O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta sexta-feira (29) que o presidente Jair Bolsonaro receberia “pedra” caso comparecesse presencialmente à COP-26, a Conferência das Nações Unidas para a Mudança do Clima, em Glasgow, na Escócia. A reunião começa neste domingo (31). Sobre a ausência do chefe do Executivo, o general alegou que o Brasil tem uma “equipe robusta” para representá-lo.
“Você sabe que o presidente Bolsonaro sofre uma série de críticas. Então, ele vai chegar em lugar que todo mundo vai jogar pedra nele? Está uma equipe robusta lá, com capacidade para levar adiante a estratégia de negociação”, apontou, na chegada ao Palácio do Planalto, a jornalistas.
Mourão é presidente do Conselho da Amazônia e chegou a se oferecer para representar o país no encontro. Porém, Bolsonaro destacou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Teixeira Leite, para a reunião. Segundo o vice-presidente, a negociação na conferência “não é simples”, porque envolve muitos países e nem todos estariam dispostos a realizar mudanças na área.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga, nesta terça-feira (26), as ações que pedem a cassação da chapa que elegeu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB). Eles são acusados de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação por supostamente terem sido beneficiados com o disparo em massa de mensagens de WhatsApp nas eleições de 2018.
O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, liberou no dia 15 de outubro, à Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), o relatório de duas ações impetradas pela coligação “O Povo Feliz de Novo”, do ex-candidato à Presidência Fernando Haddad (PT), derrotado no segundo turno em 2018. As ações usam como base duas reportagens publicadas pelo jornal “Folha de S.Paulo“.
A primeira ação cita uma reportagem publicada em 18 de outubro de 2018, que noticiou haver indícios de que foram comprados pacotes de disparo de mensagens em massa contra o PT e a coligação, pelo aplicativo de mensagens WhatsApp, por empresas que apoiavam Bolsonaro publicamente, como a Havan. Luciano Hang, dono da rede de lojas, também é citado na ação, bem como o Facebook, dono do aplicativo, e empresas de informática.
Já na segunda ação é citada uma reportagem publicada em 2 de dezembro de 2018, que mostra relatos e documentos que comprovariam as irregularidades na contratação dos serviços de disparo de mensagens de cunho eleitoral no WhatsApp. A coligação do PT afirma que, segundo as testemunhas ouvidas pelo jornal, “uma rede de empresas recorreu ao uso fraudulento de nome e CPF de idosos para registrar chips de celular e garantir o disparo de lotes de mensagens em benefícios de políticos”.
Segundo o ministro Salomão, “as provas foram amplamente produzidas e foram compartilhados conosco os inquéritos em tramitação no STF [Supremo Tribunal Federal]. As ações foram investigadas a fundo. Fizemos um esforço para julgá-las, encerrá-las e agora estamos conseguindo finalizar”.
Em 14 de outubro, o Ministério Público Eleitoral (MPE), opinou que ambas devem ser julgadas improcedentes. Para o MPE, não existem ilícitos da conduta descrita pelo PT nas ações.
“Em síntese, ante o conjunto probatório dos autos, conclui-se pela não comprovação da gravidade dos ilícitos narrados em grau apto para viciar substancialmente a legitimidade e a normalidade das eleições, o que inviabiliza o pedido de cassação do diploma”, afirmou o vice-procurador-Geral Eleitoral, Paulo Gonet, que assina a manifestação.
“Do mesmo modo, porque não existem elementos concretos sólidos caracterizadores da participação ou da anuência dos candidatos representados nos atos abusivos, não prospera a declaração de inelegibilidade postulada”, completou.
No mesmo dia, conforme noticiado pelo analista de política da CNN Caio Junqueira, Bolsonaro apresentou ao TSE um pedido para acontecerem novos depoimentos, como do empresário Otavio Fakhoury, “por ter seu nome citado inúmeras vezes nos autos dos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos”, e para que a jornalista Patricia Campos Mello, autora das reportagens, apresente os documentos que comprovem as informações.
A ação, assinada pela advogada de Bolsonaro, Karina Kufa, que afirma que as alegações não foram comprovadas. Ela cita que “tais alegações eram preexistentes, sendo que todas as tentativas de fundamentar as acusações possuíam claro objetivo de conduzir este Tribunal ao resultado desejado pela parte, e não aquele auferido pelo escorço probatório, que jamais teve a capacidade de demonstrar os direitos alegados.”
