Um vídeo produzido por uma humorista mossoroense viralizou no Brasil neste fim de semana. Até a noite desse domingo (15), o vídeo tinha mais de 600 mil visualizações no Twitter.
O vídeo foi criado pela humorista Larissa de Souza Barreto, popularmente conhecida como “Larissinha de Mossoró”.
Larissinha viralizou na web após relatar que ela e um grupo de pessoas ficaram presos dentro do Cemitério São Sebastião, em Mossoró. No vídeo ela afirma que “ninguém teve coragem de sair” após uma “profecia” de uma “velha”.
“Já na hora da gente ir embora, do nada apareceu uma velha, ela olhou pra gente e disse que a primeira pessoa que saísse aqui do cemitério ia ser o próximo a morrer. E ninguém teve coragem de sair”, contou.
O sucesso foi tão grande, que a humorista já informou que terá a segunda parte da história. Vamos aguardar o desfecho…
Conheça a sua história clicando AQUI em matéria na íntegra no Mossoró Notícias.
A piada é muito batida e circulou nas redes sociais como texto. Larissa foi inteligente e transformou-a em vídeo. Mas tem muitas falhas. Eladiz que ninguém saiu do cemitério e a câmera mostra o cemitério sem ninguém. Poderia ter convidado uns figurantes. Sucesso para você, Larissinha!
O choro é livre Luciano Brito kkkkkkkkkkkkkkkk #Lula2022
Verdade. É de embrulhar o estômago pessoas que dizem “Ditadura nunca mais “ não ter sensibilidade para pensar. Não se trata de esquerda ou direita, se trata de burrice e inteligência.
O humorista paraense Murilo Couto teve um vídeo viralizado nas redes sociais. Nas imagens, registradas pela plateia durante uma apresentação do seu show de humor no último domingo (11), Murilo faz uma “piada” sobre o atropelamento de ciclistas no trânsito.
As imagens registraram o momento em que o humorista provoca um espectador ao descobrir que ele é um ciclista. No início, ele faz comentários sobre as roupas coladas usadas por quem pratica o esporte e fala a respeito das posições na bicicleta.
Ele segue com o tema e reclama do fato de ciclistas dividirem pista com carros nas rodovias — um direito assegurado pela lei nº 9.503 do Código de Trânsito Brasileiro. O humorista sobe o tom e defende o atropelamento de ciclistas (assista no vídeo mais abaixo).
“… no caso de ciclista, eu dou razão ao motorista de ônibus que atropela”, disse Murilo.
O caso repercutiu negativamente nas redes sociais. Vários grupos de ciclismo se manifestaram e repudiaram a fala. Até o momento, Murilo Couto não se pronunciou sobre o assunto nas redes sociais.
Menos de um ano da morte de Janice Dias, que foi atropelada em Agosto do ano passado, o humorista Murilo Couto faz esse tipo de humor ultrapassado e vil.
Várias entidades de ciclismo fizeram notas de repúdio contra fala do humorista que incita violência pic.twitter.com/bg5BofwX5c
O grupo União de Ciclistas disse que é “inadmissível a expressão de discursos que incentivem o ódio”. Além disso, eles ressaltaram que o Brasil possui uma das piores estatísticas do mundo em relação a mortes no trânsito.
Já a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas disse estar “consternada” com a fala do humorista paraense. Segundo o grupo, quase 14 mil ciclistas morreram em acidentes no trânsito nos últimos 10 anos. Além disso, a associação classificou a “piada” de Murilo como uma incitação ao crime de ódio.
Esse cidadão não precisa apelar dizer absurdo por mais que seja uma piada ainda sim é uma ideia a idiotas como ele que possa sair atropelando ciclistas por querer.
Lógico que temos que reajustar os ciclistas.
Mas é correto uma bicicleta ajudar a numa via a 20 km/h, onde os demais transitam a 40, 60 km/h?
É correto carroças usarem as vias e bloquearem o trânsito?
Ou pedestres andarem a 5 km/h na via em vez de andar na calçada?
Pedalar é bom e saudável.
Não acho correto andar junto de ônibus e carro
Poderiam andar em ciclovias e calçadas.
Eu tenho que respeitar vc no seu carro que ocupa o lugar de 20 bicicletas com vc sozinho dentro e vc tem que me respeitar usando a bicicleta no trânsito pois a lei me assegura isso. Vivemos em sociedade e o respeito não pode ser a partir de um ponto de vista mas a partir leis que balizam o comportamento.
As bicicletas são veículos não poluentes, além de serem ótimas para quem gosta de fazer atividades físicas. Eu dirijo carro e pedalo, e respeito as bikes.
Tiago Dionisio se dedica a produzir conteúdo de humor na internet há dois anos e meio, e, na última semana, viveu um verdadeiro “boom”. Ele viralizou ao publicar uma série de vídeos em que apresenta as profissões de uma forma diferente como forma de encantar (ou enganar) as mulheres durante o primeiro encontro.
O humorista potiguar, como diz, “gourmetiza” – torna mais sofisticadas – as ocupações. O primeiro a ser postado foi o do frentista, que virou “responsável pelo controle de abastecimento de produtos inflamáveis da Petrobras”, e já tem mais de 6 milhões de visualizações no Instagram.
“Não esperava essa repercussão toda. Eu tinha feito 400 vídeos em dois anos e meio, e estava estacionado em 300 mil seguidores há quase dois meses. Com esse vídeo do frentista, eu dobrei de seguidores em uma semana. Estou com mais de 650 mil”, disse Tiago ao G1.
Nos vídeos, Tiago, 27 anos, sempre é questionado por uma mulher sobre o trabalho e tenta, com palavras mais “bonitas” e técnicas, esconder a profissão no domingo, e mostra a realidade do trabalhador na segunda-feira.
