Saúde

Hospital Walfredo Gurgel reabre discussão sobre nova classificação da dengue

O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), realiza na quinta-feira (24/4), a partir das 10h, e na quarta-feira (30/4), a partir das 15h, no auditório, a segunda parte da palestra “Dengue – Nova Classificação – Manejo e Tratamento”. O assunto será novamente exposto pela infectologista, Rosângela Morais, e tem como público alvo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais da assistência. Na oportunidade, será abordada a nova classificação dos casos de dengue divulgada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a qual o Brasil adotou desde o início deste ano.

A partir das novas diretrizes adotadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), os critérios de avaliação agora são classificados como: dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave. Até 2013, a classificação contemplava os critérios: dengue clássico, dengue com complicações, febre hemorrágico, síndrome do choque da dengue.

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Diversos

Após desabafo de médico do Walfredo, Sesap publica nota de esclarecimento

NOTA DE ESCLARECIMENTO sobre GRAVE: Médico do Walfredo faz desabafo forte sobre o “caos” na saúde do RN. “Falta tudo”

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) esclarece que está tomando medidas no sentido de suprir a carência de profissionais na especialidade de cirurgia vascular no Hospital Walfredo Gurgel. A escala era formada por médicos estatutários, sendo complementada por cooperativa médica.

A partir do mês de março, a Sesap passou a cobrar dos médicos cooperados o cumprimento dos plantões de forma presencial, conforme rege o contrato, e não em regime de sobreaviso, como vinha acontecendo. Foi dada a opção aos médicos de manterem a escala completa pela cooperativa, com a condição de cumprimento dos plantões presenciais, mas a cobrança resultou na recusa dos médicos cooperados em complementar a escala, o que culminou na necessidade da reformulação da escala interna do hospital.

Para garantir a assistência à população, os médicos que estariam de plantão na enfermaria nos dias 29, 30 e 31 de março, para evolução do quadro de saúde dos pacientes internados, foram remanejados para o Pronto-Socorro. Porém, ocorreu que o médico escalado para o plantão noturno do sábado (29) não compareceu por motivo de doença. O servidor tem o prazo de 72 horas para apresentar atestado médico, o que está sendo monitorado pela direção do hospital.

Em mais uma tentativa de garantir a assistência em cirurgia vascular na noite do sábado, decidiu-se pelo remanejamento do profissional escalado para a segunda-feira (31), em caráter de urgência e considerando a necessidade do serviço, mas o mesmo não foi localizado mesmo após várias tentativas de contato pelo hospital.

A Sesap reconhece o déficit de profissionais nesta especialidade e afirma que concluiu o dimensionamento para realização de um novo concurso público, cujo processo já foi deflagrado e está em fase de dotação orçamentária. Informa ainda que a escala do mês de abril encontra-se completa com os médicos estatutários, havendo um profissional de plantão nas 24 horas do dia.

O paciente citado em nota divulgada nas redes sociais foi submetido a procedimento cirúrgico pelo ortopedista na noite do sábado e na manhã de hoje (31) foi avaliado por um cirurgião vascular e encontra-se estável.

A Secretaria lamenta que o relato do ocorrido tenha provocado pânico à população e acredita que este fato isolado não irá anular todos os avanços já conquistados na saúde pública do Rio Grande do Norte, que precisam ser divulgados aos usuários do Sistema Único de Saúde de forma transparente.

Opinião dos leitores

  1. Parabéns a Sesap pela demonstração de esforço e clareza em suas declarações! Parabéns!

  2. Secretário, existe aquele velho ditado: "Quem tem dois, tem um. Quem tem um, não tem nenhum".
    Um hospital que atende pacientes vindos praticamente do estado todo, não pode ter um só especialista em cada área na escala.
    Portanto sugiro que coloque no mínimo dois profissionais. Assim sendo, o senhor não precisará mais vir à público para explicar que o plantonista faltou ao serviço porque estava doente.

    1. Correto, Carvalho. Além disso, de acordo com os manuais de medicina, existe a necessidade de, no mínimo, dois cirurgiões para a realização de procedimento vascular. Pois desde 29 de março existe apenas um vascular na escala de plantão do HWG, para atender, como bem sabemos, a população de um estado inteiro!

  3. É fácil falar mal da gestao da Saude difícil é encontrar solução! Conheço o profissionalismo do Secretario Luiz Roberto e sei o quanto é comprometido com a Saude! Achei a nota esclarecedora! Obrigado!

