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Magistrado disse ainda que nenhum país desenvolvido do mundo criminaliza o aborto porque trata-se de uma má política (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Em Harvard para a Brazil Conference, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, no sábado, 6, que o direito ao aborto é um direito fundamental da mulher e que uma política de drogas no país deve impedir hiper encarceramento de jovens pobres. O ministro foi um dos convidados do painel “Tolerância: Relações entre Estado e Religião no Brasil”.
Barroso destacou que o direito ao aborto é um direito da mulher à liberdade sexual e reprodutiva, à autonomia e também à igualdade. “Se só a mulher engravida, para ela ser verdadeiramente igual ao homem ela tem que ter o direito de querer ou não querer engravidar”, disse.
O ministro fez ainda uma comparação: “Se os homens engravidassem esse problema já estaria resolvido há muito tempo”.
Durante sua fala, o magistrado destacou que “a criminalização impacta de maneira grave e desproporcional as mulheres pobres que não tem acesso ao sistema público de saúde”. “Sobretudo negras”, completou o ministro após a manifestação da mediadora do debate, a jornalista Flávia Oliveira.
Barroso disse que considera o aborto algo ruim e que é papel do Estado evitar que ele ocorra, por meio de educação sexual, distribuição de contraceptivos e amparo às mulheres que desejam ter os filhos, mas estão em condições adversas.
Durante sua fala, o ministro lembrou uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde que indica que a criminalização do aborto não impacta o número de procedimentos realizados em um país.
A finalidade de uma política pública sobre aborto, segundo o ministro, é tornar o procedimento raro, mais seguro. Segundo Barroso, as religiões têm direito de “pregar contra não fazer”, mas criminalizar o procedimento é uma “forma autoritária e intolerante” de lidar com o problema.
O magistrado disse ainda que nenhum país desenvolvido do mundo criminaliza o aborto porque trata-se de uma má política. “Para ser contrário ao aborto não é preciso defender a sua criminalização”, afirmou.
Band, com informações do Estadão
-Se a Terra queimasse hidrogênio, seria um sol.
-Se anfíbios tivessem asas, penas e bico, seriam aves.
-Se o Brasil fosse colonizado pelo gregos, falaria grego.
Dificuldade de entender ironia não é para todos.
Verdade, amigo. Vamos dar uma olhada e ver nos demais comentários quais os posicionamentos desses rapazes. Eu tenho um palpite. kkkkkkkkkk
Quem sabe sua mãe não teria te abortado também pra você não falar tanta besteira.
Valeu Manoel, esse tal de Rick deve ser um desnaturado e filho de chocadeira, como diz o. ditado "é dizendo e fazendo o cachorro amarado e o pau comendo" seu Rick