Saúde

Governo vai exigir exame negativo de Covid-19 para brasileiro ou estrangeiro entrar no país

Foto: Reprodução/TV Globo

Uma portaria publicada pelo governo federal na noite de quinta-feira (17) exige que brasileiros ou estrangeiros que quiserem entrar no país de avião apresentem um teste PCR com resultado negativo para Covid-19 ao embarcar. A medida começa a valer no dia 30 de dezembro.

O teste, a ser apresentado à companhia aérea, deverá ter sido feito até 72 h antes.

A portaria também determina que o viajante assine uma declaração de saúde para concordar com as medidas de prevenção da Covid-19 que deverá seguir enquanto estiver no país. O texto não especifica quais são as medidas.

O viajante que não cumprir as exigências da portaria estará sujeito a deportação, multas e inabilitação de eventual pedido de refúgio.

A portaria mantém regras que vêm sendo editadas desde o início da pandemia para restringir a entrada de estrangeiros por terra, água e ar. O ingresso é permitido em alguns casos específicos, como o de estrangeiros que tenham residência fixa no Brasil, tenham cônjuge brasileiro, viajem ao país para missão de organismo internacional e outros.

Na segunda-feira (15), o blog do Camarotti informou que o governo do presidente Jair Bolsonaro havia ignorado determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de adotar medidas de controle para quem chega ao país via aeroportos.

Uma nota técnica da agência já recomendava a apresentação de um teste negativo para Covid-19 antes da entrada no Brasil. Mas, até então, o governo vinha ignorando a orientação da Anvisa. Uma portaria publicada no dia 11, com regra para entrada de estrangeiros, não determinava a obrigatoriedade do exame.

G1

Opinião dos leitores

  1. Calígula ( Cacá para os íntimos ) , vai ter muito trabalho quando for para Disney , apertar a venta do pateta com sua ninhada de sobrinhos musculosos . É muita gente ! Aí papai !

  2. Está aberta a temporada de falsos exames, como todo brasileiro já faz com atestados médicos. … Medida certa na teoria, na prática inócua

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Saúde

Governo do RN lança nesta sexta-feira Plano de operacionalização da vacinação contra Covid- 19

A governadora Fátima Bezerra e a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Rio Grande do Norte lançam nesta sexta-feira(18) o Plano Estadual de operacionalização da Vacinação contra Covid-19 em coletiva de imprensa, às 11h30 na Governadoria.

Na ocasião, a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica Alessandra Lucchesi apresentará o plano com todos os detalhes como: fases da vacinação, população, metas a serem atingidas, situação das câmaras frias para armazenamento das vacinas, entre outras informações relevantes para garantir a vacinação em todo o território do Rio Grande do Norte.

Estarão presentes: Governadora Fátima Bezerra, a Secretária Adjunta da SESAP Maura Vanessa Sobreira, a Subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica Alessandra Lucchesi e a presidente do COSEMS Maria Elisa.

PROGRAMAÇÃO

Evento: Coletiva de Imprensa
Local: Governadoria, Centro Administrativo – Natal/RN
Hora: 11h30

Opinião dos leitores

  1. A Governadora trabalha com muita determinação…Parabéns Fátima por sua determinação em arrumar a casa que você recebeu DESTROÇADA…O Gado MUGIR…

    1. Trabalha ? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      cedê os 5 milhões ? cadê os respiradores ? cadê as ambulâncias milionárias ?

  2. Projeto dela mesma não tem um, tudo com dinheiro do Governo Federal, porque o Véio é bom, o Véio é espetacular.
    E os 5milhões dos respiradores ninguém fala mais nada. Vai ficar por isso mesmo?
    #Bolsonaro tem razão

    1. Vamos fazer um grupo no whatsapp para fornecer provas e mandar para a ONU.

    2. Além dos R$ 5 MILHÕES , R$ 8,5 das AMBULÂNCIAS e vamos computarmos as TRAIÇÕES com o funcionalismo público ESTADUAL, discriminando , violentando as "DESIGUALDADE SOCIAL E INJUSTIÇA SOCIAL " e também uma das piores REFORMA PREVIDÊNCIA , que empobreceu, humilhou e deixando os BARNABÉS na SAGETA.

  3. Será que a governadora vai falar também da devolução dos 5 milhões de reais?? Afinal o ano tá terminando e ninguém sabe do paradeiro desse dinheiro. Vamos aguardar!

    1. Luciana, guerreira. Parece estar mais bem informada que o judiciário e os órgãos de controle, faça já sua denúncia formal.

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Diversos

Governo de SP volta atrás e diz que pedirá uso emergencial da Coronavac à Anvisa

Foto: Instituto Butantan

O governo de São Paulo mudou de estratégia, mais uma vez, para conseguir a aprovação da CoronaVac e disse que vai solicitar o registro para uso emergencial à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na segunda-feira (14), o governador João Doria (PSDB) havia dito que o instituto pretendia solicitar o registro definitivo da vacina, e não o emergencial.

O diretor do Instituto Butantan, que produz a vacina em parceria com o laboratório chinês Sinovac, anunciou nesta quinta-feira (17) que o estado vai “dar entrada no pedido de uso emergencial” junto à agência.

Em coletiva de imprensa, Doria também comentou a intenção do Ministério da Saúde de comprar doses da vacina do Butantan e afirmou que aguarda a formalização do interesse da pasta. “Em relação à carta do governo federal, vamos aguardar que chegue, efetivamente. Eu espero que assim se cumpra. Foi a segunda vez que falamos com o ministro nesse sentido”, disse Doria. A CoronaVac está na terceira fase de testes e sua eficácia precisa ser comprovada antes da liberação pela Anvisa.

Nesta quinta, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, falou que seriam compradas “9 milhões de doses do Butantan em janeiro”, com a possibilidade de aumentar o total para 22 milhões de doses da CoronaVac até fevereiro.

De acordo com Dimas Covas, diretor do Butantan, uma nova correspondência do Ministério da Saúde recebida pelo governo estadual mostra que a pasta tem interesse na vacina autorizada pela Anvisa, e não apenas na vacina com registro definitivo.

“Nós recebemos uma nova correspondência reforçando o pedido que foi feito lá em setembro e, na sequência, uma manifestação de que há o interesse do ministério na aquisição dessas vacinas desde que autorizadas pela Anvisa. E aqui tem uma pequena mudança. Antes era registro, e agora autorizada pela Anvisa. E isso significa que foi incorporado a possibilidade do uso emergencial dessa vacina. E isso é outra boa notícia, visto que a nossa Anvisa colocou prazo de dez dias para se manifestar em casos de pedidos de uso emergencial. Até então não havia essa definição”, disse Dimas Covas.

“Isso mostra que realmente que há um comprometimento da Anvisa na análise dos pedidos de uso emergencial. Então declaramos que iríamos fazer o pedido de registro, vamos fazer o pedido de registro na China e no Brasil, e vamos também dar entrada no pedido de uso emergencial”, completou.

Em outubro, o ministro da Saúde chegou a anunciar, em uma reunião virtual com mais de 23 governadores, a compra do imunizante. Mas, menos de 24 horas depois, a aquisição foi desautorizada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Uso emergencial

Na segunda-feira (14), o governo de São Paulo mudou a estratégia para conseguir aprovação da CoronaVac e adiou para o dia 23 de dezembro o envio do resultado dos testes da vacina no Brasil à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A previsão inicial era de que os documentos fossem enviados até esta terça-feira (15).

Segundo o governador João Doria (PSDB), a mudança ocorria para que o instituto pudesse enviar os dados completos para solicitar o registro definitivo da vacina.

“Registrar a vacina com estudo conclusivo vai permitir maior confiabilidade na análise da eficácia da vacina. Outro benefício será conquistar o registro definitivo da vacina em vários países do mundo. São Paulo espera obter o registro da vacina do Butantan até o final deste ano e iniciar a vacinação em 25 de janeiro conforme está programado. Com autorização da Anvisa ou de órgão similar internacional”, afirmou Doria em coletiva de imprensa na segunda-feira.

Ainda de acordo com o governo, o pedido na Anvisa deve ser feito simultaneamente à apresentação do estudo conclusivo. A solicitação será levada também à NMPA (National Medical Products Administration), instituição chinesa responsável pela regulação de medicamentos.

