do governo.

A indicação foi feita pela equipe do ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Santos Cruz, e ocorreu após um diagnóstico da equipe do presidente, sobretudo do núcleo militar, de que a comunicação oficial precisava ser melhorada diante das últimas polêmicas.

 

Eles avaliam, contudo, que o temperamento do presidente é “irrefreável”, como definiu um auxiliar palaciano, e que, apesar dele já ter sido recomendado a diminuir o tom nas redes sociais, dificilmente mudará a postura, sobretudo ao ter o filho Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) como uma espécie de consultor em redes sociais.

O coronel é descrito como um militar de perfil moderado e técnico. Apesar de sua entrada na equipe de comunicação, a estrutura geral continuará a ser chefiada por Floriano Amorim, indicado pelo posto por Carlos, que blindou as contas oficiais do pai.

Além do reforço na comunicação social, o Palácio do Planalto busca um profissional experiente que oriente Bolsonaro nas declarações públicas. A equipe do presidente já começou a procurar uma pessoa que se encaixe nesse perfil de conselheiro, mas tem encontrado dificuldades diante da limitação salarial dos cargos disponíveis pelo governo.

O entorno de Bolsonaro é entusiasta do nome do jornalista Alexandre Garcia, que deixou a Rede Globo no final do ano passado e ocupou o cargo de porta-voz na gestão de João Figueiredo (1979-1985), durante a ditadura militar. Ele, contudo, já sinalizou que não pretende fazer parte do governo.

Com informações da Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

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Política

Crime organizado está assustado com combate iniciado pelo governo Bolsonaro e promete guerra; veja mensagens de bandidos

Com Marcos Camacho, o Marcola, foram transferidos para presídios federais outros 21 integrantes da maior facção de São Paulo, o PCC, entre eles alguns de seus potenciais substitutos. Foto: Pedro Ladeira / Folhapress

O crime organizado está assustado com a repressão prometida pelo novo governo e promete guerra. A Época teve acesso a algumas mensagens da bandidagem:

A: Salve que chegou novo do Bolsonaro.

C: Se vai perder biqueiras ou se vai morrer.

A: Alerta rua e sistema.

C: Bagulho tá louco né velhinho.

A: caras tão querendo tirar nós xará, tá de brincadeira (…) vai dá guerra.

C: Vai dá guerra, vai se f….

A: Quero vê bagaço secar, tô louco pra regaçar tudo.

C: Nós vamos tá lutando daqui

Com informações de O Antagonista e Época

Mais detalhes aqui

Opinião dos leitores

  1. Mudanças já no código penal. Endurecimento de penas e redução da maior idade penal. O melhor lugar para criminosos ainda é a Cadeia.

  2. Se o PCC tá insatisfeito com o governo, sinal que o "bagulho" tá esquentando pro lado deles!!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  3. A causa básica do problema ainda permanece que é a falta de leis ou suas brechas. Caso o Governo Bolsonaro consiga convencer o Congresso onde existe uma minoria canalha do PT, PSOL, PC do B que é favorável aos bandidos poderemos ter paz.

  4. Espero que pelo menos mude a ideologia e cultura que bandido "é a vítima da sociedade", já a própria vítima seja o culpado e esquecido pela " sociedade"… já será um imenso avanço!

  5. Por enquanto só estou vendo combate aos direitos duramente conquistados pelos trabalhadores, e uma corrida louca para vender a previdência social aos tubarões do mercado financeiro.

    1. Kkkkkkkk. Continua solto, mandando e todos obedecendo…… Inclusive todos!!! Fica a dica.

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Política

Pesquisa CNT/MDA: Governo Bolsonaro tem 38,9% de avaliação positiva e desaprovação de 19%

Reprodução/Record TV

O governo do presidente Jair Bolsonaro é bem avaliado por 38,9 % dos brasileiros, apontou pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (26), quando o presidente se aproxima de completar dois meses no poder.

De acordo com o levantamento do instituto MDA, encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), 19 % têm uma avaliação negativa da gestão Bolsonaro, ao passo que 29 % a consideram regular. O levantamento apontou que 13,1 % dos entrevistados não souberam opinar.

Essa é a primeira pesquisa do instituto sobre a avaliação do governo Bolsonaro desde a posse do presidente em 1º de janeiro.

Ainda de acordo com o levantamento, 57,5 % aprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro na Presidência, enquanto 28,2 % desaprovam e 14,3 % não souberam opinar.

O MDA ouviu 2.002 pessoas entre os dias 21 e 23 de janeiro em 137 municípios de 25 unidades da federação. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.

Reuters

Opinião dos leitores

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Diversos

As obras do governo Bolsonaro na Amazônia

O governo vai começar o seu plano de desenvolvimento pela região amazônica e enviará três ministros – Gustavo Bebianno, Ricardo Salles e Damares Alves – ao oeste do Pará para avaliar investimentos de infraestrutura e definir grandes obras na região, registra o Estadão.

