Judiciário

MPF obtém afastamento de ex-chefe de escritório do Ibama em Mossoró envolvido em fraudes

Ministério Público Federal (MPF) em Pau dos Ferros obteve liminar garantindo o afastamento de Francisco Linduarte Lopes do cargo de técnico ambiental do Ibama, pelo prazo de 180 dias. A decisão da Justiça Federal foi tomada dentro da Ação Civil Pública ajuizada pelo MPF contra o servidor e sua filha, Francisca Dilcicléa Lopes de Souza, por ato de improbidade administrativa.

De acordo com a ação do MPF, assinada pelo procurador da República Tiago Misael de Jesus Martins, um esquema que beneficiava empresas com inclusão de informações ambientais falsas no Cadastro Técnico Federal (CTF), descoberto pela “Operação Malha Verde” em 2012, incluía três panificadoras situadas em Pau dos Ferros e contava com o auxílio de Francisco Linduarte, que ocupava a função de chefe do Escritório Regional do Ibama em Mossoró.

Segundo o Ministério Público Federal, a filha do servidor, Francisca Dilcicléa, conhecida como “Cléa”, utilizava a influência do pai, bem como a estrutura do Escritório Regional do Ibama em Mossoró, para prestar serviços de assessoria em matéria ambiental a empresas privadas, em alguns casos ilicitamente.

O juiz Federal Hallison Rêgo Bezerra concedeu a liminar afastando Francisco Linduarte por entender que os autos do processo evidenciam “indícios de prática de ato ímprobo pelos demandados”. Dentre tais indícios estão os depoimentos dos empresários autuados na “Operação Malha Verde”, que apontaram Francisca Dilcicléa como responsável pela inserção dos dados ambientais falsos de suas empresas no CTF.

O magistrado cita a sindicância realizada pelo Ibama e que concluiu que Francisco Linduarte se valeu do cargo de chefia para beneficiar o esquema ilícito gerenciado pela filha. Ele permitia que ela transitasse livremente e distribuísse o cartão de sua empresa de assessoria nas dependências do escritório; bem como utilizasse os computadores do instituto para lançar as informações das empresas assessoradas; além de dar prioridade ao atendimento das solicitações dessas empresas.

A decisão justifica o afastamento considerando que pelo fato de o servidor já ter exercido função de chefia, “patente é a possibilidade de influência do réu no ânimo das testemunhas que vierem a depor no processo, mormente ao se considerar que das oito testemunhas arroladas pelo Parquet Federal, cinco são servidores lotados na autarquia ambiental”.

MPF-RN

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Jornalismo

Diferente do dirigente local, o Presidente Nacional diz que o IBAMA não vai ser obstáculo ao desenvolvimento do RN

“O Ibama não vai ser obstáculo ao desenvolvimento do Rio Grande do Norte”. A garantia foi dada pelo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Volney Zanardy, durante reunião com o secretário de Estado do Turismo, Renato Fernandes e representantes do trade turístico nesta segunda-feira (16), em Brasília.

O objetivo da reunião foi levar ao conhecimento do presidente do Instituto a situação de impasse com a superintendência do órgão no Rio Grande do Norte referente a Via Costeira. Além do secretário, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis seccional RN (ABIH), Habib Chalita, participou da reunião na sede do Ibama.

Fernandes disse que Zanardy quer saber toda a situação que vem acontecendo em Natal com relação ao projeto da Via Costeira. “Nós apresentamos a proposta e mostramos o embasamento técnico para o que é pretendido”, informou o titular da Setur.

Após a apresentação, o presidente do Ibama pediu um prazo de 30 dias para analisar o projeto e o processo em questão. “Mesmo sendo um assunto minucioso, pedimos a ele que houvesse certa agilidade”, disse o secretário. “A reunião foi bastante proveitosa e o presidente foi bastante receptivo conosco”, finalizou.

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Polêmica

Secretário de Turismo se reúne com presidente do Ibama para debater Via Costeira

O secretário de Estado do Turismo, Renato Fernandes, vai a Brasília nesta segunda-feira (16) onde participa junto com representantes do trade turístico do Rio Grande do Norte de audiência com o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Volney Zanardy.

O objetivo da reunião, que será realizada às 17h30, é levar ao conhecimento do presidente a situação de impasse com a superintendência do órgão no Rio Grande do Norte referente a Via Costeira.

