Jornalismo

PMDB define Edinólia Melo para disputar as eleições em Ceará-Mirim

O PMDB bateu o martelo agora há pouco na escolha do nome que vai disputar a sucessão em Ceará Mirim. Se trata da ex-prefeita Edinólia Melo.

A informação está no blog da jornalista Laurita Arruda.

De acordo com o post, o acordo foi fechado durante reunião da ex-prefeita com o deputado federal Henrique Alves, presidente estadual do partido, na casa do ex-governador Geraldo Melo.

Para o PMDB em Ceará-Mirim a manhã foi só de boas notícias.  O prefeito de Cruzeta José Sally (PSB) chegou a ser cotado para assumir a oposiçao de Ceará-Mirim, mas garantiu apoio à candidatura do PMDB.

Agora só falta a chapa adversária, já que não é certa a candidatura do prefeito Antônio Peixoto, do PR.

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Economia

Henrique Alves integra comissão que vai analisar MP da Poupança

As alterações na Caderneta de Poupança, já anunciadas pela Presidente Dilma Rousseff, terão o apoio do PMDB na Câmara dos Deputados, segundo o líder da bancada do partido na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN).

O deputado assumiu a titularidade de uma das duas vagas destinadas ao PMDB na Câmara para reafirmar a posição do partido. “Vamos lutar para manter o texto enviado pela presidente que é muito importante para os pequenos investidores”, disse o líder. Por isso Henrique Alves fez questão de ser membro da comissão.

Normalmente o líder apenas indica os nomes para as vagas destinadas ao partido. A outra cadeira do PMDB ficou com o deputado Pedro Novais (MA), que também vai ser o vice-presidente da Comissão Mista, por indicação do líder Henrique Alves. A presidência foi para o senador Francisco Dornelles (PP-RJ).

Outros dois deputados indicados por Henrique Alves ficarão na suplência do PMDB. São eles: Teresa Surita (RR) e Antônio Andrade (MG). A Medida Provisória tem 60 dias de validade prorrogáveis por igual período, tempo em que a matéria deverá ser votada nas duas casas dos Congresso Nacional, começando pelo paracer da Comissão Mista.

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Jornalismo

Planalto desconfia de aliados compondo conselho político de Rosalba

O Planalto não viu com bons olhos a nomeação do ministro Garabaldi Alves (Previdência) e do líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Alves para o Conselho Político da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), informa Cláudio Humberto, em sua coluna de hoje.

“O PMDB assumiu o comando político do Rio Grande do Norte em dobradinha com o DEM do senador José Agripino (RN), inimigo a ferro e fogo do lulismo e da presidente Dilma”, cita o jornalista.

Henrique, a propósito, se reuniu nesta semana com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que anunciou que o partido indicará o sucessor de Jorge Zelada na diretoria internacional da Petrobras.

Foi uma tentativa de acalmar o partido, que ameaçava se vingar do governo na CPI do Cachoeira caso perdesse o cargo. Mas a calma não durou muito, já que no dia seguinte à reunião, o partido soube que a diretoria perdeu poderes e orçamento. Justamente por não ter importância, será a única ocupada por políticos.

Fonte: Nominuto

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Jornalismo

Conselho Político de Rosalba se reúne pela segunda vez incompleto

O Conselho Político da governadora Rosalba Ciarlini se renuiu pela segunda vez nesta quinta-feira (3) e, pela segunda vez, incompleto. O encontro foi realizado no gabinete do senador José Agripino Maia, em Brasília, e contou com as faltas justificadas do deputado federal João Maia e do estadual Ricardo Motta, presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

Nunca é demais lembrar que os dois também faltaram ao primeiro encontro realizado no dia 25 de abril. João Maia informou que precisou viajar para Natal para cumprir compromissos políticos e Ricardo Motta disse que não teve como embarcar rumo a capital brasileira.