Jair Bolsonaro busca cumprir a promessa de aumentar a presença do Estado no chamado Triplo A – área que se estende dos Andes ao Atlântico, onde organismos internacionais supostamente pretendem criar uma faixa independente para preservação ambiental.

“A região é estratégica para os militares, que querem marcar posição contra o que chamam de ‘pressões globalistas’.”

Os ministros desembarcam nesta quarta-feira em Tiriós (PA) para discutir com líderes locais a construção de uma ponte sobre o Rio Amazonas na cidade de Óbidos, uma hidrelétrica em Oriximiná e a extensão da BR-163 até a fronteira do Suriname.

“A hidrelétrica teria, na avaliação do governo, o propósito de abastecer a Zona Franca de Manaus e região, reduzindo apagões. A ampliação da BR-163 – construída nos anos 1970, ainda inacabada e notícia por causa de seus atoleiros – cumpriria uma meta de integração da Região Norte. Já a ponte ligaria as duas margens do Amazonas por via terrestre, ainda feita por travessia de barcos e balsas. O projeto serviria como mais um caminho para o escoamento da produção de grãos do Centro-Oeste.”

O Antagonista

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Política

Cúpula do PSL/RN ratifica Nordeste como prioridade do Governo Bolsonaro

Foto: Juliana Manzano

Em entrevista ao programa Meio Dia RN, da 98FM, nessa terça-feira (5), os representantes do Partido Social Liberal do Rio Grande do Norte (PSL/RN) reafirmaram a prioridade do Nordeste para a gestão do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o presidente do Partido no RN, Coronel Hélio Oliveira e o secretário geral, General Araújo Lima, este é uma determinação do Executivo transmitida para todos os que integram o primeiro escalão do atual Governo Federal.

“É importante frisar que, durante a transição, estivemos em Brasília e o que pudemos perceber in loco é que todos os Ministérios estão vocacionados para o Nordeste. No entanto, alguns estados do Nordeste insistem em fechar as portas para o Governo Federal, o que vemos com bastante estranheza”, pontuou o General Araújo Lima, secretário-geral do partido.

Na ocasião, o presidente Coronel Hélio Oliveira lembrou as ausências da governadora do RN, Fátima Bezerra em reuniões com o presidente Jair Bolsonaro e com os ministros Paulo Guedes e Sérgio Moro. “O Bolsonaro sempre está um passo a frente na tentativa de ouvir os estados, o Moro convida a todos, mas é preciso que a nossa governadora entenda que as eleições acabaram e, tanto ela, quanto nós, temos que governar para o Brasil e para o Rio Grande do Norte”, frisou o presidente, confirmando que o partido sempre estará aberto ao diálogo para o bem da população potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Nosso Senador Stevenson pode se enganar na luta que a governadora não se dispõe a ir nem a enviar algum secretário, está na hora do Senador Stevenson pedir uma intervenção no governo do RN

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Economia

Mercado prevê juro em 6,5% no 1º Copom do governo Bolsonaro

Na primeira reunião do governo Bolsonaro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve manter, nesta quarta-feira (6), os juros básicos da economia estáveis em 6,5% ao ano. Essa é a expectativa do mercado financeiro.

Se a previsão do mercado se confirmar, esta será a sétima manutenção seguida da taxa, que está no menor nível desde 1986 – quando começa a série histórica do Banco Central. A decisão do Copom será anunciada após as 18h.

Essa deverá ser a última reunião do Copom comandada pelo atual presidente da instituição, Ilan Goldfajn, levado ao cargo pelo ex-presidente Michel Temer.

Ele deixará o comando do BC após a sabatina, e aprovação pelo Senado (se ocorrer), do nome de Roberto Campos Neto, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para chefiar a instituição.

“Goldfajn entregará o bastão em meio a expectativas de inflação bem estabilizadas, facilitando as condições financeiras, e os mercados começam a atribuir alguma probabilidade a cortes residuais este ano (..) Em nossa opinião, um presidente de saída tem pouco incentivo para mudar a postura da política monetária em um movimento surpreendente”, avaliou recentemente o Santander, em comunicado.

Como a decisão é tomada

A definição da taxa de juros pelo BC tem como foco o cumprimento da meta de inflação, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2019, a meta central de inflação é de 4,25% e, para 2020, de 4%.

Com intervalo de tolerância, a inflação pode ficar entre 2,75% a 5,75% neste ano sem que a meta seja descumprida e, entre 2,5% e 5,5% no ano que vem.

Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o BC pode reduzir os juros; quando estão acima da trajetória esperada, a taxa Selic tende a ser elevada.

Após somar 2,95% em 2017 e ficar abaixo do piso de 3% do sistema de metas, a inflação acelerou um pouco no ano passado, para 3,75%. Ainda assim, ficou bem abaixo da meta central de 4,5% fixada pelo governo para 2018.