Segundo pesquisas científicas em universidades brasileiras o que importa mesmo para uma mulher no relacionamento amoroso é o fator socioeconómico,pesquisa registrada em video de som e imagem com rapazes pobres considerados muito atraentes quando rapaz dizia ser morador de um bairro considerado popular e do suburbio ou favela a moça tinha um grave choque de abatimento,desanimo e tristeza e muitas vezes a sonora interjeição Vixe!,principalmente as moças do nordeste brasileiro e também quando o pobre rapaz dizia que não possuia carro ou moto acontecía o mesmo choque de desanimo e o constrangedor vixe!,algumas vezes elas usavam uma tatica de pergunta indireta sempre perguntando se o rapaz sabia dirigir carro e moto.
Esse não aquele mesmo que ficou “irritadinho” pois não passou nem na frente da Câmara Municipal de Parnamirim nas últimas eleições para vereador?…hahaha..ainda bem que resolveu voltar para o lugar de onde não deveria ter saído, que diga-se de passagem muito sem graça.
Calígula rapaz já que vc não faz nada da vida vc deveria fazer dupla com esse rapaz talentoso ai sim bc arranjava o que fazer, macho vei parece que tu não faz nada da vida todos os dias e em todas matérias do blog do BG lá está Calígula dando pitaco, não tome isso como uma crítica é só um comentário. 👌
Renan da Resenha está internado com covid-19. O humorista paraibano realiza tratamento contra a doença em um hospital de João Pessoa e disse que essa é a maior batalha que ele já enfrentou na vida.
“Tem sido difícil, doloroso e assustador demais. Porém, não se passa nada em minha cabeça além da cura”, disse o humorista em uma postagem no Instagram.
“Essa é a maior batalha da minha vida e só tenho um pedido a vocês. Rezem por mim, gente! Quero muito viver… prometo recompensar cada oração com muita alegria e sorrisos naquele dia difícil que você viver!”
No domingo (5), a família do humorista publicou no stories que ele tomou plasma, com boa reação do organismo. A família agradeceu as mensagens de apoio dos fãs e disse que Renan está emocionado com o carinho de todos.
“A Polícia Federal esteve agora na minha casa! Por ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes! Querem me calar? Não sou o Lula e não tenho medo de policiais, sou homem honesto e Íntegro. Espalhem esse vídeo para todos!”. Essas foram as palavras do humorista Reynaldo Bianchi, um dos alvos da operação da Polícia Federal desta quarta-feira (27) no inquérito das fake news do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em vídeo, o apoiador do governo dirigiu as suas palavras ao ministro Alexandre de Moraes:
“Não sou vítima de nada. Pagador de impostos, não fui indicado por ninguém. Agora o STF vem investigar a minha vida. Qual vida que deveria ser investigada? Eu não fui advogado do PCC”, disse.
Em outra mensagem publicada na mesma rede, ele afirmou que a operação era uma tentativa de coagi-lo.“Sou honrado, íntegro e a Verdade está ao meu lado”, escreveu no Twitter.
Parabéns Alexandre de Moraes. Rapidinho tornaram-se inocentes. STF, como deve fazer, agindo como ultima trincheira do povo. Minha solidariedade ao STF.
Alguns ministros do STF estão abusando da autoridade, estão judicializando em causa própria, está na hora das forças armadas mandarem um recado mais eloquente, pois a justiça tem ser feita com critérios e sem perseguição seja lá de quem ou para quem.
Tem a q aparecer um salvador da pátria, exterminar essa classe. Matar mesmo, porque a injustiça q essa justiça brasileira vem fazendo está acabando com a ótica da coerência. Como dizem por aí, essa cabeça de p*** nunca parou pra ver o que ele já fez antes de estar dando canetada agora.
Como acreditar em uma corte que tem um advogado que defendeu o PCC?? Esse corpo do supre o de hje e uma vergonha estamos vivendo uma ditadura do judiciário pois eles não prestam contas a ninguém!!
Carlinhos Maia já foi bastante criticado por divulgar as ações filantrópicas que faz para ajudar fãs e pessoas necessitadas. Humorista e influencer contou que gosta de expôr para todo mundo o que fez
Mas, aparentemente, ele não se importa com a repercussão negativa que esse tipo de comportamento gera. Em entrevista ao programa Pânico, na tarde do dia 11 de março, ele comentou que existe mesmo o intuito de aparecer com essas ações. “Quero me aparecer mesmo. Eu trabalho me aparecendo. Não quero ser hipócrita. Mas eu não estou fingindo, eu ajudo de verdade”, declarou.
Publicamente, Carlinhos já doou R$ 25 mil para um fã comprar um carro novo e também ajudou a mãe biológica, com quem ele nem teve contato durante a vida por ser adotado. “Eu a procurei quando era criança. E um vizinho me contou que ela passava na rua da minha casa todo dia com outros filhos. Não julgo porque ela me entregou, cada um sabe da sua história. Mas eu a procurei, quando encontrei pedi a bênção. Ela me deu a bênção, mas nunca mais reapareceu”, contou, reforçando que a ajuda com dinheiro mensalmente.
Uma publicação compartilhada por ladyfontenelle (@ladyfontenelle) em
Programa Pânico nesta quarta-feira(04) rebebeu o humorista Gustavo Mendes. Em discussão sobre episódio do bate-boca com público por razões políticas em show dias atrás, o artista voltou a atacar “fascistas” presentes em seus shows, e precisou ouvir do comunicador Emílio Surita, uma sonora bronca, que vem ganhando repercussão nacional.
Só um besta pra não perceber que ele tá tentando capitalizar o ocorrido com esse papo brega de militância petista. Toda vez que eu escuto esses caras que apoiaram e apoiam o partido que protagonizou os maiores atos de corrupção da humanidade dizer que estão do lado dos pobres me dá nojo e asco. Infelizmente faltou alguém mandar esse cara pro lugar onde ele merece
Fazer humor de Dilma Lula Bolsonaro ou quem quer que seja eu acho muito legal pra um humorista o que não pode é ofender as pessoas que vão no seu show.
O povo, pobre ou rico, pode escolher o lado que quiser. A essência da democracia é a liberdade de escolha. O problema dos que dizem amar e defender os pobres é que eles querem condicionar o povo nessa condição e aumentar a sua dependência do governo. Permitir que qualquer cidadão tenha condições de evoluir é necessário como possibilidade para que o pobre de hoje não seja o pobre de amanhã.
