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Associações pedem renúncia de presidentes de handebol por regras sobre uso de biquíni por “sexismo flagrante”

Foto: Reprodução

Associações desportivas de toda a Europa solicitaram a demissão dos presidentes das federações internacional e europeia de handebol sob acusação de “sexismo flagrante” por conta de regras que exigem que jogadoras usem biquínis. O pedido ocorre semanas após a seleção norueguesa de handebol de praia ser multada em cerca de R$ 9,2 mil por usar shorts em protesto contra o regulamento.

O caso aconteceu durante uma partida do Campeonato Europeu de Handebol de Praia contra a Espanha em Varna, Bulgária, em 19 de julho. Na ocasião, a Federação Europeia de Handebol (EHF) disse que a seleção norueguesa foi punida por causa de “roupas inadequadas”.

Mais tarde, a entidade disse que, ao lado da Federação Internacional de Handebol (IHF), estava “comprometida com a popularização” da modalidade e que a questão dos uniformes dos jogadores seria discutida este mês durante uma reunião da comissão recém-eleita.

A multa, que foi fixada em 150 euros por jogadora, foi paga pela federação norueguesa, que já havia se queixado da regra referente à parte inferior do biquíni. Na época, a cantora norte-americana Pink se ofereceu para pagar a quantia e afirmou que estava “muito orgulhosa” da equipe.

De acordo com a regra da IHF, as jogadoras de handebol de praia devem usar “tops e biquínis e acessórios eventuais”, enquanto os homens usam “regatas e shorts e acessórios eventuais”.

Ao todo, sete associações subscreveram uma carta encaminhada aos presidentes da IHF, Hassan Moustafa, e da EHF, Michael Wiederer, pedindo que renunciem, segundo o jornal britânico The Guardian. No documento, afirmam que ambas as federações “estabeleceram um constrangedor ponto de não retorno quanto à sua imagem como instituições esportivas internacionais”.

O Globo

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HISTÓRICO: Brasil vence a Hungria e vai para as semis do Mundial de Handebol

 1524944_704188369603974_997946617_nO Brasil entrou com tudo em quadra na partida desta quarta-feira pelas quartas de final do Mundial Feminino de Handebol. Abusando da raça e da força de vontade, as brasileiras venceram a Hungria por 33 a 31 e colocaram o Brasil entre as quatro melhores seleções do mundo pela primeira vez na história.

A tática brasileira, revelada por Duda pouco antes do jogo, foi abusar do estilo vibrante brasileiro para irritar as húngaras. Segundo a armadora, que joga na Hungria, as europeias ficam incomodadas com os gritos das brasileiras a cada gol e com a raça dentro de quadra.

E assim foi desde o primeiro minuto. Cheias de vontade, as brasileiras começaram o jogo com boa vantagem no placar, chegando a abrir 5 a 1 no início da partida.

Na metade do primeiro tempo, porém, o ritmo brasileiro caiu e o excesso de vontade atrapalhou. Aos dezessete  minutos, o Brasil ficou com três jogadoras fora de quadra, punidas com dois minutos.

Fabiana Diniz e Babi estavam fora do jogo por faltas cometidas quando, em uma substituição, a goleira Maíssa entrou em quadra antes da saída de Babi. Por isso, o Brasil foi punido com a saída de mais uma atleta, desta vez Ana Rodrigues, quando a Hungria estava no ataque.

Mas a goleira Maíssa se redimiu com uma grande defesa. Na jogada seguinte, a situação complicou ainda mais para as brasileiras. Dani Cavaleiro exagerou na marcação, causou sete metros e também foi punida com dois minutos, deixando o Brasil com apenas duas atletas na linha por 18 segundos.

O susto desestruturou a equipe que, mesmo após conversa no intervalo de jogo, perdeu consistência na defesa e viu as húngaras passarem à frente no placar na segunda etapa de jogo e levantar a torcida na Sérvia.

A partir de então, a ansiedade tomou conta da partida, com muitos erros de ataque de ambos os lados. O time brasileiro parecia perdido em quadra, sem paciência para armar as jogadas. Mas um vacilo das húngaras permitiu contra-ataque de Fernanda da Silva, que empatou o jogo e levou para a prorrogação.

No tempo extra, ainda mais emoção. As húngaras saíram na frente, pressionando as brasileiras com um gol nos primeiros cinco minutos, mas após o primeiro intervalo da prorrogação, o Brasil voltou a empatar e equilibrar o jogo, que, mesmo após os primeiros 10 minutos extras, continuou com o placar igual, em 29 a 29, e foi para a segunda prorrogação. O jogo continuou equilibrado e cada ataque valia a definição do jogo, mas o Brasil entrou para vencer e tinha a melhor jogadora do mundo em quadra.