Nas últimas semanas, o mercado financeiro vem reduzindo sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Mercado (IPCA) de 2019. Na semana passada, a previsão ficou em 3,94%, pela primeira vez abaixo de 4% – abaixo também da meta central de 4,25%.

Com isso, o mercado financeiro também deixou de prever aumento da taxa básica de juros, a Selic, neste ano. Até então, o mercado acreditava que o juro poderia subir para 7% ao ano no fim de 2019, mas agora já vê manutenção da Selic no atual patamar de 6,5% ao ano no restante deste ano.

Juros bancários elevados

Embora os juros básicos estejam no menor patamar da série histórica do Banco Central, as taxas cobradas pelas instituições financeiras ainda seguem em patamares elevados.

Reduzir os juros bancários é um dos desafios apontados por economistas para o próximo governo.

Dados oficiais mostram que, em dezembro, os juros bancários médios nas operações com pessoas físicas somaram para 48,9% ao ano. Em algumas modalidades, como no cheque especial e no cartão de crédito rotativo, os juros ficaram ao redor de 300% ao ano.

As altas taxas de juros, atualmente cobradas pelos bancos, inibem o consumo e também os investimentos na economia brasileira, avaliam analistas.

Dados do BC mostram que os quatro maiores conglomerados bancários do país detinham, no fim de 2017, 78% de todas as operações de crédito feitas por instituições financeiras no país.

Rendimento da poupança

Se confirmada a nova manutenção dos juros nesta quarta-feira, o rendimento da poupança também deverá permanecer o mesmo.

Pela regra atual, em vigor desde 2012, os rendimentos da poupança estão atrelados aos juros básicos sempre que a Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano.

Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo BC. A norma vale apenas para depósitos feitos a partir de 4 de maio de 2012.

Se o juro básico da economia continuar em 6,50% ao ano, a correção da poupança permanecerá sendo de 70% desse valor – o equivalente a 4,55% ao ano, mais Taxa Referencial.

Segundo cálculos da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a poupança continuará sendo uma “excelente opção de investimento, principalmente sobre os fundos cujas taxas de administração sejam superiores a 1% ao ano”.

Analistas avaliam que o Tesouro Direto, programa que permite a pessoas físicas comprar títulos públicos pela internet, via banco ou corretora, sem necessidade de aplicar em um fundo de investimentos, também pode ser uma boa opção para os investidores. O programa tem atraído o interesse de aplicadores nos últimos anos.

G1

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Finanças

Governo Bolsonaro tem até abril para definir regra para reajustar salário mínimo; entenda

Imagens Regra atual de reajuste do salário mínimo foi adotada por volta de 2008 e transformada em lei em 2011. FOTO: Marcos Santos/USP/ BBC NEWS BRASIL

O reajuste do salário mínimo anunciado no primeiro dia de governo Bolsonaro, de R$ 954 para R$ 998, impactou diretamente a vida de pelo menos 48 milhões de brasileiros.

Esse é o número estimado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) de pessoas que têm a renda referenciada no mínimo, seja porque esta é sua remuneração ou porque recebem aposentadoria ou pensão do INSS.

O valor sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro é R$ 8 inferior ao que já havia sido aprovado pelo Congresso no Orçamento enviado pela equipe de Temer, R$ 1.006.

A mudança gerou insatisfação em muita gente, mas estava dentro da lei: levou em consideração o PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes — o de 2017, que foi de 1% — e a inflação do ano anterior — o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em 2018, que será informado apenas no fim deste mês e que foi estimado em 3,6%.

A proposta feita pela equipe de Temer incorporava uma projeção mais elevada para a inflação de 2018, de 4,2%.

Desde 2011 o Brasil usa a mesma fórmula para o cálculo. Ela foi negociada pelas centrais sindicais ainda no governo Lula, adotada por volta de 2008 e formalizada em lei no governo Dilma Rousseff. A medida, com duração de 4 anos, foi renovada em 2015 e perde a validade neste ano.

Trajetória do salário mínimo entre 2004 e 2019. BBC NEWS BRASIL

O salário mínimo é uma medida importante não apenas no Brasil ou em países com alto nível de pobreza — nos últimos anos, ele tem sido tema nacional de debate inclusive em países desenvolvidos.

Parte dos economistas acredita que, em um mundo em que os sindicatos perdem cada vez mais relevância e os laços entre empresas e empregados se tornam mais etéreos, a existência de um patamar mínimo de renda fixado pelo Estado é um importante mecanismo para evitar o aumento da desigualdade.

Outros defendem que um valor estipulado por lei como nível mínimo das remunerações desestimula contratações formais, na medida em que torna mais cara a folha de pagamentos das empresas, e, por isso, aumenta o desemprego.

O que vai acontecer com o salário mínimo daqui para frente?