Número de infectados

Segundo o governo, a fase 3 dos testes no Brasil registra 170 voluntários contaminados. O estudo conclusivo vai medir a taxa de eficácia do imunizante comparando quantos receberam placebo e quantos tomaram a vacina. A taxa mínima recomendada pela própria Anvisa é de 50% como parâmetro de proteção.

“A decisão de concluir o estudo ocorre após os cientistas terem sinalizado que o número mínimo necessário de 151 voluntários infectados já foi ultrapassado. Hoje a fase três da vacina do Butantan já tem 170 voluntários infectados, incluindo os grupos vacinados e placebo”, afirmou Doria.

Envase

Na última quarta-feira, o instituto começou o processo de envase da vacina a partir da matéria-prima importada da China.

Segundo o governo paulista, o processo de envase começou a ser realizado no dia 9 de dezembro, na fábrica do Butantan, que tem 1.880 metros quadrados, e contará com o reforço de 120 novos profissionais, além dos 245 que normalmente atuam no instituto. Além disso, o Butantan passa a funcionar 24 horas por dia.

Matéria-prima

O governo de São Paulo já recebeu 120 mil doses prontas da CoronaVac. Além disso, chegou uma carga de insumos que poderá ser convertida em até 1 milhão de doses adicionais.

Os insumos são os “ingredientes” necessários para a finalização da vacina no país. Caberá ao Butantan concluir a etapa final de fabricação.

Ao todo, pelo acordo fechado, o Butantan receberá do laboratório chinês 6 milhões de doses prontas para o uso e vai formular e envasar outras 40 milhões de doses.

Número mínimo de infectados

No final de novembro, o estudo da fase 3 da CoronaVac atingiu o número mínimo de infectados pela Covid-19 necessário para o início da fase final de testes.

A etapa permite a abertura do estudo e a análise interina dos resultados do imunizante. A expectativa é a de que os dados sejam divulgados pelo governo paulista nas próximas semanas.

Resposta imune e segurança

Um estudo feito com 743 pacientes apontou que a CoronaVac mostrou segurança e resposta imune satisfatória durante as fases 1 e 2 de testes.

A fase 2 dos testes de uma vacina verifica a segurança e a capacidade de gerar uma resposta do sistema de defesa. Normalmente, ela é feita com centenas de voluntários. Já a fase 1 é feita em dezenas de pessoas, e a 3, em milhares. É na fase 3, a atual, que é medida a eficácia da vacina.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Os grandes gestores tem atitudes alvissareiras em prol da coletividade . Vejam que a mudança de planejamento do excelente e proativo governador que a cada dia enaltece sobremaneira a importância do povo que acredita na ciência . Se fosse vereador proporia imediatamente o título de cidadão natalense ao grande governador Dória .

  2. Esse João Dória é forte mesmo, o veio Bolsonaro fazendo exatamente o que Dória quer!! Kkkkkkkk O homem é forte!!!

  3. Esse Doria é um palhaço da pior estirpe, como aqui, cometemos a mesma tolice de eleger um incapaz, o de lá com interesse de ser presidente da República, pobre de nós pequenos mortais.

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Educação

Governo de SP vai retomar aulas

O governador João Doria vai anunciar nesta quinta-feira, 17, que as escolas públicas e particulares poderão continuar abertas mesmo se o Estado estiver na pior fase da pandemia, a etapa vermelha. Hoje, a educação só pode voltar na fase amarela, a que todas as regiões paulistas estão agora. Dessa forma, mesmo que a situação da transmissão do coronavírus e de hospitalizações fique mais grave em fevereiro, no retorno das férias, as escolas poderiam voltar com 35% dos alunos presencialmente, segundo o Estadão apurou.

A autorização será para que as escolas possam dar aulas regulares e não apenas atividades extracurriculares, como foi permitido até agora pela Prefeitura para a maioria das séries.

Na fase vermelha, apenas os serviços essenciais poderiam funcionar até então, como supermercados e farmácias. Com a mudança, o governo segue o que fizeram países europeus durante a segunda onda da pandemia. França, Alemanha, Reino Unido e Portugal, por exemplo, fecharam bares, restaurantes e parte do comércio, mas permitiram que as escolas continuassem funcionando. Nova York também reabriu as escolas poucos dias depois de fechá-las no mês passado após forte pressão de cientistas e de pais.

O governo agora deve permitir que 100% das crianças voltem presencialmente quando o Estado estiver na fase verde, 70% na fase amarela e 35% na vermelha. Até então, todos os alunos só poderiam ir à escola quando se chegasse à etapa azul, chamada de “novo normal”. Outra diferença é que o plano será regionalizado, ou seja, se uma região do Estado estiver na fase verde, ela pode abrir mais que outra na fase amarela, por exemplo. Antes, a educação tinha que ser flexibilizada da mesma forma no Estado todo.

Mesmo com a decisão do Estado, as prefeituras podem ser mais restritivas quanto à abertura das escolas nos municípios, como já ocorreu na capital. Mas o decreto paulista afirmará que as cidades devem publicar a razão da restrição maior na educação para que ela seja efetiva.

O movimento de valorizar as escolas como atividade essencial tem crescido no mundo nos últimos meses de pandemia, com o entendimento de que deixá-las fechadas por muito tempo causou enorme prejuízo às crianças e à sociedade. Ajudaram nessas novas decisões o fato de as pesquisas científicas publicadas demonstrarem baixas contaminação e transmissão em ambientes escolares.

Pesquisa feita por entidades de escolas particulares em São Paulo mostrou que 86% das escolas não tiveram nenhum caso de covid desde que foram abertas, em setembro. Grupos de pais e de pediatras têm também liderado movimentos para que as escolas sejam reabertas no início do ano letivo. Em entrevista ao Estadão, o especialista Daniel Becker disse que manter as escolas fechadas em 2021 é um “crime contra a infância”.

A educação foi autorizada a funcionar em setembro pelo governo, com 35% dos alunos presencialmente. Na capital, no entanto, a Prefeitura só permitiu a abertura em outubro, com 20% da capacidade e apenas em atividades extracurriculares, como continua até hoje. Apenas o ensino médio foi autorizado em novembro a voltar a ter aulas, de fato, presenciais.

O novo decreto paulista também autoriza a educação superior a funcionar na fase amarela com até 35% das matrículas e, na verde, com até 70%. Cursos superiores específicos da área médica têm o retorno autorizado em todas as fases do plano.

O secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, é um defensor da ideia de manter o ensino aberto e tem dito que eventuais casos de contaminação não são “culpa da escola”. Há relatos de festas entre os estudantes fora do ambiente escolar que, segundo ele, contribuem para a transmissão.

Em coletiva, o secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, disse nessa quarta-feira que a Prefeitura pretende que as escolas voltem presencialmente em fevereiro, mas a decisão depende ainda da situação da pandemia. Este mês, o prefeito Bruno Covas não autorizou mais flexibilizações que eram esperadas para a educação.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Pedir PRIORIDADE na vacinação para PROFESSORES que estão recebendo seus salários em casa, sem dar uma aula de verdade, parece PIADA.
    PRIORIDADE deve ser para quem seguiu TRABALHANDO na pandemia, pegando ônibus lotado, atendento a população, enfrentando a labuta diária, e não para quem estava ganhando seus salários em casa, sem correr risco algum.
    Muitos outras categorias de trabalhadores que seguem trabalhando na pandemia merecem muito mais prioridade.

  2. O que me chama atenção sobre os comentários dos "Especialistas científicos" que criticam que as escolas permaneçam fechadas é que nenhum defende que os trabalhadores em educação (todos) sejam prioridade inicial na sequência da população que tomará a vacina.

  3. Rapaz se tivesse como colocar em um ringue Bolsonaro e Doria eu seria o primeiro a compra o ingresso.

    1. O João Doria é um frouxo aquele senador major Olimpio o chamou para briga,mas ele ficou se tremendo com medo escondido atrás dos seguranças, esse João Doria só tem goga.

    2. Eu queria assistir um debate entre Lula e Fernandinho beira-mar. Em picaretagem Lula ganha.

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Diversos

Governo prepara nova rodada de saque emergencial do FGTS em 2021

Foto: Aloisio Maurício/ Fotoarena/ Estadão Conteúdo – 20.07.2020

O governo Jair Bolsonaro (sem partido) prepara uma nova rodada do programa de saque emergencial do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em 2021. A medida integra um plano de enfrentamento à pandemia da Covid-19.

A ação em estudo pode ser adotada com outras iniciativas. A meta é injetar dinheiro na economia.