O colegiado é composto pela governadora, pelo seu marido e ex-deputado Carlos Augusto Rosado, pelo senador Jose Agripino, pelo senador Garibaldi Alves Filho (Previdência), e pelos deputados Henrique Eduardo Alves, João Maia e Ricardo Motta.

Com novo encontro desfalcado, o Conselho fugiu um pouco da sucessão municipal de Mossoró, que lamentavelmente foi o foco do primeiro encontro, e tratou de conversar sobre o desgaste que a governadora vem tendo com sua gestão que não agrada a muitos. Pelo visto, não deve ter faltado assunto.

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Educação

Conselho Político de Rosalba. O Conselho do desastre

Essa semana foi muito movimentada para esse blogueiro e somente agora tive um tempo para fazer uma análise crítica e escrever sobre o Conselho Político criado pela excelentíssima senhora governadora Rosalba Ciarlini.

Logo de cara fica a pergunta: A governadora decidiu criar esse grupo somente agora? Após terem sido decorridos mais de um ano de gestão? Porque só agora? porque não criou antes? Qual a finalidade do conselho?

Mas Calma. Se analisarmos a composição, dá pra ir mais longe. O colegiado é formado pela própria governadora, os ex-governadores Jose Agripino e Garibaldi Filho, os deputados João Maia e Henrique Alves, o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, e o “primeiro-damo” e ex-deputado Carlos Augusto Rosado.

Será que esse grupo foi criado com o intuito também de oficializar a participação de Carlos Augusto no Governo? Coisa que todo mundo já sabia? Dizem até que o poder dele é tão grande que foi capaz de demitir o chargista Amâncio da Tribuna do Norte logo após ter feito uma charge falando que quem mandava de verdade era ele.

Mas não para por aí. Qual o real objetivo de se criar o Conselho? Discutir assuntos de interesse público, analizar projetos, planejar grande ações de governo, discutir segurança e saúde? ou discutir assuntos políticos? Pergunto isso porque no primeiro encontro só trataram de política, o principal assunto discutido foi as eleições municipais de Mossoró. Ficaram discutindo pra ver se chegavam em um consenso entre quem seria o vice da chapa encabeçada pela vereadora Cláudia Regina e deixaram outros assuntos de lado. Porque não aproveitar a oportunidade para pegar “dicas” de como tocar a administração? A governadora está mal avaliada em todas as pesquisas de opinião pública e opta por discutir política num momento como esses? É isso mesmo? Para o clã Rosado que tem governado só interessa eleições?

O que danado Henrique e João Maia estão fazendo no grupo? Sequer votaram nela em 2010.

Acho que o que a governadora Rosalba Ciarlini realmente precisa é focar,  montar uma equipe de trabalho que realmente tenha condições de trabalhar e da autonomia para não precisarem ficar se humilhando atrás de marido para poder executar alguma ação, parar de bater de frente com o funcionalismo e fazer alguma coisa para reverter o tão malhado argumento do “limite prudencial”. Limite prudencial não existe só no Ereeeeeneeeee NÂO. Os outros tem andado, aqui regredido……

Pastas estão sem titulares, cadeias e escolas sucateadas, saúde sem gratificação e a bandidagem tomando conta de tudo. Esse é o retrato do Governo Rosalba.

Só para encerrar, sabem esse conselho divulgado como ação de Marketing? Não chega as eleições de 2014.