Em tese, o novo governo tem até abril para definir se mantém a regra atual ou se propõe algo diferente.

Com o fim da vigência da lei aprovada em 2015, o Executivo fica livre para definir se haverá reajuste anual e, em caso positivo, como ele será calculado — se baseado apenas no índice de inflação, por exemplo, em vez da fórmula “inflação mais PIB”.

Abril é o prazo para que o Executivo envie ao Congresso a proposta de Orçamento para 2020 — e, como o salário mínimo é base para uma série de pagamentos da União, como as aposentadorias, a equipe econômica precisa estipular seu valor para ter uma dimensão de quanto vai gastar.

Na prática, o governo teria até o fim do ano para formalizar a mudança através de um projeto de lei.

Uma das questões em torno do salário mínimo é justamente seu impacto sobre as finanças do governo. A Constituição de 1988 o fixou como piso dos benefícios pagos pelo INSS, pela assistência social e para o seguro desemprego.

O Dieese estima, por exemplo, que cada real de reajuste no salário mínimo aumenta em cerca de R$ 302 milhões os gastos da Previdência em um ano.

Salário mínimo e reforma da Previdência

Ao contrário do reajuste em si, que deve ser proposto por meio de Projeto de Lei, a indexação do salário mínimo aos benefícios previdenciários e assistenciais só poderia ser modificada por meio de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional), que exige apoio mais amplo do Congresso para ser aprovada.

Algumas das propostas de reforma da Previdência apresentadas durante a transição de governo ao ministro da Economia, Paulo Guedes, contemplam essa desvinculação – entre elas está o estudo apresentado pelos economistas Paulo Tafner e Armínio Fraga e outro entregue pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) com apoio de entidades previdenciárias.

“Esse vai ser um debate simultâneo ao do financiamento da Previdência”, diz Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese.

A entidade, mantida pelo movimento sindical, defende a manutenção do vínculo entre salário mínimo e benefícios pagos pelo INSS para “garantir certa distribuição da riqueza” produzida pelo país e um nível mínimo de renda para as classes mais baixas.

“Isso (o reajuste pela regra atual e a indexação) é insustentável indefinidamente (do ponto de vista das contas públicas)? Pode ser, mas o salário mínimo já é muito aquém do necessário”, ele afirma.

O Dieese estima em cerca de R$ 3.960,00 o “salário mínimo necessário”, que atenderia necessidades básicas de uma família conforme estabelecido na Constituição, como moradia, alimentação, educação, saúde e transporte.

Para especialistas como o professor da FGV-EBAPE Kaizô Beltrão, não faz sentido que as aposentadorias e pensões sejam reajustadas pela mesma regra que corrige os salários de quem está na ativa.

“O reajuste deveria ser apenas a reposição da inflação, já que o discurso do salário mínimo é o de (incorporação nos salários dos) ganhos de produtividade”.

O governo deve apresentar sua proposta de reforma da Previdência no início de fevereiro e ainda não se manifestou sobre o salário mínimo – seja em relação à indexação ou à fórmula de reajuste.

Uma década de redução da desigualdade

A valorização do salário mínimo é apontada como um dos motores por trás da redução da desigualdade que o Brasil assistiu entre 2004 e 2015.

Seu valor, que correspondia a cerca de 25% da renda média no país em 1995, saltou para mais de 40% recentemente, destaca o coordenador do Centro de Políticas Públicas (CPP) do Insper, Naercio Menezes Filho.

O economista lembra que, pela regra atual, o mínimo praticamente não sofreria aumento real pelos próximos dois anos. Isso porque o crescimento esperado para a economia para 2018 e 2019 – o PIB, variável que compunha o cálculo junto com o INPC – ainda é modesto.

“A questão seria se a economia voltar a crescer, quando a regra pode ter impacto forte sobre as contas públicas”, ele pondera.

Nesse sentido, ele avalia que uma boa fórmula, “mais cautelosa”, levaria e conta a inflação mais crescimento do PIB per capita, em vez do PIB em si.

Visto por muitos especialistas como indicador de bem-estar, o PIB per capita é a razão entre a riqueza produzida pelo país e seu número de habitantes – e, por isso, costuma variar menos do que o PIB.

“O que não pode acontecer é voltar ao que já aconteceu, quando o salário mínimo chegou a ficar sem qualquer reajuste”, defende o especialista.

A polêmica do salário mínimo nos países desenvolvidos

Depois de 15 anos de discussões, a Alemanha instituiu seu salário mínimo nacional em 2015. Até então, o que valiam eram os pisos salariais negociados por cada categoria com as entidades patronais.

Demanda antiga do Partido Social Democrata (SPD), ele entrou na pauta do Legislativo quando os democrata-cristãos (CDU) da sigla da chanceler Angela Merkel tiveram de fazer uma ampla coalizão com o partido rival em nome da governabilidade.