Embora Bolsonaro fale em “finalzinho de pandemia” e o governo não reconheça a chegada de um novo surto de Covid-19, o Ministério da Economia está elaborando um cardápio de medidas que poderão ser acionadas a depender da intensidade das crises sanitária e econômica no país.

Nos estudos do plano de contingência, a pasta está fazendo desenhos para os mais diversos cenários.

Entre as possibilidades, está prevista a hipótese mais grave, com chance de piora da pandemia e nova decretação de estado de calamidade. A ideia é rejeitada oficialmente, mas já tem apoio de técnicos, como mostrou a Folha.

Para todos os cenários avaliados, o plano prevê que as ações iniciais não terão impacto nas contas públicas.

As primeiras a serem acionadas devem ser as antecipações do 13º benefício de aposentados e do abono salarial —espécie de 14º salário pago a trabalhadores formais que recebem até dois salários mínimos.

O anúncio das medidas não será feito de imediato. A equipe econômica avalia que ações implementadas neste ano ainda terão efeito no início de 2021. Isso daria uma cobertura para a economia até meados de fevereiro.

No auxílio emergencial, por exemplo, parte dos beneficiários ainda receberá parcelas residuais. Os programas de crédito também seguem com efeito no próximo ano.

A ideia, segundo um dos formuladores do plano, é avaliar o cenário após a virada do ano, com possibilidade de anúncio de medidas a partir do final de janeiro.

Um membro da equipe econômica afirmou à Folha que há margem de recursos no FGTS para permitir uma nova rodada de retiradas. A medida não comprometeria a sustentabilidade do fundo.

Nesse caso, a ação seria voltada, principalmente, à classe média. No programa de saques deste ano, os mais pobres resgataram boa parte dos valores disponíveis nas contas e não conseguiram acumular saldo relevante.

O último saque desse tipo foi liberado em abril deste ano. Cada trabalhador teve o direito de retirar até R$ 1.045 (um salário mínimo). O objetivo era injetar até R$ 38 bilhões na economia.

Em novembro, a Caixa Econômica Federal, que opera o programa, informou que R$ 7,9 bilhões não foram sacados. O dinheiro voltará ao fundo se os correntistas não regatarem suas cotas até o fim deste ano.

Ainda não há definição sobre o formato do programa e valores que seriam liberados para os trabalhadores em 2021.

Os cálculos do governo levam em conta a sustentabilidade do fundo, que cumpre papel no financiamento habitacional, como no programa Minha Casa Minha Vida, rebatizado de Casa Verde e Amarela.

O total de ativos do FGTS somou R$ 536 bilhões no encerramento de 2019. A maior parte, no entanto, está comprometida com operações de crédito.

Em 2019, as retiradas do fundo superaram a arrecadação em R$ 34 bilhões, segundo o Ministério da Economia. Neste ano, até outubro, o saldo foi negativo em R$ 7 bilhões.

Assim como foi feito em 2020, a equipe econômica não pretende anunciar um grande pacote unificado de medidas no próximo ano. As iniciativas devem ser apresentadas em fases, enquanto o governo avalia a necessidade de adotar novas ações.

De acordo com um membro do Ministério da Economia, o diagnóstico da pasta não considera especificamente o número de casos da doença, e sim a taxa de isolamento social.

Segundo essa fonte, se o índice de distanciamento em 2021 ficar perto do patamar observado agora, a tendência é que sejam acionadas apenas as medidas sem efeito fiscal. Entre elas, estariam antecipações de benefícios, citadas por Paulo Guedes em videoconferência na semana passada, e o saque do FGTS.

Caso o isolamento social volte a um patamar semelhante ao de maio, período com o índice mais alto, deve ser necessário implementar medidas com custo aos cofres públicos. Esse cenário é considerado improvável na pasta.

Entre as ações colocadas em prática neste ano que tiveram impacto fiscal, a principal foi o auxílio emergencial a trabalhadores informais, com custo de R$ 320 bilhões.

Os beneficiários receberam inicialmente R$ 600 e depois o auxílio foi reduzido a R$ 300.

O governo é contra novas concessões do programa em 2021. Guedes afirmou a interlocutores que o país poderá entrar em uma espécie de caos econômico se os agentes de mercado acharem que o governo vai aumentar gastos e não está comprometido com o controle da dívida pública.

Para ele, uma nova abertura dos cofres do Tesouro deve derrubar a confiança dos investidores no Brasil. Isso levaria a uma elevação dos juros e da inflação, além de uma ampliação do desemprego.

Apesar de não ter custo imediato ao governo, o adiamento da cobrança de impostos, adotado neste ano, ainda está no fim da fila de medidas estudadas pela equipe econômica para 2021.

Membros da pasta afirmam que a atividade econômica e a arrecadação tributária estão em processo de recuperação. Por isso, não faria sentido promover um novo diferimento de impostos no início de 2021, avaliam.

O programa que permitiu o corte de jornadas e salários de trabalhadores, com o pagamento de uma compensação parcial pelo governo, não deve ser prorrogado.

A extensão da medida, celebrada por Guedes, só seria possível se fosse renovado o decreto de calamidade, o que não está no plano inicial do governo.

Sem esse artifício, para reduzir o custo do trabalho e estimular contratações, Guedes insiste na ideia de desonerar encargos salariais após a criação de um imposto sobre transações financeiras, ideia que foi interditada por Bolsonaro e líderes partidários.

A proposta deve voltar à mesa de negociação depois que a presidência da Câmara for desocupada pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), um dos maiores opositores da proposta.

O plano de contingência elaborado pelo Ministério da Economia para 2021 traz cenários que variam do controle da pandemia até uma segunda onda com aumento na taxa de distanciamento social. Medidas adotadas dependerão do cenário que se concretizar

PRIMEIRAS MEDIDAS QUE PODEM SER ADOTADAS, SEM IMPACTO FISCAL:

Antecipação dos pagamentos de 13º de aposentados

Antecipação do abono salarial

Saque emergencial do FGTS

AÇÕES QUE ESTÃO FORA DOS PLANOS DO GOVERNO, NO MOMENTO:

Adiamento da cobrança de tributos

Programa que permite suspensão de contrato e corte de jornada e salário de trabalhadores, com compensação financeira parcial pelo governo

MEDIDAS QUE PODEM SER ADOTADAS NO PIOR CENÁRIO, CONSIDERADO IMPROVÁVEL PELO GOVERNO:

Plano prevê ações que geram custo fiscal se pandemia se agravar

Esse cenário pode incluir nova decretação de calamidade pública

Nesse caso, o programa que autoriza corte de jornada e salário poderia ser retomado

Haveria necessidade de novos aportes para linhas emergenciais de crédito

Governo considera improvável o cenário mais crítico e evita falar em possibilidade de pagar novas parcelas do auxílio emergencial

Fonte: Ministério da Economia

Folha de SP

 

Opinião dos leitores

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Política

PESQUISA CNI/IBOPE: 35% aprovam Governo Bolsonaro, 30% consideram regular e 33% reprovam

Foto: Aloísio Maurício/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (16) mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro:

Ótimo/bom: 35%;
Regular: 30%;
Ruim/péssimo: 33%;
Não sabe/não respondeu: 2%

A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a entidade, o levantamento foi feito entre os dias 5 e 8 de dezembro e ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios.

Ainda segundo a pesquisa, 44% dizem confiar em Jair Bolsonaro; outros 53% afirmam não confiar; 3% não souberam ou não quiseram responder.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança, de 95%.

Pesquisa anterior

A última pesquisa divulgada pelo Ibope e também encomendada pela CNI sobre a aprovação do presidente foi feita em setembro de 2020.

Os números levantados na época foram:

Ótimo/bom: 40%;
Regular: 29%;
Ruim/péssimo: 29%;
Não sabe/não respondeu: 2%.

Expectativa da população

A nova sondagem também considerou a expectativa da população sobre o governo. Os resultados apontam que 35% acreditam que os próximos anos de mandato de Bolsonaro serão ótimos ou bons.

Outros 31% disseram que serão ruins ou péssimos. Para 30%, os próximos anos serão regulares.

No levantamento anterior, 36% afirmaram acreditar que os próximos anos de mandatos seriam ótimos ou bons, 30% que seriam ruins ou péssimos e 29% regulares. Os três grupos oscilaram dentro da margem de erro.

Forma de governar

Um dos aspectos pesquisados diz respeito à aprovação da maneira de governar do presidente Jair Bolsonaro. Sobre este quesito, os resultados foram:

Aprova: 46%;
Desaprova: 49%;
Não sabe, ou não respondeu: 5%.