O tribunal do TSE é formado por sete ministros titulares, e, para se ter maioria em um julgamento, são necessários quatro votos. A composição do tribunal é formada por três membros do STF, dois membros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e dois nomeados pelo presidente da República, escolhidos entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF.
Atualmente, compõem o TSE o presidente Luís Roberto Barroso (STF), o vice-presidente Edson Fachin (STF), Alexandre de Moraes (STF), o corregedor Luis Felipe Salomão (STJ), Mauro Campbell (STJ), Sérgio Banhos (juri) e Carlos Horbach (juri).
Segundo apurado pela CNN, os pedidos do presidente Jair Bolsonaro deverão ser analisados como uma preliminar do julgamento. O caso foi incluído na pauta antes de Salomão deixar o cargo de corregedor-geral da Justiça Eleitoral, na próxima sexta-feira (29). Ele será sucedido pelo ministro Campbell.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta segunda-feira (18) que, se o Brasil apresentar redução no desmatamento, poderá conseguir novamente a liberação do Fundo Amazônia. Em agosto, Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL), disse que o país não conseguiria atingir a meta de 10% de diminuição e que esse índice ficaria na casa dos 5%.
“É aquela história. Se a gente tiver um resultado bom, volta [o fundo]. Está tudo pronto, é só eles darem o sinal verde”, afirmou Mourão em conversa com jornalistas na Vice-Presidência da República, em Brasília.
O presidente do CNAL disse que com os 5% de redução no desmatamento é possível retomar o fundo. “Há condições. Tem a COP [Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que vai acontecer em Glasgow, na Escócia, entre 1º e 12 de novembro deste ano]. Vamos ver o resultado da COP26. Acho que depois a gente está com boas condições ali de avançar.”
O Fundo Amazônia foi criado em 2008 como forma de financiamento não reembolsável para ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento. O projeto previa também a promoção da conservação e do uso sustentável das florestas da Amazônia Legal.
O Comitê Orientador do Fundo Amazônia foi extinto pelo governo do presidente Jair Bolsonaro em abril de 2019, após críticas de Salles à administração do fundo de US$ 1,28 bilhão, o que levou os governos de Alemanha e Noruega — os principais doadores — a congelar repasses.
Embaixador pede ‘plano concreto’
O novo embaixador da Noruega no Brasil, Odd Magne Ruud, disse que o governo precisa de um plano concreto para combater o desmatamento na Amazônia. Ele se reuniu nesta manhã com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão.
“O Brasil precisa de um plano concreto para o desmatamento. Precisamos acordar o estilo de gestão do comitê. Então essas são algumas questões que precisamos discutir. Essa é uma cooperação importante para nós. Espero continuar o diálogo com o vice presidente”, afirmou Ruud.
O embaixador disse que conversou com o vice-presidente sobre o Fundo da Amazônia e o Conselho da Amazônia. Segundo ele, Noruega e Brasil têm algumas divergências, mas o país europeu etá disposto a conversar.
“Falamos sobre desmatamento e como o trabalho está indo e as operações militares. Nesse momento é necessário cooperação de cada lado”, declarou.
Pense numa criatura que sabe encher linguiça, ele sabe disso faz tempo, só faz dizer que vai diminuir o desmatamento e nunca de fato acontece, a conversinha é essa e vai terminar o mandato e Amazônia em chamas e desmatada.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, confirmou presença na festa de lançamento da CNN Brasil na próxima segunda, em São Paulo. Convidado especial e representante de Jair Bolsonaro, Mourão —que é o atual presidente em exercício devido a uma viagem internacional do titular— vai discursar e dar boas-vindas ao novo veículo.
Na próxima segunda, na Oca, no parque Ibirapuera, a CNN Brasil festeja sua estreia no país. O canal em HD 577 (em todas as operadoras) começa a funcionar no dia 15 (domingo). No total a CNN deve empregar cerca de 800 pessoas, entre contratados e colaboradores. Nos últimos meses a emissora contratou nomes de peso —da frente e de atrás das câmeras— de Globo, Record, Band e SBT, entre outros veículos.
Patrocinadores e patronos
A CNN divulgou esta semana seus primeiros acordos comerciais de patrocínio. A emissora obteve até o momento três patrocinadores-fundadores, ou master, que assinaram contratos de longa duração —de um a três anos. Entre eles está o banco Santander (3 anos), a Cielo (2 anos) e a VW (1 ano renováveis). A emissora não divulga os valores acertados nem de seus investimentos no país e tampouco os envolvidos nas cotas de patrocínio.
