Educação

Greve na educação: TJRN realiza audiência de conciliação e Sinte e Estado irão analisar propostas

O desembargador Gláuber Rêgo, do Tribunal de Justiça do RN, promoveu na tarde desta quarta-feira (11), em seu gabinete, uma audiência de conciliação envolvendo representantes do Estado do Rio Grande do Norte e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) que pode resultar em um acordo na próxima segunda-feira (16) para pôr fim a greve na rede estadual de Educação.

Isto porque, das cinco propostas apresentadas pelo Governo do Estado, os representantes do Sindicato aceitaram a última delas, que prevê reajuste de 6,81%, sendo uma parcela única para os ativos, em abril; e para os inativos, seis parcelas, de abril a setembro, sendo a última de 1,81%.

Porém, para isso, o Sinte/RN quer assegurado o pagamento de retroativo, referente aos meses de janeiro a março de 2018, a ser quitado parceladamente até o final deste ano.

O desembargador Glauber Rêgo sugeriu então às partes que o ajuste fosse feito nos seguintes termos: concessão de reajuste de 6,81%, em parcela única de 6,81% para ativos, em abril, e para os inativos, seis parcelas, de abril a setembro, sendo a última de 1,81% e assegurado o pagamento do retroativo (janeiro a março de 2018), a ser quitado em seis parcelas iguais, sendo a primeira em outubro de 2018 e a última em março do ano de 2019.

Ficou acertado que a entidade sindical levará a proposta do Juízo para submeter à assembleia da categoria, agendada para o dia 13 de abril, às 8h. Por parte do Estado, seus representantes se comprometeram a levar ao governador a proposta de conciliação tão logo tenha a conformação de que a proposta do Juízo foi aceita pela categoria. Com isso, dada a possibilidade de solução consensual, o relator decidiu pela suspensão do processo pelo prazo de cinco dias, com a respectiva resposta das partes.

(Processo nº 0802367-05.2018.8.20.0000)

 

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Diversos

Greve na Educação no Estado e Município

Foto: Lenilton Lima

Greve na Educação no Estado

Deflagrada nesta quinta-feira(22), a principal reivindicação dos profissionais da educação estadual é o pagamento da correção de 6,81% do Piso Salarial 2018, que até o momento não aconteceu.

Além da correção do Piso, os profissionais da educação estadual também reivindicam melhorias nas condições de trabalho e o pagamento de direitos que vêm sendo negados: “Os trabalhadores já não aguentam mais serem massacrados pelo governo Robinson. Nossa pauta já acumula 51 itens. Nem mesmo o Piso (Salarial), que está previsto em lei, foi corrigido. Por isso, os profissionais decidiram dar um basta e decretar greve. Não há outra saída”, afirmou a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso.

Educadores de Natal deflagram greve para exigir correção do Piso e atendimento a pauta.

Os educadores de Natal deflagraram greve, por tempo indeterminado, na tarde dessa quarta-feira (21), em assembleia da categoria, para reivindicar a Prefeitura o atendimento à pauta que já acumula 37 itens. A imediata correção do Piso Salarial 2018, de 6,81%, é a principal reivindicação da categoria.

Os profissionais também exigem melhores condições de trabalho e reformas nas escolas e CMEIS, bem como o pagamento de direitos que vêm sendo negados há vários anos (mudanças de padrão, mudanças de nível, avaliações de desempenho, letras, promoções verticais, quinquênios e os passivos de 2013 acumulados até agora).

Com acréscimo de informações do Sinte-RN

Opinião dos leitores

  1. O que está previsto em lei é pra ser obedecido, ou nao ? o problema é a incompetência dos dois maus gestores!!!

  2. De nooooooooooooooooooooooovoooo…. acabou a grana do Estado. Deixem ele pelo menos conseguir pagar em dia, depois vcs fazem a greve anual de vcs. Estão pior do que os Juízes que tem 60dias de férias, os senhores tiram 50 dias férias e 60 de greve todo ano.

    1. Acabou a grana do estado foi ??? kkkkk esse acredita em papai noel, branca de neve , goodzila e outros seres fantasiosos….!!! se nao tivesse grana a briga pelo poder nao era tao grande, acorda viajante, e como o outro aí mesmo falou a grana da educaçao vem do FUNDEB tudo previsto em lei, o problema é que o estado nao está repassando ao servidor o que lhe pertence por força da LEI!!!!!!!

  3. Mais uma greve com fins políticos. Os professores do Estado estão recebendo em dia, inclusive o décimo terceiro salário e nos últimos anos estão recebendo reajuste acima da inflação o chamado piso salarial. Foram oferecidas várias propostas pela Secretaria de Educação, mas optaram em tomar uma medida que vai prejudicar os alunos: GREVE. Que a justiça se pronuncie logo e retorne a normalidade no ensino público estadual.

    1. Para falar de Educação é preciso entender de Educação, o que nem de longe é o caso de vocês. Vão estudar.

    2. Pelo permanente estado de greve que os professores vivem, parece que nem eles entendem.
      Vou ser bem didático.
      Está achando que trabalha muito e ganha pouco? Procura outra coisa pra fazer. Simples. Ninguém é obrigado a ser professor, médico, motorista se acha que não ganha o que merece.
      Mas como a greve é só para garantir (i) salário na praia e (ii) votos para Fátima Bezerra real e a cópia dela…

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