No levantamento anterior, 50% dos entrevistados aprovavam a maneira de governar de Bolsonaro, 45% desaprovavam e 5% não souberam ou não responderam.

Setores do governo

A pesquisa avaliou ainda a percepção da população a respeito de áreas do governo:

Segurança pública

Aprova: 44%;
Reprova: 53%;
Não sabe/não respondeu: 3%.
Combate à fome e à pobreza

Aprova: 44%;
Reprova: 53%;
Não sabe/não respondeu: 3%

Educação

Aprova: 42%;
Reprova: 55%;
Não sabe/não respondeu: 3%

Saúde

Aprova: 38%;
Reprova: 60%;
Não sabe/não respondeu: 2%.

Meio ambiente

Aprova: 36%;
Reprova: 59%;
Não sabe/não respondeu: 5%.

Combate ao desemprego

Aprova: 35%;
Reprova: 62%;
Não sabe/não respondeu: 3%

Combate à inflação

Aprova: 33%;
Reprova: 63%;
Não sabe/não respondeu: 4%

Impostos

Aprova: 26%;
Reprova: 70%;
Não sabe/não respondeu: 4%

Taxa de juros

Aprova: 24%;
Reprova: 70%;
Não sabe/não respondeu: 5%

Outros temas

O Ibope também perguntou aos entrevistados sobre a percepção do noticiário em relação ao governo Jair Bolsonaro.

Na pesquisa, 15% avaliam que as notícias recentes sobre o governo são mais favoráveis, e 46%, que são mais desfavoráveis.

G1

Opinião dos leitores

  1. Kkkkkkkkkkkkk, quem acredita em pesquisa é mais otario do que os petistas ! Fumadores de bosta de burro ! Comedores de capim ! Kkkkkkkk

  2. Kkkkk piada esses números.. quer dizer que a população reprova as taxas de juros, lembrando que nunca estiveram tão baixas. O governo não tem aprovação em nenhum setor? Podiam aprender pelo menos a mentir. Me engana que eu gosto.

  3. Se não fosse pelo PRESIDENTE BOLSONARO a nossa economia estaria DESTRUÍDA, em sérias dificuldades, como está a vizinha Argentina.
    Mesmo com todas as dificuldades de um país em desenvolvimento estamos enfrentando a pandemia melhor do que muitos países ricos da América do Norte e Europa.
    Em mortes por milhão estamos longe dos piores países, que além de muitas mortes ainda sairão da pandemia com suas economias destruídas, com todas as mazelas consequentes: desemprego, miséria, fome, violência e vários outros males.

  4. Qdo essa pesquisa diz 35% de aprovação,com certeza na realidade é de no mínimo 65% de aprovação !!!

    1. Ou seja Arthur, se as eleições fosse hoje, ele ganhava novamente.
      Chora não!

  5. Faltou pesquisar os itens: combate à corrupção, aparelhamento do estado, preservação do meio ambiente, relações internacionais, equilíbrio, sinceridade, lucidez, senso de ridículo e rumo. A porcentagem de apoio cairia pra menos da metade.

    1. Se perguntar sobre xhifre e colera de lixo, taabém cai na conta do Executivo de turno. Ninguém tem o detalhamento de todos os erros e acertos.

    2. Bruninha, o choro é livre e o riso efêmero (veja no dicionário o significado).

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Saúde

VÍDEO: Governo lança plano nacional de vacinação contra a Covid-19, com início com 51 milhões de pessoas dos grupos prioritários

Foto: CHROMORANGE / Matthias Stolt/Direitos reservados

O governo federal iniciou na manhã desta quarta-feira(16) uma cerimônia, no Palácio do Planalto, para lançar oficialmente o plano nacional de vacinação contra a Covid-19.

Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Saúde já havia apresentado uma versão do material na semana passada.

O documento prevê a vacinação primeiro de grupos considerados prioritários, por estarem mais expostos ao coronavírus ou serem mais vulneráveis à doença. Segundo o governo, 51 milhões de pessoas serão vacinadas nessa etapa, o que vai exigir 108, 3 milhões de doses. Cada pessoa toma duas doses, e há uma perda de 5% de vacina decorrente dos processos de transporte e aplicação.

Ainda de acordo com o governo, a vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses – quatro meses para vacinar todos os grupos prioritários e, em seguida, 12 meses para imunizar a “população em geral”.

O presidente Jair Bolsonaro, sem máscara, acompanhou o lançamento do plano na tribuna das autoridades. Ele estava ao lado do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que também não usava máscara. Algumas autoridades estavam com o equipamento, considerado fundamental por especialistas em saúde para conter a propagação do coronavírus.

Governadores e parlamentares também acompanharam o evento.

Primeiro a discursar, o secretário de vigilância do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que o governo vai começar nesta quarta uma campanha de comunicação dividida em duas etapas. A primeira é voltada a “transmitir segurança à população” em relação à eficácia das vacinas que o Brasil vier a utilizar. A segunda etapa será o momento de chamar as pessoas para receber as doses.

“Prepare-se e cuide-se porque o que nós queremos um é um Brasil imunizado, porque somos todos uma só nação”, disse Medeiros.

Vacinas

Inicialmente, o plano leva em conta apenas a vacina desenvolvida em parceria da Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca. O Brasil tem acordo para receber 100 milhões de doses dessa vacina até julho. No segundo semestre, a previsão é de que a Fiocruz, parceira de Oxford e da AstraZeneca, produza 160 milhões de doses.

Mas o governo já informou que pretende comprar todas as vacinas avalizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além da Fiocruz, o Instituo Butantan, ligado ao governo de São Paulo, também vai produzir uma vacina contra a Covid-19. No caso do Butantan, é a vacina Coronavac, produzida pelo laboratório Sinovac.

Até o momento, ainda não chegou à Anvisa o pedido de registro de nenhuma vacina.

G1 e Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Vejam como esse governo é trapalhão. Criou sem necessidade um clima de tumulto Lara agora anunciar o óbvio . Ainda bem que o competente e sério governador Dória tomou a iniciativa que apressou Tonho é sua turma .

    1. Falácia post hoc ergo propter hoc. A vacina do GF já tava pra sair mesmo. Dória que quis aparecer com a sua vacina sem homologar

    2. Você tem problema de raciocínio ou é apenas um rebelde a favor da volta da corrupção.
      Dória foi contra toda medicação que vem sendo adotada no Brasil contra o covid pela classe médica, salvando milhares de vidas.
      Dória quer impor a vacina chinesa, vacina que não apresentou resultado dos testes, que nenhum país do mundo vai comprar e mais, nem os chineses vão tomar dela.
      Não fique aí desesperado pela falta de recursos públicos em seu bolso.
      Seja voluntário, seja o primeiro a tomar a vacina coronavac. Faça esse favor ao Brasil

  2. Uma notícia de porte importantíssimo e vemos os destaques: 'o presidente não usava mascar" que imprensa fraca e ideológica . Bolsonaro tem Razão

  3. Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Saúde já havia apresentado uma versão do material na semana passada.

    1. Será feita a vacinação de forma responsável, não vai ser por ordem de um governador ditador ou partido doutrinador. Se tá ruim, tome a vacina chinesa.
      Segue o desespero por falta de corrupção

  4. A vacina da astrazeneca/oxford não é produzida na inglaterra como a principio possa se pensar. É produzida na China. Por favor não tomem essa vacina. Preciso q sobre para mim.

    1. Sendo supervisionada por gente séria e transparente., podeser produzida até na Coréia do Norte.

    2. Ela vai ser produzida no Rio de Janeiro pela fiocruz, procure se informar primeiro antes de espalhar fake news

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Saúde

Covid-19: Ministério da Saúde prevê iniciar vacinação cinco dias após aval da Anvisa e entrega das doses

Foto: Frank Augstein/Pool/Reuters/Arquivo

O Ministério da Saúde informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (15), que o governo prevê iniciar a vacinação contra a Covid-19 em até cinco dias após o registro ou autorização das doses pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a entrega dos primeiros lotes.

Ainda de acordo com esse novo documento, a vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses – quatro meses para vacinar todos os grupos prioritários (veja detalhamento abaixo) e, em seguida, 12 meses para imunizar a “população em geral”.