Opinião dos leitores

  1. Sem qualquer resquício de oposição,  o governo do RN impõem sua pauta de forma absoluta, e passando por cima de qualquer crítica, até mesmo das mais construtivas. Desde que assumiu seu mandato de senadora, Rosalba Rosado não passou de uma boneca de ventríloquo de seu esposo. Envolvida diretamente em uma campanha permanente, percorrendo todo o estado, distribuindo simpatias e tecendo críticas superficiais a um governo que construia sua própria ruína. Entrou nas eleições gerais para disputar o governo do estado do RN contra um grupo político esfacelado. Rosalba Rosado foi eleita, não por que apresentou as melhores propostas – ela não prometeu mais do que o mínimo que qualquer outro candidato não tenha prometido. Rosalba Rosado foi eleita porque vendeu sombras e pó ao povo, aproveitou-se do desgaste eleitoral de um grupo político reconhecidamente corrupto, enfrentou candidatos frágeis eleitoralmente, utilizou-se de um estrutura organizadade ainda à época em que perambulava pelo estado em busca de votos para senado e prometeu perspectivas agradáveis à inúmeros prefeitos em futuros embates eleitorais.  Rosalba Rosado é uma farsa apenas comparável à sua antecessora. Talvez a supere, pois ao menos a outro ostentava o papel de mulher "guerreira" ou independente, ao passo que ela, Rosalba, senti-se bem em se apresentar para o eleitor como mulher submissa ao marido, quem de fato governa o estado de forma ilegitima.

  2. O Brasil está mudando e as velhas oligarquias ainda não perceberam que isso demanda uma nova dinâmica politica e administrativa….O Brasil está se tornando grande e isso exige grandeza dos seus gestores públicos…Enquanto os políticos continuarem piegas os veremos a bater cabeça…

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Economia

Flávio Rocha deve dar mais detalhes da hostilidade do RN em palestra

Lobby com certeza não foi, mas terminou servindo como.

As declarações do empresário Flávio Rocha, do grupo Guararapes/Riachuelo, dadas em entrevista à Tribuna do Norte e reproduzidas aqui no BG, devem ser mais detalhadas durante sua palestra no Fórum Empresarial do RN, na próxima terça-feira (24), no Teatro Riachuelo.

O debate mais amplo sobre a polêmica econômica do Estado falada por Flávio foi estimulado pelo deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB).

O parlamentar entrou em contato com o empresário logo após ler a entrevista e ficar ciente de informações problemáticas da hostilidade do Estado para atração de novas empresas e demissão de sete mil pessoas apenas no grupo Guararapes.

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Política

PR e PMDB vão se coligar em Natal

A reunião realizada no último domingo, 1º, entre os Deputados João Maia (PR) e Henrique Eduardo Alves (PMDB) com a presença do Presidente do PR em Natal, o advogado Fabio Holanda, trouxe mudanças para as eleições deste ano. O blog apurou que ficou decidida a parceria entre os dois partidos em vários municípios do Rio Grande do Norte, incluindo a capital. Em Natal, o Partido da República deverá indicar o vice na chapa de Hermano Moraes (PMDB).

Até dia 14/04 deverá ser anunciada a parceria entre os dois partidos para as eleiçoes em Natal e alguns interiores.

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Jornalismo

Dilma garante manutenção de acordo que projeta Henrique Alves como presidente da Câmara

Em reunião com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), a presidente Dilma Rousseff (PT) assegurou que o rodízio no Congresso será cumprido, ou seja, a Câmara dos Deputados seria presidida pelo PMDB, cujo representante seria Henrique Eduardo Alves. A informação foi vazada em matéria do jornal Valor Econômico desta sexta-feira (16).

“Existe muita desconfiança de que o PT pode romper o acordo para não deixar os pemedebistas senhores do Legislativo nos dois últimos anos do mandato da presidente Dilma, especialmente em 2014, ano da sucessão presidencial. A indicação do deputado Arlindo Chinaglia para líder do governo na Câmara dos Deputados agravou essa desconfiança”, diz o texto.

Alves tem dado demonstrações de que confia no cumprimento do acordo. “Segundo os governistas, ele só não será eleito se for derrotado no PMDB, ou seja, se for batido internamente por outro pemedebista”,

Henrique Alves, de fato, enfrenta alguns problemas na bancada, que à revelia do deputado lançou na semana passada um manifesto contra o PT. Mas é considerado, por enquanto, o favorito ao lugar ocupado por Marco Maia (PT-RS).