  4. Os problemas da saúde pública são crônicos, se transferem de gestor a gestor, cada um pior que o outro. No Hospital Walfredo Gurgel sempre faltou de tudo, menos servidores abdicados que cumprem sua missão em condições desumanas. Sim, pois não são desumanas apenas para os pacientes, obrigados a, no momento de maior fragilidade pelo qual uma pessoa passa, ou seja, na doença, permanecerem muitas vezes em cadeiras e macas em um corredor fétido de hospital. São angustiantes também para aqueles que trabalham, ou deveriam trabalhar, se lhes fosse dada a chance, na promoção da saúde alheia. Não pensem que é fácil para esses profissionais, médicos, enfermeiros, técnicos, ver tanto sofrimento e não ter condições de ajudar. Não é! Pois a grande maioria está nessa profissão (ou pelo menos entrou nela), para ajudar as pessoas. Imaginem o que é para alguém presenciar uma senhora bastante idosa (e doente) completamente despida em um corredor, sendo banhada, pois não há outro espaço para isso. Imaginem, senhores gestores e membros de órgãos de controle, que ela é sua mãe, sua vó, sua tia querida. Agora imaginem todos os dias, ao entrar em um hospital público, presenciar cenas como essa. Pois foi isso que só agora a população em pânico de que fala o secretário imaginou. Mas é essa, entre tantas outras miseráveis cenas, que o profissional de saúde, presencia todo dia, sabendo que tem conhecimento para ajudar, mas não pode, porque falta TUDO! E esses profissionais, não pensem que não, sofrem e adoecem, porque não suportam tanto descaso com o ser humano!

  5. A velha caixa de Pandora das cooperativas e o famoso "sobreaviso". Os médicos querem dizer como trabalham, que horas trabalham, quantas vezes por semana e quanto devem ganhar …ao mesmo tempo, colocam colegas de outras especialidades para pressionar os gestores, de forma que aceitem as condições que a categoria quer….depois reclamam porque estão trazendo gente de fora….

  6. Gente vamos falar sério, a SESAP tá de brincadeira, esse quadro vem desde sempre no Hospital Walfredo Gurgel, Governo após Governo.
    Vi hoje nesse blog a colocação de um leitor, com uma ideia muito interessante:
    Devia ser APROVADA UMA LEI onde os políticos ELEITOS e detentores de MANDATO SERIAM OBRIGADOS A SEREM ATENDIDOS UNICAMENTE NA REDE DE SAÚDE PÚBLICA ENQUANTO TIVESSE MANDATO.
    Também acredito que só assim esse tipo de problema começaria a ser tratado pelas autoridades públicas de forma séria e definitiva.

  7. Blog do BG, te enviei um e-mail há uns dias atrás mostrando a triste situação do hospital Regional Getulio Sales em Canguaretama. Além das Informações, no e-mail também tem fotos anexadas. Se possível dá uma olhada e publica: quero ver qual a desculpa da SESAP para este caso

  8. A Secretaria lamenta que o relato do ocorrido tenha provocado pânico ……., ja pesou se fosse o secretario que precisasse, será que ele ficaria tambem apavorado pela falta de profissionais…..ou iria esperar para o dia seguinte no outro plantão…..gente isso é a nossa saude que esta um caos e faz tempo…..

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Diversos

Estado é responsabilizado por morte de paciente no WG por negligência em atendimento

 O Estado do Rio Grande do Norte foi condenado a pagar a quantia de R$ 50 mil, a título de danos morais, devidamente corrigida, ao marido de uma paciente que sofreu um mal súbito e não recebeu o atendimento adequado quando socorrida no Hospital Walfredo Gurgel, no final de 2008, vindo a falecer em seguida. A decisão é do juiz Cícero Martins de Macedo Filho, titular da 4ª Vara da Fazenda Pública.

O viúvo informou nos autos processuais que sua esposa deu entrada no pronto socorro Clóvis Sarinho em 26 de dezembro de 2008, por volta das 12h08, com “sintoma de mal estar súbito c/ RNC”. A paciente foi encaminhada para a realização de tomografia, a qual não detectou qualquer anormalidade, sendo, em seguida, liberada. Inconformado com a alta recebida, o autor levou sua esposa à Casa de Saúde São Lucas, onde foi realizada nova tomografia.

Diante do diagnóstico de AVC Isquêmico, o médico que atendeu a paciente solicitou seu imediato internamento na Unidade de Terapia Intensiva. O marido, impossibilitado de arcar com os custos do internamento no hospital particular, retornou com sua esposa ao hospital Walfredo Gurgel no dia 27 de dezembro de 2008, às 02h29.