A informação foi entregue ao STF pela Advocacia-Geral da União (AGU) em resposta a um pedido do ministro Ricardo Lewandowski, que pediu dados complementares sobre o plano de imunização enviado ao Supremo na última sexta (11). Lewandowski é relator de duas ações sobre o tema.

No domingo (13), o ministro determinou que o ministro Eduardo Pazuello apresentasse a previsão de início e término do plano, além de detalhar suas fases de implantação.

O documento protocolado pela AGU não tem datas precisas – o governo reafirma que isso só será definido quando a Anvisa aprovar o uso das vacinas no Brasil.

Prioritários em quatro meses

O governo prevê que a execução para imunização de cada grupo prioritário levará cerca de um mês, já considerando a aplicação de duas doses por indivíduo. O plano prevê a distribuição dos grupos em quatro fases:

Primeira fase: trabalhadores de saúde, pessoas com idade acima de 75 anos, pessoas de 60 anos ou mais que estejam institucionalizadas (em abrigos ou asilos, por exemplo) e indígenas (29.909.040 doses)

Segunda fase: pessoas de 60 a 74 anos que não estejam em instituições de longa permanência (44.830.716 doses)

Terceira fase: pessoas com comorbidades (26.590.034 doses)

Quarta fase: professores (nível básico ao superior), forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional (7.012.572 doses)

“Portanto, da fase inicial até o término da vacinação dos quatro grupos prioritários, estima-se lapso temporal aproximado de quatro meses, ou seja, cerca de trinta dias para conclusão de cada um dos grupos prioritários”, diz o documento.

Passados esses quatro primeiros meses, se o cronograma for mantido, começam a contar os 12 meses para a imunização da população em geral. A AGU ressalta que esse prazo vai depender da quantidade de vacinas disponível.

“É imprescindível salientar que, no que concerne ao término do plano, a indicação do prazo para aplicação da 2ª dose será em conformidade com aquela prevista pelo bulário do produtor da vacina”, diz o governo.

A AGU reforçou ao STF que até o presente momento, ainda não há uma vacina disponível para uso imediato no mercado brasileiro, o que, por evidente, é condição para imediata disponibilização da vacina.

“Ademais, a incorporação de uma vacina no Calendário Nacional de Vacinação dependerá da aprovação do imunobiológico pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, por processo de submissão regular ou emergencial”, diz o governo.

“Até o presente momento, encontram-se, no país, quatro vacinas em fase III de teste, quais sejam: AstraZeneca, Jansen, Sinovac e Pfizer. Ao que consta, nenhuma delas solicitou registro emergencial até a presente data no país”.

O governo informou ainda que o plano terá revisões periódicas, inclusive em face das vacinas que vierem a ser efetivamente incorporadas ao SUS. E que os indígenas e a população carcerária serão assistidos.

“A propósito, sobre indígenas, importa anotar que serão, todos, contemplados prioritariamente (parte pela SESAI, porque aldeados ou não aldeados sem condições de acesso ao SUS; outra parte pelo SUS, porque urbanos, mas igualmente com as prioridades aplicáveis)”, diz o texto

“O mesmo vale para a população carcerária, que igualmente será contemplada segundo consta do plano em face das prioridades gerais já declinadas no Plano, sem prejuízo da explicitação de estratégias específicas, por exemplo, como já se dá em favor dos funcionários do sistema prisional (quarto grupo prioritário)”.

O plano já divulgado

O documento entregue pelo governo ao STF na última semana prevê a disponibilização de 108,3 milhões de doses para mais de 51 milhões de pessoas destes grupos, divididos em quatro fases.

O plano é dividido em 10 eixos, entre os quais vacinas, o orçamento para viabilizar a vacinação e comunicação. Apesar do documento, ainda não há vacina liberada pela Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) no país.

Ponto a ponto: o que diz o plano entregue ao STF

Relator propõe que cada pessoa vacinada contra Covid assine ‘termo de consentimento’; especialistas criticam proposta

Segundo o plano enviado ao STF, o Brasil “garantiu” 300 milhões de doses de vacinas por meio de três acordos:

Fiocruz/Astrazeneca: 100,4 milhões de doses até julho e mais 30 milhões/mês no segundo semestre;

Covax Facility: 42,5 milhões de doses

Pfizer: 70 milhões de doses (ainda em negociação)

Os números incluem a negociação para adquirir a vacina da Pfizer, já utilizada no Reino Unido e que recebeu aprovação para uso emergencial da agência reguladora de medicamentos americana, a FDA.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. O nosso competente , ágil , preparado e eficiente governador Dória. Já está pronto para iniciar a vacina . A nossa altiva governadora já demostrou interesse de compartilhar ciência com os cidadãos do RN . Aos negacionista sugiro esfriar a cabeça , admitir que vale a pena seguir as orientações capitaneadas pelo auspicioso e profícuo governador Dória , que tem demonstrado interesse em atender a família brasileira .

    1. Doriana vencida na verdade tem interesse defender o bolso dele é beneficiar a china. Se a vacina é tão eficaz, porque não começa na própria China. Acorda boi velado.

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Economia

Governo projeta preços sob controle ao manter taxa básica de juros

Foto: Freepik

Em sua 235ª reunião, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 2,00% ao ano. De acordo com a ata da reunião, o diagnóstico do Comitê é de que, apesar da presão inflacionária mais forte em um curto período de tempo, trata-se de um movimento “temporário”, por conta do cenário atípico resultado da pandemia do novo coronavírus.

Segundo a avaliação do Copom, diversas “medidas de inflação subjacente apresentam-se em níveis compatíveis com o cumprimento da meta para a inflação no horizonte relevante para a política monetária”. Ou seja, o Comitê entende que os preços estão sob controle, portanto, a taxa básica de juros se mantém a mesma.

Vale ressaltar que o Copom fixa a taxa básica de juros com base no sistema de metas de inflação. Para 2021, ano no qual o BC já está mirando — as decisões sobre juros demoram de seis a nove meses para ter impacto pleno na economia —, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

De acordo com a pesquisa Focus, feita com diversos integrantes do mercado financeiro, as expectativas de inflação para 2020, 2021 e 2022 encontram-se em torno de 4,2%, 3,3% e 3,5%, respectivamente.

Projeções

Em um cenário básico, com trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus e taxa de câmbio partindo de R$5,25 em relação ao dólar — evoluindo segundo a paridade do poder de compra — as projeções de inflação do Copom são similares as do mercado financeiro, e situam-se em torno de 4,3% para 2020, 3,4% para 2021 e 3,4% para 2022.

Esse cenário pressupõe trajetória de juros que termina 2020 em 2,00% ao ano e se eleva até 3,00% ao ano no ano seguinte, e 4,50% ao ano em 2022. Nesse leitura, as projeções para a inflação de preços administrados são de 2,3% para este ano, 5,7% para o ano que vem e 3,6% para 2022.

Já num cenário com taxa de juros constante a 2,00% ao ano e taxa de câmbio partindo de R$5,25 em relação ao dólar, ainda evoluindo segundo a paridade do poder de compra, as projeções de inflação estão em torno de 4,3% para 2020, 3,5% para 2021 e 4,0% para 2022. Nesse cenário, as projeções para a inflação de preços administrados são de 2,3% para 2020, 5,7% para 2021 e 3,7% para 2022.

R7

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Diversos

DESBUROCRATIZAÇÃO: Governo Federal lança resolução que facilita a dispensa para alvará de construção e habite-se

 Foto: Agência Brasil

Governo Federal apresentou várias medidas de desburocratização e simplificação, com destaque para a dispensa de licenciamentos de alvará de construção e habite-se para obras e edificações consideradas de baixo risco e a classificação de risco para atos públicos de liberação de direito urbanístico. O anúncio ocorreu, nessa segunda-feira (14), durante a cerimônia de lançamento do Licenciamento Urbanístico Integrado e da Resolução nº 64/2020, recém-aprovada pelo Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM).

Para o secretário-especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Paes de Andrade, a transformação digital e a Lei da Liberdade Econômica estão permitindo que “o Governo tire o peso da burocracia das costas de quem quer empreender no país”.

“Ao conceder alvarás para atividades de baixo risco de forma digital e automática, a administração pública se concentra naquilo que realmente importa, que são as operações que podem oferecer maior risco. Dessa forma, contribuímos para uma gestão mais simples e eficiente do Estado, com foco na geração de empregos e aumento da renda da população”, reforçou Andrade.