Fonte: Nominuto

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Política

Dilma enquadra Henrique no caso do Dnocs com ameaça a candidatura do deputado a presidência da Câmara em 2013

Deu na Coluna Poder Online do IG

Foi com um recado duro, muito duro, da presidenta Dilma Rousseff que o vice-presidente da República, Michel Temer — que é presidente licenciado do PMDB –, conseguiu convencer o líder do partido, Henrique Eduardo Alves, a recuar dos ataques ao governo por conta da demissão do presidente do Dnocs.

Dilma disse a Temer simplesmente o seguinte:

– Se o Henrique, como líder, já ataca o governo dessa maneira, imagino se ele for presidente da Câmara. Vai acabar pedindo meu impeachment.

A partir daí começou a circular com força no PMDB e no governo a avaliação de que anda ameaçada a candidatura de Henrique Eduardo Alves a presidente da Câmara no ano que vem.

Xiiiiiiiiiiiiii!

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Política

Crise no Dnocs começa atingir diretamente Henrique Alves

A crise do Dnocs (Departamento Nacional de Obras contra Seca) até agora só tinha atingindo apenas de raspão o deputado líder do PMDB na Câmara Henrique Alves.

Até anteontem a imprensa local e nacional só citava o parlamentar potiguar como padrinho politico de Elias Fernandes, diretor do órgão acusado pela CGU de ter desvios públicos na ordem dos R$ 300 milhões, e com cargo em risco.

Mas parece que o foco mudou. Em matéria publicada ontem e atualizada hoje pela manhã pelo jornal Estadão, Henrique é acusado de ter atuado diretamente para o salvamento de uma obra superfaturada: a construção da Barragem de Oiticica, em Jucurutu.

Segundo a matéria, a obra, orçada em R$ 241,7 milhões, foi suspensa pelo  Tribunal de Contas da União (TCU) que apurou que os preços estavam inflados e, por meio de uma medida cautelar, determinou o bloqueio de recursos para os serviços em agosto.

Imediatamente o líder peemdebista, junto com o diretor-geral do Dnocs, Elias Fernandes, teria acionado o vice-governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, para oficializar, por meio de um ofício, a transferência da obra para o Estado. O repasse seria feito por meio de convênio, a ser assinado com o ministério.

Só que a operação foi abortada em novembro, quando o TCU enviou ao Congresso a lista de obras com recomendação de bloqueio de recursos no Orçamento de 2012, que incluía a barragem.

Informado pelo Ministério do Planejamento de que, devido à restrição, a verba não seria liberada em 2012 via Governo Federal, o governo do Rio Grande do Norte negociou com o grupo de Henrique Eduardo Alves uma nova estratégia para salvar a obra.

A obra ficaria sob a responsabilidade exclusiva do Dnocs, que prometeu licitá-la novamente. A Comissão do Orçamento, então, liberou a obra para receber recursos federais este ano, sob o argumento de que houve “perda de objeto”.

Dessa forma a construção da Barragem foi salva, mantendo o superfaturamento, segundo o jornal, por influência direta de Henrique Alves e Elias Fernandes.

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Política

Futuro de Elias Fernandes a frente do DNOCS é incerto

Apadrinhado do Deputado Federal Henrique Alves, o atual diretor do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra Seca) é um dos cotados para levar uma tesourada na reforma ministerial que Dilma vai promover no próximo ano.

Segundo o colunista Cláudio Humberto, o atual Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra – um dos cotados para permanecer na Esplanada no próximo ano – não vai mexer uma palha para o potiguar continuar no cargo, que é pleiteado pelo PSB do Ceará

Contudo, Henrique Alves, já articula nos bastidores a manutenção de Fernandes no Dnocs.

Resumo da ópera: o futuro do ex-depuatdo estadual será um teste de força do poder de Henrique junto ao Governo Federal

No início do mandato de Dilma, o prestígio de Henrique foi forte, o baixinho Elias permaneceu no cargo. Vamos ver agora.

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Jornalismo

Henrique Alves visita João Faustino

O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) visitou, longe dos holofotes da imprensa, o suplente de senador João Faustino, preso no Comando Geral da Polícia Militar.