Esse canalha fazia imitação soft da bandida dilmAnta, ganhava dinheiro fácil da quadrilha e agora fica latindo como fascista que é ditando que pobre seja adorador de bandido como parasitas di tipo dele.
Verdade verdadeira. Eu lembro quando ele foi no Planalto conhecer a estocadeira de vento e firmou contrato mas mídias sociais para propagar a imagem dela.
O pobre pode ser o que ele quiser, até ser um idiota contumaz como você, mesmo porque estamos em uma democracia.
Tinha que ser um Esquerdista mesmo, pois o que uma coisa tem com a outra.
As pessoas foram p o Show deste "humorista", ver humor, e n um palanque político, e babação p o "lacron"que aliás DESTRUIU a França, graças ao Socialismo e Imigrações Islamicas que vcs tanto amam, os Estupros aumentaram, Assassinatos, Roubos, Pedófilos, Destruição, Miséria etc, em números assustadores, e vc vem xingar o Emílio por entender que o Desrespeito partiu deste Comediante.
E p que fique claro, assim como vcs n tem a mínima idéia do que significa "Fascismo" a diferença entre "Censura" e "Boicote"
Censura – Vem somente do Estado e Governantes, vindo de Ditadores e Regimes Ditatoriais.
Boicote – Livre escolha do Povo que Vive em uma Democracia, já que é o $$$ deles que pagam livremente suas entradas, e n utilizam a máquina Estatal p manter Humoristas Fracassados e Lacradores
ENTENDEU OU PRECISA DESENHAR???
Quanta ignorância … da parte de quem teceu a maioria dos comentários
Interessante a questão do ocorrido na apresentação! Todos sabem a posição do humorista! Não é o único a indagar essa posição.
No final foi criticado e ofendido e se deu o direito de resposta solicitando a saída do grupo e pegando seu dinheiro de volta.
Faria o mesmo!
A JOVEM PAN, ESTAR ENCANTADA COM O DINDIN QUE ENTROU PARA A DIVULGAÇÃO DA PREVIDÊNCIA.
ESTAR DE OLHO GORDO, NA FATIA DA GLOBO QUE O BOSTANARO, PROMETEU CORTAR.
J.P. KD E QUEM É O QUEIROZ?
J.P. KD O FLÁVIO BOSTANARO?
J.P. KD A MICHEQUE?
J.P. O QUE É MILÍCIA?
PRA CIMA DESSES PULAS GUSTAVO MENDES, SÓ QUE VC VAI CENSURADO NÃO PELO POVO E SIM PELOS GENERAIS DE PLANTÃO.
Não entendi. Vc acha q a jp não dá voz? Como assim. A jp t em seu cast as divergências de idéias. Todos tem suas opiniões e rádio assim o permite, só não pode ultrapassar o bom senso da discussão vomo fez o prof.villa que ultimamente destilava ódio em seus argumentos. Acho a jp uma emissora que faz o papel de discutir todos os assuntos que são postos em debate.
Esse humorista pé de chinelo, com performance fraca, se dando ao trabalho de querer aparecer fazendo apologia aos corruptos? Demonstra o quanto é inteligente. Mas será assim até o dia que os botões dourados voltarem ao poder para organizar o trem Brasil que a cada dia perde o rumo diante das leis absurdas aprovadas no congresso e as decisões do STF.
O cara defender uma quadrilha que roubou e desviou mais de 1 trilhão de reais dos cofres públicos brasileiros, Quer ser o que? além de um idiota. No Brasil existem os que defendem essa quadrilha, e os que não defendem. Esses que defendem a quadrilha, vão dizer q nós defendemos o Bolsonaro, o que é uma idiotice maior, tanto que, conforme pesquisas, muitos que estavam com Bolsonaro, já não estão mais. Porquê, quem tem o poder de raciocínio, e não é idiota, não apoia incompetentes, muito menos ladrões. E isso era o que o país deveria lutar. Tenta, se não prestar, tira. Assim é que selecionamos os melhores.
Exatamente! Tem que andar pra frente e esquecer esquerda por um bom tempo… O mundo todo está se livrando de governos de esquerda. Mas tem uns países potência aí que, na maioria por viver em ditaduras, não se livraram da esquerda e estão na bancarrota: Cuba, Venezuela… A próxima da lista será a Argentina… Se Bolsonaro cometer algum desvio: Moro 2022!
#Lula livre.
"Assim que selecionamos os melhores"
Que bosta de critério de seleção é essa que começa com o pior… Ai! Brazel! Brazel! Pq? Pq?
Quem assiste ao “Pânico na Band” sabe que às vezes os humoristas exageram nas brincadeiras. Segundo Marcelo Zangrandi, o Ie Ie, os integrantes vivem cheios de hematomas. O comediante mesmo já sentiu na pele o efeito de uma delas.
Durante o quadro “Zaca Show” – em homenagem ao ex-Trapalhão Zacarias – que Ie Ie gravou com Gui Santana, ele foi “obrigado” a tomar um chá quente com pimenta e as consequências foram graves: o humorista foi parar no hospital.
“O Gui colocou 15 pimentas dedo-de-moça na bebida e eu tomei de uma vez só. Na hora comecei a passar mal. Fiquei dois dias na UTI com gastrite aguda. Sangrou meu estômago e poderia ter me dado úlcera”, revelou Ie Ie ao UOL, nesta segunda-feira (11), durante a inauguração do restaurante Sushibol, em São Paulo, de Daniel Zukerman (O Impostor) e de sua mulher, Marcela Maluf.
Gui Santana disse que sentiu-se culpado pela brincadeira. “Eu não gosto de machucar ninguém, mas aconteceu. As gravações do ‘Pânico’ são intensas, a gente grava, se machuca. Eu já fui parar no hospital três vezes. Já machuquei os olhos, nariz, caí do cavalo. Faz parte”, afirmou Gui.