MURIN

A norma cria o mercado de procuradores digitais de integração urbanístico, o MURIN, para permitir a emissão on-line de dispensas de alvará e habite-se para obras de baixo risco. A iniciativa é destinada aos que atuam no setor da construção civil. O mercado deve funcionar em livre concorrência e a previsão é de que as emissões comecem em março de 2021.

Para o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, a medida é um avanço rumo à liberdade de empreender, de contratar e de gerar valor no país. ”Com o licenciamento urbanístico integrado, nós avançamos na liberdade para que as construtoras, incorporadoras e o cidadão consiga construir.”

Inovações

A partir da nova resolução, nas obras consideradas de baixo risco, conforme o texto, o interessado poderá construir ou habilitar a edificação simplesmente acessando um portal único e integrado, chamado de PDI, onde submeterá todas as informações, dados e documentos, recebendo de modo automático e declaratório a dispensa de qualquer licenciamento governamental.

Esse portal unificado deverá informar simultaneamente à União, aos estados e aos municípios acerca das requisições, trazendo transparência, agilidade e objetividade, e dando um tratamento facilitado e desburocratizado para casos de baixo risco, conforme práticas mundiais recomendadas.

Outra grande inovação é o uso de sistemas digitais não-monopolísticos e concorrentes para atender ao cidadão no momento do registro e envio de informações para os órgãos públicos. Ao invés do cidadão ter de acessar somente um site único desenvolvido pelo Governo, empresas públicas e privadas poderão oferecer sistemas que concorram na facilidade e simplificação, tendo cada empresa ou cidadão a liberdade de escolher o que mais lhe convir, garantindo assim qualidade e amplo acesso. A primeira empresa a prover um sistema para tal registro será o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), estatal federal com experiência em serviços governamentais.

O sistema do Serpro, além de emitir certificados de dispensa de alvará e habite-se para o cidadão e empresas, será utilizado, de forma exclusiva, pelos municípios e Corpo de Bombeiros para o cadastramento de informações, que definirão que tipo de obra pode receber o licenciamento urbanístico.

Para os municípios que desejarem ser pioneiros na implementação do projeto, a resolução começa a valer a partir de 1º de março de 2021. Para os demais, a partir de 1º de setembro, salvo se eles tiverem lei municipal própria que regule os licenciamentos urbanísticos para a Lei da Liberdade Econômica, situação em que a resolução não se aplicará. Os parâmetros técnicos para definir o que é uma obra e edificação de baixo risco são de definição de cada estado e município.

Acesse o manual da Resolução nº 64/2020(AQUI).

Com informações do Ministério da Economia

Opinião dos leitores

  1. Povo não aprende, comenta sem ler, com base em uma matéria de opinião já resolver tudo. Leiam na íntegra, precisa de profissional, e dois ainda, para aprovar, um monte de documento, ART, e muito mais. Foi desburocratizado, não facilitado, é mais complexo do que se imagina, e a ideia, é que todas as aprovações sejam via site do governo. Mais responsabilidades para os profissionais e menos aos agentes públicos, autodeclararatório, escreveu, mentiu, ação civil e penal.

  2. Coincidência ou não, lembrei duns prédios construidos pelas milícias cariocas que cairam um dia desses.
    À partir de agora está td beleza, podem arrochar o nó.
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  3. Manoel vc beira o ridiculo ??????????? mané ????????????????? essa sua defesa é de sanatório.

  4. Logo uma dessas corporações parasitárias entra no STF para garantir a sua "reserva de mercado".
    A luta é inglória.

  5. Com tdas as fiscalizações e alvarás as construções são péssimas e algumas perigosas, imaginem agora com tudo liberado.
    É o governo dos empresários. Nao a toa 70% dessa turma apoia o genocida.

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Diversos

Sindicato diz que Fátima decepciona e o presente de Natal é não honrar o pagamento

O Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do RN(SINAI-RN) publicou nota na imprensa questionando o Governo do Estado sobre o pagamento do 13° salário de 2020 e os atrasados de 2018.

Na nota, o Sindicato aponta que o Executivo Estadual vai concluir o pagamento do 13º deste ano apenas em 05 de janeiro próximo, o que é contra a lei trabalhista. Ainda afirma que a não previsão de quando serão quitadas as folhas relativas a dezembro e o 13° de 2018 frustrou o SINAI e a todos os servidores.

Por fim, exige do Governo, que se coloca como defensor do funcionalismo, os pagamentos do décimo de 2020 e os atrasados deixados pela gestão anterior. Leia o texto na íntegra abaixo.

Foto: Reprodução/Sinai RN

Opinião dos leitores

  1. Imagino que cabaré esses sindicalistas iriam fazer se o governo não fosse do PT, nesse momento já estariam paralisando todos os serviços e fechando as principais avenidas de Natal para se mostrarem, mas as vezes é melhor ficar quieto do que queimar o filme da esquerda.

  2. O RN recebeu muito dinheiro extra, inclusive por conta desse vírus. Além disso, conforme noticiado na mídia, a arrecadação do estado tem aumentado nos últimos meses, comparando com o mesmo período do ano passado. E a governadora prometeu, AINDA NA CAMPANHA eleitoral, que usaria todo dinheiro extra para pagar as folhas atrasadas. Mais uma vez, só blá-blá-blá. Assim age o PT, que se diz defensor dos trabalhadores. Acreditem, trouxas.

    1. Ela só vai por em dia, se fizer, na véspera da eleição pro governo.

  3. Enquanto isso, o Governo do Estado faz propaganda em outdoors, rádios, tvs, de que está trabalhando.

  4. A mesma merda de Robson Farias. A diferença é que ignorou o atrasado dele pra supostamente pagar em dia. "Em dia" já que o 13 só em janeiro.

  5. Isso é PT pixuleco.
    Nas vésperas da eleição inventou que ia pagar.
    Kkkkkkk
    O PT engana até quem já morreu.
    Pra quem acreditou taí.
    Pegue.
    Kkkkk

    1. Obrigado governadora ! Não é fácil administrar um estado com tantos problemas . Governos anteriores inconsequentes , folhas atrasadas e presidente negacionista . Mesmo assim a nossa competente e generosa Fátima Bezerra , a rainha do RN para frente , tem nos ajudado muito . Obrigado governadora !

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Economia

Governo propõe salário mínimo de R$ 1.088 em 2021; valor é R$ 21 maior que o previsto em agosto

Foto: Jorge William / Agência O Globo

O governo propôs ao Congresso fixar o salário mínimo em R$ 1.088 em 2021. A previsão consta da nova versão do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define as bases do Orçamento, encaminhada nesta terça-feira ao Legislativo.

O valor é R$ 21 maior que o proposto em agosto, quando o Ministério da Economia divulgou a proposta orçamentária para o ano que vem. O aumento se deve à revisão da projeção para a inflação medida pelo INPC.

Em agosto, o Ministério da Economia divulgou uma previsão orçamentária na qual previa que o piso nacional fosse reajustado em 2,09%, equivalente à projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) naquela ocasião. Assim, o salário mínimo subiria dos atuais R$ 1.045 para R$ 1.067 no ano que vem.

Com a alta nos preços dos alimentos, essa previsão para o INPC aumentou. O Boletim Macrofiscal divulgado em novembro pela pasta estima que o indicador fechará o ano em 4,1%. Com isso, o piso subiria para R$ 1.087,84 — arredondado para cima, R$ 1.088.

Apesar de um aumento em relação à previsão anterior, o trabalhador ainda não terá alta real do salário mínimo em 2021, já que apenas a inflação será reposta pelo reajuste.

Isso ocorre porque o Brasil deixou de ter uma política de valorização do salário mínimo. Esse mecanismo vigorou no país entre 2011 e 2018 e previa que o piso nacional fosse reajustado pela inflação, acrescido da variação do Produto Interno Bruto (PIB) registrada dois anos antes

Desde 2019, no entanto, o governo tem buscado manter o reajuste do salário mínimo indexado apenas pela inflação, como prevê a Constituição. A medida é uma forma de evitar o crescimento de gastos públicos.

Impacto fiscal de R$ 7,4 bi

A alta acima do previsto no Orçamento deve significar um gasto extra para o governo, já que o valor serve de base para benefícios previdenciários e assistenciais.

Segundo cálculos da equipe econômica, a cada R$ 1 de aumento do mínimo, há um crescimento da despesa pública de R$ 355 milhões.

Um salário R$ 21 maior que o inicialmente planejado, portanto, representaria um custo extra de R$ 7,4 bilhões para os cofres públicos.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Reposição pura em simples da inflação que inclusive é mentirosa. Quem acredita q a inflação é apenas 4%?
    Quero ver dar reajuste acima da inflação como o governo do PT dava.

