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Apesar da preocupação com a disseminação do coronavírus na pandemia que vem fazendo vítimas pelo mundo, outras doenças, já conhecidas e até evitáveis com vacina, ainda fazem vítimas no país e continuam alvo de preocupação em saúde pública. Não são apenas doenças com surtos recentes, como sarampo, dengue e chikungunya, mas também gripes, como a causada pelo coronavírus. O vírus influenza A (H1N1), por exemplo, matou uma média de duas pessoas por dia no Brasil no ano passado.
Em 2019, foram registrados 3.430 casos de infecção e 796 mortes em decorrência da infecção por H1N1, segundo o Ministério da Saúde. A maioria dos casos afetou idosos, crianças pequenas e pessoas com outros fatores de risco associados, como pneumopatias e doenças cardiovasculares crônicas. A epidemia de H1N1 começou em 2009, em um cenário de alarde similar ao vivido hoje com o coronavírus.
Em 2018, foram registrados 3.880 casos de H1N1, e 917 óbitos nesse mesmo período no país. Além do desafio desse e de outros vírus respiratórios, como o A(H3N2) e o vírus influenza B, surtos conhecidos no verão brasileiro e doenças que se consideravam desaparecidas e voltaram ao país ainda inquietam especialistas e afetam a população.
No ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde, foram confirmados 782 óbitos por dengue no país, e 92 por zika. O sarampo fez 15 vítimas letais em 2019 – 14 delas em São Paulo, estado que ainda vive um surto da doença.
Levantamento com informações de O Globo e Folha de São Paulo.
Pelo que entendi, o problema do coronavírus não é a letalidade e sim a chance de infectar muita gente em um curto espaço de tempo, fazendo com que os sistemas de saúde entrem em colapso (mais do que já estão). O país não tem capacidade de atender a grande quantidade de infectados em pouco tempo. Portanto, comparar somente por causa do número de mortes não tem lógica. Se o sistema de saúde superlotar, vai acabar morrendo muito mais gente dessas doenças aí também por falta de atendimento e assim segue…