Nas últimas semanas, empresários do turismo, principalmente hoteleiros, têm criticado o posicionamento considerado “radical” do Ibama quanto à liberação de novos empreendimentos na Via Costeira.

Renato Fernandes viaja confiante que o impasse será solucionado e, dessa forma, Natal e o Rio Grande do Norte não sejam prejudicados uma vez que ambos são grandes destinos turísticos dentro do país.

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Jornalismo

Ibama falta a audiência sobre meio ambiente na Assembleia Legislativa

A ausência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis (Ibama) na audiência pública proposta para discutir a Lei Complementar Federal 140/2011, deu a tônica dos discursos proferidos na manhã de hoje. Em ofício, o superintendente estadual em exercício do Ibama, Robson Lopes de Santana, justificou a ausência do órgão pela data coincidir com reunião para entendimento conjunto sobre a mesma lei com outros entes do Sisnama (Idema, prefeituras municipais que aderiram a Política Estadual de Gestão Compartilhada, além do Ministério Publico Estadual e Federal). Todos os entes citados no ofício enviado à Casa no dia 21 de junho compareceram à discussão.

O propositor da audiência pública, deputado Nélter Queiroz (PMDB), disse que a data havia sido combinada em conjunto com o superintendente Alvamar Queiroz, há cerca de 30 dias. “A ausência do Ibama é uma falta de respeito à sociedade do Rio Grande do Norte e uma falta de sensibilidade com o desenvolvimento”, classificou.

A discussão em torno da LC 140/2011 começa na definição de que os Estados (incluindo o Distrito Federal) e os Municípios terão ampla autonomia para decidir o que pode e o que não pode ser feito no âmbito da gestão ambiental. Ou seja, passa para esses entes federativos a competência para dar a maioria das licenças ambientais e responsabilidade sobre a fiscalização. Mas isso não está acontecendo em Natal.

A problemática na cidade ocorre em torno da concessão e garantia de licenças ambientais liberando a construção de empreendimentos na Via Costeira. “O município tem todo o interesse em usar aquela área, mas resolvemos suspender todas as licenças por não termos segurança”, disse o Secretário Adjunto de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal, Sueldo Medeiros.

A concretização desses empreendimentos representaria a criação de 4,5 mil empregos e de mais de 7,5 mil novos leitos para a rede hoteleira, além de mais de R$ 450 milhões em investimentos, segundo o secretário estadual de Turismo, Renato Fernandes. “A nossa preocupação é que todas as análises técnicas são favoráveis para que o Ibama conceda essas licenças ambientais, mas isso não acontece. O empresário não quer investir em estado ou município que não dê clareza sobre o retorno de seu investimento”, frisou.

O “conflito” com o Ibama também foi destacado pelo diretor presidente do Idema, Gustavo Szilagyi, que reconhece situação semelhante em outros estados do país. Apesar de enfatizar a boa relação que possui com o gestor do órgão federal, Szilagyi afirmou que o Idema se sente “constrangido com as ações do Ibama por este não respeitar as ações do Idema”. Ele disse também “estranhar” observar que o agente ambiental nacional esteja ferindo a legislação em diferentes aspectos, quando promove uma série de embargos. E voltou ao caso da Via Costeira, cuja lei para ocupação data de mais de 40 anos, além da salvaguarda do Plano Diretor de Natal, que dá autonomia sobre a gestão da área e leis de outros municípios do RN, além da própria LC 140/2011.

O próprio Secretário de Meio Ambiente do RN, Gilberto Jales, reconheceu o teor polêmico da lei aprovada três dias após a aprovação do Novo Código Florestal. “Pelo fato de não deixar tão claro onde cada ente deve atuar é preciso que todos os órgãos discutam muito bem essa matéria”. Completando o pensamento do secretário, Gustavo Szilagyi frisou, com base na legislação, que o Ibama só pode atuar no âmbito municipal ou estadual quando não houver órgão capacitado ou conselho que atuem na região. “O que não é o caso de Natal, Extremoz, Mossoró, Caicó e outros municípios”, citou.

Encerrando as falas dos componentes do mesa, o deputado federal Henrique Alves (PMDB) fez coro nas críticas à ausência do Ibama na audiência pública. “É um descaso com o Poder Legislativo. Uma audiência que foi marcada com 30 dias de antecedência ser desmarcada poucos dias antes através de ofício. O IBAMA não pode se esconder atrás de um papel”, disse. O parlamentar garantiu que vai procurar a superintendência nacional do Ibama, em Brasília, para cobrar um posicionamento sobre a forma que o órgão vem atuando no Rio Grande do Norte. “Há cerca de um mês estive em Brasília com representantes da prefeitura de Natal, governo do estado e donos de hotéis para levar a situação. Chegamos a pedir que técnicos de lá de Brasília viessem até Natal para analisarem a situação sobre os casos de embargos da Via Costeira. Quando retornar, vou cobrar essa resposta”, disse.