O salário mínimo de 8,5 euros por hora – reajustado para 9,19 euros por hora em 2019 – foi adotado sob forte oposição das empresas. Na época, uma estimativa do Deutsche Bank projetava a perda de cerca de 400 mil postos de trabalho por causa da medida, que teoricamente tornaria alguns funcionários caros demais para as empresas.

Até o ano passado, a comissão formada por representantes das empresas, de sindicatos e da academia, a Mindestlohn Komission, não havia encontrado evidências de impacto significativo.

“Em um nível macroeconômico, a introdução de um salário mínimo estatutário não mostrou efeitos mensuráveis em indicadores padrão de competitividade como custo do trabalho, custo unitário do trabalho, produtividade e lucro”, diz o documento divulgado em junho de 2018.

“O salário mínimo virou uma forma de tentar proteger a renda dos mais pobres”, diz Naercio Menezes Filho, do Insper.

Também nos países desenvolvidos os sindicatos, que já tiveram grande poder de barganha para negociar salários, têm perdido força. O número de empregados na indústria diminui e o do setor de serviços, mais pulverizado e com menor representação sindical, só aumenta.

Nos Estados Unidos, pontua o economista, a queda nos salários reais – ou seja, quando descontada a inflação – nos últimos anos ajuda a explicar o aumento da desigualdade no país. E é por isso que o debate sobre salário mínimo também está em ebulição entre os americanos.

Um dos exemplos com maior repercussão é o da cidade de Seattle, que aprovou em 2014 uma lei que aumentava o salário mínimo de US$ 9,47 por hora para US$ 15, o dobro do piso federal na época.

A justificativa foi o avanço da desigualdade de renda e da pobreza na cidade desde a crise financeira de 2008.

R7, com BBC Brasil

 

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Diversos

“Colocaremos fim no estado de pobreza”, diz novo ministro de Bolsonaro, ao falar de “liberalismo econômico para todos”

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebbiano, disse nesta quarta-feira (2) que a expectativa é que pela primeira vez o liberalismo econômico seja implementado a favor de todos. Para ele, com o Ministério da Economia sob comando de Paulo Guedes, será colocado um ponto final ao “desnecessário e injustificável estado de pobreza e atraso da Nação”.

“Esperamos que, pela primeira vez, de verdade, o liberalismo econômico seja implementado a favor de todos nós”, disse o ministro que participou da cerimônia de transmissão de cargo, no Palácio do Planalto, na presença do presidente Jair Bolsonaro e várias autoridades.

Bebianno destacou o otimismo da equipe para começar o governo. “Vamos em frente com fé, otimismo e força e, que o amor à nossa pátria seja amplificado e guardado longe das garras destrutivas da mentalidade bolivariana que, de modo geral, insistem ameaçar as nações na América no Sul.”

Agradecimento

Na solenidade, os ex-ministros Carlos Marun (Secretaria de Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil) destacaram os avanços implementados na gestão anterior, como o controle da inflação e a recuperação econômica. Também mencionaram a superação de momentos desafiadores.

“Temer foi firme e conseguiu fazer uma transição de uma inflação que beirava os dois dígitos para cerca de 4%. Ele pegou uma estrada esburacada e está entregando uma estrada recuperada”, afirmou Eliseu Padilha.

Marun lamentou as perseguições contra Temer e destacou sua gratidão. “Enfrentamos tempo de tempestade, representada por enfrentamento de perseguições”. Marun finalizou seu discurso afirmando que o governo Temer “entrega um país muitíssimo melhor do que recebeu.”

Agência Brasil

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Política

Governo Bolsonaro: conheça os líderes estrangeiros que assistirão à posse do novo presidente

Netanyahu chegou ao Brasil no fim de semana e confirmou presença na posse de Bolsonaro — Foto: EPA

Mesmo com a ausência dos presidentes de Venezuela, Cuba e Nicarágua, chefes de Estado latino-americanos compõem a maioria dos líderes que confirmaram presença na posse de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto nesta terça-feira, mantendo o padrão das últimas inaugurações de mandato presidencial no país.

A lista de autoridades, porém, deve destoar das anteriores pela presença dos líderes conservadores de Israel e da Hungria, além da fraca presença de mandatários africanos (confira a relação abaixo).

Segundo o Ministério de Relações Exteriores, 12 chefes de Estado afirmaram que participarão da cerimônia de Bolsonaro. O órgão não divulgou todos os nomes, citando questões de segurança.

Na primeira cerimônia posse de Dilma Rousseff, em 2011, houve 21 chefes de Estado; na segunda, 12. Lula recebeu dez chefes de Estado na cerimônia de 2003 e nenhum em 2007.

Líderes de esquerda

Integram o grupo que assistirá à posse de Bolsonaro os presidentes de sete países sul-americanos – incluindo os líderes de esquerda Evo Morales, da Bolívia, e Tabaré Vázquez, do Uruguai.