Desavenças
Durante algumas semanas, o “Pânico” fortaleceu a hipótese de que existia uma rixa entre Eduardo Sterblitch e Gui Santana. Para dar veracidade à “briga”, cada um dos humoristas teve que criar quadros que agradassem ao público. O mais votado poderia se tornar efetivo no programa.
Gui criou atrações como “Pânico Santana”, “MTVGui” e “Zaca Show”, e Sterblicht apresentou quadros como “Poderoso”. A disputa foi acirrada a cada domingo. Segundo Gui, não houve vencedor declarado e cada um permanecerá no programa normalmente. Questionado se há desavenças entre os dois, o humorista admitiu que eles se desentenderam, mas que as mágoas ficaram no passado.
“Tudo começou durante uma brincadeira errada que fiz com ele. Em um dos quadros, eu raspei a cabeça e tirei as sobrancelhas do Edu. Ele já fez isso duas vezes, mas acho que ele não estava em um bom dia. O Edu ficou chateado e não quis mais fazer o personagem. Aí no palco, o Emílio (Surita) sugeriu de criarmos esses quadros. Realmente a gente não se falava direito, eu fiquei chateado pela brincadeira, mas agora já está tudo resolvido. Sou fã do Edu e gosto demais dele”, afirmou Gui Santana.
Em recentemente entrevista ao UOL, Sterblitch confirmou que os dois são amigos e que também admira o colega humorista.
Por volta das 22h50 da última quinta-feira (22) Rodolfo Carlos de Almeida, humorista da dupla Rodolfo e ET, foi vítima de um sequestro relâmpago no litoral sul de São Paulo. O humorista voltava de Blumenal (SC) quando parou com seu carro em uma loja de conveniência em Pariquera-Açu e foi abordado.
De acordo com a Polícia Civil, três criminosos o renderam e o colocaram no banco de trás de seu carro. Ele foi ameaçado com um revólver e liberado pelos bandidos na rodovia de Itanhaém, cerca de 150 km de Pariquera-Açu.
Ainda segundo a polícia, Rodolfo caminhou pela rodovia Padre Manoel da Nóbrega até conseguir ajuda. Ele foi encaminhado a um distrito policial. Além do carro do humorista, os bandidos teriam levado uma quantia mínima de R$ 80,00 e uma mala de roupas.
Terminou por volta das 20h deste sábado (24), no Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro, o velório do humorista Chico Anysio. Segundo a Central Globo de Comunicação, mais de cinco mil pessoas passaram pelo local para prestar homenagem ao artista cearense.
Chico morreu na última sexta-feira (23), aos 80 anos, no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul, onde estava internado havia três meses. Ele teve uma parada cardiorrespiratória, causada por falência múltipla dos órgãos, decorrente de choque séptico causado por infecção pulmonar.
“Chico Anysio não morreu, está no coração de todos os brasileiros. É feito Pelé. Por isso que vocês viram o povo vindo ao velório, mesmo debaixo de chuva. Teve até gente de muleta passando por aqui. Nada foi mais importante do que esse comparecimento do público”, disse André Lucas, filho do comediante.
Quem também conversou com os jornalistas na saída do Theatro Municipal foi o ator Lúcio Mauro. Emocionado, relembrou os anos de trabalho ao lado do humorista, a quem considerava “um irmão”. “Chico é amor, é saudade. Convivi com ele por 70 anos. Construímos uma amizade permanente. Considerava Chico Anysio um membro da minha família. Hoje peço perdão, pois deveria tê-lo amado mais, demonstrado mais este amor”, destacou Lúcio.
A ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, que teve dois filhos com Chico Anysio, disse que os jovens estavam muito abalados. “Inteligência, talento, criatividade, é difícil dizer qual o maior legado deixado por ele”, disse Zélia.
Cremação
Segundo advogado Paulo César Pimpa, o corpo de Chico Anysio será cremado às 13h neste domingo (25), no Cemitério do Caju, na Zona Portuária do Rio. Chico deixou um testamento e pediu que metade de suas cinzas fossem levadas para Maranguape, a cidade onde nasceu no Ceará, e outra metade para o Projac.
Fãs
Fãs chegaram cedo para acompanhar o velório. A concentração aumentou a partir das 12h, horário inicialmente divulgado para a abertura dos portões, e centenas de pessoas se acumularam na calçada, em meio a fotógrafos e jornalistas. Às13h30, o público finalmente pôde entrar. Por volta das 16h30, uma forte chuva tomou o local, o que fez o público se dispersar.
Familiares e amigos
Pela manhã, os atores Bruno Mazzeo e Nizo Neto, filhos do humorista, foram os primeiros a chegar ao local. Também prestaram as últimas homenagens o irmão do humorista, o diretor Zelito Viana; os sobrinhos, o ator Marcos Palmeira e a diretora Cininha de Paula, sua filha, a atriz Maria Maya; as atrizes Marília Pêra, Glória Pires, Natália Thimberg, Arlete Salles, Ana Furtado e Juliana Didone; os atores Emilio Orciollo Neto, Tim Rescala, Marcos Veras, Marcius Melhem, Leandro Hassum, Marcelo Madureira, Hélio de La Peña, Tom Cavalcanti, o cantor Elymar Santos e os diretores Daniel Filho e Boninho, e o governador Sérgio Cabral, entre outros.
A ex-ministra Zélia Cardoso de Mello e os dois filhos que teve com Chico Anysio chegaram por volta das 12h20 ao Theatro Municipal. A família, que mora em Nova York, desembarcou no Rio na manhã deste sábado e seguiu direto para o velório. Os três entraram pela entrada principal e não quiseram falar com a imprensa.
Ao longo de seus 65 anos de carreira, o cearense Chico Anysio criou mais de 200 personagens e foi um dos maiores humoristas do Brasil com destaque no rádio, na TV, no cinema e no teatro.
Além de se dedicar ao humor, Chico também foi artista plástico. Apaixonado pela pintura, retratou paisagens ao redor do mundo a partir de fotografias que tirava dos países que visitava. Realizou exposições de seus quadros em diversas galerias do Brasil e chegou a afirmar que gostaria de ter dedicado mais tempo à atividade. Ele deixa oito filhos e completaria 81 anos no dia 12 de abril.