    1. Dava. E deu no que deu.
      Salário crescendo acima da produtividade.
      Matemática nem toma como desaforo.
      Os profissa que têm contato indexado a indice inflacionário acreditam.
      Gente poderosa, víu? Agora ur mané não acredita. Mané desconfia de tudo.

    2. Deu no q deu o q?
      Acima da produtividade? Onde?
      Tdos na época ganhavam mais, empresários vendiam e produziam mais….

  2. Esse Guedes é outro Véio duro, igual ao Mito.
    A equipe Ministerial do Presidente Jair Bolsonaro é a melhor já vista nos últimos 35 anos.

    1. É a melhor da história. Melhor ainda se não tivesse tanto interesse escuso sabotando.

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Judiciário

Fachin suspende resolução do governo que zerava imposto de importação de armas

Foto: Thomas Def/Unsplash

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu nesta segunda-feira (14) resolução do governo que, na semana passada, baixou de 20% para 0 a alíquota de importação de revólveres e pistolas. A decisão ainda passará pelo crivo dos outros ministros por meio do plenário virtual.

“Ante o exposto, julgo presentes os pressupostos do fumus boni iuris e do periculum in mora, e defiro, ad referendum do plenário, a cautela requerida para suspender os efeitos da Resolução GECEX nº 126/2020. Indico imediatamente o feito à pauta para a próxima sessão do Plenário Virtual. Publique-se. Intime-se”, afirma Fachin em trecho da decisão.

Na última sexta-feira, o Partido Socialista Brasileiro apresentou ao Supremo uma ação pedindo que a corte suspendesse a norma. O partido questiona resolução do Comitê Executivo de Gestão da Câmara do Comércio Exterior. O governo federal zerou a alíquota do imposto aplicado para a importação de revólveres e pistolas. A medida, que deve vigorar a partir de 1º de janeiro, está prevista na resolução publicada do dia 9 de dezembro.

Na resolução, o governo inclui “revólveres e pistolas” no anexo que descreve produtos e alíquotas aplicadas no âmbito do Mercosul. No caso dessas armas, não será cobrada a alíquota do imposto.

Segundo a legenda, a resolução representa “um verdadeiro retrocesso na proteção de direitos fundamentais, principalmente sobre proteção à vida e à segurança dos cidadãos.” Para o PSB, a norma afronta os princípios do interesse público e da seletividade tributária, uma vez que que seus efeitos diretos confrontam os interesses sociais e o arcabouço constitucional.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Conforme a Constituição Federal, as alíquotas do II, do IE e do IPI podem ser alteradas por Decreto pelo Poder Executivo. Mas o STF brasileiro, mais uma vez, exorbita de suas atribuições. Vivemos tempos muito estranhos.

  2. Esse país é uma piada, STF vive no mundo do faz de contas, quero ter minha arma, quero tentar proteger minha família e minha propriedade, isso sim é direito a vida, bando de hipócritas !! Não desejo mal a ninguém mas queria v um cidadão desses na mão de um bandido !!!

  3. Queria saber pra que serve o cargo de presidente do brasil, não manda em nada. Tudo quem manda e desmanda é o judiciário.

  4. Esperar o quê do STF? Só vem lapada, agora mande esse Ministro dispensar os 20 Policiais Federais que o protegem.

  5. SANDICE é os comentários dos ESQUERDOPATAS que gostam de ser REFÉM da bandidagem e não se incomodam do risco de serem violentados a qualquer hora, até dentro de seus próprios lares, por bandidos que não respeitam ninguém,
    O desarmamento foi um ENGODO. Só desarmaram as pessoas de bem, a bandidagem está cada vez mais armada.
    Para quem tem SEGURANÇA ARMADA para lhe proteger é muito fácil condenar o acesso às armas pelas pessoas de bem.

  6. Acertadissima medida tomada pelo ministro.Em plena pandemia o governo federal se preocupar em baixar imposto de importação de armas de fogo.Quer parecer bonzinho baixe imposto de alimentos,medicamentos e outros gêneros de primeira necessidade.

    1. Fora o IPI, PIS e Cofins sobre medicamentos, equipamentos médico-hospitalares.

  7. Esperar o que de um cara que acoberta o tráfico e os traficantes no Rio? Esperar o que de um partido socialista? (PSB) Isso não "antidemocrático", criticar o STF no Twitter, sim. E dá cadeia. Rapaz, a gente vai continuar aceitando o absurdo até quando?

  8. Há presente na resolução os pressupostos do fumus boni iuris e do periculum in mora. Entendeu? Não? Então pare de mexer no celular e vá estudar antes de opinar sobre o que não sabe.

  9. Importar armas sem imposto é privilégio das quadrilhas, tráfico e milícias…pra cidadão de bem não…STF sempre servindo à bandidagem…

  10. Todos os Ministros do STF tem segurancas armados com dinheiro público. Suas majestades ganham bem , podem comprar pistolas e revólveres, atitude demagógica desses tocados.

    1. Quem é miliciano?
      Quer sustentar isso na PF, valentão?
      Na confunda direito de opinião com calúnia.

  11. Já era de se esperar, pois quem proíbe policiais de subir os morros do RJ para combater a bandidagem, mostra bem de que lado está….

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Finanças

Governo do Estado adianta pagamento de dezembro nesta terça

O Governo do Estado deposita a primeira parcela do salário do mês de dezembro nesta terça-feira (15). O adiantamento respeita o compromisso firmado entre gestores estaduais e representantes de classe dos trabalhadores no início do ano e sinaliza com uma promessa cumprida ao longo do ano. Serão aplicados na economia do Rio Grande do Norte quase R$ 245 milhões. Quase 100 mil servidores serão beneficiados com o adiantamento.

Quase 38 mil servidores, entre ativos, inativos e pensionistas que ganham até R$ 4 mil (valor bruto), terão o salário integral depositado já no início da manhã. E ainda 30% adiantado para outros 33,5 mil trabalhadores do Estado que recebem acima desse valor. Também recebe o salário integral toda a categoria da Segurança Pública, correspondente a mais de 23,7 mil servidores.

O Governo liquida o pagamento de dezembro, num total de quase R$ 475 milhões, no próximo dia 31. Os servidores que ganham acima de R$ 4 mil receberão os 70% restantes e o funcionalismo lotado em pastas com recursos próprios terá seu salário integral depositado nesta data.

Na última sexta-feira (11), a governadora Fátima Bezerra também anunciou as datas de pagamento da segunda e última parcela do décimo terceiro salário. No próximo dia 23 receberão todos os servidores que recebem até R$ 2 mil (salário bruto), além de todos os servidores lotados em pastas com arrecadação própria, independentemente da faixa salarial. E no dia 5 de janeiro, todo o restante do funcionalismo estadual que recebe acima de R$ 2 mil.

Opinião dos leitores

  1. Com o dinheiro do Governo Federal e a economia dos órgãos públicos fechados o caixa dos governadores e prefeitos estão bem, para pagar os funcionários em dia.
    Quero ver quando voltar tudo a funcionar, se a governadora aguenta.
    Eu aumento mas não invento

    1. Vergonha essa governadora, poderia pagar os atrasados do servidores e deixar o pagamento em dia. Faz isso porquê todos os cargos comissionados do seu governo e que foram nomeados de uma canetada dela, estão em dia. Os outros que se danem. Canalhice sem limites.

  2. Calígula ( CACÁ PARA IS ÍNTIMOS ) vai receber dinheiro e vai levar a ninhada de sobrinhos musculosos para o circo ?! Pense num tio bom !

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Finanças

Governo do Estado só vai concluir o 13º em 05 de janeiro

Foto: Reprodução

Através das redes sociais, a governadora Fátima Bezerra informou o calendário de pagamento referente as datas da conclusão do 13º salário dos servidores e servidoras do Estado.

“No dia 23 de dezembro, receberão o restante do 13º os servidores ativos, inativos e pensionistas, cujo salário bruto é de até 2 mil. Nessa data, também irão receber os servidores dos órgãos com arrecadação própria. Os demais servidores recebem no dia 5 de janeiro. E digo mais: até o final deste ano anuncio o calendário de pagamento dos servidores já para 2021”, disse.

