Foto: Pedro França / Agência Senado
Na avaliação de Weintraub, os governos passados expandiram o Ensino Superior sem antes priorizar as etapas da educação infantil e básica.
— A gente aqui no Brasil quis pular etapas e colocou muitos recursos no telhado antes de ter a base da casa — disse.
O ministro criticou várias vezes o modelo de funcionamento das universidades brasileiras. Disse que defende a autonomia universitária, para em seguida afirmar que autonomia não significa soberania.
— Não podemos permitir que tenha consumo de drogas nos campi. Por que a polícia não pode entrar no campus de uma escola? É um país autônomo? Tem violência acontecendo lá dentro, não pode entrar. Tem que bater palma e ficar olhando?
Weintraub afirmou que os governos passados colocaram dinheiro nas instituições privadas e inflaram os cursos de graduação, mas endividaram os alunos que hoje não conseguem emprego.
— É uma tragédia o financiamento estudantil. São 500 mil jovens começando a vida com o nome sujo — disse, em referência aos jovens inadimplentes no Fies .
O ministro ainda apresentou números para mostrar que a produção científica do país, na avaliação dele, “tem pouca relevância”. Os números do ministro não tratam da produção científica, mas das citações dos estudos brasileiros no exterior. Segundo o ministro, apenas 13% da produção da área de ciências humanas e sociais recebem algum tipo de citação.
Weintraub começou sua apresentação às 11h30 e terminou às 12h10. Depois foi sabatinado pelos senadores.
“Sem preconceito, de coração aberto”
Por duas vezes, o ministro pediu aos senadores que o escutassem sem preconceitos.
— Peço que livrem um pouco do preconceito . Às vezes a gente está viciado no olhar antigo para enxergar a educação. Quero discutir aqui, de peito aberto, mas baseado em números.
O ministro comparece à CE na condição de convidado. Em menos de um mês de gestão, ele já fez declarações e adotou medidas consideradas polêmicas . A mais recente é o corte de 30% do orçamento de todas as universidades federais. Inicialmente, Abraham Weintraub chegou a afirmar que o bloqueio atingiria apenas instituições que promovem “balbúrdia”.
Na plateia da Comissão de Educação, representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), protestam contra o ministro exibindo cartazes com frases como ‘Estudante na rua, governo é culpa sua’ e ‘balbúrdia é cortar 30% da educação’.
O Globo
Tragédia é ouvir o ministro da educação dizer isso.
Mais um louco.
Quem se formou nos governos do PT são praticamente analfas, quanta interpretação equivocada: dizem que o certo é errado e o errado é certo, esses vermelhos deram um nó na cabecinha desses coitados. Mandar o Presidente por Decreto anular esse tempo e voltar prá sala de aula com esses
estudantes formados por Lu e Dil, essa mistura não foi nada boa.olha no que deu.
Vamos fazer o seguinte, pega o melhor aluno concluinte de qualquer curso de uma universidade privada de Natal e o mediano lá da UFRN do mesmo curso, aplique uma mesma prova aos dois e se surpreenda com o resultado. Não adianta espernear, para lucrar, as privadas procuram o professor ao melhor custo e não o melhor preparo. E nem vamos entrar no mérito das reprovações, não é mesmo? Se reprovar, para de pagar…
Keyla,
Fui aluno da UFRN quanto de uma particular. O que você disse é verdade. O aluno da UFRN, por ralar mais, tende a obter melhores resultados. O problema é que os alunos da UFRN, em sua grande maioria, são oriundos da rede de ensino privada. A conclusão que podemos tirar disto é que, ao melhorar o ensino superior, você não prioriza os alunos oriundos do sistema público ou seja, o pobre que precisa fazer um curso superior em uma faculdade federal, não vai passar por que não teve um ensino de qualidade na rede pública.
Simplesmente porque o universitário vota e a creche e fundamental não votam, explicado
No Brasil, os municípios são responsáveis por fornecer a educação de base, ou seja: creches (até 3 anos), pré-escolas (educação infantil; 4 e 5 anos) e o ensino fundamental (7 a 14 anos). Ensino médio por conta do Estado. Talvez por isso que o governo federal investiu mais nas universidades.
Ele quer um país de bolsominions.
Cala a boca vagabundo seu ladrao preferido está na cadeia
E sob o argumento que é necessário melhorar a base, o que ele faz? Corta também o orçamento da educação de base! Mas os 40 milhões por deputado para a reforma da previdência certamente estão assegurados. #mito
Tragédia é esse governo!!!
Ótimo foram os 13 anos de formação de analfabetos com diplomas …..o pobre te curso superior, Mac não consegue passar na OAB?
Peraí, peraí peraí quanto exagero…
Só porque o Brasil é o 95 pior país em ensino entre 100 nações já estão classificando nosso ensino como ruim?
Isso é falácia dos fascista da direita, os sindicatos dos professores são 100% dominados pela esquerda e fazem um papel primoroso nesse sentido, vejam o resultado com essa maravilhosa classificação do no ensino.
Estão reclamando do quê?
Somos hoje o reflexo dos governos maravilhosos existentes entre 2003 a 2018.
Não temos educação pública, não temos saúde pública, acabou a segurança pública, mas tivemos corrupção, populismo e financiamento de ditadores. Estão reclamando do quê?
Parabens Henrique…
Tenho duas graduações e confesso que foram suadas. Fiz vestibulares muito concorridos e seletivos. Nos últimos governos a situação foi invertida. As Universidades estão superlotadas de incompetentes. Terminam os cursos de graduação e não têm condição de enfrentar o mercado de trabalho dentro das suas especialidades. Costumamos vê-los ganhando salário mínimo como atendente de supermercado.
Nada contra, porém, foi jogado dinheiro público no lixo (os impostos que pagamos).
O atual governo quer inverter, ou seja, investir nas bases.
Fonte: arial 10