Foto: (Creative-Family/Getty Images)
Sua mão é um antro de bactérias. Você encosta nas barras do transporte público, pega em sua chave, troca dinheiro, espirra e tosse nela, entre outras milhares de coisas. Mas ao fim de tudo, você vai ao banheiro, lava com sabão, passa álcool gel e pensa que está livre dos germes. A história poderia ser essa, se não existisse o seu inseparável celular – que, provavelmente, nem sempre é higienizado.
Agora vamos à outra narrativa: seu celular é um antro de bactérias. Cerca de 17 mil bactérias passeiam pela telinha desse objeto aparentemente inofensivo. Achou o número alto? Uma pesquisa feita na Universidade do Arizona mostra que o seu vaso sanitário tem dez vezes menos germes do que isso. Pois é, seu celular é muito mais sujo que o seu troninho.
Bactérias como E. coli e Staphylococcus aureus já foram encontradas nos aparelhos. Elas são as responsáveis por causar, respectivamente, problemas no trato digestivo e infecções cutâneas. A segunda ainda pode evoluir para quadros de pneumonia e até problemas cardíacos.
Vírus da gripe normal podem ficar na tela do seu aparelho de duas horas até nove dias. Cientistas acreditam que o tempo de vida do coronavírus na superfície do celular seja parecido. Por isso, é indicado manter a limpeza do seu celular sempre em dia.
Para começar, lembre-se de tirar sua capinha, desconectar de possíveis cabos, desligar o celular e, se possível, tirar a bateria. Depois que ele estiver todo despido, passe um paninho desengordurante pela superfície – ou, se o estoque do supermercado estiver curto, pode ser um pano de microfibra umedecido com água morna e um pouco de sabão.
Depois, é hora de secar. Você pode tirar o restante da umidade usando outro paninho de microfibra ou até mesmo papel toalha. Simples. A Apple, inclusive, está recomendando ainda o uso de álcool gel 70% para a limpeza de produtos da marca. Mas não deixe de tirar o excesso e tome cuidado com entradas de carregador, fone e outras aberturas.
Mas não pense que acabou por aí. O celular está limpo, mas e a capinha? Ela também precisa ser higienizada.
Para as proteções de plástico, por exemplo, pode-se usar alvejantes a base de cloro. Caso sua capinha seja de borracha ou silicone, use detergente com água. E aquelas mais chiques feitas de couro, uma boa pedida é sabonete neutro misturado com água.
Há ainda uma maneira ainda mais tecnológica de deixar seu celular higienizado, mas essa custa um pouquinho mais caro. Você pode investir em um esterilizador germicida UV – uma tecnologia que lança luz ultravioleta sobre seu celular e mata as bactérias microscópicas. Alguns, de quebra, ainda carregam seu celular. É o caso do PhoneSoap UV, que custa U$80, o equivalente a R$400.
Mas vale lembrar de outras dicas básicas para evitar infectar o celular. Aguente a tentação de levá-lo para o banheiro, evite usá-lo no transporte público e, claro, não deixe de lavar suas mãos. Com essas medidas, você garante a sua segurança e de muitas outras pessoas.
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