Os presidentes de Venezuela, Cuba e Nicarágua não foram convidados à cerimônia, segundo o futuro chanceler, Ernesto Araújo, que expôs divergências ideológicas com os três governos e os acusou de ditatoriais pelo Twitter.

Para Geraldo Zaran, professor de Relações Internacionais da PUC-SP, a presença de grande número de líderes sul-americanos na posse de Bolsonaro e de seus antecessores evidencia a importância do Brasil na região.

Ele afirma que o protagonismo do país também explica a vinda dos líderes da Bolívia e Uruguai, cujos países mantêm fortes laços econômicos com o Brasil e teriam optado por uma postura pragmática, apesar das divergências políticas com Bolsonaro.

O Brasil é o maior importador de produtos bolivianos e uruguaios e mantém fronteira com as duas nações.

Ensaio no Palácio do Planalto para a cerimônia de posse presidencial; evento deve contar com 12 chefes de Estado — Foto: Agência Brasil

Marcos Guedes, professor titular de Ciência Política e Relações Externas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), atribuiu a presença dos líderes de direita da Hungria e Israel a motivos ideológicos e econômicos.

“Imagino que Israel vê na aproximação com o governo brasileiro uma oportunidade para criar vínculos comerciais”, afirma.

A relação também interessa a Bolsonaro, que com o cortejo a Netanyahu acena a ao eleitorado evangélico brasileiro, simpático a Israel.

No fim de semana, o premiê disse que o presidente eleito assegurou que mudará a embaixada do Brasil em seu país de Tel Aviv para Jerusalém.

A troca brasileira representaria um reconhecimento da cidade como capital de Israel, o que pode provocar não apenas atritos com palestinos e países árabes, mas também reações da comunidade internacional, cuja posição é de que o status de Jerusalém deve ser decidido em negociações de paz entre israelenses e palestinos. Até agora, apenas EUA e Guatemala tomaram medida semelhante.

A vinda do líder húngaro, por sua vez, sinalizaria a busca por uma aliança política e econômica com o Brasil, segundo Guedes.

“A Hungria e outros membros da nova direita europeia têm se sentido constrangidos pela União Europeia por defenderem políticas que vão de encontro às europeias”, afirma. “A aproximação com o Brasil pode ser um canal de escape.”

Política externa para a África

Guedes destaca ainda a ausência, por ora, de confirmações entre líderes africanos – diferença significativa em relação às posses anteriores.

Quatro chefes de Estado africanos estiveram na primeira posse de Dilma Rousseff em 2011, e três participaram da segunda, em 2014.

Segundo o professor, as visitas refletiam a importância que a política externa petista dava à África, destino de investimentos brasileiros e vista como um baú de votos em organizações internacionais.

Com Bolsonaro, porém, o continente deve passar a ser encarado apenas segundo seu potencial econômico, afirma o analista.

Confira a lista de chefes de Estado que devem vir à posse nesta terça:

Argentina: Mauricio Macri

No posto desde 2015, o presidente e ex-empresário se elegeu com uma coalizão de partidos de direita e promoveu uma série de reformas fiscais no cargo. Hoje enfrenta uma crise econômica, com forte desvalorização do peso e alta inflação.

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, só vai se encontrar com Jair Bolsonaro no próximo dia 16 de janeiro, duas semanas depois que ele assumir a Presidência do Brasil. Macri está de férias com a família na Patagônia, preparando-se para enfrentar um ano difícil, em que terá que zerar o déficit fiscal, reduzir a inflação anual de quase 45% e tentar se reeleger para um segundo mandato.

Na posse de Bolsonaro, nesta terça-feira(1), a Argentina será representada pelo ministro das Relações Exteriores, Jorge Faurie.

Bolívia: Evo Morales

Presidente desde 2006, o ex-líder sindical será um dos poucos líderes de esquerda na cerimônia. Em seu governo, a Bolívia cresceu em média 5% ao ano – maior índice da América do Sul. Ele conseguiu permissão da Justiça para concorrer a um quarto mandato em 2019, mesmo após um referendo realizado em 2016 ter rejeitado a possibilidade de uma nova reeleição.

Chile: Sebastián Piñera

Desde 2018, preside o país pela segunda vez, apoiado por uma coalizão de partidos de direita. Construiu uma fortuna como empresário e investidor, tendo participações em uma TV, um time de futebol e uma companhia aérea.

Colômbia: Iván Duque Márquez

Assumiu a Presidência em agosto como principal candidato da direita colombiana. Advogado, é afilhado político do ex-presidente Álvaro Uribe. Elegeu-se prometendo rever o acordo de paz assinado com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em 2016.

Hungria: Viktor Orbán

Primeiro-ministro desde 2010 e reeleito neste ano, é lider de um partido nacionalista e conservador. Considerado xenóbo e racista por críticos, defende barrar a entrada de muçulmanos na Hungria e na Europa.

