Polêmica

VÍDEOS: PM youtuber Gabriel Monteiro(RJ) perde porte de arma, enfrenta processo de expulsão da corporação, revela ameaças e risco iminente de morte

Foto: Reprodução

O policial militar Gabriel Monteiro, que é youtuber e um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL) no Rio de Janeiro, disse, por meio das redes sociais, que foi informado nesta quinta-feira (05/03) que perdeu o porte de armas. Além disso, ele deve ser expulso da corporação.

“Acabo de ser informado que não tenho mais porte de armas, estou no processo da expulsão da PM porque questionei o Coronel Ibis, ex-comandante-geral da PM, por ter forte contato nas áreas do Comando Vermelho“, escreveu.

O policial ainda reclamou da atitude da corporação: “É chocante lutar contra a corrupção, está me expulsando da PMERJ”, tuitou Monteiro, compartilhando imagem do processo.

O youtuber ainda divulgou um vídeo dizendo que está sendo ameaçado pelo Comando Vermelho e corre risco de ser morto.

Com acréscimo de informações do Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Com o devido pedido de licença ao Sr. Gabriel Monteiro, vez que minha manifestação pode contrariar parte da lógica das condutas pública dele, não poderia me abster de ressaltar que alguns dos seus atos públicos, postados em redes sociais, foram arriscados, já que aparentemente desprovidos de uma reserva de defesa.
    Em introito, cabe ressaltar que as gravações realizadas em público, não ofendem direitos individuais dos entrevistados que, inclusive, participam consensualmente, já que poderiam não participar apenas se afastando. O direito a liberdade de expressão e manifestação de opinião é inalienável, vez que prescrito na Constituição Federal/88 (Arts. 5, IV e 220). Logo, não há ilicitude nas reveladas práticas de entrevistas realizadas pelo Sr. Gabriel. Neste diapasão, acertivamente externar seus pontos de vistas confrontantes com as declarações do entrevistado, não caracteriza constrangimento, vez que ausentes os pressupostos, desde que se abstenha de fazer acusações públicas.
    Por óbvio que congregar 4 milhões de seguidores, apesar de tal fato possuir uma considerável força a uma candidatura legislativa, não reflete garantias a sua integridade física ou jurídica.
    Igualmente cediço, que milhares de brasileiros admiram sua coragem e se fartam ao assistirem as suas publicações de vídeos em que ele promove um "auto esmurrar" da cara desprovida de conhecimentos elementares dos ignóbeis esquerdistas que entrevista.
    Ocorre que o Sr. Gabriel Monteiro, talvez movido pelo singelismo da tenra idade, descuidou-se de associar-se a uma legião de nacionalistas defensores do anti-terror e se expôs "sem colete", a descortinar as mais variadas práticas dos serviçais da Mafia Brasileira, o quinto escalão.
    Diante dos atos em que expôs a integridade da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, não deixou outra alternativa às autoridades, senão instaurar procedimento disciplinar. É razoável destacar que qualquer critica que se apresente emoldurada com declarada emoção, sucumbe no descrédito, por evidente parcialidade. Alerto.
    Em semelhante circunstância parece recomendável buscar imunidade no centro do "ninho de serpentes", através de candidatura parlamentar. Ambiente que inadmite concorrência na prática de atrocidades. E, agora, adotar ações preventivas antes de desafiar comparsas dos integrantes da máfia brasileira (que agoniza, mas ainda não está neutralizada).

    Se puder digite no google: artigos hilton vieira falcão

  2. Vai conversar merda lascou se, vai ser expulso da PM e ainda ter que se esconder do CV. Quer um conselho? Aproveite e fuja do País.

  3. Isso é o que ganha quem põe bandido de alto escalão pra se explicar perante a sociedade.
    Esse rapaz corre sério risco de morte.
    Eu sendo ele entraria logo pra política a fim de se resguardar.