Mesmo sendo requerido o imediato internamento de sua esposa na UTI, ela permaneceu agonizante nos corredores do hospital até o dia 29 de dezembro quando veio a falecer, às 17h20, tendo como causa mortis: edema e congestão pulmonar, enfarte cerebral à esquerda, aterosclerose cerebral e hipertensão arterial sistêmica.

“Não basta que haja atendimento. Este deve ser adequado, correto e eficaz, tendo o Estado de prestar um serviço eficiente à saúde da população”, observou o magistrado, explicando que, neste caso, a responsabilidade do Estado é pela falta do serviço, com culpa anônima.

TJRN

Opinião dos leitores

  1. Fechem este açougue urgente!!!!!!!!!! Só um processo por negligência? Apenas um? E todos os outros? Se forem responsabilizar o estado falido do RN por cada negligência que é cometida neste hospital por dia o estado vai ter milhares de processos… porque é uma calamidade pública este hospital.

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Diversos

Hospital Walfredo Gurgel recebe R$ 200 mil em equipamentos de monitoramento

O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) recebeu neste mês de janeiro os equipamentos que farão o monitoramento eletrônico da porta de urgência do Pronto Socorro Clóvis Sarinho (PSCS). As 12 câmeras e dois nobreaks devem ser instalados até o fim de fevereiro. O maquinário faz parte dos investimentos do Programa SOS Emergência do Ministério da Saúde (MS) para a qualificação da assistência em unidades de urgência e emergência ao redor do país. Na aquisição destes equipamentos foram investidos R$ 200.000,00.

Na área interna do Pronto Socorro quatro câmeras móveis farão o monitoramento dos pacientes politraumatizados graves (que chegam necessitando de atendimento imediato), sob risco iminente de morte. Todas as imagens geradas serão transmitidas em tempo real para o Ministério da Saúde (MS) e para o gabinete da presidenta, Dilma Rousseff, em Brasília.

Em outubro do ano passado, foi finalizada a primeira etapa do projeto de monitoramento eletrônico com a instalação de 90 câmeras distribuídas pelas áreas de uso comum a todos os servidores do prédio administrativo como enfermarias, rampas, escadas, elevadores, corredores, farmácia, almoxarifado, nutrição, hall de acesso aos caixas eletrônicos, entre outros. Nesta primeira etapa, o recurso foi doado pelo Ministério do Trabalho (MT), através de uma ação judicial em favor do HMWG.

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Geral

Direção do Hospital Walfredo Gurgel faz balanço das ações no ano de 2013

Continuando o processo de investimentos na qualificação da assistência no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), o Pronto Socorro Clóvis Sarinho passará por novas adequações em sua área física. As obras contemplarão desde a porta de entrada da urgência do trauma, a serviços como recepção, endoscopia, diálise, entre outros. Nesta segunda fase serão injetados cerca de 1 milhão de reais. O recurso é parte da política de melhoria das unidades de saúde ao redor do país que integram o Programa SOS Emergência.

Segundo a diretora técnica do HMWG, Hélida Bezerra, “este ano recebemos do Ministério da Saúde (MS) 10 milhões para verba de custeio (compra de material, medicamentos). De 2012 para 2013, recebemos 1 milhão para compra de material permanente. Destes, 80% já foram investidos. Os outros 20% não puderam ser gastos devido a licitações fracassadas ou desertas e estamos renovando estes editais”, explica.

A diretora também conta que o hospital conseguiu junto ao Ministério da Saúde a aprovação de um projeto de 3,5 milhões para a compra de material permanente. O trâmite legal, porém, ainda está em fase de conclusão. “Fizemos esse projeto em meados de julho e encaminhamos para o MS. Nele está contemplada a aquisição de material de cirurgia, arco digital e foco cirúrgico, um tomógrafo novo, carro de anestesia, muita coisa mesmo”.

Ainda sobre a chegada de novos aportes financeiros para o Walfredo Gurgel, Hélida revela que o corpo diretivo esteve em Brasília, em novembro passado e tiveram acesso a toda a bancada federal do RN (deputados e senadores). Todos garantiram a criação e aprovação de uma emenda parlamentar individual de recursos para aquisição de material permanente.