Israel: Benjamin Netanyahu

Primeiro-ministro desde 2009, é líder do partido conservador Likud. É investigado por suspeitas de corrupção e tem perdido apoiadores no Parlamento, o que o fez antecipar a próxima eleição para abril. Adota linha dura no conflito com os palestinos.

Paraguai: Mario Abdo Benítez

Eleito em 2018 pelo conservador Partido Colorado, que governou o Paraguai na maior parte de sua história. É empresário, fez faculdade de Marketing nos EUA e foi paraquedista militar antes de entrar na política.

Peru: Martín Vizcarra

Vice-presidente na chapa eleita em 2016, assumiu o governo após a renúncia de Pedro Pablo Kuczynski (PPK), em meio a um escândalo de corrupção envolvendo a construtora brasileira Odebrecht. Engenheiro, integra um partido conservador e liberal.

Uruguai: Tabaré Vázquez

Desde 2015, governa o país pela segunda vez. Médico, é um dos líderes da coalizão esquerdista Frente Ampla, também integrada pelo ex-presidente José Pepe Mujica e que está no poder desde 2005.

Outras autoridades confirmadas

Mike Pompeo, secretário de Estado dos Estados Unidos, Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, Ji Bingxuan, vice-presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular (Parlamento chinês).

Países com chefes de Estado presentes em posses presidenciais anteriores
Dilma Rousseff, 2014: Guiné Equatorial, Uruguai, Bolívia, Países Baixos, Paraguai, Venezuela, Chile, Costa Rica, Suécia, Marrocos, Gana e Guiné-Bissau.

Dilma Rousseff, 2011: Chile, Colômbia, Costa Rica, Curaçao, El Salvador, Guatemala, Jamaica, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai, Venezuela, Guiné, Guiné-Bissau, Marrocos, Senegal, Coreia do Sul, Palestina, Catar, Bulgária, Portugal.

Luiz Inácio Lula da Silva, 2007: nenhum chefe de Estado foi convidado.

Luiz Inácio Lula da Silva, 2003: Argentina, Uruguai, Bolívia, Peru, Portugal, Venezuela, Cuba, Suécia, Belize, Guiana.

G1, com BBC

 

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Política

Bolsonaro diz que a Folha de SP “continua a fazer jornalismo sujo e de baixo nível”, e garante que regiões norte e nordeste terão olhar especial no seu governo

Reprodução: Twitter

Presidente eleito Jair Bolsonaro(PSL) usou o microblog Twitter para criticar duramente matéria da Folha de São Paulo sobre falta de representatividade de seu governo nas regiões norte e nordeste.

Bolsonaro ainda fez questão de falar que as regiões norte e nordeste terão atenção especial em seu governo, principalmente, pelo grande potencial econômica que possuem.

Opinião dos leitores

  1. Dizem que a mulher dele é do nordeste.
    Pra bom entendedor meia palavra basta !

    Vai "f…" o nordeste…

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Política

Governo Bolsonaro terá 22 ministérios; veja estrutura

O futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apresentou à imprensa o desenho final da Esplanada dos Ministérios no governo Jair Bolsonaro, com 22 pastas no total.

Com status de ministério, vinculadas à Presidência da República, estarão Casa Civil, Secretaria Geral, Secretaria de Governo, Gabinete de Segurança Institucional, Advocacia Geral da União (AGU) e Banco Central.

Ministérios serão: Economia; Agricultura; Meio Ambiente; Direitos Humanos; Ciência, Tecnologia e Comunicação; Relações Exteriores; Defesa; Cidadania; Educação; Saúde; Justiça e Segurança Pública; Turismo; Infraestrutura; Desenvolvimento Regional; Transparência; e Minas e Energia.

Mais cedo, Onyx informou que o Ministério do Trabalho será extinto, com suas funções dividas entre as pastas da Justiça, Economia e Cidadania.

O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. ERAM 29, NA CAMPANHA PROMETEU DEIXAR 15, AGORA 22, ESSE É O BOLSONARO QUE TODOS ESTÃO ACOSTUMADOS COM SUAS CONVERSAS SEM FUNDAMENTO.

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Diversos

Governo Bolsonaro: Marcos Cintra é anunciado secretário da Receita, e Marcos Troyjo, de Comércio Exterior

Foto: Wilson Dias, Agência Brasil, e reprodução Fecomércio

O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou nesta quinta-feira (29) que o economista Marcos Cintra comandará a Secretaria Especial da Receita Federal e de Previdência no governo de Jair Bolsonaro. Guedes também informou que o economista, diplomata e cientista político Marcos Troyjo será responsável pela Secretaria Especial de Comécio Exterior e Assuntos Internacionais.

As duas secretarias ficarão subordinadas ao Ministério da Economia, que será comandado por Paulo Guedes.