A visita foi ontem à noite. Henrique chegou às 18h15 e saiu às 19h30.

Antes dele, Felipe Maia e Rogério Marinho também foram visitar o colega preso.

Em tempo, o regimento só permite visita aos fins de semana, o que implica afirmar que os atos de solidariedades são precedidos de autorização superior para que se transgrida o próprio mandamento da corporação.

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Polícia

Henrique Alves é o campeão em indicações para cargos de confiança no Governo Federal

Época

Desde meados dos anos 1990, fala-se em Brasília de uma lista elaborada pelo Palácio do Planalto na qual seriam compiladas as indicações políticas para cargos públicos. Os rumores atravessaram os governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva sem que a existência desse documento tivesse sido comprovada ou mesmo admitida oficialmente. A reprodução exibida na página ao lado encerra a questão. A cópia da listagem é recente. Ao obtê-la, a reportagem de ÉPOCA se comprometeu a não revelar a data em que ela foi impressa, o que poderia ajudar a identificar a fonte da informação.

A relação é restrita a não mais que uma dezena de funcionários da Presidência da República. Elaborada na Secretaria das Relações Institucionais, da ministra Ideli Salvati, ela só é conhecida pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e por um número muito seleto de seus assessores. A autenticidade do documento foi comprovada por integrantes do alto escalão do Planalto. Procurada por ÉPOCA, a secretaria afirmou desconhecer a existência da lista. Informou apenas que “recebe, sim, pleitos de aliados, indicações e sugestões”. “É natural que a base aliada, alicerce de sustentação do governo, pleiteie de forma legítima a divisão de espaços de comando na esfera federal”, afirmou em comunicado por escrito.

A lista é guardada como um segredo de Estado por revelar um retrato acabado da fisiologia brasileira. Nela, está expresso o apetite por cargos de cada partido, grupo e cacique da coalizão governista. Mais: o documento mostra a quem e como o Planalto deu postos. O documento enumera 229 candidatos a 318 cargos na administração federal. A discrepância de números se deve a duas razões: há casos em que um pretendente almeja mais de uma vaga e há postos reservados a um grupo político que ainda não apontou seu preferido. A listagem abrange uma pequena, mas representativa, amostra dos 24 mil cargos federais disputados com sofreguidão por políticos. Juntos, os postos da listagem movimentam mais de R$ 500 bilhões.

Nas 29 páginas da listagem, desfilam indicados anônimos e políticos famosos, como o ex-governador de Mato Grosso do Sul Zeca do PT, postulante a uma diretoria da hidrelétrica de Itaipu, ou o da Paraíba José Maranhão, mencionado para a vice-presidência de Loterias da Caixa Econômica Federal. Ambos ficaram desempregados depois da última eleição. Os nomes de Zeca, Maranhão e de cada um dos outros apaniguados foram inscritos na lista ao lado dos respectivos padrinhos. Por isso, o relatório serve também como um mapa do poder no governo Dilma Rousseff. Por meio dele, é possível ter uma ideia precisa de quem são os políticos mais influentes na atual gestão. Pode-se medir seu poder pela quantidade de pessoas que eles conseguiram incluir na lista ou, sobretudo, pelo número de seus afilhados efetivamente nomeados. Nos dois critérios, brilha a estrela do PT.

O partido de Dilma lidera o ranking de pedidos de emprego, 57% do total, e de postos obtidos, 48%. O PMDB do vice-presidente Michel Temer vem em um segundo lugar distante, com apenas 14% das indicações e 14% de nomeações. Em ambos os critérios, PR, PTB, PSB e PP não ultrapassam 10% do total. PRB, PCdoB e PDT ficam com, no máximo, 2% cada um. A hegemonia petista é tamanha que os organizadores da lista não consideram o partido como uma única entidade. Ao contrário, cada uma de suas facções é tratada como se fosse uma legenda à parte na coalizão governista. Construindo um Novo Brasil (CNB), a maior corrente petista, indicou sozinha 52 pessoas, oito a mais que o PMDB inteiro. O PT Nacional tentou nomear outros 23 filiados, número superior ao do PR, o terceiro colocado, com 19 nomes. Petistas envolvidos em escândalos também foram contemplados na relação.