Parentes e amigos dão último adeus ao humorista Chico Anysio, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na área central da cidade. O corpo chegou por volta das 6h30, e os fãs já se aglomeravam do lado de fora, esperando que o local fosse liberado para visitação, o que ocorreu pouco depois do meio-dia.
Para o ator Milton Gonçalves, Chico Anysio era tranquilo, sem estrelismo. “Um ser humano que fazia humor de maneira muito boa e é uma pena que ele tenha ido”, disse. O ator Paulo César Grande destacou que Chico foi um dos maiores humoristas do país. “[Pessoa] maravilhosa que fez tudo de maravilhoso e nós vamos relembrá-lo sempre através dos videoteipes da vida”.
A atriz Cláudia Mauro – que teve a carreira lançada na Escolinha do Professor Raimundo (programa comandado por Chico Anysio, na Rede Globo, na década de 1990) – disse que foi um privilégio conviver com o ator. “[Ele] é meu padrinho, que me levou para a televisão. Uma das pessoas mais incríveis e mais generosas que eu já conheci. Aprendi muito com ele e levo no meu coração toda a experiência que eu vivi com ele.”
O ator David Pinheiro, que interpretava o personagem Armando Volta e que usava o bordão “Sambarilove”, na Escolinha do Professor Raimundo, disse que Chico foi mais do que um ator, um comediante. “’Sambarilove’ Chico. Meu querido, meu amor, vai com Deus. Muito obrigado por tudo. Descanse em paz.”
O cantor e compositor Juca Chaves, amigo pessoal de Chico durante décadas, fez uma crítica pelo em tempo que o humorista ficou fora da televisão, com a retirada do ar do programa Escolinha do Professor Raimundo. “É uma pena. Não vamos ter outro, muito difícil”, disse. “Um profissional que não atrasa, que cumpre as negociações e um cara de talento eclético e bom amigo.”
Os fãs também foram ao Theatro Municipal prestar homenagem ao grande humorista. Esse é o caso de Mirlene da Silva, de 53 anos. Ela, que é cearense assim como Chico, levava nas mãos um cartaz com a frase: “Vai com Deus, mestre.”
Últimos dias
Chico Anysio foi internado no dia 22 de dezembro de 2011, após uma infecção no aparelho digestivo e, posteriormente, diagnosticado com pneumonia. O humorista passou por uma sessão de hemodiálise na noite de quarta-feira (21) e, na tarde desta quinta, foi realizada uma punção torácica esquerda com drenagem de grande quantidade de sangue. Chico estava recebendo altas doses de medicação para controlar a pressão arterial, além de requerer o uso de ventilação artificial. Na tarde desta sexta-feira (23), Chico Anysio, aos 80 anos não resistiu a uma parada cardiorrespiratória, de acordo com nota de falecimento do Hospital Samaritano.
O humorista começou a enfrentar os problemas graves de saúde em agosto de 2010. Na ocasião, ele foi internado no mesmo hospital para a retirada de uma parte do intestino grosso após apresentar um quadro de hemorragia digestiva. Depois da cirurgia, ele foi diagnosticado com pneumonia. Meses depois, foi submetido a uma angioplastia, procedimento que desobstrui as artérias e, desde então, apresentou novos quadros de falta de ar. Em fevereiro deste ano, Chico Anysio apresentou um novo quadro de infecção pulmonar e voltou a fazer uso de antibióticos.
Agildo Ribeiro, humorista – “O mais importante é que estamos em luto nacional. O Brasil está mais triste, sem perspectivas de risos e alegrias. Ele foi um herói nacional, um combatente. Ele trazia alegria para esse povo. Ele era uma figura tradicional. Estou com meu coração dilacerado de tanto que amava esse homem. Estou de luto, fisicamente, espiritualmente e artisticamente. Ele não vai morrer assim, ele não morre assim, não.”
David Pinheiro, humorista – “A ‘Escolinha do Professor Raimundo’ foi mais que um trabalho, foi um aprendizado, principalmente pelo ponto de visto técnico. Não que ele ficasse nos ensinando, mas o cotidiano, os pequenos detalhes que ele mostrava. Ele foi importantíssimo. Ele foi responsável por uma nova geração de humoristas e cuidou dos velhos humoristas. Nós aprendemos bastante. Ele era um homem raro. O ser humano que ele foi, o artista que ele foi, o modo como ele viveu, enfim. Ele dizia que o improviso é o caminho mais curto para o erro. Na coversa come ele o personagem mudava. Tenho muitas histórias dele. Eu e muito outros. Chico Anysio foi um homem importante para a história do Brasil.”
Jô Soares, apresentador – “O Brasil inteiro estava pendurado nessa agonia do Chico. Isso me lembrou a agonia que o país passou com a morte do Tancredo Neves. Foi uma agonia terrível. Ele não merecia isso. Espero que ele não tenha sofrido, que tenha passado bem. O Chico Anysio é um dos melhores atores característicos do mundo. Eu dirigi um espetáculo do Chico que, na verdade, eu que aprendi demais. O óbvio é que essa morte deixa o Brasil inteiro entristecido.”
Ziraldo, cartunista – “Foi uma grande perda. Conheci o Chico há 50 anos. Ele é um dos dois fenômenos inrrepetíveis. Nunca mais teremos Pelé e nem Chico Anysio. Ninguém conseguiu fazer a quantidae de personagens que ele fez. A mão dele ficava velha de acordo com o personagem. Tive a oportunidade de conviver um pouco com ele. Ele não vai embora agora, não é possível.
O Chico, comigo, era sempre muito generoso. O dinheiro que ele ganhou ele distribuiu. Ele era fantástico. A televisão não perpetua ninguém. Espero que as pessoas possam encontrar nas livrarias o livro que os cartunistas fizeram desenhando os personagens dele.”
Lúcio Mauro FIlho, ator – “O Chico está canonizado desde já. Ele sobe como um dos grandes santos do humor brasileiro. Ele já estava fazendo falta para a gente por diversos posicionamentos. Ele era um homem de posicionamento forte. Ele ter ficado fora da televisão fez muito mal para ele. A gente é muito miúdo para poder explicar. Na minha vida, ele foi muito importante. No Projac, uma vez, ele me encontrou e perguntou se está tudo bem. ‘Você está bem mesmo, porque você está procurando ponta em novale, concorrendo com gente muito menos talentosa com você, abre o olho’. Depois dessa bronca eu fui direto para o Zorra Total e tudo aconteceu na minha carreira. Ele foi um norte para todos nós humoristas. Um cara tão brilhante e genial ficar sofrendo como estava era muito triste. Quando Rogério Cardoso foi embora eu fiquei estraçalhado. Com o Chico é a mesma coisa. A comédia brasileira não só o maior gênio, mas o seu maior defensor. Ele sempre lutou pela qualidade do humor braileiro. Que as novas gerações estejam assistindo e vendo um pouco do talento dele. Estou com o Ziraldo, a gente não pode esquecer o Chico, esse grande talento.”
Paulo Silvino, comediante –“Infelizmente perdemos o maior ator e comendiante do mundo. Nunca na história da comédia mundial alguém tenha feito o que o Chico Anysio fez. A quantidade de línguas que escreveu, de quadros que pintou. Ele era uma fonte de arte e inspiração. Ele foi uma fonte de inspiração de alegria. Ele fez trabalhos sérios também, era completo. Ele se tornou o maior comediante, o maior ator do mundo de todas as época. Ele era meu amigo, ele foi extraordinário. Chico era um paizão. Na Escolinha ele abrigou muitos atores, principalmente alguns que estavam quase esquecidos. Ele foi um pai extraordinário. Ele casou várias, teve uma prole grande. Todos os filhos dele conviveram muito comigo e com meus filhos.”
José de Abreu, ator – “Vários aspectos do Chico devem ser lembrados. Uma vez ele disse que parecida a rua do Catete, porque vivia cheio de pensão. Ele era impressionante. Saía de um personagem e começava imediatamente o outro. Parecia mágica. Ele fazia numa tarde o programa quase inteiro. Em dois dias ele fazia 30 personagens. Ele era sempre o mesmo. Ele se auto dirigia, ele dirigia todo mundo. Ele era uma loucura. Ele tinha três cabeças, a do ator, do diretor e do personagem.”
Renato Aragão, humorista – “O Brasil todo está triste. Quando cheguei ao Rio, ele já era famoso. Chico me ajudou muito. Ele que me alertou muito. Ele foi referência para todos os humoristas. Não vai ter outro Chico Anysio, não. Ele fazia sátira do Brasil todo. Ele foi muito amigo. Chico Anysio ajudava todo mundo. O coração dele não cabia dentro do peito. Para a gente falar sobre quem era Chico Anysio será preciso fazer uma mesa redonda para cada um falar o que ele era.”
Regina Casé, apresentadora – “Conheci o Chico quando ele trabalhava com meu pai, desde pequena eu via o trabalho dele. Ele conseguiu conferir uma dignidade ao povo nordestino. Foi uma escola, uma faculdade trabalhar com ele. Acho que ele conseguiu transcender na esfera do humorismo, ele escrevia, pintava e interpretava.”
Boni, diretor de TV – Ele fez um humor sem obscenidade, sem ofensa. Ele foi um amigo e irmão por mais de meio século. Todos os personagens do Chico Anysio tinham alma. Não eram aqueles que chamamos no jargão de televisão de caricaturas. Eles tinham o rosto diferente, a voz diferente e a alma diferente. Eles eram personagens reais e de carne e osso. Era um humor humano e cheio de crítica social e política. O Chico levou um pouco do humor radiofônico para a televisão. Ele foi o pioneiro na montagem do videotape.
Wellington Muniz, o “Ceará”, humorista – “Fiquei boquiaberto. Sabia que ele estava passando por um período díficil, mas isso me pegou de surpresa mesmo e mudou todo o meu dia, toda a programação da minha tarde”, comentou. “Ele é uma inspiração para muita gente, é da minha terra, do Ceará. Chico ia fazer de aniversário no dia 12 de abril. Foi um um cara que inspirou vários humoristas e criou, com sua genialidade, muitos personagens. Ele deu chance e ajudou muita gente e faria isso até hoje se tivesse um programa. Foi embora um grande talento que faz muita falta na televisao brasileira. Que ele descansae em paz. Desejo as minhas condolênscias aos familiares e às pessoas próximas a ele. Grande mestre, grande ser humano, grande amigo. Tive poucas chances de conversar com ele, mas sempre que estivemos juntos ele foi atencioso, brincalhão e inteligente”.
Daniel Filho, diretor – “Devo a Chico o início de minha carreira como diretor. Ele deu a mão aos novos e nunca deixou os mais velhos comediantes fora de seu alcance. Sempre prestando homenagens aos seus professores da comedia. Deu bom humor ao Brasil. Uma vida dedicada a qualidade no radio, cinema e televisão! Sua herança é imensa para todos que tivemos o privilegio de compartilhar a cena e a vida com ele. Amou muito e será para sempre amado.”
Cláudia Gimenez, atriz – “Foi o maior artista que o Brasil já teve. Ele me inventou. No céu vai estar uma rodinha de amigos que vão receber ele. Rogério Cardoso,Walter D’Ávila, Nádia Maria, Brandão Filho e Costinha estão todos esperando por ele lá”, disse Cláudia.
É uma grande tristeza a perda de um humorista como o saudoso Chico Anisyo.
Chico vamos sentir muita sua falta, pois você marcou as vidas de muita gente com seus personagens. Saudades!!!
Morreu nesta sexta-feira (23), aos 80 anos, o humorista Chico Anysio. Ele estava internado no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio. Ao longo de seus 65 anos de carreira, Chico Anysio criou mais de 200 personagens e foi um dos maiores humoristas do Brasil com destaque no rádio, na TV, no cinema e no teatro. Ele deixa oito filhos.
Anysio apresentou uma piora nas funções respiratórias e renal na quarta-feira (21) e voltou a respirar com ajuda de aparelhos durante todo o dia. Ele estava no CTI do hospital carioca desde dezembro do ano passado por conta de um sangramento. O comediante chegou a ter o problema controlado, mas apresentou uma infecção pulmonar e retornou à internação. Ele seguia em sessões de fisioterapia respiratória e motora diariamente, somadas a antibióticos.
O ator também já foi submetido a uma laparotomia exploradora, procedimento cirúrgico que serve para revelar um diagnóstico. Essa cirurgia fez com que Chico Anysio tivesse um segmento de seu intestino delgado retirado.
No final de 2010, ele foi levado ao mesmo hospital com falta de ar. Após uma obstrução da artéria coronariana ser encontrada, passou por uma angioplastia, procedimento para desobstrução de artérias. Após 110 dias, teve alta em março do ano passado.
Com fortes dores nas costas, o humorista foi novamente internado em novembro. Ficou no hospital durante cinco dias, para receber medicação intravenosa devido a problema antigo nas vértebras que provocava dor. No fim de novembro, teve febre e os médicos descobriram uma contaminação por fungos, tratada com antibióticos. No começo de dezembro, retornou ao hospital com infecção urinária e ficou internado por 22 dias. Um dia depois, voltou ao Hospital Samaritano.
Nos momentos mais críticos, quando esteve no hospital entre dezembro de 2010 e março de 2011, Chico necessitou da ajuda de aparelhos para respirar e se comunicava com médicos e familiares por meio de mímica. Durante o período pós-operatório, houve o diagnóstico de um tamponamento cardíaco, que acontece quando o sangue se acumula entre as membranas que envolvem o coração (pericárdio).
Durante o período de internação, que alternou momentos no CTI e em unidades intermediárias, Chico Anysio apresentou quadros de pneumonia e passou por sucessivas broncoscopias. As infecções foram tratadas com uso de antibióticos.
Antes, em agosto de 2010, o humorista precisou ser internado para a retirada de parte do intestino grosso após ser constatado um quadro de hemorragia no aparelho digestivo. Em maio de 2009, outra pneumonia o levou ao hospital.
Rádio e TV
Foi no Rádio Guanabara, ainda nos anos 50, que os seus tipos cômicos começaram a surgir. Até o “talento para imitar vozes”, como o proprio Chico descreveria em seu site, evoluir para a televisão. A estreia aconteceu em 1957, na extinta TV Rio, no programa “Aí vem dona Isaura”. Foi lá que o Professor Raimundo teve sua primeira aparição no vídeo, como o tio da protagonista que vinha do Nordeste — até então o programa só havia sido veiculado pelo rádio.
“Até tinha uma coisa de sentar para criar, mas uns nasceram pela voz, outros pelo tipo, pela personalidade, pela caracterização. Sempre fiz questão de que eles fossem encontrados sem que eu estivesse presente. Que alguém dissesse: “‘Na minha terra, tem um Pantaleão. No Rio tem muito Azambuja’”, explicou o humorista ao “Estado de S. Paulo”, em 2009.
Num tempo em que ainda não existiam contratos de exclusividade, Chico pôde fazer participações especiais em programas de outras emissoras e em chanchadas da Atlântida.
O “Chico Anysio Show”, seu primeiro programa de humor, foi lançado no início da década de 60. Foi ao ar pela TV Rio, depois pela Excelsior e em 1982 voltou a ser exibido pela Rede Globo — onde o humorista já trabalhava desde 1969.
Mas foi na Globo que teve seus programas humorísticos de maior sucesso e onde desenvolveu a maioria de seus personagens. Entre as atrações, destaque para “Chico city” (1973-1980), “Chico total” (1981 e 1996) e “Chico Anysio show” (1982-1990).
Alguns desses personagens quase que se misturam à história da televisão brasileira, como o ator canastrão Alberto Roberto, o pão-duro Gastão Franco, o coronel Pantaleão, o pai-de-santo Véio Zuza, o velhinho ranzinza Popó, o alcoólatra Tavares e sua mulher Biscoito (Zezé Macedo) e o revoltado Jovem.
Com o passar dos anos, novos tipos eram criados e incorporados ao programa: o funcionário da TV Globo Bozó, que tentava impressionar as mulheres por conta de sua condição; o mulherengo e bonachão Nazareno, sempre de olho nas serviçais; o político corrupto Justo Veríssimo; e o pai de santo baiano e preguiçoso Painho são alguns dos mais populares.
Apresentada como quadro em outros programas desde a década de 1980, a “Escolinha do Professor Raimundo” tornou-se uma atração independente em 1990. No ar até 2002, o humorístico lançou toda uma geração de comediantes. Entre os “alunos” revelados pelo “professor Chico” estão Claudia Rodrigues, Tom Cavalcante e Claudia Gimenez.
Chico também atuou em novelas e especiais da Globo, como “Pé na jaca” (2007), “Sinhá Moça” (2006), “Guerra e paz” (2008) e “A diarista” (2004). Chico Anysio também teve um quadro fixo no Fantástico por 17 anos (de 1974 a 1991), e supervisionou a criação no programa “Os Trapalhões” no início dos anos 90.
Cinema
A incursão mais recente de Chico Anysio no cinema foi como dublador. É dele a voz do protagonista da animação “Up – Altas aventuras”, animação do estúdio Pixar. Antes disso, o humorista fez uma participação especial no recordista de bilheteria “Se eu fosse você 2” (2008), de Daniel Filho. “Nos créditos finais fiz questão de colocar ‘senhor Francisco Anysio’. Ele é um astro, merece ser tratado com toda reverência”, explicou o diretor em entrevista aoG1 durante o lançamento do longa.
Em 1996, o humorista interpretou o personagem Zé Esteves, pai da personagem-título, em “Tieta”, de Cacá Diegues. O trabalho coincidiu com o aniversário de 25 anos da estréia de Chicono cinema, na pornochanchada “O doce esporte do sexo”. Antes havia participado de comédias como “Mulheres à vista” e “Cacareco vem aí”.