Na área administrativa e na assistencial, outras ações do SOS Emergência também já mostraram resultados positivos. A criação do Núcleo de Assistência à Qualidade Hospitalar (NAQH) é uma delas. Com apenas 10 meses de trabalho efetivo, as atividades do grupo já conseguiram melhorar os fluxos de atendimento no Pronto Socorro. Para tanto, a utilização da ferramenta Kam Bam foi fundamental. Esse modelo de monitoramento permitiu identificar os pacientes que estavam no hospital há mais de três dias, por exemplo, e apontar quais as causas dessa permanência. “Isso é uma coisa muito legal que o SOS trouxe, porque as pessoas agora estão mais atentas a esta questão do tempo, atrelada a qualidade da assistência. Por exemplo, porque um paciente que era para passar um dia, já está no segundo ou terceiro? Isso despertou um olhar diferente”, revela Hélida.

O grupo gestor, que até este ano não tinha sede própria no hospital ganhará, em breve, uma sala de situação com computadores para monitorização quanto a permanência e a agilidade na assistência. Nesta obra serão investidos R$ 200.000,00 repassados pelo SOS Emergência. Antes, porém, o próximo passo do grupo é a implantação da extensão do modelo da Classificação de Risco na porta da urgência e em todos os setores de diagnóstico do Pronto Socorro.

Apesar de todos os avanços, a diretora técnica do HMWG alerta que muito ainda há de ser feito. “Precisamos melhorar os nossos protocolos e fluxos de atendimento internos. Não conseguimos melhorar mais porque o entorno da grande Natal ainda está muito deficitário. A prefeitura de Natal, ainda não conseguiu abrir as UPAs, então ainda estamos trabalhando com uma demanda que não é nossa”, diz Hélida.

Entre medicamentos e insumos, o HMWG mantém atualmente uma média de 73% de abastecimento. Porém, em 2012, neste mesmo período, os estoques estavam em apenas 20%. Mesmo o percentual agora sendo maior, ainda não é o ideal. “O ideal é ter 100%”, finaliza Hélida.

PRIMEIRA PARTE DA REFORMA DO PSCS TEVE INÍCIO EM 2011

A primeira parte das reformas realizadas no PSCS teve início no final de 2011 e foram contempladas pelo Decreto de Calamidade Pública assinado pela governadora, Rosalba Ciarlini. As obras abrangeram a criação dos novos dormitórios para as equipe do plantão noturno, a criação da Sala de Observação do Trauma e a iminente abertura de uma nova Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), com 10 leitos, prevista para o início de 2014.

 

 

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Diversos

Pacientes sem identificação geram transtornos para o Hospital Walfredo Gurgel

Um dos problemas mais preocupantes anualmente registrados pelo setor de Serviço Social do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) tem desdobramentos desagradáveis tanto para o doente, quanto para a unidade. Pessoas que não portam seus documentos pessoais (como a carteira de identidade ou CPF) e que, por qualquer razão, dão entrada no Pronto Socorro Clóvis Sarinho (PSCS) estão sujeitas a serem classificadas como “Paciente Não Identificado”.

Na maioria dos casos, o paciente é do sexo masculino, acima dos 25 anos, vítima de acidente de trânsito ou espancamento e levado ao hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

“Esta é uma situação que sempre nos traz grandes transtornos”, afirma a chefe do Serviço Social, Sandra Moura. Ela explica que todos os exames de alta complexidade, por exemplo, tanto na rede pública quanto na rede privada, só são autorizados se o paciente tiver fornecido algum documento com foto. “A situação é ainda mais complicada quando o paciente é morador de rua, pois, depois que recupera seu bom estado de saúde e recebe alta hospitalar, geralmente, ele não tem para onde ir”.

Para Sandra, o município de Natal deveria ter alguma unidade que desse suporte para os pacientes moradores de rua. “Eles ficam ocupando um leito durante dias, quando estes mesmos leitos poderiam estar sendo ocupados por outras pessoas, com maior necessidade. Pior, não podemos simplesmente mandar o paciente embora, uma vez que ele não tem onde morar”, finaliza Sandra.

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Saúde

Ortopedistas garantem a manutenção dos serviços no Hospital Walfredo Gurgel

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) após reuniões com os ortopedistas do Hospital Walfredo Gurgel propôs soluções para o problema do fechamento das escalas de plantão, para que a população permaneça com a assistência garantida destes serviços apesar dos recentes pedidos de exonerações.

A Sesap acatou as solicitações da equipe de ortopedistas e estará tomando as devidas medidas administrativas para a complementação de profissionais por meio de remanejamentos, convocação de concursados e contratação emergencial de cooperativa, de forma que o setor funcione num regime de plantões de 12 horas.