LC 140/2011

A Lei Complementar nº 140, em vigor desde o dia 9 de dezembro de 2011, três dias após a aprovação do novo Código Florestal, foi sancionada pela presidente da República Dilma Rousseff. Ela regulamenta o artigo 23 da Constituição Federal, tratando da “cooperação entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora”.

Os artigos 8º e 9º dessa Lei Complementar estabelecem como competência dos Estados/Municípios atividades ambientais que exigem alto grau de conhecimento técnico e de estruturação e treinamento de pessoal para fiscalização de atividades nocivas ou potencialmente nocivas ao meio ambiente, tarefas que eram até então centralizadas na União, através do IBAMA ou do Instituto Chico Mendes – ICMBio. Em suma, a lei esvaziou as competências do IBAMA em favor dos Estados e Municípios.

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Economia

Ministro de Dilma comenta sobre "erro ecológico" da Via Costeira

A repercussão da entrevista do Superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) foi realmente grande. Até o ministro Aldo Rebelo (Esportes), que está cumprindo agenda no Rio de Janeiro participando da reuniões do Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre os preparativos das Olipíadas 2016, comentou.

Através de uma simples postagem na rede social Twitter, ele destacou a importância de se aliar o desenvolvimento com o meio ambiente.

O vice-presidente Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), George Gosson, também se manifestou e mandou o desabafo: “Revoltado com tanta hipocrisia”.

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Jornalismo

Veja a repercussão do "erro ecológico" da Via Costeira

Repercussão bastante negativa para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama). As declarações de Alvamar Queiroz, superintendente do órgão, circularam nas redes sociais, principalmente, no Twitter, mas em sua grande parte com comentários negativos para o órgãos.

Confira alguns dos tweets:


Opinião dos leitores

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Polêmica

Henrique considera postura do Ibama "inaceitável"

Outro deputado entrou na Briga. Henrique Alves (PMDB) também expôs sua opinião via Twitter e sugeriu união da bancada potiguar na Cãmara Federal.

 

 

 

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Polêmica

Deputados partem em defesa da Via Costeira contra o Ibama

Os deputados federais João Maia (PR) e Rogério Marinho (PSDB) partiram em defesa da Via Costeira. Os parlamentares foram ácidos pelo twitter.

João Maia chegou a dizer que não sabe “o que o RN fez de mal ao superintende do IBAMA, Alvamar, pra que trabalhe incessantemente, contrariando o bom senso…”. Já Marinho ressalta que “é Impressionante depoimento IBAMA RN,de que: “a via costeira e um erro ecológico”, falta de conhecimento da historia,e do legado pra Natal”.

 

 

 

Opinião dos leitores

  1. Na minha opnião os deputados deveriam ver o lado ambiental ! PRESERVAÇÃO. A verdade é que os " NOSSOS DEPUTADOS " não cuidam adquadamente dá cidade, falo em relação a saúde, educação, infra-estrutura, dentre outros aspectos e agora vem com essa de dizer que o IBAMA está tendo atitudes inadequadas ? Senhores deputados antes de falarem "besteiras" procurem primeiro fazer o seu papel adequadamente no nosso estado para depois pensar em críticar os Orgãos que realmente protegem o nosso país !

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Economia

Na contramão do desenvolvimento, superintendente do Ibama diz que Via Costeira foi um erro ecológico

Um total absurdo. Quem leu a matéria da jornalista Louise Aguiar para edição de hoje do Novo Jornal percebe o claro descompromisso do Ibama com o desenvolvimento do Estado.  O texto traz declarações do superintendente potiguar da entidade, Alvamar Queiroz, sobre a ocupação da Via Costeira.

Na entrevista ele descreve a Via Costeira, um dos grandes palcos de geração de emprego de Natal, como um “erro ecológico”, deixando explicito que se fosse nos dias hoje, ela nem existiria. “A diferença é que não tinha (na década de 70) instrumento jurídico na época para balizar isso. Isso foi há muito tempo”.