Em 2011, em sua última aparição pública, recebeu o prêmio especial do Júri do Festival do Rio pelo seu desempenho no longa “A hora e a vez de Augusto Matraga”, do diretor Vinícius Coimbra.
“O filme é importantíssimo, a obra é linda. Vinícius realizou algo quase inacreditável. É um filme que, tenho certeza, Sergio Leone assinaria com alegria”, destacou o bem humorado Chico, que fez questão de receber o Troféu Redentor pessoalmente, mesmo de cadeira de rodas.
Literatura e artes plásticas
Além de se dedicar ao humor, Chico também foi artista plástico. Apaixonado pela pintura, retratou paisagens ao redor do mundo a partir de fotografias que tirava dos países que visitava. Realizou exposições de seus quadros em diversas galerias do Brasil e chegou a afirmar que gostaria de ter dedicado mais tempo à atividade.
“Porque teria tido mais tempo para aprender, para melhorar. Teria mais tempo para me tornar conhecido e aceito, para vender meus quadros por um preço melhor. Cheguei a admitir que a pintura seria meu emprego da velhice, mas não vai ser, porque ninguém está comprando nada de obra de arte, e pintar para guardar é terrível”, disse em entrevista à “Folha de S. Paulo”, em 2007. Foi autor de 21 livros, tendo publicado vários best-sellers na década de 70, como “O Batizado da vaca”, “O telefone amarelo” e “O enterro do anão”. Sua última publicação foi “O canalha”, lançada em 2000.
“É a história do cara que participou de todos os governos, desde Eurico Gaspar Dutra até o primeiro mandato de Fernando Henrique. Foi ele o responsável por todas as canalhices que ocorreram de lá para cá, como dar um revólver de presente a Getúlio Vargas”, explicaria o escritor Chico Anysio em entrevista à revista “Época”, no mesmo ano.
Outra de suas obras de destaque na literatura é o bem humorado manual “Como segurar seu casamento”, também de 2000. Na época, advertiu os leitores: “Não dou conselhos, transmito os erros que cometi e foram cometidos em cinco casamentos. Conviver é a arte de conceder. Essa troca de concessões gera a convivência harmônica”, comentou.
Carreira esportiva
Caçula de oito irmãos, Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho nasceu no dia 12 de abril de 1931, no município de Maranguape, no Ceará. A cidade constantemente era citada de forma saudosa pelo humorista – seu personagem mais popular, o Professor Raymundo, era de lá.
“Maranguape, cidade de que tanto falo, representa uma grande saudade. Foi um pequeno paraíso, o Éden da minha infância durante gloriosos anos. Foi lá que aprendi a ler sozinho”, escreveu o humorista em seu site oficial.
Aos 7 anos mudou-se para o Rio de Janeiro, após a falência da empresa de ônibus da família. Morador do Catete, contrariou a vontade do pai e do irmão mais velho — botafoguenses convictos — e se tornou vascaíno. Sonhava em ser jogador de futebol.
Mas a carreira esportiva logo foi esquecida, quando Chico passou em testes para ser locutor e ator da Rádio Guanabara. Ele ficou em segundo lugar, perdendo apenas para Silvio Santos.
Nos anos 50, também trabalhou nas rádios Mayrink Veiga, Clube de Pernambuco e Clube do Brasil. Foi na primeira que criou o programa que se tornaria um de seus maiores sucessos, “Escolinha do Professor Raymundo”, inicialmente composta por três alunos: Afrânio Rodrigues (o que sabia tudo), João Fernandes (o que não sabia nada) e Zé Trindade (o que embromava o professor).
Apesar da tentativa de se tornar um galã de radionovelas, sua veia humorística se destacava desde o início. “A rádio Guanabara descobriu meu jeito para imitar vozes. Neste dia perdi minha chance de ser um Tarcísio Meira”, contou o comediante em seu site. Foi assim que começou a compor os mais de 70 tipos cômicos que marcariam sua carreira.
Casamentos e filhos
O primeiro de seus casamentos foi aos 22 anos, com a atriz Nancy Wanderley. Depois foi a vez de Rose Rondelli. Sobre a união com a cantora e ex-frenética Regina Chaves, dizia mal se lembrar. Já com Alcione Mazzeo, rompeu a relação por conta de um ensaio nu. Mas foi seu matrimônio com a ex-ministra da Economia do governo Collor, Zélia Cardoso de Mello — com quem teve dois filhos — que provocou mais polêmica. “Passou a ser uma pessoa de meu desagrado total. Fui um biombo para ela”, disse Chico à revista “Isto É”, em outubro de 2000.
Antes, porém, teve seis filhos, entre eles os atores Lug de Paula (famoso por interpretar o Seu Boneco, da “Escolinha do Professor Raimundo”), Nizo Neto (o Seu Ptolomeu, do mesmo programa, também dublador) Bruno Mazzeo (ator e roteirista). Chico também era tio do ator Marcos Palmeira, filho do cineasta Zelito Vianna, irmão do humorista; e da atriz Maria Maya, filha de Cininha de Paula, sobrinha do humorista.
Em novembro de 2009 foi agraciado com a Ordem do Mérito Cultural, a mais alta comenda do governo brasileiro na área. Da vida, dizia levar apenas um arrependimento: “Me arrependo enormemente de ter fumado durante 40 anos.”
Quem piada Genial! De muito bom gosto. Parabéns Larissinha, que tenha muita sucesso!
A piada é muito batida e circulou nas redes sociais como texto. Larissa foi inteligente e transformou-a em vídeo. Mas tem muitas falhas. Eladiz que ninguém saiu do cemitério e a câmera mostra o cemitério sem ninguém. Poderia ter convidado uns figurantes. Sucesso para você, Larissinha!
Esses governadores defendendo a ditadura da toga é de arrepiar.
O choro é livre Luciano Brito kkkkkkkkkkkkkkkk #Lula2022
Verdade. É de embrulhar o estômago pessoas que dizem “Ditadura nunca mais “ não ter sensibilidade para pensar. Não se trata de esquerda ou direita, se trata de burrice e inteligência.