Aprovado o Orçamento Geral do Estado para 2012, no montante de R$ 9,498 bilhões, uma constatação: o Governo do Rio Grande do Norte depende de fontes externas para tocar os investimentos necessários ao desenvolvimento do Estado, principalmente na garantia de infraestrutura de estradas, saneamento e recursos hídricos.
Da dotação geral de investimentos da ordem de R$ 1,005 bilhão, apenas 19,3% são provenientes do Tesouro Estadual.
Ou seja: o OGE 2012 aloca pouco mais de R$ 229,5 milhões em recursos próprios. O aporte maior está em outras fontes: bancos internacionais e governo federal. Empréstimos.
Nesse primeiro orçamento elaborado pelo governo Rosalba Ciarlini (DEM), os convênios e os empréstimos no exterior respondem por 58,1% das dotações previstas para investimentos. Fora isso, 10,8% dos recursos advém de operações de crédito internas. Outros 11,8% são decorrentes de arrecadações indiretas – CIDE e Royalties; e programas federais – Fundo de Valorização da Educação Básica [Fundeb], Sistema Único de Saúde e Fundo de Combate à Pobreza.
As fontes estaduais são apenas três: Recursos Ordinários (14,1%); Diretamente Arrecadados (4,7%); Salário Educação (0,5%).
Fonte> Tribuna do Norte
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