O futuro ministro explicou que os ministérios da Fazenda, Indústria, Comércio Exterior e Serviços e do Planejamento possuem atualmente, juntos, 20 secretarias. De acordo com Guedes, o novo governo vai reduzir para apenas seis “secretarias especiais”.

Ele ressaltou ainda que poderão existir secretarias temáticas subordinadas a essas seis estruturas, porém, o desenho final ainda não foi definido pelo próximo governo.

Marcos Cintra possui quatro títulos superiores pela Universidade de Harvard (EUA): bacharel em Economia, mestre em Planejamento Regional, mestre e doutor em Economia.

O futuro secretário é professor-titular da Escola de Administração de Empresas de São Paulo – EAESP/FGV. Cintra está na instituição de ensino desde 1969. Ele é professor de microeconomia, macroeconomia, finanças públicas, economia agrícola e desenvolvimento econômico nos cursos de Administração de Empresas e de Administração Pública da FGV.

Em artigo publicado em sua página na internet, o economista critica a eventual criação do Imposto sobre Valores Agregados (IVA), nos moldes do sistema utilizado por outros países. Durante a campanha eleitoral, os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) defenderam a substituição de cinco tributos federais pelo IVA para simplificar o sistema tributário.

“Simulações revelam que um IVA que agrega Cofins, IPI e INSS sobre a folha de salários, por exemplo, gera um ônus médio de 22,1% sobre os preços de 128 setores analisados”, avaliou o futuro secretário da Receita no artigo.

Em lugar do IVA, Cintra argumentou no texto acadêmico que a criação do Imposto Unificado sobre Pagamentos (IUP), com alíquota de 0,7% “nos pagamentos e recebimentos nos bancos, seria suficiente para gerar a mesma receita daqueles três tributos e impacta em média 3,7%”. No artigo, Cintra não vincula a proposta a um eventual governo Bolsonaro.

A possível criação de um tributo nos moldes da CPMF (incidente nos pagamentos e recebimentos nos bancos) já foi rechaçada por Jair Bolsonaro em meio à campanha presidencial. Esse tema, inclusive, gerou tensão na campanha e apreensão no mercado.

Comércio Exterior

Indicado para a chefia da Secretaria de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Marcos Troyjo tem gradução em ciência política e economia pela Universidade de São Paulo (USP) e é doutor em sociologia das relações internacionais pela USP.

Ele é integrante do Conselho Consultivo do Fórum Econômico Mundial, diretor do BRICLab da Universidade Columbia e pesquisador do Centre d´Études sur l´Actuel et le Quotidien (CEAQ) da Universidade Paris-Descartes (Sorbonne).

Em artigo publicado em outubro deste ano no site do Instituto Millenium, Troyjo ponderou que, na visão dele, novos parâmetros da competitividade abrangem indistintamente todos os setores, e não apenas a manufatura.

Segundo ele, a elevação de renda, atualmente, está menos relacionada à mera industrialização e mais ao conteúdo de valor agregado em uma ou outra atividade.

“Num quadro industrial em que a automação e robótica são cada vez mais onipresentes, mão de obra locada no setor industrial – se despreparada para interagir com novas ferramentas tecnológicas – experimentará desemprego ou rendas decrescentes”, declarou.

Para ele, a grande aposta é na “capacitação tecnológica dos recursos humanos”, ou seja, no talento.

“Se bem treinada, mais importante que o conceito tradicional de sua utilização na indústria, é que tais profissionais poderão atuar em qualquer setor da nova economia”, concluiu.

Teto de gastos

Paulo Guedes também afirmou nesta quinta-feira que sua equipe estuda propor a “desindexação” da economia caso o teto de gastos estabelecido no governo Michel Temer seja atingido nos próximos anos.

O teto de gastos foi uma emenda constitucional aprovada pelo Congresso Nacional que impõe um limite para as despesas da União. O teto é reajustado anualmente pela inflação.

O texto da emenda já define medidas corretivas que devem ser adotadas caso as despesas ultrapassem o limite estabelecido, como veto a aumentos salariais de servidores, criação de cargos e realização de concursos.

Em conversa com jornalistas, o futuro ministro da Economia lembrou que os maiores gastos do governo federal atualmente são com Previdência Social e folha de pagamento de servidores públicos. Na avaliação de Paulo Guedes, sem reformas estruturantes que alterem essas duas áreas será impossível cumprir o teto em poucos anos.

O futuro ministro disse que, em caso de risco de “estouro” do teto, o governo Bolsonaro não vai propor a revogação da regra.

Como alternativa, estuda a possibilidade de propor a desindexação e desvinculação de todos as receitas e despesas do governo federal. Dessa forma, não haveria receitas com “carimbos” para despesas específicas.

A alteração, no entanto, não é avaliada como uma medida urgente que necessite ser adotada no início de 2019. Além disso, a mudança precisaria ser feita por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que exige maioria qualificada para ser aprovada no Congresso.

G1

 

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