Agora observe: Como seriam compensados os empregos perdidos pela ausência da rede de hotéis na Via Costeira? O Ibama empregaria a todos?

E com a perda dos vários leitos 4 e 5 estrelas, como Natal receberia com eficiência os turistas de alto padrão que deixam, cada um, 150 dólares por dia na Capital Potiguar?

Há toda uma cadeia que sobrevive da atividade turística e a Via Costeira, com todos os seus hotéis, é uma protagonista desta história. E esse desenvolvimento pode ir mais longe, se órgão como o Ibama não se ocuparem apenas em embargar obras e lutarem pelo atraso.

Leia parte da matéria do Novo Jornal:

SE FOSSE HOJE,NÃO SERIA

Um erro ecológico.  Na opinião do superintendente do Ibama no Rio Grande do Norte, Alvamar Queiroz, essa é a definição para o processo de ocupação que ocorreu na Via Costeira. Ele deu a declaração ontem, ao ser entrevistado pela reportagem do NOVO JORNAL, durante o lançamento do projeto Doc Natal, na sede do órgão. A declaração foi dada após ele ser perguntado sobre qual o posicionamento do Ibama com relação à Via Costeira.

O superintendente disse que não se pode pegar um erro do passado e balizá-lo para cometer outro erro – referindo-se ao fato da ocupação na década de 70 justificar a construção de novos empreendimentos. A Via Costeira foi um equívoco então? – perguntou a reportagem. “Foi um erro ecológico. A diferença é que não tinha instrumento jurídico na época para balizar isso. Isso foi há muito tempo”, respondeu.

Alvamar Queiroz lembrou que os hoteleiros tiveram um prazo para construir na região; e não cumpriram.  E mesmo que isso tivesse ocorrido, argumentou, ainda assim os empreendimentos seriam ilegais. “Não se pode construir em área de preservação permanente (APP). Muitos instrumentos jurídicos que impediriam isso só surgiram depois, não existiam naquela época. Não se pode pegar um fato desse que interviu diretamente na natureza e transpor para agora, que tem uma legislação moderna, mais avançada e que preserva o meio ambiente”, defendeu.

O superintendente aproveitou para comentar sobre suas dúvidas acerca da geração de emprego e renda promovida pelos hotéis. “Não sei se gera mais emprego construindo hotéis ou deixando livre aquela beleza cênica para ver. A Via Costeira é uma coisa belíssima para observar”, justifica.

Opinião dos leitores

  1. Mais do que acretada a opinião do superintendente do Ibama.  Desmatamento não se enquadra em desenvolviemnto sustentável, isso é balela! E outra, se não tivessem hotéis na via costeira, tais emprendimentos seriam construídos em outro lugar, então, não me venha com essa história de que várias pessoas ficariam sem emprego, não teria leitos suficientes para os turistas ou a economia regional não cresceria. Claro que tudo isso que falei, aconteceria, mas em outro lugar. Defendo a opinião do superintendente, a Via costeira não deveria ter sido construída. E outra, aquela area da Via Costeira e do parque das Dunas, guarda so últimos resquícios de Mata Atlântica da cidade, então desinformado, pare de tentar macular a notícia, supondo situações inexistentes ou indignações sem nexo ou plausividade, seja racional e tente você também, com seu poder de informação, como formador de opinião, preservar o meio ambiente da cidade que já se encontra pra lá de desmatado!

  2. Total despreparo deste douto superintendente.  A area da Via Costeira se era area de preservacao ambiental era para ter sido "protegida" ha tempo. Eh evidente que hoje esta eh uma area turistica ZET II (zona especial turistica) e barrar novos empreedimentos eh ilogico e detrimental para a cidade e inigualitario para novos investidores. Visoes miopes como esta envergonha os natalenses, pois faz a economia e a vocacao turistica retroceder! os investidores debandaram para cidades e estados vizinhos fortalencendo o turistmo de la e enfraquecendo o turista de ca! turismo nao se faz apenas de paisagem cenica. Tem que ter equipamento turistico-hoteleiro, do que adianta ter o segundo maior parque urbano (parque das Dunas) se nao ha um teleferico para avistar-se do alto, tem algum lazer na via costeira, ou sequer areas publicas para shows? ciclismo, eventos, etc? tem uma duplicacao horrivel e muita vontade de se colocar a pedra em cima de qualquer iniciativa de desenvolvimento.  Ate quando o turismo de natal vai sobreviver de dromedarios e do "maior cajueiro do mundo" com um mirantizinho de nada! eh por isso que so atraimos turistas de baixa renda, pois o que conhecem das coisas nao se deixa enganar com o engodo turistico de restaurantes caros e passeio de buggy pra la de batido.  Aos poucos e com a ajuda de pessoas atrasadas como esta que ocupa a cadeira do Ibama, vamos perdendo o turismo…pouco a pouco….

