Diversos

Sozinho, governo joga a toalha sobre aprovação da reforma da Previdência

Após a reunião dessa segunda-feira (06) com líderes da base aliada, a equipe do presidente Michel Temer fez o seguinte diagnóstico sobre a reforma da Previdência: não será mais aprovada no atual governo.

Publicamente, Temer e seus ministros ainda vão dizer que acreditam numa possibilidade, mesmo que pequena, de aprovar a medida. Mas, reservadamente, o discurso é outro.

O Palácio do Planalto não tem força política, sozinho, para bancar a sua aprovação.

Assessores do presidente dizem que ele e seu governo se sentem praticamente sozinhos na batalha pela aprovação da reforma da Previdência. E que, hoje, o Palácio do Planalto não tem os votos para aprovar a proposta e isso ficou mais do que comprovado na reunião com os líderes.

A única possibilidade de uma votação da reforma neste ano seria, na visão de interlocutores de Temer, se a missão fosse abraçada também pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), empresariado e governadores.

“O governo sozinho hoje, está comprovado, não tem força política para aprovar a reforma. A pressão teria de ser feita também pelo Rodrigo Maia e Eunício Oliveira, empresários e governadores. Aí teríamos uma chance”, diz reservadamente um interlocutor do presidente Temer.

Ele destaca que Maia e Eunício defendem a proposta e o governo reconhece isso. Mas, nesse momento, seria necessário mais, uma pressão deles sobre deputados e senadores, com o apoio do empresariado e dos governadores.

A possibilidade de essa ação conjunta acontecer, porém, é vista com ceticismo dentro do Palácio do Planalto. Motivo: os deputados e senadores não estão muito dispostos a votar a reforma da Previdência, considerada por eles um tema muito impopular e que pode prejudicar suas campanhas pela reeleição no ano que vem.

G1

Opinião dos leitores

  1. Meirelles vende essa reforma como a salvação do Brasil. Ela é uma aberração para o trabalhador.
    O ministro não teve coragem buscar solução passando pelo corte dos gastos, extinguir cargos, fechar órgãos, rever os métodos de fiscalizar o custeio, diminuir o peso da máquina pública.
    Esse projeto é uma máquina de maldade ao povo, ao trabalhador, ao homem de bem.
    Temer que a cada dia afunda mais em seu contestado governo, embora seja muito melhor que os de Dilma e Lula juntos, vê sua vida pública chegar ao fim, no topo.
    Rodrigo Maia vai ter que se cuidar, pois o desgaste pode sobrar para ele e assim ter reflexo direto em sua reeleição.
    Passamos por esse momento graças ao populismo irresponsável e a corrupção sistêmica adotada no pelo PT como forma de governo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *