Jornalismo

Médicos do Estado planejam nova greve

Em assembleia realizada na noite desta terça-feira (21), os médicos do Estado votaram pela continuidade da paralisação, que alcança mais de 90 dias, e definiram novas ações no intuito de reforçar o movimento grevista. Entre as ações planejadas pelos profissionais estão: a solicitação de uma audiência pública na Assembleia Legislativa; e uma manifestação para denunciar a falta de condições de trabalho nos hospitais do RN. Os dois eventos ainda tem data a definir.

Para o presidente do Sindicado dos Médicos do RN, Geraldo Ferreira, o Governo do Estado, numa tentativa de desgastar o movimento, tem demonstrado intransigência, pois há 15 dias não negocia com a categoria.

Iniciada em 28 de abril, a greve dos médicos, além de melhores condições de trabalho, reivindicava um aumento de 7% no salário base e 22% em gratificação para quem está na ativa. No último dia 7 de agosto, o Sindicato apresentou nova proposta: reajuste salarial de 10%, sendo 5% em setembro e mais 5% em dezembro, ficando a discussão do aumento de gratificação, cobrança de ponto eletrônico e condições de trabalho para serem analisadas por comissão posteriormente.

Fórum de Saúde no RN
Nesta terça-feira (21), as entidades que compõem o Fórum da Saúde no Rio Grande do Norte retiraram o apoio ao Plano de Enfrentamento da Saúde do Governo do Estado. O presidente do Sinmed considerou o ato sensato, já que, desde que o Governo declarou estado de calamidade pública na saúde, nenhuma melhoria foi feita para o setor e o quadro de caos continua.

Conselho Regional de Enfermagem (COREN), MP junto ao Tribunal de Contas do Estado, Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (CRMRN), e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RN) foram os órgãos que desistiram de apoiar as ações do Estado.

“O Sinmed e o Sindsaúde, desde o primeiro momento, entenderam que a decretação da calamidade pública pelo governo (há 60 dias) tinha duas vertentes. Primeiro, era uma ação eleitoreira. Segundo, visava renovar contratos sem licitação e fazer compras, também sem licitação”, disse.

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Polícia

Servidores do ITEP fazem paralisação de advertência amanhã

Os servidores do ITEP fazem paralisação de advertência de 24 horas a partir das 7h desta quarta-feira (22). A paralisação foi reafirmada na noite de ontem (20) pela categoria, inclusive com uma comitiva da cidade de Mossoró, durante Asssembleia Geral que ocorreu no Sinpol/RN.

Apesar de entender que houve avanço com o Governo no momento em que o consultor-geral do Estado, José Marcelo, garantiu que o Estado fará o Estatuto do ITEP para todos os servidores daquele órgão, os profissionais justificam a paralisação por temerem a demora na aprovação. O pedido tem três anos e, apesar da insistência por parte do sindicato, o Governo não determinou prazo para atender a solicitação.
O Sinpol garante que a paralisação, mesmo sendo pelo período de 24 horas, obedecerá a todos os trâmites e exigências legais, funcionando em 30% para os atendimentos inadiáveis, ligados aos flagrantes delito. Estará funcionando a Central do ITEP no CIOSP, os setores de necrotério e perícias externas em locais de crimes (flagrantes).
Porém, a categoria aprovou na assembleia de ontem que, caso não haja por parte do Poder Executivo nenhum agendamento e estabelecimento de data para a apresentação do parecer final com a minuta da Lei, votará ao fim da tarde de amanhã (22) uma nova data para se iniciar uma greve por tempo indeterminado.

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Educação

Técnicos da UFRN e Ufersa avaliam rumos do movimento grevista nesta terça

Há 70 dias em greve, os técnico-administrativos da UFRN e da Ufersa irão se reunir em mais uma assembleia, nesta terça-feira (21), para avaliar e discutir os rumos do movimento. Em ambas universidades, as assembleias acontecerão às 9h, nos auditórios das reitorias.

A posição do Comando Nacional de Greve, por ampla maioria, é de que as bases aceitem a proposta do governo e haja saída unificada da greve, visto que na última reunião com o MEC e MPOG ficou claro que o governo não irá mais avançar nas propostas.

Diante da atual conjuntura, a categoria tem três opções:

I – Rejeitar a proposta e continuar a greve. Nesse cenário a categoria em greve estaria trilhando um caminho de muitas dúvidas e inseguranças, pois o montante que foi ofertado seria distribuído para outras categorias em greve e o risco de corte de ponto generalizado é eminente. A tendência maior da evolução de uma greve nessas condições seria sair sem acordo, sem qualquer avanço e com os salários cortados, o que imporia dura derrota para nossa categoria.

II – Rejeitar a proposta e recuar da greve, projetando a perspectiva de uma nova greve para 2013, construindo um possível acordo para 2014. É difícil afirmar com segurança que a categoria consiga após duas greves, sem nenhum ganho, conservar disposição para construir outra greve tão poderosa que arrancasse 3 bilhões em um ano. Trata-se de uma aposta de alto risco e sem parâmetros, hoje, para uma decisão segura da categoria. O CNG alerta que esta decisão poderia construir uma greve isolada, pois não se sabe se o desenho da greve na educação federal estaria na ordem do dia novamente.

III – Aceitar a atual proposta como parte da luta rumo ao ideal traçado pela categoria. Nesta perspectiva há condições de garantir a valorização da luta empreendida pela categoria neste momento. O CNG ressalta a importância deste reconhecimento, pois foram grandes os esforços em cada base da Federação. Além disto, seria este o combustível necessário ao enfrentamento dos próximos períodos. Qualquer luta futura estará em um patamar superior ao acordo de 2007. Lembrando ainda que o governo não está impondo que não se possa exigir maiores valores num cenário mais otimista da economia mundial.

Apesar da orientação do CNG/Fasubra, cabe à categoria avaliar a aceitação da proposta nas assembleias gerais a se realizarem nos dias 20 e 21 de agosto. Se a maioria votar pelo fim do movimento, o retorno unificado ao trabalho deverá na próxima segunda-feira (27).

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Polícia

Em greve há duas semanas, Polícia Federal pode voltar atividades nesta quarta-feira

Nesta terça-feira, 21, quando completa duas semanas da greve nacional da Polícia Federal, uma reunião será realizada com o Ministério do Planejamento, em Brasília, para tentar uma nova renegociação com a categoria. Um encontro local será feito em forma de café da manhã nesta segunda-feira, em Natal, no quartel da PM, para avaliar a situação.

O presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal do Rio Grande do Norte (Sinpef/RN), Odilon Benício Júnior, falou sobre a possibilidade das atividades da categoria retornarem ainda nesta quarta. “A gente sempre está esperando que o Governo finalize, não porque a gente quer, mas porque a gente precisa. Já faz 16 anos que esperamos, é nosso direito”, afirmou.

Os agentes, escrivães e papiloscopistas ganham entre R$ 7,7 mil e R$ 11 mil, e querem uma equiparação salarial que se aproxime dos delegados, que recebem como remuneração mensal entre R$ 13,4 mil, no início de carreira, e R$ 19,6 mil.

Fonte: DN Online

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Social

Advogados da União também podem entrar em greve nos próximos dias

O presidente da Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni), Marcos Luiz da Silva, disse hoje (18) que a categoria poderá decretar greve a partir da próxima semana, se considerar insatisfatória a proposta do governo, de reajuste de 15,8%, a ser pago até 2015. Silva esteve reunido na tarde de hoje com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.

“Entendemos que a proposta sequer repõe a inflação do período. A ideia é levar a proposta para as bases, onde já há um sentimento de um certo repúdio à proposta apresentada. Temos a expectativa de uma reação da base, podendo inclusive haver deflagração de greve”, disse o representante dos advogados da União, que são cerca de 1,7 mil em todo o país.

Também participaram da reunião representantes de procuradores federais e defensores públicos.

Fonte: Agência Brasil

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Social

Sintest/RN define rumos da greve dos servidores na próxima terça

Na tarde desta sexta-feira (17) os técnico-administrativos estiveram reunidos em assembleia extraordinária convocada pelo SINTEST/RN com o intuito de apresentar e discutir com a categoria a contraproposta apresentada pelo governo federal.

Na avaliação, todos enfatizaram que a proposta oferecida pelo governo não atende às reivindicações e está longe do ideal, no entanto, devido ao cenário atual, a maioria das pessoas sinalizou aceitar a proposta, ressaltando a importância de não sair da greve como em 2011 ou ir para o final da fila nas negociações, visto que há diversas categorias em greve.

Dentre os encaminhamentos, ficou definido que somente na próxima assembleia, marcada para a terça-feira (21), haverá a votação sobre os rumos do movimento visto que na reunião de hoje (17) muitos servidores estavam ausentes. Portanto, a greve continua.

Por fim, a assembleia encaminhou o término do piquete na Biblioteca Central Zila Mamede a partir da 18h de hoje, a permanência de três companheiros do Comando de Greve em Brasília para acompanhar o desfecho da negociação com o governo, bem como o calendário da próxima semana.

Fonte: Sintest/RN

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Comportamento

Dilma foge de protesto pela porta dos fundos do Palácio do Planalto

Tânia Monteiro, de O Estado de S. Paulo

Oito representantes de aposentados do INSS de 27 estados foram recebidos, no Palácio do Planalto, por José Lopes Feijó, assessor especial do ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, depois de passarem mais de duas horas protestando em frente ao Planalto e fechando o trânsito no local, ao lado de inúmeras categorias de grevistas. Os aposentados do INSS querem 7,38% e o fim do fator previdenciário. A imensa manifestação que tomou conta do local e vai permanecer durante toda a noite desta quarta, obrigou a presidente Dilma Rousseff a deixar o Palácio do Planalto pelos fundos.

Assim que os manifestantes tomaram a praça dos 3 Poderes e avançaram em direção ao Planalto, a segurança, que estava reforçada pela Polícia Militar, foi engrossada pelo Batalhão de Choque, que chegou com escudos, armas em punho, cachorros, provocando reação nos manifestantes, que carregavam faixas “Fora Dilma” e “queremos reajuste”. O Batalhão de choque tomou conta do pé da rampa, enquanto manifestantes gritavam: “Abaixo a repressão, polícia é pra ladrão” .     Quando o chefe da segurança do Planalto, general Amaro, viu o pelotão de choque na rampa entrou em contato com a PM para exigir que eles saíssem do local. “Eles (polícia de choque) não têm de entrar aqui. Aqui é nosso (segurança do Planalto). Eles têm de ficar da rua pra lá”, insistiu. Diante da resistência do militar do Choque deixar o local, o general foi pessoalmente conversar com o responsável pela tropa para que ele deixasse o local. A tropa de choque, então, foi instruída a ficar ao lado da rampa, um pouco mais afastada. Deixaram o local sob vaias e gritos dos manifestantes.

Os aposentados entraram no Palácio com os rostos pintados de verde e amarelo, símbolo dos estudantes na era Collor. O presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas, Warley Gonzalez, que esteve com Feijó, disse que “na era Collor existia cara pintada nas ruas. Agora, é cara enrugada nas ruas”. Eles prometeram passar a noite na praça dos 3 Poderes e acender 1.500 velas e fazer até um baile para aguentar o frio da noite e a vigília no local. “O clima não está para festa, mas é o única maneira de enfrentar a noite”, disse ele, ao afirmar que “os aposentados e pensionistas são os únicos que estão sendo roubados porque pagaram a vida inteira sobre sete ou oito salários mínimos e estão ganhando sobre quase um salário”. E completou: “não vamos parar enquanto não derem o que queremos ou algum reajuste”.

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Jornalismo

Policiais Federais em greve ameaçam ‘paralisar’ aeroportos e portos a partir desta quinta

Frustrados na expectativa de receber do Ministério do Planejamento uma resposta às suas reivindicações salariais, os agentes da Polícia Federal prometem infernizar a rotina dos aeroportos, portos e postos de fronteira a partir desta quinta-feira (15).

A Federação Nacional dos Policiais Federais batizou a iniciativa de “Operação Blackout”. A entidade esperava ouvir uma proposta do governo nesta quarta (15). Abespinhou-se porque o Planejamento adiou a providência para terça-feita (21) da semana que vem.

Presidente da federação, Marcos Winck declarou: “Estamos negociando há quase três anos e o governo foi empurrando até chegar ao limite, portando não venha reclamar de que os policiais estão em greve.”

Os agentes, escrivães e papiloscopistas da PF reivindicam reajuste de 30% e restruturação da carreira. Discutiram as reivindicações com o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, que representa a ministra Miriam Belchior (Planejamento) nas negociações.

A exemplo do que fizera na véspera em reuniões com outras duas categorias, Sérgio Mendonça informou que o governo ainda não concluiu uma contraposta. Daí o adiamento para terça-feira. Daí também a radicalização dos agentes da PF.

Fonte: Josias de Souza

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Comportamento

Governo Dilma adia propostas e grevistas radicalizam. Até PM foi chamada

 

As duas primeiras reuniões marcadas pelo Ministério do Planejamento para negociar com servidores públicos em greve resultaram em embromação, frustração e radicalização. A mistura fez ferver os ânimos dos organizadores da marcha sindical que descerá a Esplanada nesta quarta (15).

Na semana passada, Sérgio Mendonça, secretário de Relações de Trabalho, enviara comunicado às entidades sindicais convocando-as para as duas rodadas de negociação, nesta terça (14) –uma pela manhã e outra à tarde. Embromou em ambas.

Numa, após tomar um chá de cadeira de quase duas horas, os sindicalistas ouviram do secretário que o governo ainda não lograra formular uma resposta para as reivindicações de 18 das mais de 30 categorias que trazem os braços cruzados. Adiou a apresentação da proposta para sexta (17).

Para complicar, Sérgio Mendonça preparou o ânimo dos interlocutores para o pior. Lero vai, lero vem informou que a proposta que está por vir passará longe dos anseios dos grevistas. Primeira frustração.

Noutra reunião, o assessor da ministra Miriam Belchior (Planejamento) mostrou a barriga para servidores sublevados do Incra e do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Sem resposta, o sindicalismo agrário foi da frustração à revolta. O tempo fechou.

Os grevistas retiveram Sérgio Mendonça e informaram que não arredariam o pé da sala de reuniões enquanto não chegasse uma proposta do Planalto. Acionada, a Polícia Militar de Brasília enviou um destacamento para a portaria do prédio do ministério.

Entre argumentos e contra-argumentos, a atmosfera de tensão durou algo como três horas. O secretário viu-se compelido a marcar nova reunião com os sindicalistas, dessa vez para segunda-feira (20). Braços erguidos e aos gritos, a comitiva de servidores deixou a sede do Planejamento sob vigilância policial.

Tudo isso um dia depois de o Planejamento ter enviado às repartições públicas um comunicado reiterando a ordem para cortar o ponto dos grevistas. Sem propostas e com os contracheques sob ameaça, as entidades sindicais levaram aos seus sites comunicados encharcados de radicalismo.

A Condsef, confederação nacional dos servidores federais, anotou coisas assim: “Com o impasse, a greve deve seguir forte e tende a crescer.” Ou assim: “Nesta quarta-feira, a marcha agendada para acontecer a partir das 9h […] deve se realizar com um clima de revolta.”

O sindsef, sindicato dos servidores federais no Distrito Federal, escreveu: “Vergonha: governo nega proposta mais uma vez”. Acrescentou:  “Numa demonstração de total desrespeito com as entidades representativas do funcionalismo público, com os servidores e o próprio serviço público, o governo mais uma vez adiou a apresentação da proposta…”

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Jornalismo

Falta de compromisso por parte do governo faz OAB abandonar intermediação entre grevistas na Saúde

A greve dos médicos do Estado, iniciada no mês de abril, ainda não tem prazo para acabar. O motivo elencado pela Ordem dos Advogados do Brasil do RN, entidade responsável pela mediação das tentativas de acordo entre os profissionais da saúde e os gestores, é a falta de uma contraproposta do Governo frente as reivindicações apresentadas pelo Sindicatos dos Médicos (Sinmed-RN). A OAB-RN já participou de reuniões em duas oportunidades, nos dias 31 de julho e 7 de agosto, mas, na tarde de ontem, após o cancelamento – sem aviso prévio – do terceiro encontro que aconteceria na Secretaria Estadual de Administração, diretores da entidade convocaram coletiva de imprensa para informar que a Ordem não irá continuar intermediando as negociações.

“Fomos convidados pelo próprio Governo para mediar as conversas, e continuamos à disposição, mas só voltaremos a negociar em outras condições”, disse Marcos Guerra, diretor da OAB-RN. “O Estado não apresentou contraproposta e nem números”, ressaltou a presidente da Comissão de Direito à Saúde da OAB-RN, Elisângela Fernandes.

Para Elke Cunha, membro da Comissão Nacional de Direito Sanitário da OAB, “a saúde pública exige um posicionamento do Estado, principalmente após a decretação do estado de calamidade”, enfatizou. Segundo ela, o Governo precisa deixar de conjugar os verbos no gerúndio e partir para a ação concreta: “Estão sempre planejando, resolvendo, os medicamentos estão chegando… enquanto a situação pede atitudes imediatas”, critica.

De acordo com Elisângela Fernandes, o secretário Estadual de Administração, Alber Nóbrega, justificou o cancelamento da reunião devido a proposta escrita do Sinmed ter sido recebida na noite de ontem. “Mas o ofício apenas ratificava a proposta que foi amplamente discutida durante o encontro realizado no dia 7 deste mês e que teve a OAB-RN como testemunha”, afirmou Elisângela.

No primeiro encontro mediado pela OAB-RN, no final de julho, o Sinmed pleiteava um aumento de 7% no salário e 22% sobre a gratificação para quem está na ativa, bem como reivindicava melhorias nas condições de trabalho. Já durante o segundo encontro, ocorrido dia 7, o  Sindicato apresentou nova proposta: reajuste salarial de 10%, sendo 5% em setembro e mais 5% em dezembro, ficando a discussão do  aumento de gratificação, cobrança de ponto eletrônico e condições de trabalho para análise posterior por comissão mista formada por representantes do Governo, do Sinmed-Rn e da OAB-RN. Conforme o coordenador das negociações, advogado Marcos Guerra, o Estado ficou de avaliar, junto à pasta de Planejamento, a nova proposta dos médicos e na reunião que seria realizada nesta terça iria apresentar o resultado, o que não ocorreu.

Com informações da Tribuna do Norte

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Jornalismo

Greve PF. Administração também para. Passaporte só em sonho

Os servidores administrativos da Polícia Federal aderiram à greve. Nesta quarta (15), cruzarão os braços em todo país por tempo indeterminado. Juntam-se aos policiais e aos delegados do órgão, já paralisados.

Reivindicam aumento salarial, reestruturação da carreira e realização de concurso para reforçar os quadros. Reunidos em assembléia na última sexta-feira (10), os funcionários da PF haviam aprovado um “indicativo de greve”.

Nesta terça (14), o SinpecPF, sindicato que representa a corporação, divulgou nota anunciando o início da paralisação. O movimento deve impor novos dissabores à clientela que recorre aos serviços públicos da PF.

Além de dar suporte às atividades policiais, os funcionários administrativos cuidam diretamente da emissão de passaportes, do registro de estrangeiros e do controle de entrada no país de produtos químicos importados.

Presidente do SinpecPF, Leilane Ribeiro de Oliveira queixa-se do “descaso” do governo com a carreira administrativa do Departamento de Polícia Federal. “A reestruturação de nossa carreira é um pleito antigo. Empunhamos essa bandeira desde 2004, com o apoio da direção da PF. Porém, o governo sempre deixa o problema para depois”, diz.

Hoje, pelas contas do sindicato, os servidores de setores administrativos representam 18% dos quadros da PF. Seria o menor efetivo dos últimos 30 anos. A escasses de mão de obra força a direção do órgão a deslocar policiais, mais bem remunerados que os servidores dedicados à burocracia, das ruas para os gabinetes.

“Se o governo quer economizar, deve começar reestruturando nossa carreira, pois o desvio de função de policiais constitui desperdício de dinheiro público”, critica Leilane Ribeiro. A greve dos administrativos começa na semana em que o Ministério do Planejamanento reabriu os dutos de negociação com os grevistas.

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Jornalismo

Na reta final, Prefeitura enfrenta greves e protestos de várias categorias

Faltando menos de quatro meses para deixar a Prefeitura, Micarla e sua equipe ainda enfrentam uma grande crise com greves e protestos por parte do funcionalismo público.

A greve dos servidores municipais completou uma semana na última sexta-feira (10) e parece não dar indicativos que deva terminar tão cedo. Isso porque, de acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natal (Sinsenat), a Prefeitura do Natal se recusa a negociar com os trabalhadores.

Diante do impasse, os servidores municipais vão realizar nesta terça-feira (14), uma assembléia geral em frente a sede do sindicato a partir das 8h seguido de ato público . Em pauta está a discussão e avaliação do movimento grevista.

Além do movimento do Sinsenat, a Prefeitura também vai ter que enfrentar outro ato público, só que em frente ao Palácio Felipe Camarão a partir das 9h.  Esse segundo movimento é um protesto organizado pelo Sindicato dos Guardas Municipais do Rio Grande do Norte (Sindguardas), Associação Natalense dos Trabalhadores da Administração Pública (Anata) e Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindsaude).

É protesto e greve que não acaba mais. É bom os eleitores aproveitarem bem essa oportunidade de escolher um novo gestor nas eleições de outubro desse ano.

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Jornalismo

Mais da metade dos Servidores Públicos Federais do Brasil estão em Greve

Está em Josias de Souza:

Brasília terá uma semana elétrica. Sob os efeitos do curto-circuito provocado pelas greves, governo e servidores medirão forças ao redor da folha salarial da administração pública. Dilma Rousseff abre o expediente desta segunda (13) num encontro Miriam Belchior. Convocou a ministra do Planejamento para definir o tamanho das poucas concessões que o governo admite fazer para devolver às repartições os funcionários que cruzaram os braços –alguns deles há mais de dois meses.

Movidas pelo ânimo de esticar a corda, as entidades sindicais que representam as corporações do Estado armarão suas barracas na Esplanada. Anunciam que o “acampamento” vai durar até a próxima sexta-feira (17). Na quarta (15), repetirão uma coreografia que vai se tornando rotineira em Brasília. Exibirão sua revolta às lentes de cinegrafistas e fotógrafos numa marcha rumo à Praça dos Três Poderes.

O encontro de Dilma com Miriam Belchior começa às 9h30, no Planalto. Como que antevendo uma conversa longa, a presidente não incluiu em sua agenda nenhum outro compromisso para o período da manhã. Deseja esgotar o tema. O governo não cogita conceder um reajuste linear aos servidores. E a análise pontual de diferentes categorias exige tempo.

Dilma move-se em faixa estreita, espremida por duas premissas que considera incontornáveis: 1) a crise e suas consequências sobre a arrecadação de tributos conspiram contra os gestos de generosidade fiscal; 2) as reinvindicações dos grevistas –R$ 92 bilhões na conta oficial— não fazem justiça aos reajustes concedidos sob Lula e não ornam com a política de cintos apertados que a nova conjuntura impõe. Vão à mesa, portanto, cifras bem mais miúdas do que as almejadas pelos servidores sublevados.

Munida das balizas fixadas por Dilma, a pasta do Planejamento abre-se para a negociação nesta terça (14). Na primeira rodada, vão à mesa as propostas para os servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que inclui o Incra. Dividem-se em 26 categorias, entre funcionários de nível médio e superior. Encontram-se de braços cruzados em 25 Estados e no Distrito Federal.

Nas relações do Estado com seus funcionários quem sabe escolher o momento exato costuma economizar muito tempo. Disseminou-se a avaliação de que, sob Dilma, o governo demorou a entrar em campo. Move-se a 18 dias do prazo final para o envio da proposta de Orçamento de 2013 ao Congresso: 31 de agosto. O receio de ser esquecido na previsão de gastos empurrou algo como 350 mil servidores para a greve.

Produziu-se, de resto, um efeito político impensável. Braço sindical do PT, a CUT pôs-se a açular os grevistas. Mais: associou-se a uma reclamação sindical dirigida à OIT na qual o governo da presidente petista é chamado de “totalitário e ditatorial”. Pior: para não ficar falando sozinha, a CUT arrastou para uma nota de repúdio a Dilma as outras quatro centrais sindicais que a apoiaram na sucessão presidencial de 2010.

Divulgado neste domingo (12), o documento das centrais expressa apoio às greves e atribui o fenômeno à “falta de negociação”. Acusa Dilma de mimetizar “governos passados”. Critica o corte do ponto e a intenção do governo de substituir grevistas federais por servidores estaduais e municipais. Providências que “servem apenas para acirrar os ânimos e por lenha na fogueira do descontentamento.”

O texto se insurge contra “todas as formas de autoritarismo no trato com reivindicações legítimas dos trabalhadores e trabalhadoras do setor público.” E arremata: “As centrais sindicais reconhecem que a saída para a paralisação está na disposição das partes de sentarem à mesa e negociarem até a exaustão, tendo como perspectiva a solução rápida do conflito, reduzindo, assim, os prejuízos causados aos próprios servidores e à população.”

Assinam a peça os seguintes mandachuvas do sindicalismo: Vagner Freitas (Central Única dos Trabalhadores), Miguel Torres (Força Sindical), Wagner Gomes (Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil), José Calixto Ramos (Nova Central) e Ricardo Patah (União Geral dos Trabalhadores).

Tomada pelo discurso que exibe em privado, Dilma faz ouvidos moucos para o alarido sindical. Depois de formalizar as proposta de reajuste que considera possíveis, exigirá o retorno ao trabalho. Desatendida, levará adiante a execução do decreto que editou em 24 de julho (7.777), aquele que autoriza a celebação de convênios com Estados e prefeituras para que servidores locais furem a greve dos federais.

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Saúde

Trabalhadores terceirizados da saúde iniciam greve nesta segunda

Os trabalhadores terceirizados da empresa Safe que presta serviço aos grandes hospitais estaduais da capital, Walfredo Gurgel e Santa Catarina, irão cruzar os braços a partir desta segunda-feira, 13 de agosto, devido ao atraso de salários.

O atraso dos salários vem acontecendo há vários meses e a empresa alega que o problema é uma dívida que o Governo deixou em 2010 que a impede de honrar seus compromissos.

Os trabalhadores também estão há dois anos sem receber as férias. Os problemas já foram discutidos na Procuradoria Regional do Trabalho e ainda não foram resolvidos. A única alternativa para os trabalhadores é a paralisação.

 Os trabalhadores da Safe são responsáveis pela limpeza dos maiores hospitais da capital, além de também atuarem nos setores de nutrição e como maqueiros.

Fonte: Sindsaúde

 

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Jornalismo

Greve: Sindicatos dos funcionários da Receita Federal: "vamos fazer o governo sangrar"

O Sindifisco, entidade sindical da Receita Federal, deu um aviso ao Ministério do Planejamento. Se o governo levar adiante o plano de substituir na fiscalização aduaneira os auditores federais por servidores dos Estados e das prefeituras, a medida será entendida como uma “declaração de guerra.”

“E nessa guerra, vamos fazer o governo sangrar”, disse Pedro Delarue (foto), presidente do Sindifisco, em reunião com Sérgio Mendonça, secretário de Relações do Trabalho da pasta do Planejamento. Ocorrido na noite de quarta (8), o encontro foi relatado por Delarue a delegados sindicais do fisco nesta quinta (9).

O linguajar bélico do líder do sindicato da Receita foi reproduzido em textos pendurados no site da entidade. Num, Delarue refere-se à audiência com o auxiliar da ministra Miriam Belchior (Planejamento) como evidência de que, emparedado pelas greves, o “governo já sente a necessidade de negociar.”

Noutro, declara ter aproveitado a reunião com Sérgio Mendonça para encaminhar os “recados” do Sindifisco. Fora recebido no Planejamento junto com sindicalistas de outras corporações em litígio salarial com o governo.

A hipótese de substituição de servidores federais por funcionários estaduais e municipais está prevista no decreto 7.777, editado por Dilma Rousseff em 24 de julho como resposta às greves.

“Não entendo como um partido com a história do PT, quando uma categoria faz uma mobilização, baixe um decreto em que coloca trabalhadores para furar greve de outros trabalhadores, numa atitude inconstitucional e com características ditatoriais. Isso é inaceitável”, disse Delarue.

Verbo engatilhado, o mandachuva do Sindifisco afirmou que, “se houver alguma tentativa de separar a Aduana [da Receita Federal], iremos para a guerra. E, com certeza, ambos os lados sairão muito feridos.”

Delarue contou aos seus pares que o auxiliar de Miriam Belchior prometeu levar à mesa, na semana que vem, as propostas do governo às diferentes corporações paralisadas. Trava-se uma corrida contra o relógio. Vence em 31 de agosto o prazo para que o Planalto envie ao Congresso a proposta de Orçamento da União para 2013.

“Não será aceito reajuste zero. Exigimos tratamento condizente com a importância das nossas atividades”, disse Pedro Delarue a Sérgio Mendonça segundo o relato feito por ele na reunião do Sindifisco. Como que decidido a provar ao governo que não está para brincadeira, o sindicato dos auditores aprovou um lote de providências radioativas.

Programou-se para a próxima quarta-feira (16) o ‘Dia Nacional de Entrega das Chefias’. Se funcionar como idealizado pelo sindicalismo do fisco, todos os ocupantes de postos de comando na Receita entregariam formalmente seus cargos em sinal de descontentamento.

Decidiu-se realizar duas paralisações de 48 horas –uma nos dias 22 e 23 de agosto; outra em 28 e 29 de agosto. Desatendido em suas pretensões salariais, o Sindifisco fará assembléia nacional em 4 de setembro. Vai a voto proposta de nova paralisação, dessa vez de 72 horas. Coisa para os dias 11, 12 e 13 do mês que vem.

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Jornalismo

Servidores federais vão recorrer da decisão do STJ que autoriza corte de ponto

O BG noticiou hoje pela manhã que o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler, suspendeu o mandado de segurança concedido pela Justiça Federal que impedia o corte de ponto dos grevistas. Com a decisão, o Governo Federal vai começar a cortar o ponto dos trabalhadores em greve. Mas os servidores federais do Distrito Federal vão recorrer até amanhã (8) da decisão.

No último dia 24, o juiz federal Flávio Marcelo Borges, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), havia concedido liminar determinando que não houvesse desconto nos salários. Agora, o documento está cassado.

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal (Sindsep-DF) informou que enviará uma petição ao colegiado do STJ para tentar reverter a decisão que autoriza o corte de ponto. A entidade também entrará com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF). “A assessoria jurídica já está preparando os dois recursos e devemos entrar com eles no máximo até amanhã nos dois tribunais superiores”, disse o presidente do Sindsep-DF, Oton Pereira.

Na avaliação de Pereira, o corte de ponto fere o direito à paralisação, assegurado pela Constituição Federal, o que permitiria recurso ao STF. “O que o governo está fazendo é cassar o nosso direito de greve, tanto por meio do corte de ponto como do decreto da presidenta Dilma [Rousseff]”, afirmou, referindo-se ao Decreto 7.777, que autoriza a substituição dos servidores paralisados por funcionários públicos estaduais.

De acordo com o Sindsep-DF, apesar da decisão do juiz Flávio Marcelo Borges a favor dos servidores, que impedia a redução dos salários e determinava a criação de folha suplementar para devolver os valores eventualmente descontados, muitos chegaram a ter o ponto cortado. A entidade diz não ter um levantamento da quantidade de pessoas que tiveram o salário descontado. “Tivemos reclamações de vários setores”, afirma Oton Pereira.

Em razão do descumprimento da determinação judicial, o sindicato fez uma petição ao magistrado apresentando os contracheques dos trabalhadores prejudicados. Na última quarta-feira (1º), o juiz ordenou a devolução dos valores suprimidos no prazo de 48 horas, em decisão que respondeu à petição incidental do sindicato.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que essa nova decisão do juiz, dentro do processo do mandado de segurança, foi juntada ao pedido de suspensão feito ao STJ. Portanto, a determinação do presidente, ministro Ari Pargendler, autorizando o corte de ponto, também a englobaria.

A servidora Francisca dos Santos Reis, 57 anos, agente administrativa do Ministério da Saúde, foi uma das grevistas que teve o ponto cortado. Ela conta que foi descontado em valor referente a 12 dias de trabalho do mês de junho. “A greve começou no dia 18 de junho, e eles cortaram os dias proporcionais. No salário de agosto não houve corte, acho que porque já havia a liminar da Justiça”, relata.

Para Francisca, a decisão do governo de autorizar o corte é “arbitrária”. “A greve é um direito que adquirimos por força de muita luta. Acho um absurdo descontarem nosso salário, antes mesmo de apresentarem proposta. A paralisação é legítima, não foi considerada ilegal”, opinou a servidora.

Funcionária do Hospital das Forças Armadas (HFA), instituição que também está em greve, a técnica em saúde bucal Eliene Ferreira da Silva, 33 anos, não teve desconto no salário. “Pelo que sei, é uma decisão de cada órgão. Estou solidária aos colegas [que tiveram o ponto cortado] e acho que é uma retaliação. Querem enfraquecer o nosso movimento”, declarou.

Confira o post anterior:

Bicho Pegou: STJ autoriza Dilma cortar ponto dos grevistas

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