De acordo com Camila Costa, da Coordenadoria de Operações de Hospitais e Unidades de Referência (COHUR) da Sesap, os ortopedistas decidiram que manterão os serviços tendo em vista a importância desta especialidade para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, principalmente neste período do ano onde a demanda tende a aumentar em função das festividades do período.

A escala emergencial elaborada pela Sesap, que atualmente vinha sendo descumprida pela equipe de ortopedistas, estabelece a alternância de dois e três ortopedistas por plantão. O Ministério Público do Rio Grande do Norte expediu, na última terça-feira (17), uma recomendação ministerial para que os médicos ortopedistas do Hospital Walfredo Gurgel, cumpram integralmente a escala de trabalho publicada no Diário Oficial do RN, pela Sesap, sob pena de responsabilização administrativa, civil e criminal de cada profissional envolvido.

A Sesap esclarece ainda que os problemas nas escalas de ortopedia do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel surgiram após vários pedidos de exonerações e transferências sofridas pela Rede Estadual de Saúde. Somente o Hospital Walfredo Gurgel perdeu, nos últimos dois anos, um total de 17 ortopedistas de seus quadros.

Para a Secretaria, a decisão da manutenção dos serviços por parte dos ortopedistas demonstra sensatez e equilíbrio, já que conquistas são obtidas por meio do diálogo aberto e transparente, quando a capacidade de articulação entre todos os entes envolvidos é preservada. O principal beneficiário da manutenção destes serviços são os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Saúde

Incrível: Corredor do Walfredo Gurgel não tem nenhum paciente

A situação no hospital Walfredo Gurgel melhorou. O caos que era visto recentemente na unidade foi substituído por um corredor vazio, sem nenhum paciente, como realmente deve ser, nesta terça-feira. Veja uma foto tirada nesta manhã do corredor de politrauma do HMWG:

Foto enviada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap)

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Opinião dos leitores

  1. Na hora de criticar, a gente critica, mas na hora de reconhecer, tem que aceitar. O corredor está assim DE VERDADE, não é maquiagem, nem encheram os pacientes em enfermarias. O estado providenciou um mutirão de cirurgias que desafogou o corredor de politraumas, coisa que não se via a muuuuito tempo, ainda mais num período de greve. É preciso parabenizar os responsáveis por isso, nem que seja a governadora.

  2. Esta foto é emblemática de como não deve se portar uma assessoria de comunicação social, principalmente se ela for de órgão público. Enfiaram os pacientes em alguma dependência do hospital para poderem produzir a foto, isto sim. Nada mudou no Walfredo e nem mudará como num passe de mágica. Foi em vão, pois é o tipo de foto que não muda a imagem, muito pelo contrário.

  3. Essa foto/situação criada é o espelho do Governo, uma grande farsa, um grande engodo, um desrespeito as pessoas. Onde está o Ministério Público que apenas assiste a essas coisas mentirosas e não toma qualquer medida? Fizeram o quê com os pacientes, jogaram nas garagens? Foram mandados embora? Atendidos não foram, então cadê eles?

  4. Nossa… Isso era para mostrar que a saúde do Estado vai bem? Piada… A secretaria do estado de saúde pública deveria ter vergonha de divulgar esta foto ao invés de tentar realmente trabalhar.

  5. A solução foi encontrada! É só colocar a sala do Sr. Secretário no HWG que o caos da saúde de acaba, desde que ele dê expediente diário.

  6. É, pura verdade, realmente hoje corredor sem paciente, apesar de ser, como deve ser, parabéns a todos que de alguma forma contribuíram para aliviar o sofrimento de muitos que procuram por este hospital,Monsenhor Walfredo deve estar se contorcendo de tamanha alegria. Emfim uma ótima notícia.

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Saúde

Interventor da Associação Marca vai assumir a direção geral do Hospital Walfredo Gurgel

O BG recebeu a informação de gente de dentro da secretária de saúde que na próxima semana, deve ser anunciada mudança na direção geral do Hospital Walfredo Gurgel. De acordo com a nossa fonte, Maria de Fátima Pereira Pinheiro deixaria o cargo de diretora e Marcondes Diógenes de Souza Paiva, atual interventor da Associação Marca assumiria.

Paiva é advogado com especialização em gestão pública e administração hospitalar. Ele foi Diretor do Hospital Natal Center, por 04 anos.

Opinião dos leitores

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