A governadora ainda disse que “na primeira quinzena de janeiro, nos reuniremos novamente com o Fórum de Servidores para discutir o pagamento das folhas em atraso deixadas pela administração anterior. Mas já adianto que os passivos (dezembro e 13º de 2018) começarão a ser pagos em janeiro de 2021”.

 

Opinião dos leitores

  1. Pior é ler um monte de babaca questionando o pagamento, que é justo e necessário e que deveria já ter sido pago antes! Babaquice demais, os bois só pensam é em falar do PT e da esquerda, vira o disco bando de lerdo! Ainda bem que sobrou dinheiro, com engenharia financeira e num momento de pandemia sim, se veio do governo federal ou foi arrecadação própria pouco importa. Estado falido, pequeno e que num momento de crise está conseguindo seguir, com dificuldades grandes!

  2. Então era melhor ficar sem receber os salários seja com ajuda do gov federal ou de onde for a ajuda, eu quero é o dinheiro no bolso, se atrasa reclama, se paga o que deve reclama, questiona até de onde vem o dinheiro, paciência.

    1. Melhor governadora da história!! PR mudando a história do RN.!!

  3. Nunca um Presidente da República enviou tanta Verba para o RN, com o Presidente Bolsonaro!!!!
    Obrigado Presidente !!!….

  4. Rapaz ainda tem quem defenda uma criatura dessa, que só está pagando a Folha funcionalismo graças ao governo federal.

    1. Desde que assumiu o GOVERNO DO PT , será pior do que os EX-GOVERNADORES ROSALBA E ROBINSON, provas vem cada vez lúcidas.

    2. Se o RN ta desse jeito é graças aos Farias… Lembra quando foi feito saques e mais saques do fundo previdenciário com a desculpa que ngm podia deixar de receber tendo dinheiro na conta? Pois é, tiraram o direito dos aposentados devido a má gestão daquele senhor. Eu agradeceria por estar recebendo pq não haverá dinheiro pra o futuro. Deveriam prender o ex governador que faliu o estado e essa governadora, excelente por sinal, está "fazendo das tripas coração" pra pagar em dia o que é de direito. A fonte vai secar e vamos ter dias difíceis… O pr manda dinheiro, mas não é de graça, há contrapartidas que se tornarão enviáveis no futuro e advinha quem vai pagar a conta?

  5. Se não fosse o Véio Bolsonaro, o décimo terceiro só seria concluído em janeiro de 2022.
    Pense numa reiêra é essa tal de Fátima

  6. Governo ta mais pra departamento pessoal, só serve ao funcionalismo. Não tem obras, não tem investimentos, não tem incentivos para empresas se instalarem no estado. A unica preocupação do atual governo é em pagar salário de servidor público.

    1. Os governos anteriores não tinham sequer essa preocupação. E ainda há quem reclame.

    2. Pagar os SERVIDORES, defasados há 12 anos e ñ vai ser diferente dos EX-GOVERNADORES, congelar SALÁRIOS só assim, ratifica " DESIGUALDADE SOCIAL E INJUSTIÇA SOCIAL ". VIVA O PT!VIVA O PT!!

    1. Uma coisa é o pagamento do décimo terceiro salário que deveria ocorrer antes ou até o dia 20 de dezembro para todos os funcionários, aposentados e pensionistas. Outra coisa é defender um cara que faz política com tudo e nunca se preocupou com o povo

  7. O judiciário entra em recesso no dia 20 de dezembro e no dia 23 não cabe mais mandado de segurança para o pagamento.
    Em janeiro a situação é a mesma, pois em ambas as datas de pagamento anunciado tem extrapolado o prazo pra mandado de segurança. Com isso fica disponível aos servidores somente a impetração de ação ordinária para o pagamento em no mínimo 2 anos após.
    Resumindo, Fátima com essas datas potencializa o GOPE jurídico.

  8. Imagino o trabalho de engenharia financeira e gestão que a competente governadora Fátima tem tido para arrumar as finanças do RN totalmente esfacelado pelo governo do pai do ministro e ainda por cima tendo no governo federal atual o Tonho da lua . Parabéns governadora .

    1. A pessoa vê aplausos pra quem não pagou ainda os servidores um atrasado de 2018, após 2 anos e ainda está atrasando o décimo de 2020 eh de lascar… eh por isso q as coisas são do jeito q são!

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Economia

Governo prevê rombo de R$ 232 bilhões em 2021

O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante evento em Brasília Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Após alerta do Tribunal de Contas da União (TCU), o governo deve enviar ao Congresso, nesta sexta-feira, uma meta de déficit primário de R$ 232,1 bilhões para 2021. O rombo nas contas públicas é a diferença entre receitas e despesas, sem considerar o pagamento com juros da dívida.

Foi incluído nesse cálculo o impacto da prorrogação da desoneração da folha de salários de 17 setores intensivos em mão de obra, após a derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro, além de outros ajustes. Entre eles, novos parâmetros para o crescimento da economia e inflação no próximo ano.

Segundo fontes envolvidas nas discussões, a previsão de crescimento do PIB estabelecida pelo governo é de 3,2% em 2021, mesmo valor previsto para o Orçamento. A previsão para a inflação medida pelo IPCA também é de 3,2%, também igual ao previsto no Orçamento.

Os números foram definidos pela da Junta de Execução Orçamentária (JEO), formada pelos ministro Paulo Guedes (Economia) e Braga Netto (Casa Civil), nesta quinta-feira. Ontem, o GLOBO antecipou que o governo decidira abandonar a ideia de uma meta flexível nas contas públicas.

A proposta com os novos parâmetros vai modificar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, previsto para ser votado na próxima quarta-feira pelo Congresso. A LDO define as bases do orçamento da União, que só será apreciado pelos parlamentares em fevereiro.

Quando o Executivo enviou a proposta de LDO em abril, decidiu não enviar uma meta fixa, propondo uma meta flexível (que depende apenas do resultado da arrecadação, respeitado o limite de despesas do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à inflação). Como justificativa, o governo alegou as incertezas naquele momento sobre os desdobramentos da pandemia no novo coronavírus.

No mês passado, o TCU alertou que a não fixação de uma meta específica era inconstitucional e feria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Com a decisão de estabelecer uma meta fiscal, o governo também retoma a possibilidade de contingenciamento, o bloqueio de recursos no Orçamento. Ele ocorre quando as recetias do governo estão abaixo da previsão. A expectativa é votar a LDO até o fim do mês.

Com as medidas de enfrentamento à pandemia, o país deve encerrar o ano com déficit de R$ 844,6 bilhões, segundo projeções oficiais. O descasamento entre receitas e despesas foi possível graças ao orçamento de guerra decorrente do estado de calamidade em função da pandemia, que liberou o governo das amarras fiscais.

Governo vê retomada do crescimento e fim do auxílio

A definição da meta fiscal ocorre em um momento em que a equipe econômica aposta em uma forte retomada da atividade econômica, já a partir do fim do ano.

Nesta sexta-feira, a Secretaria de Política Econômica (SPE) divulgou nota em que afirma que os resultados do quarto trimestre de pesquisas setoriais, como da indústria e do comércio, apontam tendência de crescimento.

A pasta voltou a afirmar que os indicadores reforçam a expectativa de que não seja necessário prorrogar medidas de estímulo, como o auxílio emergencial.

“Os fortes resultados da atividade econômica para outubro, mesmo com a redução do valor do auxílio emergencial, indicam que a economia está voltando à normalidade, sinalizando que o crescimento continuará avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais”, diz a SPE em nota.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. E lembrar q a gadolandia, na época coxinhalandia, foi fazer micareta por causa do rombo "fuderastico" de 60bi de Dilma.
    Respeitem o chefe da gadolandia, aqui é 230bi de rombo!

  2. FALAR EM PT,CADE OS 5 MILHÕES QUE DESAPARECERAM DOS RESPIRADORES SUPERFATURADOS E NAO RECEBIDOS??? A DESGOVERNADODORA É DO PT,NAO RESPEITAM NEM A DOENÇA DO POVO POTIGUAR,VAI FICAR POR ISSO MESMO? CANALHAS !!!!!!!

    1. Cada jumento cometando.
      Ano atípico…. ou dá onde tá vindo a grana que está perimtindo que os estados não afundem de vez (apesar das medidas restritivas que tomaram)?
      E a grana do auxílio emergencial?
      Mas né a turminha do PT que acredita que se induz crescimento por meio de gasto público?
      -hi-hooo hi-hooo hi-hooo!
      "Gasto publico é vida". Pesquisem quem disse isso.

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