Outras empresas como 99, IBM, Magazine Luiza e Nestlé também já assinaram e serão anunciantes do canal, cuja chegada está obrigando outras emissoras pagas noticiosas a se mexer, após anos de marasmo. A GloboNews deverá promover mudanças em sua grade a partir da próxima semana, assim como a RecordNews, que deve nos próximos dias anunciar parceria com o canal norte-americano Fox News —aliado de Donald Trump.
O homem que chamam de presidente está interessado na cnn porque o mesma só divulgará notícia que enganem o povo a Globo não faz isso toca lhe pau globo
A pá de cal para o jornalismo tendencioso!ou se trabalha com profissionalismo ou só irá existir cnn e outras poucas no Brasil!jornalismo verdadeiro e o que não se vende por notícia !!!!
Na Ditadura também era assim: "ou falava só de bem ou era excluída de uma forma ou de outra."
Todo Ditador detesta a Liberdade de Imprensa e de Expressão.
O presidente em exercício, Hamilton Mourão , atribuiu nesta segunda-feira ao tráfico de drogas a morte da menina Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, durante uma operação policial no Complexo do Alemão , na última sexta-feira. Segundo a família, Ágatha foi morta por um disparo feito por um policial militar. O presidente Jair Bolsonaro, que viajou nesta segunda para Nova York, onde participará da Assembleia-Geral das Nações Unidas, ainda não comentou o caso.
— Isso é a guerra do narcotráfico — disse Mourão, ao chegar ao Palácio do Planalto, sem entrar em detalhes.
Ágatha estavam em uma Kombi quando foi atingida por um tiro. Moradores afirmam que não havia confronto na favela. Segundo eles, uma policial teria feito um único disparo em direção a um motociclista que não tinha atendido à ordem de parar. Já a Polícia Militar informou que agentes foram atacados por traficantes e revidaram. Ágatha foi a quinta criança morta por bala perdida este ano no Rio e 57ª desde 2007, de acordo com levantamento da ONG Rio de Paz.
A Polícia Civil do Rio vai ouvir na manhã desta segunda-feira os policiais militares da UPP Fazendinha que participaram da ação que terminou na morte da menina. A DH também vai fazer uma reprodução simulada do assassinato durante a semana, para tentar esclarecer de onde partiu o tiro. Ágatha chegou a ser levada para o Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada de sábado.
A morte de Ágatha aumentou as dificuldades de aprovação de um dos pontos mais polêmicos do pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, o excludente de ilicitude para policiais. O grupo de trabalho da Câmara, encarregado de analisar o pacote de medidas deve votar na terça-feira esse ponto, que pode livrar de qualquer punição policiais acusados de agredir ou até mesmo matar em determinadas situações. A expectativa é que esse trecho seja rejeitado pelo grupo.
Antonio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, foi nomeado assessor especial do novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes (foto abaixo), apurou O Antagonista.
Sua função anterior era de assessor empresarial, ganhava 12 mil reais. Agora, o filho do general receberá 36 mil reais por mês e ingressará no famoso Programa de Alternativas para Executivos em Transição (PAET), que garante bônus de ‘saideira’ para quem ocupou cargo no banco por dois anos. O valor desse benefício é de 2 milhões de reais, em média.
A promoção relâmpago não consta na lista de nomeações divulgada pelo banco em comunicado ao mercado, mas foi confirmada ao site pela assessoria da instituição. Segundo o BB, o filho de Mourão tem 18 anos de banco e ajudará o novo presidente na área do agronegócio, que seria a sua especialidade.
Durante discurso em sua cerimônia de posse, no Palácio do Planalto, Novaes disse ontem que trabalhou desde o início da campanha de Jair Bolsonaro “como um soldado”. Horas depois, o filho de Mourão estava promovido.
Estar na política é um ato de abnegação de quem entra e de seus familiares próximos. Se o filho do general tivesse sido promovido antes da eleição não passaria a imagem que só o foi por causa da proximidade com o poder. À mulher de César não basta ser honesta, precisa parecer também.
Na verdade a Lei lhe dá direito a 130 assessores e ele queria apenas 30, mas o mínimo na mesma Lei é de 65 assessores. Isso é o Brasil dos brasileiros.
O ladrao condenado Lula e sua DilmANTA tem assessores até hoje …único lugar do mundo que ladrao na jaula tem assessor
Na verdade ele diminuiu o número de assessores de 130 para o mínimo estipulado pelo regulamento, que são 60. Nisso não há como criticar.
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