Por ela, descobre-se que o negócio de José Dirceu, acusado de chefiar o mensalão, agora é trem. Ele patrocina a indicação de Afonso Carneiro Filho para as diretorias da Agência Nacional de Transportes Terrestres, da Companhia Brasileira de Trens Urbanos e da Valec. O currículo de Carneiro Filho, petista e funcionário do Ministério dos Transportes, foi encaminhado ao Planalto por José Augusto Valente, que se identifica como consultor privado. “Dirceu me consulta quando a questão é transportes”, diz Valente.

O documento também mostra como o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci batalha para promover seu irmão Adhemar a presidente da Eletronorte ou, no mínimo, mantê-lo como diretor dessa estatal. Conseguiu, inclusive, que o CNB reforçasse seu pleito. De acordo com a listagem, Luiz Gushiken, ex-ministro da Comunicação Social, e Ricardo Berzoini, ex-ministro da Previdência e ex-presidente do PT, tentam enfiar no Ministério da Cultura o economista Murilo Francisco Barella. Berzoini nega ter participado da indicação, mas reconhece ter tentado nomear outra pessoa: Aristóteles dos Santos, para o Conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Santos já foi ouvidor da Anatel e, em 2006, chegou a aparecer em programas eleitorais do então presidente, Lula, candidato à reeleição.

Nenhum nome se destaca tanto na relação quanto o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Ele é de longe o campeão de indicações. Em sua conta são debitados 60% dos 44 pleitos apresentados por seu partido. “Isso acontece porque atribuíram a mim todas as indicações da bancada da Câmara do partido e ainda muitas que foram feitas pela do Senado. A verdade é que isso já demorou tanto que desistimos de lutar pela maioria desses nomes”, disse Alves, ao examinar as informações do Planalto.

(mais…)

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Política

PMDB corteja apoio do PR para candidatura de Hermano Morais

A um ano das eleições que definirão a sucessão da prefeita Micarla de Sousa, os partidos se articulam nos bastidores e costuram alianças em benefício de seus candidatos.

Seis nomes foram postos para concorrer ao assento principal do Palácio Felipe Camarão: a atual prefeita, o petista Fernando Mineiro, o tucano Rogério Marinho, o bacurau Hermano Morais, a pessebista Wilma de Faria e o ex-prefeito do PDT, Carlos Eduardo Alves. Ainda corre por fora o Deputado Federal Felipe Maia

Em 20 anos, é a primeira vez que o PMDB lançará um candidato na chapa majoritária. O nome do deputado Hermano Morais conta com o apoio integral do padrinho Henrique Eduardo Alves e da outra banda do partido, liderada pelo ministro Garibaldi Filho, que é mais discreto e prefere se reservar o direito de pular do barco, caso a candidatura de Hermano se mostre náufraga.

A novidade é que o PR de João Maia pretende embarcar na chapa peemedebista. Henrique e Maia costuram uma aliança de apoio ao nome de Hermano.

E o PR não é o único. O palanque do DEM de José Agripino vai apoiar o peemedebista em um eventual segundo turno, caso Hermano vá disputar a caneta do Executivo municipal em um segundo round.

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Política

Henrique Alves pede cargos, leva não e dá piti

O Painel, da Folha de São Paulo, conta que Henrique Alves esperneou por causa de um cargo. Tipo menino ruim…

A indicação da vez era uma diretoria no Banco do Nordeste, comandado pelo PT.

Os deputados peemedebistas tinham a promessa de arrematar uma diretoria.

Aí foram tentar a de Negócios, mas ouviram que a vaga era do PT.

Daí Alves sugeriu a Financeira. O PMDB do Senado já levara. O líder então propôs a Administrativa. Recebeu outro “não” do ministro Guido Mantega (Fazenda).