Com um gol de sete metros, e outro de ataque, Alexandra Nascimento colocou o Brasil à frente do placar, com 33 a 31 e definiu a partida, para a emoção do time brasileiro. O apito final, que decretou a vaga histórica do Brasil nas semifinais, levou as atletas às lágrimas ainda dentro de quadra. Além de garantir a marca histórica, este time superou a eliminação do último Mundial com a vitória sobre a Hungria. Em 2011, as brasileiras perderam nas quartas de final para a Espanha, em casa.

O próximo adversário do Brasil na competição será o vencedora da partida entre Dinamarca e Alemanha, que será disputado ainda nesta quarta-feira. O jogo será disputado no próximo dia 20 de dezembro, às 15h, horário de Brasília.

UOL

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  1. Tirando o nome pomposo aí, dessa tal Comissão Intersetorial, quero saber de uma providência simples e básica, importante para a segurança da população, que é tirar os carros e devolver as calçadas ao cidadão. Quando a lei será cumprida, sr. prefeito? E a Câmara? Que faz?, além de distribuir comendas e troféus e mandar beijinho para o Flamengo?

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Esporte

Técnico de Handebol vem a Natal buscar talentos para seleção brasileira

O espanhol Jordi Ribera, treinador da seleção brasileira masculina de handebol, está na capital potiguar para acompanhar os Jogos Escolares da Juventude Natal 2013, etapa 12 a 14 anos. O desejo do treinador é atualizar o cadastro nacional de atletas da modalidade e selecionar jovens para os acampamentos nacionais de handebol do ano que vem, sob supervisão da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb).

Ribera pretende assistir às partidas de todos os estados durante os Jogos Escolares, uma média de sete por dia, e registrar a atuação dos jogadores. O objetivo dele é analisar o trabalho realizado pelas escolas do Brasil e a evolução do handebol escolar. “Nosso interesse é recrutar jovens de todo o país e levá-los para um treinamento específico, voltado para o padrão da Seleção Brasileira, além de estimular a prática do esporte”, informou.

Desde 2012, três acampamentos de handebol foram realizados com jovens alunos-atletas descobertos nos Jogos Escolares ou indicados pelas federações através de critérios técnicos. Desse processo, foram revelados talentos como o armador-esquerdo da seleção brasileira, Raul Campos, medalha de prata em duas edições dos Jogos Escolares.

Este ano, parte dos atletas que representaram o país no Mundial Júnior, na Bósnia-Herzegovina, e no Mundial Juvenil, na Hungria, também participou de edições anteriores dos Jogos Escolares da Juventude. O Brasil ficou em sexto e nono lugar, respectivamente, nessas competições, os melhores resultados alcançados pelas categorias.

Sobre Jordi Ribeira

À frente da seleção neste ciclo olímpico, esta não é a primeira passagem de Jordi Ribera por quadras nacionais. Ele treinou a Seleção entre 2005 e 2008. Dois anos antes, havia treinado a Argentina. Depois de deixar o Brasil, após os Jogos Olímpicos Pequim 2008, o técnico ficou à frente de equipes espanholas por quatro anos. Atualmente, Jordi tem contrato com a CBHb para comandar a Seleção masculina até os Jogos Olímpicos Rio de Janeiro 2016.

O treinador ainda foi o responsável por um projeto da Federação Internacional de Handebol (IHF) para a descoberta de jovens atletas em diversos países. Na Guatemala e no México, por exemplo, utilizou formato parecido com o que realiza aqui no Brasil, com o objetivo de contribuir para o crescimento handebol.

Os Jogos Escolares da Juventude Natal 2013 são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico Brasileiro, correalizados por Ministério do Esporte e Organizações Globo, com patrocínio da Coca-Cola e apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e do Lazer (SEEL) e da Prefeitura de Natal.

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Esporte

Americanos criam handebol com arma taser

Por essa nem o Tio Sam esperava. Depois de criarem esportes aparentemente violentos como o futebol americano, hockey no gelo e tantos outros, um grupo de norte-americanos criou o campeonato Ultimate Taser Ball, que traduzindo para um bom português seria uma espécie de handebol, onde quem segura a bola com as duas mãos pode ser eletrocutado com uma arma taser, aquela mesma que a Polícia Militar está comprando para usar em bandidos.

São choques de 300 mil volts disparados nos adversários para derrubá-los ou obrigá-los a largar a enorme bola. É mole? Eu que não quero jogar.

Ainda não foram criados jogos oficiais, mas o nome do campeonato deve ser utilizado para batizar uma liga e estabelecer todas as regras. Ou seja, a previsão é que tenhamos vários times desse esporte, no mínimo, bizarro no Estados Unidos nos próximos meses.

No próprio slogan eles deixam claro que é o esporte do futuro. Vai entender!!!

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