    1. Aproveitar para realizar seu maior desejo quenunca foi se policial e sempre quis ser político, adimita!

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Política

Após rejeição do Orçamento, fim do governo socialista espanhol é iminente

Presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez deixa debate orçamentário no Parlamento. Foto: PIERRE-PHILIPPE MARCOU / AFP

Quatro meses antes de completar um ano, o governo espanhol liderado pelo socialista Pedro Sánchez dá seus últimos passos, depois que o Parlamento rejeitou nesta sexta-feira sua proposta de Orçamento. Uma aliança entre os partidos da direita, PP (Partido Popular) e Cidadãos, e os independentistas catalães impôs a Sánchez uma derrota por 191 a 158 votos, com uma abstenção, e abriu caminho para a convocação de novas eleições gerais, que seriam as terceiras desde dezembro de 2015.

Sánchez chegou a poder graças ao apoio do Podemos, de esquerda, e a partidos nacionalistas das regiões espanholas, que em junho do ano passado aprovaram uma moção de censura contra o então chefe de governo Mariano Rajoy, do PP, envolvido em escândalos de corrupção. Com apenas 84 das 350 cadeiras do Parlamento espanhol, o Psoe (Partido Socialista Operário Espanhol) de Sánchez dependia do respaldo das mesmas agremiações minoritárias para continuar governando.

A questão da Catalunha, no então, acabou dividindo a frágil coalizão informal. Além dos Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) e do Partido Democrata Europeu Catalão (PDeCAT), também votaram contra o Orçamento do governo o Fórum Astúrias, a Coalizão Canária, a coalizão basca Bildu e o galego En Marea. Com isso, o projeto foi devolvido ao Gabinete.

A partir da rejeição das contas, o chefe de governo pode convocar eleições a qualquer momento. De acordo com o jornal espanhol El País, a expectativa é que Sánchez o faça na sexta-feira. Opositores consideram que o atual líder não tem outra escolha. Ele mesmo já disse que, sem o Orçamento, “se encurta a legislatura”. Um novo pleito deve ser marcado para o mês de abril, no dia 28.

Na semana passada, Sánchez tentou criar pontes com os separatistas catalães ao propôr a indicação de um relator especial para negociações políticas em torno do pleito de independência da Catalunha. A iniciativa acabou rejeitada pelos separatistas e também criticada pelas forças da direita, que classificaram o gesto como uma traição e uma rendição à pressão dos independentistas. As divisões em relação à questão se intensificaram na última terça-feira, com o começo do julgamento de 12 separatistas acusados de rebelião e outros crimes por promoverem um referendo declarado ilegal por Madri e declararem a secessão da Catalunha em outubro de 2017.

Nesta quarta, porta-vozes do Podemos e do Partido Nacionalista Basco (PNB) ainda tentaram argumentar com os independentistas. Joan Mena, do braço catalão do Podemos, apelou aos catalães que recordassem seu passado e não “erodissem as pontes” criadas quando se juntaram na aprovação da moção de censura contra Rajoy. Quando na chefia do governo, o líde direitista adotou uma posição linha-dura em relação aos separatistas e acabou suspendendo a autonomia catalã, medida que foi revogada por Sánchez.

Mas não houve recuo: os separatistas exigiam que o governo negociasse a realização de um referendo de autodeterminação da Catalunha. A ministra da Fazenda, María Jesús Montero, reiterou que Madri não poderia incluir tal demanda na ordem do dia.

O sistema político espanhol se encontra fragmentado desde as grandes manifestações dos Indignados contra a austeridade imposta no país depois da crise financeira de 2008. Dois novos partidos nacionais surgiram no bojo dos protestos, o Podemos e o Cidadãos. Com isso, as eleições de dezembro de 2015 resultaram, pela primeira vez desde a democratização espanhola em 1975, em um Parlamento que deixou de ser dominado pelo Psoe e o PP, os dois partidos que até então se revezavam no poder.

O Globo

 

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