O filho de Aluízio Alves ficou irritado e foi procurar o vice Michel Temer. Com a votação da DRU batendo à porta, ameaçou: “Assim não é possível. Não me peçam votos. Eu não tenho como controlar a bancada se nada for atendido”.

A turma do deixa disso entrou em campo. Mantega procurou o líder para explicar que há processos em curso que fariam a manutenção do atual diretor administrativo imprescindível.

Alves e os peemedebistas acabaram aceitando a diretoria de Controle e Risco do banco.

Opinião dos leitores

  1. é só o que ele sabe fazer, pedir cargos, bons projetos que tragam um bom desenvolvimento para o RN, NADA !!!!!!!! e o povo besta elege ele em todas as eleições que ele concorre

    1. Concordo plenamente com Bruno. Esse Senhor já está na vida política  há cerca de quarenta anos e nós não vemos nada de concreto que ele já fez. É por isso que o RN não vai pra frente.

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Política

Henrique Alves indica filho de Renan Calheiros para presidir comissão da Lei Geral da Copa

Agora vai!

Sabem quem deve presidir a comissão especial que vai cuidar da Lei Geral da Copa, a ser instalada nesta quarta? O deputado Renan Filho (PMDB-AL) — sim, o filho do Pai, o senador (PMDB-AL), que já recebeu doação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ele foi indicado por Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB. Para a relatoria, o PT indicou Vicente Candido, vice-presidente da Federação Paulista de Futebol.

Por Reinaldo Azevedo

Opinião dos leitores

  1. ESSA COPA, ESSA COPA!

    NEM O BRASIL, NEM NATAL PRECISAM DISSO, DESSA LAVAGEM DE DINHEIRO.

    SERÃO BILHÕES ENFIADOS NOS BOLSOS DOS CRÂNIOS POLÍTICOS E EMPRESÁRIOS CORRUPTOS QUE SERÁ PAGO POR NÓS E NOSSOS FILHOS E NETOS.

    SEM FALA NO PREÇO PRA VER UMA PARTIDINHA ENTRE CAMARÕES x SUÍÇA OU ENTÃO COSTA RICA x NIGÉRIA, OU OUTRA PELADA QUALQUER, POIS SÓ TEREMOS TRES JOGOS AQUI EM NATAL. E DEPOIS VER ALECRIM x SÃO GONÇALO OU OUTRAS PELADAS QUAISQUER SEM CAIXA PRA PAGAR AS DESPESAS.

    E OS CONTRATEMPOS COM O  TRÂNSITO E MOBILIDADE PRA SE TER ACESSO A UM ESTÁDIO ENCRAVADO NO CENTRO DA CIDADE. FORA AS TAIS ÁREAS DE ISOLAMENTO IMPOSTAS PELA SENHORA FIFA .  AGORA, ESPERAR O QUE DESSA RAÇA?

    SE NATAL PRECISA DE UM NOVO ESTÁDIO, QUE FOSSE MAIS PRA FORA DA CIDADE, QUE É O MAIS PLAUSÍVEL E ACEITÁVEL.

    ABAIXO A COPA DO MUNDO, ABAIXO A CBF E FIFA, ABAIXO A CORRUPÇÃO!

    TAMBÉM NÃO DEIXO PASSAR QUE O BRASIL, ESSE É O PAÍS DA PIADA PRONTA:

    MOBILIZA MILHÕES NUMA MARCHA GAY, OUTROS MILHÕES DANDO DINHEIRO PRAS IGREJAS EVANGÉLICAS, MAIS UMA MULTIDÃO PRA LIBERAR A MACONHA, PORÉM NÃO COSEGUIMOS MOBILIZAR TANTA GENTE ASSIM CONTRA OS RATOS E CORRUPTOS…. QUE PAÍS É ESSE?

  2. E aqui no RN fazem jantar de exaltação ao nobre deputado. Ainda tem gente que acha Herinque Eduardo um político sério.

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