    Rodrigo Dowsley

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Jornalismo

Nélter Queiroz critica atuação do Ibama

O deputado Nelter Queiroz (PMDB) soltou o verbo pra cima do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) durante a sessão plenária dessa terça feira (5) da Assembleia Legislativa. De acordo com o parlamentar, o Ibama está descumprindo a Lei Complementar 140, atrapalhando as ações do Governo do Estado e desempregando pessoas, ao fechar fechando cerâmicas e balneários.

“A maior seca do Estado é o terror do Ibama que não está respeitando a lei e causando prejuízos aos municípios do Estado. Está fechando empreendimentos de forma arbitrária, gerando desemprego de muitas famílias”, afirmou.

O deputado disse ainda que no final de semana o Instituto fechou  o balneário Portal do Vale, que funciona em Jucurutu,  que está com processo em tramitação para conseguir o licenciamento  junto ao órgão de fiscalização ambiental. Ele propôs uma audiência pública a ser realizada na Assembleia Legislativa para discutir essas questões de licenciamento e fechamento das empresas.

“Essa foi mais uma atitude sem base legal, pois a Lei é clara e diz que quando a empresa está funcionando e com processo de aquisição do licenciamento não pode ser multada nem fechada. O Ibama está com questões políticas para atrapalhar o governo de Rosalba”, afirmou.

Opinião dos leitores

  1. Não sabia nada sobre o Sr. Nelter Queiroz. Mas  impulsionada em mandar uma mensagem para este cidadão, procurei no Google o e-mail dele; e o endereço deste blog apareceu no Google com o nome dele.  
    Aproveito a oportunidade para te dizer que nunca tinha ouvido ele falar, muito menos o tenha  visto, entretanto hoje, 14/06/12 de manha liguei o rádio local e estava tento uma conversa entre duas pessoas e as vezes um jornalista falava. Só não mudei de estação porque este Sr. estava tão exaltado, suas palavras chispavam ódio, ele foi agressivo com outro interlocutor, mal educado, etc. Qual meu espanto quando falaram Deputado. Ai eu fiquei chocada em saber que um homem político seja tão grosseiro com um cidadão. E como mudei recentemente para esta cidade, uma coisa posso afirmar que já escolhi o primeiro politico que NUNCA votaria nele. O assunto me despertou curiosidade, fui ler na internet o assunto. Ai que piorou, pois minha conclusão é que ele está se esforçando para apoiar o descumprimento da lei vigente sobre a Via Costeira. Esta defendendo interesses econômicos (não sei de quem). Ele demonstra não gosta de Natal, talvez ele seja do interior e não ligue para Natal, o turismo, o meio ambiente, o direito das pessoas poderem ter a paisagem como bem comum. Um dia virão outros para substituir pessoas com este senhor. Sou favorável ao Governo, estadual e municipal cumprirem a lei e proteger a Via Costeira: não deixar que seja construído mais hoteis . E os que existem deveriam ser demolido os andares que estão acima da linha da calçada. 

  2. Bravo, Nelter!!!!!!!!!!! Chamo ainda a atenção para a Resolução 237 do CONAMA e seu art. 14. Neste sentido, o órgão ambiental não cumpre seus prazos para se manifestar quanto a expedição ou não de uma licença ambiental dentro do prazo de 6 meses a um ano (se depende deEIA/RIMA) e o particular que gera emprego e renda neste Estado é quem paga e sofre o constrangimento. EMPRESÁRIO È CIDADÂO e como tal, merece respeito!!!!!!!!!!!

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Jornalismo

Ibama embarga Iate Clube de Caicó

Três equipes do IBAMA realizaram, na manhã desta sexta-feira (24), a “Operação Rios Federais”, na bacia do Açude Itans. A primeira ação do grupo de fiscais foi embargar o Caicó Iate Clube localizado às margens do reservatório, que supostamente não teria licença ambiental para funcionar.

Em contato com o blogueiro Sidney Silva, de Caicó, o chefe da operação do Ibama no Rio Grande do Norte, Marcelo Lira, confirmou que identificou duas situações de irregularidades no Iate: a primeira é a falta de uma licença ambiental, e a outra é a ocupação irregular da Área de Preservação Permanente. “Essa operação é desenvolvida em todo o território nacional, e especificamente aqui no Rio Grande do Norte, ela acontece na bacia do açude Itans, em função de demandas existentes do Ministério Público Federal”, esclareceu.

Ao todo, foram três equipes do IBAMA, com cerca de 8 fiscais oriundos de diversos estados, designados para fiscalizar e vistoriar as bacias federais. O objetivo da fiscalização é ver a regularidade ambiental dos empreendimentos instalados às margens dos leitos dos mananciais. Outra questão que será fiscalizada é a existência de residências de particulares nos mesmos locais.

“Nós queremos saber se essas pessoas, (donos das casas), estão ocupando uma APP, e, se sim, a situação será avaliada através de procedimento administrativo. Todos que forem autuados terão direito a ampla defesa e ao contraditório. Ao final do procedimento é que será tomada uma decisão de retirada do imóvel ou não, mas por decisão judicial”, afirma.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

Justiça cancela audiência de conciliação entre Ibama e proprietários do hotel da BRA

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte cancelou a audiência de conciliação no processo da empresa NATHWF Empreendimentos S/A, proprietária do antigo hotel da BRA, que seria realizada no dia 14 de fevereiro.

A decisão foi do Juiz Federal Vinícius Vidor.

Na determinação, o magistrado observou que no dia 9 de janeiro o Ibama encaminhou um ofício onde diz estar “impossibilitado juridicamente de transigir na presente demanda, uma vez que estaria o empreendimento em questão instalado em Área de Preservação Permanente – APP, não se enquadrando em nenhuma das hipóteses legais cuja intervenção é autorizada”.

O cancelamento da audiência foi solicitado pelo próprio Ibama, que é uma das partes no processo.

Com o fim da fase de conciliação, o processo segue para a próxima etapa que é a produção de provas por parte da empresa NATHWF, que terá dez dias para apresentá-las.

Com informações da Justiça Federal

Opinião dos leitores

  1. Para o IBAMA tudo é APP, a via costeira esta em Area Urbana com legislação propria, e segundo entendimento jurisprudencial o codigo florestal nao incide em Zona Urbana onde o Municipio tenha Plano Diretor. Ja é hora de acabar com essa arrogancia do IBAMA.

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Denúncia

Ibama multa imunizadora Potiguar, Riograndense e Caern em R$ 1 milhão cada um

O instituto local(Idema), afirma que as empresas estão dentro da lei e não estão poluindo o Potengi, inclusive as mesmas tem licença para operar, já o instituto nacional(Ibama), afirma que as empresas estão acabando e destruindo o Rio. Durma com um barulho desses….

Segue reportagem do Diário de Natal

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) interditou as imunizadoras Potiguar, Riograndense, e o Sistema de Tratamento de Efluentes Líquidos (Sitel) da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). O embargo impede que as empresas despejem o esgoto coletado no Rio Potengi e aplica multa de R$ 1 milhão para cada uma em razão do crime ambiental cometido contra o afluente. As imunizadoras são licenciadas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), que garante não ter detectado nenhum problema no ponto do rio onde o esgoto é descarregado.

A falta de fiscalização ao longo do Potengi já gerou desastres como o de 2007, quando 40 toneladas de peixes foram mortos – tendo a atividade da carcinicultura figurado como a principal culpada. Agora, os empresários da criação de camarão denunciaram ao Ibama a poluição causada ao rio pelas imunizadoras e ainda por um sistema da Caern.

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Judiciário

Contaminação dos funcionários do IBAMA-RN revela desrespeito aos servidores

Reportagem publicada pelo jornal O POTI, edição deste domingo, revela que oito funcionários do Centro de Triagem de Animais Silvestres, do Ibama no Rio Grande do Norte contraíram leptospirose e, alguns deles, toxoplasmose. Todos tiveram contatos com os animais abrigados no órgão. Três exames realizados já confirmaram a contaminação. E a cada amostra examinada aumenta o número de servidores infectados.

De acordo com o jornal, o Ibama aguarda o resultado de amostras enviadas à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para confirmar a contaminação. A área em que ficam os animais foi interditada no mês passado pela Secretaria Estadual de Saúde, mas o Ibama obteve liminar na Justiça Federal para reabrir a área e manteve os funcionários trabalhando.

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